quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Bancário do BB é compositor de samba enredo

Clique na imagem para ampliá-la e ler o samba enredo da Império do Parque das Águas

Tire dúvidas sobre o acordo de PCR do Itaú Unibanco


O pagamento da antecipação do Programa Complementar de Resultados (PCR), para quem está na ativa, será feito nessa quinta-feira 10. Para os desligados será no dia 24 de junho. Caso sua dúvida não esteja aqui, procure um dirigente sindical oumande um e-mail para o Sindicato.

1. Quem tem direito ao Programa Complementar de Resultados (PCR) do Conglomerado Itaú Unibanco?
Os bancários que trabalharam pelo menos um dia entre 31/12/2009 e 31/12/2010, sem terem sido demitidos por justa causa nesse período.

2. Que empresas fazem parte do Conglomerado Itaú Unibanco?
Itaú Unibanco S.A.; Banco Itaucred Financiamentos S.A.; Itau Unibanco Holding S.A.; Banco Itaú Bba S.A.; Banco Itauleasing S.A.; Unibanco – União De Bancos Brasileiros S.A.; Uam – Assessoria e Gestão de Invest Ltda.; Banco Dibens S.A.; Hipercard Banco Múltiplo S.A.; Banco Fininvest S.A.; Unicard Banco Multiplo S.A.; Unibanco Asset Management S.A.; Dtvm; Unibanco Consultoria De Invest Ltda; Banco Itaucard; e Banco Fiat S.A..

3. Haverá desconto dos programas próprios do banco ou da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)?
Não

4. A que se refere o pagamento do PCR?
Ao lucro dividido pelo patrimônimo líquido do conglomerado (ROE).

5. Como será feito o pagamento?
Será creditada uma antecipação de R$ 2,1 mil no dia 10 de junho para os ativos e dia 24 de junho para os desligados (vide pergunta 8), e uma eventual diferença, em fevereiro de 2011. Essa diferença complementa o pagamento em caso de o lucro calculado no final do ano gerar um pagamento maior do que os R$ 2,1 mil da antecipação. Caso o cálculo gere um pagamento menor, não há qualquer tipo de compensação para o banco.

6. Quem tem direito ao pagamento da antecipação?
Os que estiverem trabalhando no Conglomerado Itaú Unibanco de 31/12/2009 até 4/6/2010 recebem o valor total (R$ 2,1 mil). Os que começaram a trabalhar no Conglomerado Itaú Unibanco entre 1/1/2010 até 4/6/2010 recebem o proporcional mensal ao tempo de casa. Vale lembrar que, para o pagamento do PCR, se o bancário trabalhou 15 dias ou mais ele recebe como mês inteiro.

7. E quem começou a trabalhar a partir do dia 5/6/2010?
Recebem em fevereiro de 2011 proporcionalmente ao tempo trabalhado, tendo os R$ 2,1 mil como base de cálculo, mais o eventual complemento, também proporcional ao tempo trabalhado.

8. E os desligados entre 31/12/2009 e 31/12/2010?
Recebem, proporcionalmente, os demitidos sem justa causa, os que pediram demissão, os que aderiram ao PDV e os que se aposentarem. Os demitidos por justa causa não recebem nada.

9. E os afastados?
Os afastados por doença, acidente de trabalho ou licença-maternidade recebem da mesma forma que os que estão na ativa, sem desconto dos dias de afastamento, desde que tenha trabalhado ao menos um dia entre 31/12/2009 e 31/12/2010. Para receber a antecipação deve ter trabalhado ao menos um dia entre 31/12/2009 e 4/6/2010.

10. E os transferidos?
A transferência entre empresas de dentro do conglomerado (vide questão 2) não altera qualquer regra. Já os transferidos de uma empresa de fora do conglomerado para uma de dentro, e vice-versa, recebem proporcionalmente ao período em que trabalharam na empresa que integra o conglomerado.

Por Dra. Caterine da Silva Ferreira

Fonte: fetecsp.org.br

BB PAGA PLR NO DIA 28


No próximo dia 28, o Banco do Brasil distribuirá 45% dos salários de referencia mais R$ 400 milhões de PLR para seus cerca de 109 mil funcionários em todo o Brasil.


Os valores a serem distribuídos observarão os parâmetros ajustados com o Banco no Acordo firmado com a CONTEC em 14.10.2010.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

BANCOS E VAREJO ENTRAM NA DISPUTA POR CELULAR


Nos próximos meses, o mercado nacional de telefonia móvel verá novas marcas, além das já habituais quatro grandes empresas que dominam o setor, brigarem por espaço e, é claro, por clientes no segmento de celular. A aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no fim do ano passado, deu sinal verde para a entrada das operadoras virtuais móveis (ou MVNO, sigla em inglês de mobile virtual network operator), conhecidas no exterior, mas que só agora começam a chegar ao país. Com isso, gigantes do mundo financeiro e do varejo poderão vender telefones e planos próprios diretamente aos interessados.


O objetivo principal é transformar o popular aparelho em ferramenta de fidelização. “Um hipermercado, por exemplo, pode começar a vender celulares e planos de voz com marca própria e propor a seguinte promoção: a cada R$ 100 em compras os clientes ganham 10 minutos para falar de graça. Se uma pessoa já faz compras naturalmente naquele estabelecimento, por que não ter um telefone dessa marca e acumular vantagens? É um modelo muito atraente e que tem feito sucesso lá fora”, explica Renato Osato, vice-presidente da Amdocs, fornecedora de serviços e produtos para operadoras.


A nova modalidade de telefonia utiliza a antiga tática, muito comum no mercado, que é a de comprar no atacado para depois vender no varejo. Com esse conceito, as operadoras virtuais negociam uma determinada capacidade de serviço (seja SMS, dados para internet ou minutos) das operadoras tradicionais para, a partir disso, comercializá-la diretamente para os consumidores, oferecendo aparelhos e planos com marca própria, assim como canais de distribuição e de atendimento exclusivos.

Fonte: Correio Braziliense

Ganhos dos grandes bancos crescem 28% em 2010


Roberta Scrivano - O Estado de S.Paulo


Os grandes bancos brasileiros (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander, Safra, Banrisul e BNB) lucraram R$ 44,7 bilhões no ano passado. O volume é 28,1% maior que o resultado das instituições em 2009, quando obtiveram lucro líquido de R$ 39,4 bilhões. Os dados são de levantamento preparado pela Austin Rating.

Luís Miguel Santacreu, analista da Austin Rating, explica que os bons resultados do ano passado ocorreram sobretudo pelo aumento nas carteiras de crédito e pela diminuição do saldo de provisão dos bancos (ou seja, dinheiro que reservam para cobrir perdas com calote). "A combinação desses dois fatores contribuiu fortemente para os resultados dos bancos", avalia Santacreu.

Outro fator que colabora historicamente para os bons resultados dos bancos, diz Fabio Gallo, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), são as tarifas cobradas pelas instituições nos produtos oferecidos aos clientes. "Não é só o crédito, embora o peso seja realmente grande para os bons resultados", comentou Gallo.

O analista da Austin Rating concorda com o comentário do professor Gallo. "As receitas de serviços dos bancos também cresceram no ano passado. Isso mostra que há um portfólio de produtos diversificados, fato que colabora com o aumento do lucro", completou.

Santacreu salientou que as medidas tomadas pelo governo no fim do ano para reduzir o volume de crédito de longo prazo à pessoa física não impactaram os dados de 2010. "Justamente porque foram no fim do ano e os números de 2010 já estavam garantidos", comenta.

Em 2010, o melhor resultado foi obtido pelo Itaú Unibanco (R$ 13,3 bilhões). No ano anterior, o banco havia ficado em segundo lugar no ranking de melhores lucros líquidos (com R$ 10 bilhões). O Banco do Brasil, que liderava a listagem em 2009 (lucro de R$ 10,1 bi), passou para o segundo lugar neste ano, com ganho de R$ 11,7 bilhões. O Bradesco manteve-se na terceira posição, com lucro de R$ 10 bilhões em 2010 e R$ 8 bilhões em 2009 (ver mais na tabela acima).

Futuro. O crédito foi o carro-chefe do ano passado, afirmam especialistas em finanças. Com as medidas governamentais para conter o volume de empréstimos, no entanto, a tendência é de que o volume de concessão de crédito desacelere no decorrer de 2011, fato que pode impactar no resultado dos bancos.

"Os dados dos bancos relativos ao primeiro trimestre deste ano mostram que 2011 será diferente do ano passado", considera Santacreu. Ele esclarece que acredita que as carteiras de crédito continuarão crescendo, mas de forma menos robusta.

Projetar de quanto será o crescimento dos bancos é tarefa impossível, diz o analista da Austin. "É muito cedo para dizer o que vai ocorrer com o resultado das instituições", comenta.

Gallo concorda. "Há diversos fatores macroeconômicos que podem impactar nos bancos", comenta.

