sexta-feira, 29 de abril de 2011

SINDICATO FAZ PARTE DA COMISSÃO ORGANIZADORA DA 7ª SEMPAT

Este ano o Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região faz parte da Comissão Organizadora da 7ªSEMPAT (Semana Municipal de Prevenção de Acidentes de Trabalho). A abertura do ciclo de palestras será na próxima segunda-feira (02/05), às 19:00 hs, no salão Verde - Campus Seminário da UNISO, com a participação do Secretário Estadual do Emprego e Relações do Trabalho Davi Zaia.



Para a diretora do Sindicato Sonia Regina Dell Amo, a participação do sindicato nesta semana é muito importante para a conscientização e mais conhecimentos sobre a prevenção de acidentes de trabalho.

"Está sendo muito proveitoso para mim, ser membro da CIST - Comissão Intersetorial de Segurança do Trabalho. Está sendo uma honra participar da Organização da 7ª SEMPAT pela primeira vez. Minha expectativa para a Semana é de que, tanto representantes do Capital como do Trabalho participem, pois procuramos trazer palestrantes do mais alto gabarito para falar de assuntos importantíssimos do dia a dia do trabalhador", declara a diretora.


Sindicato discute hoje com Fenaban as "Saídinhas de bancos"


Sindicatos realizam nesta sexta-feira, dia 29, às 15h, a segunda rodada da Mesa Temática de Segurança Bancária com a Fenaban em 2011. Um dos assuntos em discussão será o crime da "saidinha de banco", que tanto preocupa trabalhadores e clientes em todo país. O presidente Julio Cesar Machado como representante da Federação dos Bancários de SP/MT na mesa, também está presente neste encontro que gera muita preocupação para o sindicato.

"Estamos lutando pela segurança dos Bancários e também da população e pela instalação das divisórias equipamentos de segurança importantíssimos para o combate das "saídinhas de Banco". Em Sorocaba, segundo a Polícia Militar e Civil esse tipo de assalto na cidade diminuiu em 70%", afirma o Presidente.


Na primeira rodada, realizada no dia 16 de março, o Sindicato apresentou uma nova proposta, que é a isenção das tarifas de transferência de recursos (DOC, TED, ordens de pagamento, etc) para ajudar a enfrentar esse crime.


Acesso às estatísticas

Também estará em pauta o acesso primeira vez às estatísticas da Fenaban sobre ataques a bancos, conforme foi conquistado na Campanha Nacional dos Bancários de 2010 e previsto na cláusula 30ª da convenção coletiva de trabalho:



Fonte: Contraf-CUT

NOVAS REGRAS PARA OS CHEQUES

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Eleições USCEESP


A COMISSÃO ELEITORAL USCEESP COMUNICA QUE:

Em decorrência de problemas ocorridos na distribuição das cédulas de votação pelos Correios, a Comissão Eleitoral , em reunião com os candidatos majoritários, decidiu prorrogar o prazo de postagem das cédulas, para o dia 4 de maio, e a apuração para o dia 16 de maio de 2011.

FEEB SP/MS

AGENDA DA DIRETORIA

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Agenda do Presidente



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CURSO DE RECURSOS HUMANOS DO COLÉGIO POLITÉCNICO ANALISOU A CONVENÇÃO COLETIVA DOS BANCÁRIOS



Esta é a terceira oportunidade que o Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região, teve oportunidade para falar das questões sindicais com alunos daquela escola. O presidente da entidade Julio Cesar Machado, representante do Sindicato, falou sobre a categoria bancária e de financiários durante mais de 2 horas.

As perguntas feitas pelos alunos e professores, tinham como objetivo entender a Convenção Coletiva e como o sindicato cgehou às conquistas nela contida.

Os quase 30 alunos, na faixa dos 18 anos, analisaram todas as conquistas e fizeram perguntas relativas ao dia-a-dia dos trabalhos, buscando respostas e esclarecendo dúvidas.






“O importante desta experiência é poder falar a respeito de nossas atividades, das nossas atividades e destacar a importância do movimento sindical na relação capital/trabalho” comenta Julio Cesar Machado, que agradeceu a oportunidade dada novamente a nossa entidade pelo Professor e consultor em Recursos Humanos Evilasio B. Almeida.

Resultado desta oportunidade são contatos e sugestões que o sSindicato recebe dos alunos que se interessaram pelas dificuldades da categoria. Dessas sugestões a diretoria do Sindicato tira aproveito para dar inicio a uma manifestação popular em defesa dos clientes bancários de Sorocaba.

TRT-RO condena Bradesco a indenizar gerente por transporte de valores



Bancário ficou paraplégico após acidente durante transporte de valores

"O fato do reclamado insistir na culpa do reclamante pelo transporte do numerário não se dar por carro-forte, quando sabia que não havia contrato para tanto e que o reclamante não tinha autonomia para essa contratação tange a má fé".

Esse é apenas um trecho da longa decisão proferida pelo juiz do trabalho substituto José Carlos Hadad de Lima, do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, na terça-feira (26), contra o Bradesco, que terá que pagar uma indenização de aproximadamente R$ 1,3 milhão para um ex-empregado do banco.

ENTENDA O CASO

O bancário, desde 1986, trabalhava para o Bradesco mas, em abril de 2007, quando fazia o transporte de valores da agência - em veículo próprio - de Ariquemes para o banco postal do município de Monte Negro, em Rondônia, sofreu um acidente automobilístico e ficou paraplégico, completamente privado de seus movimentos e incapacitado para o exercício de suas funções laborais.

O trabalhador ainda acreditava em uma conduta humanitária do banco em relação a seu caso, mas foi obrigado a se aposentar por invalidez em 2009 e, para piorar, viu o Bradesco simplesmente cortar seus benefícios de auxílio-alimentação e refeição e o próprio plano de saúde.

Quando tentou garantir seus direitos na Justiça, ele ainda se deparou com a alegação, por parte do banco, de que era culpado por seu próprio acidente, já que, como gerente, era sabedor que o transporte de valores deveria ter sido feito por empresa terceirizada previamente contratada.

Começava então um processo trabalhista que durava até então, na busca pela justiça e pela recuperação de uma honra abalada por tamanho descaso e desrespeito com a condição humana.

Somente na terça-feira é que a Justiça deu ao gerente uma resposta que diminuísse sua angústia por constantes e sucessivas humilhações por não ter mais condições de viver dignamente, de não poder andar, correr e, principalmente, trabalhar para se sustentar.

A Justiça entendeu que houve, inclusive, abuso da instituição financeira, que acusava o reclamante por litigância de má-fé, tentando atribuir a ele a responsabilidade que seria dele (o trabalhador) em ter se tornado vítima em pleno exercício de suas funções.

Por estas e outras, a decisão condena o banco a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 1 milhão; pensão mensal ao trabalhador no valor de R$ 3.778,21 (referente ao último vencimento percebido pelo então bancário) inclusive de forma retroativa, até este completar 90 anos de idade; manutenção do plano de saúde enquanto durar sua aposentadoria por invalidez - sob pena diária de R$ 2 mil por não cumprimento - e reestabelecimento e pagamento dos auxílios refeição e alimentação.

Para garantir o cumprimento das prestações vincendas, o Bradesco terá que constituir capital, representado por imóvel, no valor de R$ 1,2 milhão.


Fonte e Foto: Seeb Rondônia

PM e Febraban querem reduzir dinheiro disponível nos caixas eletrônicos



Fonte: Diário de São Paulo

O dinheiro disponível em caixas eletrônicos vai diminuir. Segundo o coronel Álvaro Camilo, comandante da Polícia Militar, essa é uma das medidas de urgência que a PM e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) pretendem adotar para inibir a onda de assaltos como a desta terça-feira, dia 26, a postos de atendimento bancário.

Do dia 1º até o dia 26, um equipamento foi arrombado ou explodido a cada 60 horas na capital paulista. A violência já levou órgãos públicos como Poupatempo e subprefeituras implantassem sistema bancário que permite ao usuário realizar todo tipo de operação eletrônica nos caixas, exceto saques.

"As pessoas precisam se conscientizar e priorizar o uso de cartões magnéticos em vez de andar com muito dinheiro", afirmou o coronel Camilo. A PM estuda realizar campanhas de esclarecimento à população sobre o risco de andar com muito dinheiro.