Evolução da taxa básica de juros (Selic) e inflação são as duas principais variáveis a serem observadas antes de tentar prever o que ocorrerá com os bancos. "Eles continuarão crescendo, óbvio. Mas creio que, neste ano, o ritmo será mais lento que o do ano passado", estima o professor da FGV.


Lucro de R$ 13 bi do Itaú é recorde no País


Ganhos no exercício 2010 ficam levemente acima das projeções dos analistas; banco prevê alta de 15% a 20% na concessão de crédito em 2011

Leandro Modé - O Estado de S.Paulo


O Itaú Unibanco encerrou ontem a safra de balanços anuais das grandes instituições financeiras com um recorde: em 2010, teve o maior lucro da história do setor no País, R$ 13,3 bilhões. O resultado veio levemente acima das projeções, mas não evitou uma queda de 2,19% das ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).


Os analistas notaram uma aceleração no ritmo de concessões de crédito pelo banco no quarto trimestre, sinalizando que, em 2011, o Itaú Unibanco deve voltar a atuar mais fortemente nos empréstimos. Em 2009 e 2010, a instituição concentrou-se na integração entre os dois bancos - a fusão foi anunciada em novembro de 2008.

No ano passado, por exemplo, a carteira de crédito do banco cresceu 20,5%, para R$ 335,5 bilhões. Foi exatamente o mesmo ritmo de expansão do sistema financeiro em geral. No Bradesco, principal concorrente do Itaú no setor privado, a alta foi de 23%.

O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, afirmou que a integração exigiu "muita energia, muito esforço, muito trabalho". "Passada essa fase, vamos ter de melhorar o banco."

Na semana passada, a instituição anunciou uma mudança em um posto-chave: a vice-presidência de varejo. Deixou a casa Geraldo Carbone, ex-presidente do BankBoston, e assumiu o posto Marco Bonomi, que cuidava das operações de crédito de veículos e imóveis.

"A integração exige um tipo de esforço, de conhecimento", explicou Setubal. "Com o término da maior parte da integração, o avanço do Brasil nos últimos cinco anos e as novidades da tecnologia, imaginamos, olhando para a frente, um banco de varejo voltado para a pessoa física totalmente diferente do que era."

Sem subprime. Para este ano, Setubal estima um crescimento do crédito total de 15% a 20%. Segundo ele, o perfil da expansão deve ser semelhante ao do ano passado, com leve predomínio das empresas (notadamente as micro, pequenas e médias) e alguns segmentos das pessoas físicas (como o imobiliário).

O presidente do maior banco privado brasileiro rechaçou a hipótese de que o País esteja a caminho de uma crise como a do subprime, que estourou nos Estados Unidos no segundo semestre de 2008. A ideia foi defendida por Paul Marshall, gestor de um grande fundo hedge (arriscado), em artigo publicado segunda-feira no Financial Times.

"Há poucos anos, se reclamava que os bancos no Brasil não davam crédito. Agora, tem gente que diz que estão emprestando demais", ironizou. "Não vejo nada saindo do controle."

Guerra dos ativos. A distância entre Itaú e Bradesco voltou a se ampliar na comparação por ativos. Ao final de 2010, o Itaú estava à frente de seu concorrente em R$ 117 bilhões, acima do trimestre anterior (R$ 74 bilhões) e do mesmo período de 2009 (R$ 102 bilhões).

Ao se distanciar do Bradesco, o Itaú se aproximou do Banco do Brasil, maior instituição financeira da América Latina. A diferença de ativos entre os dois caiu de R$ 100 bilhões no fim de 2009 para R$ 56 bilhões. A tendência, segundo analistas, é de que o Itaú cresça agora mais rapidamente os ativos. / COLABOROU ALTAMIRO SILVA JUNIOR


Lucro do Banco Safra cresce 15% e chega a R$ 1 bilhão em 2010



Fonte: Agência Estado

O Banco Safra anunciou ontem um lucro líquido de R$ 1,048 bilhão em 2010, um crescimento de 15% na comparação com o ano anterior. A carteira de crédito do banco cresceu 33,6% na mesma comparação, fechando o ano em R$ 37,3 bilhões. A taxa de retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 19,9%, em linha com a rentabilidade dos últimos anos, segundo o comunicado divulgado pelo Safra.

"O aumento da eficiência situou o banco como um dos mais eficientes do mercado", afirmou, em nota, o presidente do banco, Rossano Maranhão. O Índice de eficiência, que mede o desempenho operacional da instituição, ficou em 46,6% em 2010. Já o resultado operacional do banco cresceu 26,7%, atingindo R$ 1,5 bilhão.

O patrimônio líquido do Safra fechou o ano totalizando R$ 5,6 bilhões, com uma evolução de 14,4% em relação ao resultado de 2009. Os ativos totais do banco aumentaram 10,7%, de R$ 66,2 bilhões em 2009 para R$ 73,3 bilhões no ano passado. As captações (depósitos, debêntures compromissadas, repasses do BNDES e obrigações, entre outras) evoluíram 24,2% no ano, para R$ 49,1 bilhões.

Capitalização

O índice de Basileia, que reflete a capitalização do banco e mede o quanto ele pode emprestar, encerrou 2010 em 14,1%, acima do mínimo de 11% fixado pelo Banco Central.

O total de recursos de terceiros administrados pelo Banco Safra alcançou R$ 67,4 bilhões no ano passado, um crescimento de 20,8% em relação a 2009. Desse montante, R$ 39,2 bilhões estavam sob administração da Safra Asset Management, o que significou um aumento de 15% ante 2009. O banco não informa o padrão contábil adotado

Bilhete ofensivo de superior gera indenização a bancária do extinto Real


Ofendida com o recebimento de um bilhete agressivo escrito por um colega de trabalho que exercia função hierarquicamente superior a sua, uma empregada do Banco ABN Amro Real S. A. reclamou seus direitos na Justiça e ganhou indenização por danos morais no valor de R$ 16 mil. A condenação foi decidida na Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao reformar decisão regional desfavorável à empregada.

O caso chegou ao TST por meio de recurso em que a bancária se insurgiu contra decisão do Tribunal Regional da 15ª Região (Campinas-SP) que lhe tirou o direito à indenização deferida na sentença do primeiro grau. O juízo havia entendido que uma vez que o bilhete ofensivo foi mesmo redigido pelo autor apontado no caso, como atestado por laudo pericial, a empregada tinha direito à reparação pelo dano moral causado.

Ao examinar o recurso do banco contra a sentença, o Regional avaliou que não havia comprovação da culpa empresarial no caso, nem que havia nexo de causalidade entre o ato denunciado e o dano alegado pela empregada. Ainda segundo o entendimento do TRT, a honra pessoal da bancária não foi violada com exposição pública a situação vexatória e desrespeitosa que poderia configurar dano moral a ser reparado.

Em recurso ao TST, a empregada sustentou que a comprovação da existência do bilhete redigido pelo seu superior hierárquico era motivo suficiente para se comprovar ofensa moral à sua honra. O relator do recurso na Sexta Turma, ministro Augusto César Leite de Carvalho, concordou com ela e avaliou que a decisão regional violava mesmo o inciso X do artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que trata da inviolabilidade à intimidade, honra e imagem das pessoas.

O relator explicou que o dano moral não se refere aos prejuízos relativos ao patrimônio financeiro e econômico da pessoa, mas aos que atingem os "bens de caráter imaterial ligados ao sentimento interior do indivíduo para com ele mesmo e para com a sociedade, tais como a integridade física, a saúde, a correção estética, a liberdade, a reputação".

Entre outros sentimentos, "a ofensa objetiva desses bens imateriais tem um reflexo subjetivo na vítima traduzido em dor, sofrimento, espanto, frustração, aflição", informou o ministro.

Por fim, o relator concluiu que bilhetes como esse "geram um enfraquecimento emocional à empregada que, na relação de emprego, busca não apenas a contraprestação pelos serviços prestados, mas também o reconhecimento pelo seu trabalho e o respeito a sua dignidade como pessoa".

Seu voto foi aprovado por unanimidade na Sexta Turma. (RR-128640-75.2003.5.15.0033)


Fonte: TST

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Itaú Unibanco paga segunda parcela da PLR e PCR no dia 1º de março


O Itaú Unibanco confirmou o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da Participação Complementar nos Resultados (PCR) para o dia 1º de março.

A empresa, que divulga seu balanço nesta terça 22, é a última entre os maiores bancos do país a divulgar a data de pagamento da segunda parcela. Bradesco e Santander já realizaram o pagamento, enquanto os demais bancos já confirmaram a data: Banco do Brasil (28/2), Caixa Econômica Federal (1º/3) e HSBC (25/2).

Para entender a PLR

A fórmula atual da PLR foi conquistada em 2010 após a greve nacional de 15 dias. Ela corresponde a 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Desse valor, houve a antecipação, no ano passado, de 54% do salário mais R$ 660,48. No entanto, se o total distribuído por essa regra básica (dos 90% mais R$ 1.100,80) for inferior a 5% do lucro líquido, o valor deve ser elevado até atingir esse percentual ou chegar a 2,2 salários, o que ocorrer primeiro.

Já o valor adicional, que é pago acima do teto da PLR e sem desconto dos programas próprios de remuneração, corresponde à distribuição linear de 2% do lucro líquido limitado a R$ 2.400. Em 2010, os bancários receberam até 50% do montante.

Cada bancário do Itaú receberá o total da regra básica e do adicional, deduzindo-se a primeira parcela que foi paga em outubro do ano passado. Confira:

- Regra básica da PLR: 2,2 salários de cada empregado com teto de R$ 15.798,20 descontando-se o adiantamento de 54% do salário mais R$ 660,48, com teto de R$ 4.308,60;

- Parcela adicional da PLR: 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, no teto de R$ 2.400, descontando-se o adiantamento de 2% do lucro do 1° semestre, no teto de R$ 1.200.

PCR

Os bancários do Itaú recebem ainda a PCR, sem desconto da PLR. Segundo acordo entre o movimento sindical e o banco, o valor do programa ficou fixado em R$ 2.100 tanto para o exercício de 2010 quanto para 2011.

Como o banco já antecipou R$ 1.800 em junho do ano passado, os bancários podem receber, de acordo com os resultados da empresa, um complemente de até R$ 300,00 referente ao ano de 2010.

O valor total da PCR de 2011 poderá chegar também a R$ 2.100,00, dependendo do balanço relativo a este ano, cujo resultado final será aferido no início de 2012. Mas uma antecipação no valor de R$ 1.600,00 tem que ser creditada aos funcionários até o dia 27/05/2011.


Fonte: FEEB SP/MS

Bancários discutem jornada de 6h, PCR, assédio moral, Previ e Sesmt com o BB


Durante a reunião, iniciada às 10h desta sexta-feira (18), o movimento sindical fez denúncia da ocorrência de uma prática coletiva de assédio moral nas dependências, cobrou a assinatura do acordo aditivo de combate ao assédio moral, apresentou propostas para negociação de revisão do Plano Previ Futuro e reivindicou a retomada da mesa de negociação do plano 1, e cobrou a implantação da carreira de mérito. Os trabalhadores também solicitaram ao BB que aprove mudança em seu estatuto para incluir um representante dos bancários no Conselho de Administração da instituição financeira.

Em relação ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), os representantes dos trabalhadores voltaram a cobrar o concurso para completar o quadro de pessoal não preenchido com o processo de seleção interna. O negociador do banco José Roberto reconheceu que houve atraso no edital para a abertura do certame.

"Essa situação não pode se estender por mais tempo. A chamada Carreira Sesmt trará importantes melhorias para a saúde e segurança do conjunto do funcionalismo, uma vez que implanta serviços que garantem condições seguras de trabalho", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e diretor do Sindicato.

Ao reivindicar mudanças no Previ Futuro, a CEE cobrou o resgate da parte 1 (contribuição para o benefício de risco) e das contribuições patronais, além da diminuição da parcela Previ. "Os funcionários pos-98 também precisam dessas mudanças justas e necessárias para aprimorar o plano Previ Futuro", observa Rafael Zanon, representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CN) na CEE e diretor do Sindicato. O banco ficou de agendar uma negociação específica para tratar apenas do Previ Futuro.

A CEE solicitou mudança no estatuto do BB para contemplar a eleição do representante dos funcionários no Conselho de Administração do banco. A reivindicação está de acordo com projeto de lei sancionado pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que autoriza a inclusão dos trabalhadores nos conselhos de administração. Em resposta, o BB disse que aguarda a regulamentação do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest) sobre o tema.

Carreira de mérito

O Plano de Carreiras e Remuneração (PCR) foi um dos assuntos abordados entre os representantes dos bancários e do BB. O negociador do banco informou que o BB vai cumprir o prazo e viabilizar a carreira de mérito até o final de março. Na folha de abril, segundo José Roberto, serão disponibilizados os reflexos. "Esperamos que o banco cumpra até 31 de março o que foi acordado durante a campanha nacional. E, assim, restabeleça a confiança da mesa de negociação, arranhada com o atraso na implantação do plano odontológico", avisa Eduardo Araújo.

Ainda sobre o PCR, o negociador ressaltou que a pontuação por cargo será apresentada ao movimento sindical até a próxima semana. Serão consideradas substituições e reflexos aos sábados, domingos e feriados, a título de pontuação.

O funcionário que não tem a verba CTVF receberá a receita imediata ao alcançar a pontuação para o mérito. A Comissão de Empresa também reivindicou adiantamento para março aos bancários que têm valores a receber em relação ao PCR.

A CEE cobrou explicações do BB por ter se recusado a assinar acordo de assédio moral com a Contraf-CUT no último dia 26 de janeiro. O negociador do banco tentou justificar a ausência da instituição na assinatura do texto afirmando que o BB já possui um instrumento de combate ao mal: os comitês de ética. "Mesmo com os comitês, o banco poderia muito bem ter aderido ao acordo, assim como fizeram Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, HSBC e Citibank. Não há conflito", critica Wagner Nascimento, secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região e integrante da CEE.

Incorporados

Um dos assuntos mais debatidos na primeira negociação entre a CEE e o BB foi a situação dos funcionários oriundos dos bancos incorporados pelo Banco do Brasil em relação aos planos de previdência e de saúde. O movimento sindical solicitou encontro com o BB para discutir o tema e receber informações mais detalhadas.

Também foi informado ao banco que os sindicatos estão criando grupos de estudos para elaborar uma proposta definitiva e ampla sobre o tema. Parte desses bancários está sem plano de saúde (Cassi) e plano de previdência (Previ). "Recebemos inúmeras denúncias de trabalhadores que estão passando dificuldades por estarem totalmente desamparados e com sérios problemas financeiros. Sem plano de saúde, eles estão sendo obrigados a tirar dinheiro do próprio bolso para custear tratamentos caríssimos de saúde", lembra Raquel Kacelnikas, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo e funcionária do BB.

Big Brother do BB

A CEE cobrou explicações da direção do Banco do Brasil acerca do novo sistema de gerenciamento de serviços implementado nos CSOs e na Disap, que vem expondo todas as equipes a constrangimentos e pressões por conta da publicação dos nomes dos funcionários em ranking que mede o desempenho individual.

Na avaliação do movimento sindical, trata-se de uma flagrante política de assédio moral coletivo. Além de Brasília, a comissão relatou o mesmo problema em outros estados. Pelo novo sistema, que recebeu o apelido de Big Brother uma vez que todos têm acesso a ele, os bancários recebem sinalizações em vermelho, amarelo e verde de acordo com o nível de metas atingidas.

Segurança

Em virtude da nova ambiência das agências, a CEE solicitou reunião com o banco para tratar do assunto, negociação que ainda inclui a retirada das portas de segurança nas unidades. O coordenador da Comissão de Empresa, Eduardo Araújo, também denunciou que alguns gestores estão vedando férias nos períodos de grande movimento bancário (julho/dezembro).

Reestruturações

Os problemas causados pelas reestruturações de alguns setores, como a Coger, Dicom, Dicre, Dinop, CSO e CSL, entre outros, não deixaram de ser abordados pela CEE. A comissão solicitou garantia e prioridade aos funcionários dos setores reestruturados, como ocorreu na Nossa Caixa, quando foram bloqueadas as comissões até a realocação dos funcionários. "Pedimos, no mínimo, a ampliação do VCP", acrescenta Araújo. A Comissão de Empresa ainda solicitou mais informações sobre possíveis mudanças na Dinop. O banco ficou de dar uma resposta na próxima negociação permanente com a Comissão de Empresa.

6 horas

Em relação à reivindicação pelo cumprimento da jornada de 6 horas - uma conquista histórica do movimento sindical -, a CEE reafirmou a necessidade de o BB seguir a legislação vigente. "O Sindicato e a Contraf-CUT farão manifestações em todo o país para mobilizar os bancários e dar visibilidade à luta", afirma Ana Smolka, representante da Fetec-PR.

O BB disse que está estudando uma solução para o assunto. "Até agora não existe nota técnica pronta do conselho diretor, o que existe de fato é um grupo interno que esta fazendo estudos e, quando houver um caminho, o banco pretende apresentar eventual proposta para o movimento sindical", frisou o negociador do banco.

Outra preocupação da CEE é o projeto de agências complementares, que prevê a contratação de correspondes bancários. O BB ficou de apresentar o projeto aos sindicatos. A meta do banco é firmar presença em todos os 5.465 municípios do país até 2015.

Araújo ainda questionou o banco sobre a perda de comissões dos trabalhadores em Santa Catarina, que vieram do Besc. O banco ficou de dar retorno aos dirigentes sindicais o mais breve possível.

A negociação não ficou restrita a assuntos relacionados ao funcionalismo. Os representantes dos bancários cobraram auxílio para as cidades fluminenses vítimas das enxurradas em janeiro deste ano.


Fonte: Rodrigo Couto - Seeb Brasília

Caixa anuncia segunda parcela da PLR para dia 1º de março


A Caixa Econômica Federal enviou na sexta-feira, 18, que realizará o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 1º de março, terça-feira.


Segundo o balanço divulgado na sexta-feira, dia 11, a empresa fechou 2010 com lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, um aumento de 25,5% em relação ao ano anterior. O lucro superou a projeção de R$ 2,55 bilhões feita pelo banco que serviu de base para o pagamento da antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2010.

Dessa forma, os empregados do banco têm a receber a diferença entre os valores das regras básica e adicional da PLR antecipados pelo banco e o valor calculado sobre o lucro efetivamente auferido pela empresa em 2010. Também será paga a segunda parcela da PLR Social, conquista dos empregados na última Campanha Nacional dos Bancários, bem como a diferença em relação à primeira parcela.

Fonte: Contraf-CUT

HSBC paga PLR dia 25/02



O HSBC informou pagamento da segunda parcela da PLR de 2010 e do PPR, programa próprio de remuneração da empresa para sexta-feira, dia 25. Anunciou também que não descontará o adiantamento de 15% dos salários feito pelo banco em fevereiro de 2010 a título de antecipação da PPR.

O Itaú Unibanco confirmou o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da Participação Complementar nos Resultados (PCR) para o dia 1º de março.


Para entender a PLR

A fórmula atual da PLR foi conquistada em 2010 após a greve nacional de 15 dias. Ela corresponde a 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Desse valor, houve a antecipação, no ano passado, de 54% do salário mais R$ 660,48. No entanto, se o total distribuído por essa regra básica (dos 90% mais R$ 1.100,80) for inferior a 5% do lucro líquido, o valor deve ser elevado até atingir esse percentual ou chegar a 2,2 salários, o que ocorrer primeiro.

Já o valor adicional, que é pago acima do teto da PLR e sem desconto dos programas próprios de remuneração, corresponde à distribuição linear de 2% do lucro líquido limitado a R$ 2.400. Em 2010, os bancários receberam até 50% do montante.
O sindicato já havia enviado, no dia 2 de fevereiro, outra carta aos bancos cobrando o pagamento da PLR. Até o momento, já pagaram a PLR aos seus funcionários o Bradesco (no dia 11/02), o Santander (neste dia 18/02) e o BMB (também em 18/02). Além disso, o Banco do Brasil anunciou o crédito para o dia 28 e a Caixa para o dia 1º de março.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sindicato cobra HSBC sobre PLR


O Sindicato entrou em contato com a direção do HSBC para cobrar a data de pagamento da segunda parcela da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) referente a 2010. A representação dos trabalhadores reivindicou ainda o não desconto do adiantamento dos 15% dos programas próprios creditados no ano passado.

Segundo a Convenção Coletiva de Trabalho, a regra básica da PLR dos bancários é 90% do salário mais fixo de R$ 1.100,80, limitado a R$ 7.181. O adicional é a distribuição linear entre os bancários de 2% do lucro líquido da empresa. Vale lembrar que, para calcular quando vem agora, o bancário deve descontar, tanto na regra básica quanto no adicional, o que já foi pago no final do ano passado.

Fonte: André Rossi/ SP

Sindicato reivindica antecipação da PLR e PCR


O Sindicato está reivindicando junto à direção do Itaú Unibanco para que a instituição financeira faça a antecipação da segunda parcela da regra básica da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), do valor adicional e do Programa Complementar de Remuneração (PCR). O prazo limite para o crédito da PLR é 3 de março e do PCR até maio deste ano.

“O Itaú Unibanco divulgará seu lucro de 2010 na próxima semana. Uma boa oportunidade de o banco dar o devido reconhecimento ao desempenho de seus trabalhadores. Antecipar o PCR e a PLR é uma forma de valorizar os funcionários”, defende a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.

Os bancários do Itaú Unibanco devem receber a PLR cheia (2,2 salários, com teto de R$ 15.798,20, mais o adicional de R$ 2.400, descontadas a primeira parcela da PLR e 50% do adicional, pagos no ano passado).


Já o PCR, que é pago sem descontar da PLR, o valor negociado pelo Sindicato no ano passado é de até R$ 4.200. Desse total, uma parcela foi paga em junho de 2010 e, até maio deste ano, devem ser creditados R$ 1.600.
O Sindicato está cobrando que o crédito de R$ 1.600 do PCR e a segunda parcela da PLR e do valor adicional ocorram de forma antecipada e na mesma data.
Fonte: Jair Rosa

BB paga PLR dia 28/02


O sindicato reivindicou e o banco paga a antecipação no próximo dia 28/02.


A distribuição linear de 4% do lucro líquido a cerca de 110 mil funcionários, além do pagamento do módulo Fenaban (45% do salário paradigma acrescido de um valor fixo) e do módulo bônus serão creditados de forma antecipada pelo Banco do Brasil aos trabalhadores.

A antecipação foi reivindicada pelo Sindicato junto à direção da empresa, que confirmou nesta quinta 17 que o pagamento será feito no dia 28 de fevereiro. O prazo limite para o crédito era 3 de março.

Os cálculos para o crédito serão feitos a partir do lucro líquido do segundo semestre (cerca de R$ 6,6 bi), uma vez que a PLR no BB é semestral. O Sindicato está cobrando da direção do Banco do Brasil os valores que serão creditados aos trabalhadores.

Marambaia – Na área de tecnologia, os funcionários que não fizeram a opção pelo regime do BB reivindicam a elevação dos salários paradigma, pois os valores pagos de PLR foram inferiores aos de outros que desempenham a mesma função.

Já na central de atendimento (CABB), a reivindicação é que nenhum atendente receba PLR menor que o escriturário de nível E-6.

Fonte: Seeb SP/MS

STF garante revisão para mais de 130 mil benefícios do INSS


O STF (Supremo Tribunal Federal) publicou ontem (15), no Diário da Justiça Eletrônico, a decisão que reconhece o direito à revisão para quem se aposentou entre 1991 e 2003, mas teve o salário de benefício limitado ao teto previdenciário da época da concessão.

A mudança vai contemplar quem contribuiu para o INSS pelo valor máximo, mas teve uma redução sobre a média salarial --porque o valor ultrapassou o teto-- e não teve a diferença incorporada nos reajustes concedidos em 1998 e 2003 além da inflação do período, como aconteceu nos outros anos, devido às emendas 20/1998 e 41/2003.

A decisão do STF não deixa claro a partir de qual ano de aposentadoria haveria direito à revisão, abrindo a brecha para que advogados especializados defendam o início do período que garante o reajuste em 1988.

Os segurados que têm direito ao reajuste não precisarão recorrer à Justiça para ter esse aumento. O INSS deverá fazer o pagamento de forma administrativa pelo menos para o período de 1991 a 2003. O intervalo de 1988 a 1991 ainda está em análise.

A Dataprev identificou 131.161 benefícios com direito à revisão pelo teto de nove tipos: pensão por morte, aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, aposentadoria especial, aposentadoria de professor, aposentadoria de ex-combatente e auxílio-reclusão. No total, os atrasados custarão R$ 1,52 bilhão ao INSS.

A AGU (Advocacia Geral da União) informou que está analisando a decisão. Já o Ministério da Previdência disse que espera a orientação da AGU para anunciar as regras para o pagamento da correção dos benefícios.

Fonte: Folha Online

BB tem lucro recorde de R$ 11,7 bilhões


Ganho do ano passado, o maior de um banco brasileiro na história, foi em boa parte turbinado pelo reavaliação atuarial feita no fundo de pensão Previ - o que contribuiu com R$ 4,3 bilhões do lucro total; banco destaca a expansão do crédito no ano

Ajudado por resultados do fundo de pensão Previ, o Banco do Brasil teve em 2010 o maior lucro de sua história e também do sistema bancário. Do ganho total de R$ 11,7 bilhões, R$ 4,3 bilhões decorreram do que se chama tecnicamente de reavaliação atuarial de ativos e passivos do fundo. No ano passado, a Previ já havia contribuído para os números finais do BB, mas numa proporção menor - R$ 1,2 bilhão de um lucro de R$ 10,2 bilhões.

BC adotou medidas para segurar crédito com objetivo de conter inflação, diz Bendine
Analistas chamaram a atenção para o efeito. "Excluindo esse impacto, o resultado do banco teria vindo de acordo com nossas expectativas", afirmou, em relatório, o analista de bancos da Fator Corretora, Fernando Salazar.

A analista de serviços financeiros da Ativa Corretora, Luciana Leocádio, observou que a Previ contribuiu com R$ 1,9 bilhão do lucro líquido de R$ 4 bilhões registrado no quarto trimestre. Ainda assim, elogiou o desempenho. "(O efeito da Previ) não tira o mérito do banco", observou. "O crescimento foi bom, com expressiva alta do crédito e queda da inadimplência superior ao que o próprio banco esperava."

Os executivos do BB destacaram justamente a expansão do crédito, que, segundo eles, tem sido o principal motor dos resultados recentes. Vale lembrar que a atual diretoria tomou posse no auge da crise global, no primeiro semestre de 2009, com a clara incumbência (dada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva) de crescer o volume de empréstimos.

Ao final do ano passado, a carteira de crédito do banco era de R$ 358 bilhões, com avanço de 19,1% em relação ao ano anterior. Para 2011, disse o presidente do BB, Aldemir Bendine, a expectativa é de uma expansão de 17% a 20% para o crédito total, sendo 19% a 23% nas pessoas físicas e 17% a 20% entre as empresas. É uma projeção mais alta que a do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que acredita em uma alta de 10% a 12%.

Bendine afirmou que a presidente Dilma Rousseff orientou a diretoria do banco a dar prioridade para o crédito para projetos de investimento no País, notadamente em infraestrutura. "Ela nos pediu para dar um direcionamento para o crédito produtivo privado", disse. "O BB será ator importante nesse processo."

Sem bolha. Em 2009 e 2010, o carro-chefe do crédito foi a pessoa física. Mas, no fim do ano passado, o Banco Central (BC) adotou um conjunto de medidas macroprudenciais para reduzir o ritmo de expansão no segmento. Bendine disse que o sistema acusou o golpe. "Em janeiro e no início de fevereiro, houve queda na demanda por produtos de financiamento ao consumo."

Ele rechaçou a hipótese de um superaquecimento do crédito no País. "Minha avaliação pessoal é de que o Banco Central adotou as medidas para frear o consumo e, por tabela, reduzir a pressão inflacionária." Ao divulgar o resultado de 2010, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, também negou a existência de bolhas no País.

O presidente do BB afirmou que a instituição deve anunciar nas próximas semanas a compra de um pequeno banco nos Estados Unidos. Segundo ele, essa aquisição já deveria ter ocorrido, mas uma mudança na negociação com as instituições americanas atrasou o cronograma.

"Estávamos negociando com três bancos. Um deles estava mais avançado, mas as conversas retrocederam e acabamos nos voltando para outro."

O BB encerrou 2011 com ativos totais de R$ 811,2 bilhões, o que garante à instituição o primeiro lugar do ranking nacional.

Fonte: Jornal Estado de São Paulo

Santander vira alvo no twitter


Banco tem dificuldade de adaptação no primeiro dia útil após a integração com o Real

Os clientes do banco Santander que eram do Real estão enfrentando diversos problemas nas contas correntes desde segunda-feira - primeiro dia útil depois da integração do sistema dos dois bancos. As reclamações estão tomando as páginas do microblog Twitter. Várias delas vêm com a citação "vamos fazer nada juntos", como uma menção irônica à campanha publicitária anunciada na fusão dos dois bancos, cujo slogan era "vamos fazer juntos".

Banco diz que problemas serão resolvidos
As reclamações são bastante diversificadas: falhas no internet banking (a mais citada), ligações derrubadas na central de atendimento, filas muito grandes e lentas nas agências, além de algumas alterações de serviços que não estão agradando aos clientes.

Um exemplo de mudança de serviço é a falta de possibilidade de tirar folhas de cheques avulsas nos caixas eletrônicos. No Real, essa alternativa era liberada aos clientes, dizem alguns twitteiros.

José Paiva Ferreira, vice-presidente executivo sênior de varejo do Santander, garante que até o fim da semana os "problemas pontuais" não vão mais ocorrer. "Foram 10 milhões de clientes migrados. Pela dimensão dessa migração, tivemos alguns problemas, mas já estão quase totalmente regularizados."

Segundo o banco, há uma "grande equipe" trabalhando apenas para responder e esclarecer as reclamações feitas pelos clientes no Twitter. Depois que o Estado procurou o banco para esclarecer os problemas, pelo menos 50 posts foram incluídos pelo Santander direcionados aos twitteiros.

Enquanto a equipe corre para tentar diminuir o número de reclamações, os internautas citam o processo ocorrido entre os dois bancos de "(con)fusão" e imploram por meio da hashtag #voltareal. "Mas quando é que o Banco Central vai dar uma fiscalizada nessa (CON)FUSÃO do Santander com o Real?", questiona um usuário.

Mudança. Ameaças de encerramento de conta e troca de banco também têm sido recorrentes. "Já dei um ultimato: se em seis meses não melhorar, vou pro Itaú", postou um usuário. As grandes filas nas agências, dizem os internautas, estão ocorrendo principalmente por causa da falta de habilidade dos funcionários com o novo sistema. "Estou no banco Real e mudaram para o Santander e a gerente está apanhando do novo sistema. Falta de treinamento até nas grandes empresas", conta um cliente no seu microblog.

A equipe online do banco responde às questões com uma mensagem padrão: "Lamentamos os transtornos. Nossos sistemas estão sendo regularizados. Qualquer problema envie um (e-mail) para redes.sociais@santander.com.br. Abs."

Fonte: Roberta Scrivano - O Estado de S.Paulo

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Bancária ganha ação na Justiça e recebe R$ 760 mil do Itaú Unibanco


Segundo informações do Seeb SP, foram mais de 15 anos de espera.Em 1981, G.F.F. foi contratada pelo banco Bandeirantes, hoje incorporado pelo Itaú Unibanco. Trabalhou durante muitos anos como digitadora e adquiriu tendinite no braço esquerdo.

"Praticamente todo dia a gente estourava o horário, trabalhava nos finais de semana, era excessivo", explica. Em 1995, foi demitida após retornar da licença- maternidade. Procurou o INSS e os laudos médicos de peritos comprovaram sua doença ocupacional e orientaram o banco a voltar atrás na decisão de dispensá-la. "Esperei meses para fazer minha homologação aguardando que o banco me recolocasse, mas a decisão acabou sendo pela demissão."

Desde então ela lutava nos tribunais para receber seus direitos. Nesta terça-feira 15, a compensação: recebeu das mãos da presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, um cheque de R$ 760 mil, referente aos salários que deveria ter recebido nos últimos 15 anos.

"É mais uma das muitas vitórias do Sindicato na Justiça. Mais uma prova de que vale a pena confiar no trabalho de nossos advogados e de lutar por seus direitos", afirma Juvandia. Apenas em 2010, o Sindicato recuperou R$ 52,8 milhões para os bancários por meio de ações trabalhistas e reuniões de conciliação. Foram 274 ações (individuais e coletivas) e 1.049 casos resolvidos por meio da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV), que no total beneficiaram 2.068 bancários.


Fonte: Seeb SP

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Santander discrimina e demite deficientes físicos


Deficientes físicos são alvos de discriminação e demissão depois da compra do Real pelo Santander. Mais uma funcionária portadora de deficiência física foi demitida este mês de fevereiro de 2011. A bancária, que pediu para ficar no anonimato, disse que trabalhava no banco Real desde 2006 e depois da incorporação pelo Santander sentiu-se discriminada e o aumento do assédio moral que por fim resultou em sua demissão sem motivo.


A gerente disse-lhe em nome do banco, que o perfil dela não se encaixava em nenhuma área da empresa e, ainda, que ela deveria crescer profissionalmente fora do Santander.
“O pior disso tudo é a hipocrisia do banco espanhol em dizer que tem um programa de Inclusão Social”, diz Fabiano Couto, diretor do Sindicato e funcionário do banco.


Discriminação
O Sindicato dos Bancários de Santos e Região já havia denunciado este tipo de discriminação contra deficientes físicos em julho de 2010, quando a bancária Daniela Gioveti, lotada no antigo Real/Centro de São Vicente, já na época incorporado pelo Santander, também foi demitida.
A diretoria do Sindicato está tomando as medidas políticas e jurídicas cabíveis para os casos de discriminação e assédio moral promovidas pelo banco.


Maiores informações com o diretor do Sindicato Fabiano Couto 7815.2047

NOVIDADE DA ACADEMIA: HIDROGINÁSTICA A PARTIR DESTA QUARTA


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIÁ-LA

Caixa terá de indenizar cliente por duas horas de fila



Fonte: Jornal Estado de São Paulo- Anna Ruth Dantas, da Agência Estado

NATAL - A Justiça Federal no Rio Grande do Norte condenou a Caixa Econômica Federal a pagar uma indenização por danos morais a um cliente que ficou duas horas na fila esperando para sacar um benefício do Bolsa Família. A sentença foi do juiz Fábio Bezerra, da 7ª Vara Federal. Ele definiu que o banco deverá pagar R$ 2 mil de indenização. O magistrado acolheu a denúncia e ressaltou a lei municipal número 5.671/2005, que define o tempo máximo de espera em fila bancária.

A legislação do município de Natal determina que todas as instituições bancárias não podem deixar o cliente em fila aguardando por mais de 30 minutos. Embora editada há seis anos, os órgãos de defesa do consumidor ainda não conseguiram fazer os bancos cumprirem a lei. Essa foi a primeira condenação no Rio Grande do Norte punindo o banco por deixar o cliente esperando em fila.
Para o sindicato de Sorocaba essa condenação é mais uma vitória, pois, a população também tem o direito de reclamar e é claro, de exigir um atendimento de qualidade e rapidez. " Que esta decisão no município de Natal sirva de exemplo para os bancos de todo país. É importante que a população tenha essa atitude e vá em busca de seus direitos e esta parceria com o sindicato é fundamental", satisfeito declara Valério Garcia diretor do Sindicato.

Empregada de terceirizada é enquadrada como bancária


FONTE: TRT

Por decisão unânime, a 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão de primeira instância que enquadrou como bancária a empregada de uma empresa de segurança, encarregada de receber e encaminhar os malotes dos bancos.

Segundo o ministro Mauricio Godinho Delgado, relator do acórdão, a empregada faz juz aos direitos da categoria dos bancários por desempenhar atividades comuns às feitas por eles. O relator afirmou que deveriam ser aplicados os efeitos jurídicos da terceirização ilícita, porque ficou claro o desempenho de atividades-fim do banco pela terceirizada, nos termos da Súmula 331, inciso I, do TST. Diz o enunciado que "a contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário". A questão, no entanto, acabou não sendo julgada pela Corte.

A empregada era contratada pela empresa de segurança para a função de conferente de tesouraria. Após ter sido demitida sem justa causa, ajuizou Reclamação para ser enquadrada na categoria de bancária, o que foi concedido desde a primeira instância. O serviço que fazia consistia em manusear dinheiro e conferir os valores contidos nos envelopes, recebidos dos clientes dos bancos na prestadora de serviço.

A empresa de segurança contestou a decisão sob o argumento de que a prestação de serviços ocorreu dentro de sua sede, e que o serviço realizado não se equipara ao bancário. Os bancos, por sua vez, alegaram que não tinham relação de emprego com a empregada e que, por isso, não poderiam figurar no pólo passivo da ação.

O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região manteve a decisão de primeira instância, entendendo que não há diferença entre os serviços de conferência de numerário feitos no interior de um banco ou na tesouraria da prestadora de serviços, se eles servem ao mesmo fim da instituição financeira.

O TRT da 12ª região decidiu, ainda, afastar a responsabilidade solidária entre os bancos e declarar a responsabilidade subsidiária de ambos. Com informações da Assessoria de Imprensa do Tribunal Superior do Trabalho.

Falta de segurança expõe funcionários de PAAs do Bradesco à violência no Piauí

Há mais ou menos oito anos, o Bradesco inaugurou os Postos Avançados de Atendimento nos rincões mais longínquos do País. No Piauí não foi diferente, pois hoje existem PAA''s Bradesco em praticamente todos os municípios do Estado, porém, o que representou a bancarização das pessoas mais pobres, transformou-se num filé para o Banco e um osso duro de roer para os bancário(a)s.

A instalação dos PAA''s representou grandes negócios ao Bradesco, como folhas de pagamentos de prefeituras, pagamento de aposentados, empréstimos consignados e pessoais, títulos de capitalização, sem falar nas altas tarifas cobradas pelo banco para manter-se uma conta aberta. O negocio foi tão bom que o Bradesco fechou o ano de 2010 com um lucro líquido de R$ 2.22 bilhões.

Já aos empregado(a)s, sobrou o afastamento das universidades e faculdades, saudade dos familiares, pressão para cumprimento de metas, atendimento em dois PAA''s por apenas um empregado(a) e o risco constante de assalto, pois as cidades onde os PAA''s passaram a funcionar não têm estrutura policial e o banco não instalou nenhum mecanismo de segurança para combater os assaltos.

O resultado até agora, segundo levantamento do Sindicato, são: assaltos ao PAA de Palmera do Piauí e Assunção do Piauí, seqüestro do Gerente de PAA de Marcos Parente, explosão do PAA de Ipiranga, vários assaltos aos Bancos Postais (Correios) e, por último, seqüestro do funcionário de Palmeirais.

O SEEBF-PI tão logo tomou conhecimento do fato ocorrido em Palmera e Marcos Parente, interveio e conseguiu mudar a forma de abastecimento na região sul do Estado, mais precisamente os PAA''s ligados às agencias de Floriano e Picos. Imaginava-se que o banco havia resolvido a questão em todo o Piauí, mas qual não foi a surpresa quando descobriu-se que os PAA''s ligados à agencia centro Teresina e às agencias do norte do Estado estavam com abastecimento irregulares, chegando ao absurdo de na região de Parnaíba, funcionários fazerem transporte de numerário de taxi ou em veículos próprios.

O Sindicato já tomou as devidas providências e o banco ficou de resolver o problema o mais breve possível, ficando o último dia 15 de fevereiro para a completa terceirização do abastecimento.

O descaso do Bradesco com a segurança bancária resume-se bem na resposta dada pelo banco ao SEEBF-PI, através do seu diretor de Assuntos Sindicais, Geraldo Grando "Se o Bradesco for instalar câmeras, contratar vigilantes e instalar portas giratórias em todos os PAA''s do Piauí, é melhor fechá-los".

O Sindicato ainda solicitará audiência com o secretário de Segurança do Estado e o comandante geral de PM-PI no sentido de melhorar o policiamento nas cidades, principalmente no período de pagamento de aposentados e pensionistas, pois é no começo do mês que verifica-se o maior número de ocorrências.

Fonte: Seeb Piauí

Correios têm disputa por serviço bancário

Segundo informações do Jornal Folha de São Paulo desta terça-feira (15) os correios vão abrir licitação para operar o Banco Postal, serviço que atende a população de baixa renda em cidades sem filiais bancárias; com uma concorrência de de R$ 1,75 bi.

Há dez anos, o Bradesco atua como correspondente bancário exclusivo em postos da estatal pelo país. Nesse período, abriu mais de 10 milhões de contas.

No ano passado, o faturamento anual só com tarifas de manutenção desses correntistas foi de R$ 845 milhões --os Correios ficaram com R$ 350 milhões.

O novo contrato terá duração de cinco anos, renovável por mais cinco. A licitação deve ser concluída até julho.

Além do Bradesco, apenas o Banco do Brasil, o Itaú, o Santander e o Banrisul atendem aos requisitos da concorrência.

Para o sindicato dos bancários a insegurança para a população que utiliza deste correspondente cresce a cada dia pois, eles são alvos de assaltos. "Também lutamos contra os correspondentes bancários. O cliente tem que ter segurança e conforto na hora de ser atendido e os correspondentes bancários não proporcionam isso, muito pelo contrário, é crescente o número de assaltos", diz o diretor de imprensa do sindicato Luiz Beluzzi Júnior.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo e Seeb Sorocaba

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Venha curtir o verão na piscina dos bancários



Venha curtir o verão no clube dos bancários. Traga seus famíliares e passe um final de semana agradável.

Lucro da Caixa cresce 25,5% em 2010 e atinge R$ 3,8 bilhões


Estadão

Altamiro Silva Júnior e Fabiana Holtz, da Agência Estado
SÃO PAULO - A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 3,8 bilhões no ano de 2010, expansão de 25,5% ante o ano anterior. O crescimento do ganho foi puxado pelas operações de crédito do banco público. A carteira de empréstimo fechou dezembro com saldo de R$ 175,8 bilhões, aumento de 41,3%. As concessões de crédito somaram R$ 194 bilhões e foram recordes.

A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, destaca em entrevista à imprensa que os resultados recordes confirmam a política correta adotada pela Caixa, de se focar no crédito. A meta para 2011 é crescer 30% no crédito. O banco fechou o ano com 40 mil pontos de atendimento no Brasil. A meta para este ano é abrir 200 novos pontos de atendimento.

O financiamento habitacional foi a linha que mais cresceu e bateu recorde histórico, com contrações de R$ 77,8 bilhões e expansão de 57,2%. Segundo a Caixa, o banco respondeu por 70% do financiamento habitacional do Brasil. Do total de financiamentos da Caixa, R$ 27,7 bilhões foram realizados com recursos da poupança, respondendo por 203,9 mil moradias.

O número de contas de poupança superou a marca de 40 milhões e depósitos de R$ 129 bilhões. A captação líquida da poupança foi de R$ 13,2 bilhões em 2010.

A taxa de inadimplência, para atrasos superiores a 90 dias, teve pequena queda em 2010, baixando de 2,2% no ano anterior para 2%. As provisões para créditos de liquidação duvidosa somaram R$ 11,1 bilhões, aumento de 25%.

Os ativos totais da Caixa tiveram aumento de 17% e fecharam o ano em R$ 400 bilhões.

Crédito

A participação da Caixa no mercado de crédito nacional chegou a 10,32% em 2010, acima dos 8,79% do ano anterior. Segundo o vice presidente de controle e risco da Caixa, Marcos Vasconcelos, há cerca de 5 anos essa participação não passava dos 5%. No crédito imobiliário, mesmo com a maior concorrência, a fatia do banco público subiu de 74,9% para 76,05%. No ano passado, a carteira do empréstimos do banco cresceu 41,3% e chegou a R$ 175,8 bilhões, recorde histórico.

As receitas com prestação de serviços da Caixa bateram em R$ 10,477 bilhões em 2010, expansão de 16,8%. Esse crescimento, segundo Vasconcelos, não significa aumento de tarifas, mas prestação de mais serviços pelo banco e ainda atração de novos clientes. Na rede do banco, foram realizadas em 2010 mais de 4 bilhões de operações bancárias, expansão de 9%.

Panamericano

Já os número do Banco Panamericano só vão ser consolidados no balanço da Caixa no primeiro trimestre deste ano, informou Vasconcelos sem dar maiores detalhes de qual impacto terá essa consolidação.

Em entrevista à imprensa nesta manhã, a presidente do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho, destacou que entre as agências abertas em 2010 está uma no complexo do Alemão, no Rio, e outra em um rio no Amazonas. A Caixa chegou a 52,3 milhões de clientes em dezembro do ano passado.

O índice de Basileia do banco caiu de 17,5% em 2009 para 15,4% em 2010, mesmo nível dos bancos privados. A queda ocorreu por conta do crescimento das operações de crédito do Caixa, destaca Vasconcelos. O Basileia é um indicador que mede quanto o banco pode emprestar no crédito sem comprometer seu capital. O Banco Central exige índice mínimo de 11%.

A Caixa liberou R$ 9,3 bilhões de recursos para infraestrutura em 2010.

Aquisições

A Caixa pretende fazer novas aquisições, mas descarta compras fora do Brasil. Mesmo a América Latina está fora dos planos, segundo a presidente do banco.

Sobre o Banco Panamericano, ela afirma que o objetivo da Caixa não é o curto prazo, mas o longo prazo. "O Panamericano vai permitir a atuação da Caixa em novos nichos, como pequenas e médias empresas", disse Maria Fernanda à imprensa, após apresentar os dados financeiros da Caixa de 2010.

Segundo ela, os executivos do BTG Pactual e da Caixa estão neste momento discutindo os rumos do Panamericano e elaborando um plano de negócios.

Quando questionada sobre o aquecimento do mercado imobiliário, Maria Fernanda descartou que haja um bolha. "Não existe preocupação com relação a bolha. Mas sim a preocupação da criação de instrumentos que deem mais transparência para este mercado e segurança para o comprador."

A Caixa está estudando o lançamento de um índice de preços de imóveis residenciais. O indicador deve ser feito em conjunto com outras instituições, como o Banco Central e o IBGE. Segundo Maria Fernanda, esse tipo de índice é prática comum em outros países e tem como objetivo dar maior segurança para quem compra um imóvel.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sindicato cobra Regional e Gepes soluções de conflitos no ambiente de trabalho


Após receber várias denúncias sobre a prática de assédio moral, cobrança de metas abusivas e a falta de diálogo no ambiente de trabalho, o sindicato dos bancários se reuniu nos últimos dias oito e nove de fevereiro (terça e quarta-feira) com funcionários, a Regional de Sorocaba e a Gepes Bauru, na tentativa de solucionar estes problemas e quebrar paradigmas para melhorar o ambiente de trabalho.

Essas práticas como assédio moral e imposição de metas abusivas são as principais causas do aumento de afastamentos de bancários gerando problemas de saude. “É preciso principalmente espírito de equipe e diálogo para que, possamos diminuir esse número de afastamentos que aumenta a cada dia”, diz Sonia Regina Dell Amo, diretora do sindicato e funcionária do BB.

No total foram 38 participantes nestes dois dias de reunião incluindo o presidente do Sindicato Julio Cesar Machado, o vice-presidente do sindicato Antônio Lages, a representante da secretaria do BB do Sindicato, Sônia Regina Dell Amo, o analista da GEPES Bauru Emerson Antônio, os gerentes de rede da Regional de Sorocaba Cleber e Afonso Luis e 34 funcionários das 2 agências visitadas.

Segundo a Regional de Sorocaba o intuito das reuniões foi incentivar a prática do diálogo entre os colegas de trabalho para combater atitudes desrespeitosas entre eles. “O diálogo é fundamental para que se resolvam os problemas e a intenção da Regional é agir de forma transparente”, diz Afonso Luis.


A regional também afirmou que a parceria com o sindicato é fundamental para alcançar os objetivos almejados e assegurou que os funcionários que se pronunciarem não sofrerão nenhum tipo de punição. “Estamos todos do mesmo lado e esta transparência e a confiança dos funcionários é fundamental para alcançar os objetivos”, conclui.

O presidente do Sindicato Julio Cesar Machado comentou a assinatura do Acordo contra o assédio moral assinado na última segunda-feira (7), no qual esteve presente representando a categoria e falou da importância da participação de todos. “Espero que a partir desta assinatura, essa prática seja cada vez menos utilizada. É preciso a participação de todos para que tudo se resolva da melhor forma possível, visando sempre é claro o bem da categoria”.

A expectativa do sindicato é a parceria com a Regional e a Gepes de Bauru seja de fato eficiente o bastante para conscientização dos gestores, inclusive a gerência média. “Há necessidade de mudanças de comportamento por isso é importante a conscientização de todos. Temos o compromisso da Gerev de Sorocaba de que não haverá retaliações aos funcionários”, diz Sônia.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Equipe de Futsal sub-20 saiu campeã do primeiro jogo


Na última terça-feira (8) a equipe de futsal Sub-20 dos Bancários saiu vitoriosa pelo placar de 12 a 2 sobre a equipe do Tabernaculo que, não resistiu a velocidade empregada pela equipe de garotos, que teve como destaque do jogo o garoto Jonathans.
O jogo também teve na arquibancada a torcida dois de diretores do sindicato Antônio Carlos (Toninho) e o diretor de imprensa do sindicato Luiz Beluzzi e família. O técnico da equipe Edvar Lima orgulhoso concedeu entrevista à Radio Cruzeiro no programa Toque de Primeira do radialista Lauro Campos Carriel entrevista que foi exibida em seu programa de 09/02/2011 às 12:00h e às 17:50h, também atraves do site http://www.toquedeprimeira.com.br/ .

O Sindicato parabeniza a jovem equipe e deseja sorte nos próximos jogos.
Confira o vídeo com fotos da partida

BB quer tornar agências exclusivas de clientes de alta renda, expulsando os pobres


Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira 7 pelo jornal O Estado de São Paulo, o dirigente do BB anunciou que o banco pretende, ainda em 2011, abrir 250 agências tradicionais, 250 "agências complementares" e 100 postos de atendimento.

Bendine disse ao Estadão que esse é "um novo conceito de atendimento bancário"; que as "agências complementares" atuarão em conjunto com os correspondentes bancários; que essa foi a solução encontrada para levar o banco onde não há escala suficiente para abertura de uma agência, "que tem custo de instalação bastante elevado"; e que dessa forma o BB está contribuindo para aumentar a bancarização da população de baixa renda.

Para a Contraf-CUT, o que o presidente do BB está afirmando não condiz com a realidade dos fatos. "O que o banco está fazendo, na verdade, é criar uma rede de correspondentes bancários ilegais, com o objetivo de expulsar os pobres de dentro das agências, de forma a torná-las exclusivas dos clientes de alta renda, que é o foco do BB 2.0", critica Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.

"Se o objetivo do BB fosse realmente o de bancarizar a população pobre, ele abriria postos de atendimento nas periferias das grandes cidades ou nos 1.645 municípios brasileiros que não possuem nenhuma agência bancária", acrescenta Marcel. "Em vez disso, está instalando correspondentes perto, às vezes em frente ou do lado, de agências do BB, de forma a afastar os clientes de baixa renda. Em vez de incluir, com isso o banco está excluindo a população pobre."


Fonte: Contraf/Cut

PRL cheia do Bradesco será paga nesta sexta-feira



O Bradesco informou nesta quarta-feira, 9, que fará o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na próxima sexta-feira, dia 11. O anúncio atende a reivindicação feita pelo sindicato em correspondência enviada no dia 2 de fevereiro. Além do Bradesco, apenas o Santander já anunciou a data do pagamento para o dia 18. Os funcionários do Safra e Citibank já receberam o pagamento.

Para entender a PLR

A fórmula atual da PLR foi conquistada em 2010 após a greve nacional de 15 dias. Ela corresponde a 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Desse valor, houve a antecipação, no ano passado, de 54% do salário mais R$ 660,48. No entanto, se o total distribuído por essa regra básica (dos 90% mais R$ 1.100,80) for inferior a 5% do lucro líquido, o valor deve ser elevado até atingir esse percentual ou chegar a 2,2 salários, o que ocorrer primeiro.

É o que ocorreu com o Bradesco, que apresentou lucro líquido de R$ 10,021 bilhões no ano passado, um crescimento de 25% em relação a 2009.

Já o valor adicional, que é pago acima do teto da PLR e sem desconto dos programas próprios de remuneração, corresponde à distribuição linear de 2% do lucro líquido limitado a R$ 2.400. Em 2010, os bancários receberam até 50% do montante.

Cada bancário do Bradesco ganhará o total da regra básica e do adicional, deduzindo-se a primeira parcela que foi paga em outubro do ano passado. Confira:

- Regra básica da PLR: 2,2 salários de cada empregado com teto de R$ 15.798,20 descontando-se o adiantamento de 54% do salário mais R$ 660,48, com teto de R$ 4.308,60;

- Parcela adicional da PLR: 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, no teto de R$ 2.400, descontando-se o adiantamento de 2% do lucro do 1° semestre, no teto de R$ 1.200

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Santander avança no Leste europeu e oferece 4,2 bi de euros por banco polonês



Dow Jones, no Valor Econômico

O Banco Santander lançou ontem oferta de ? 4,29 bilhões pelo banco polonês Zachodni WBK, maior na investida do gigante bancário espanhol até hoje nos mercados do leste europeu.

O Santander acertou, em setembro passado, com o Allied Irish Banks, a aquisição de uma participação de 70% do banco irlandês no BZ WBK, mediante proposta de compra dos 100% do terceiro maior banco polonês em número de agências.

O Santander superou por pequena margem propostas concorrentes do BNP Paribas e do PKO Bank Polski, um banco estatal da Polônia.

Javier Bernat, analista do Caja Madrid, disse que o preço pago é "razoável" e proporciona boa posição estratégica ao Santander no maior mercado do leste europeu. "Essa é uma boa base e área de operações" para outros prováveis negócios nos países vizinhos, disse Bernat.

O Santander é o maior banco na zona euro em capitalização de mercado e emergiu da crise financeira como uma das instituições mais sólidas. Após a compra do Zachodni, o Santander obterá 46% de seu lucro nos mercados emergentes. O Santander tem o maior número de agências bancárias na América Latina.

Ainda predominam os aumentos

No mês de janeiro, os preços dos produtos alimentícios essenciais ainda mantiveram comportamento de alta em 14 das 17 capitais onde o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As principais elevações ocorreram em Brasília (9,41%), Fortaleza (5,25%), Rio de Janeiro (3,94%) e Aracaju (3,91%). As três cidades onde os preços caíram foram Curitiba (-2,79%), São Paulo
(-1,47%) e Recife (-0,32%).

Todas as 17 capitais pesquisadas apresentaram, em janeiro, variações acumuladas em 12 meses positivas e, na maioria, muito expressivas. Apenas duas localidades registraram alta abaixo de 10,0%: Porto Alegre (7,67%) e Aracaju (8,06%). Por outro lado, em três cidades o aumento superou 20,0%: Fortaleza (23,08%), Goiânia (20,97%) e Natal (20,28%).

Mesmo registrando retração, a capital paulista foi a que apresentou o maior valor para os gêneros alimentícios essenciais, com R$ 261,25, seguida de Manaus (R$ 255,80) e de Brasília (R$ 255,65). O comportamento dos preços em janeiro resultou em uma aproximação do custo total da cesta, pois em seis localidades os valores ficaram acima de R$ 250,00. Por outro lado apenas em Aracaju (R$ 182,76) os produtos básicos custaram menos de R$ 200,00. Em três outras capitais o custo foi inferior a R$ 210,00: João Pessoa (R$ 200,21); Recife (R$ 204,85) e Salvador R$ 209,49).

O valor do salário mínimo necessário foi estimado, em janeiro, em R$ 2.194,76, o que corresponde a 4,06 vezes o mínimo em vigor, de R$ 540,00. Em dezembro de 2010, quando o menor salário pago no Brasil ficava em R$ 510,00, o mínimo necessário calculado pelo DIEESE foi de R$ 2.227,53, (ou 4,37 vezes o mínimo), enquanto em janeiro do ano passado era de R$ 1.987,26 (3,9 vezes o mínimo).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Polêmicas do HSBC de 2011



Entra diretoria, sai diretoria, as metas abusivas e a produtividade são cobradas diariamente, cada um com seu modo de trabalho, mas cobram!

Hoje sete de fevereiro será assinado o acordo com a Febraban sobre os Conflitos em Locais de Trabalho mais conhecido por “Assedio Moral” e assim o sindicato passará a discutir certas atitudes diretamente com o banco como o termo: “EU PENDURO A CENOURA NA FRENTE E O ANIMAL ANDA ATRÁS PARA TENTAR COMER” (frase do Regional do banco). Se isso não for assédio...


O banco entrou o ano de 2011 com novidades e uma delas é que: 100% da cobrança de metas não bastam para o HSBC. Agora o banco Inglês cobra de seus funcionários o cumprimento de 200% das metas impostas pelos gerentes que são responsáveis pelos assédios.

Para o diretor do Sindicato e funcionário do HSBC Ricardo dos Santos Filho, o sindicato não irá admitir esse tipo de atitude.“Estamos de olho no HSBC que no final do ano teve uma mudança em sua diretoria regional de Sorocaba e está causando muitas polêmicas, usando o exemplo de um animal e fazendo promessas de promoção para os diretores do sindicato, se eles se desfiliarem da entidade sindical, isso, não vamos admitir. O acordo do assédio moral esta aí para ser cumprido”, diz Ricardo dos Santos Filho Diretor do Sindicato e funcionário do HSBC.

Mas outros problemas graves estão ocorrendo no banco como as planilhas que são apresentadas em reuniões pelo regional. Nelas os nomes dos últimos colocados estão na cor vermelha, uma falta grave para um banco que possui o slogan “o banco que conecta você com que o mundo tem de melhor”, essas atitudes fazem o mundo melhor?

As viagens para CANCUN também são muito disputadas, mas, será que vale a pena ir para CANCUN com esta atitude? Esta é a dúvida que fica do sindicato.

Cobrança de 200% de metas, assédio moral, nomes expostos em vermelho, todas essas atitudes não bastam para o HSBC. Em reuniões são citadas inúmeras vezes o bom relacionamento dos responsáveis com o presidente do sindicato. É preciso saber separar “AMIZADE X PROFISSIONALISMO X ÉTICA”.

Segundo o diretor Marcos Valério e funcionário do HSBC, é preciso a união de todos para acabar com essas atitudes desrespeitosas do banco perante os funcionários. “Devido às informações na próxima edição do jornal Frente Bancária, daremos mais informações sobre essas atitudes. E é preciso que todos denunciem para que possamos tomar as providências necessárias”, indignado diz Marcos.

Lucro do Santander no Brasil é de R$ 7,3 bilhões e 25% do resultado mundial



O Brasil ultrapassou a Espanha e se tornou o principal mercado do Santander, com um quarto do resultado mundial do banco espanhol. Segundo o balanço divulgado nesta quinta-feira 3, o Santander obteve lucro líquido recorde de R$ 7,382 bilhões em 2010 no país, um aumento de 34% em relação a 2009, quando registrou R$ 5,508 bilhões.

Esse resultado do banco no Brasil representa 25% do lucro líquido mundial (contra 20% em 2009), que foi de 8,181 bilhões de euros - uma queda de 8,5% em relação ao ano anterior. A participação da Espanha no lucro do Santander caiu de 26% em 2009 para 15% no ano passado. Parte desse recuo se deve à exigência das autoridades monetárias espanholas de obrigar o banco, em razão da crise no mercado imobiliário, a ampliar para 17 bilhões de euros as provisões para devedores duvidosos.

A América Latina foi responsável por 43% do total do lucro do Santander em 2010 - 4,804 bilhões de euros. O resultado foi 25% maior que o de 2009. No subcontinente latino-americano, o crédito aumentou 30% e os depósitos 28%, em euros. Também foi expressivo o resultado de 38% do lucro total registrado no Reino Unido, Estados Unidos e Alemanha. Espanha e Portugal juntos representam 19% do lucro.

Na Europa como um todo, o lucro alcançou 3,885 bilhões de euros, uma queda de 23%, enquanto o crédito cresceu 1% e os depósitos, 25%. A Sovereign, filial americana do Santander, obteve lucro de US$ 561 milhões, frente às perdas de US$ 35 milhões de 2009.

No Brasil, o patrimônio líquido do Santander em dezembro de 2010 somou R$ 43,563 bilhões, ante R$ 28,496 bilhões no mesmo período de 2009. A carteira de crédito atingiu um total do banco de R$ 168,232 bilhões, ante R$ 141,624 bilhões em 2009. Na comparação com dezembro de 2009, houve crescimento de 18,8%. A inadimplência acima de 90 dias, por sua vez, caiu para 3,9%, ante 4,2% ao final do terceiro trimestre e 5,9% há um ano.


Fonte: El País, UOL e Terra