"Para os ladrões, o caixa é mais atrativo que o banco porque, além de ter muito dinheiro, o risco de confronto com a polícia é baixo. Além disso, em caso de prisão, o criminoso responde por furto, pena menor que a de roubo", disse.

Na madrugada de terça-feira, dez homens armados invadiram o Ipê Clube, no Ibirapuera, para furtar três caixas eletrônicos do Santander e Itaú. Porém, os vigias viram quando o bando pulava o muro e chamaram a polícia.

Houve intensa troca de tiros entre os bandidos e mais de 20 PMs em três ruas diferentes do bairro. No tiroteio, dois policiais do 22 Batalhão ficaram feridos e os suspeitos Jorge de Jesus Silva e Luiz Carlos da Costa morreram. De acordo com a Polícia Militar, a dupla tinha antecedentes criminais.

Geraldo Magella Lourenço, 36 anos, dirigia sua Saveiro branca na hora do confronto quando Luiz Carlos entrou no carro. "Achamos suspeito ele estar com o carro por lá no meio da madrugada", disse o major Sérgio Watanabe.

A família de Geraldo tem certeza que ele foi vítima da falta de sorte. "Ele vendia milho em frente ao Hospital do Servidor e estava voltando do Parque Dom Pedro, onde faz compras no meio da noite duas vezes por semana", disse Avando de Jesus Barreto, cunhado do vendedor.

Ele morava em Parelheiros, era pai de dois filhos, não tinha antecedentes criminais e seu carro não tinha queixa de roubo. Ele morreu no local, com um tiro na cabeça. Na caçamba da Saveiro havia doces e milho verde fresco.

Nenhum integrante da quadrilha foi preso e, por envolver resistências seguidas de morte, o caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Novas medidas

Horas após o tiroteio no Ibirapuera, comandantes da PM se reuniram para traçar uma espécie de cartilha dos pontos em comum nos crimes. Só neste mês foram nove casos na cidade. Serão feitos bloqueios na cidade à procura de explosivos, geralmente furtados em pedreiras.

A polícia acredita que os criminosos recebem informações privilegiadas sobre quantias e dias de abastecimento dos caixas.

Lojistas são contra caixas eletrônicos

Após os últimos casos de explosão de caixas eletrônicos em todo o estado, a Federação dos Dirigentes Lojistas de São Paulo aconselha comerciantes a não instalarem os equipamentos em seus estabelecimentos.

Armamento pesado

Os criminosos especializados em assaltar caixas eletrônicos têm grande poder de fogo. Com o bando que invadiu o Ipê Clube foram encontradas duas pistolas, um fuzil 556 (foto) e um colete à prova de balas de grosso calibre.

Polícia Federal prende nove por fraude de R$ 120 milhões no INSS



Nove pessoas foram presas por agentes da Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (27), no Rio de Janeiro, durante a Operação Highlander, para desarticular uma quadrilha suspeita de fraudar benefícios da Previdência Social. O grupo é suspeito de ser responsável por um prejuízo aos cofres públicos de R$ 120 milhões, o maior no sistema do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) nos últimos cinco anos. Três acusados estão foragidos.

De acordo com o delegado Wanderson Pinheiro, responsável pela operação, as prisões ocorreram em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, e em municípios da Região dos Lagos, como Búzios e Cabo Frio.

Entre os responsáveis pelo esquema estão três ex-funcionários da agência do INSS em São Gonçalo. Um deles pediu demissão há 15 anos e dois já morreram.

Pinheiro explicou que a criação dos beneficiários fictícios ocorreu entre 1983 e 1994, antes da informatização do órgão. A partir daí, o grupo passou a se preocupar em fazer alterações na data de nascimento registrada no INSS, para não levantar suspeitas em função da idade.

"Identificamos um outro servidor, que foi cooptado mais tarde, e também seria preso, mas faleceu em 2009. Um dos papéis dele era alterar a data de nascimento dos segurados fictícios, porque, se há 30 anos quando o esquema foi montado, o beneficiário fantasma tinha 70 anos, ele hoje teria 100. Então eles iam alterando a data de nascimento, para que o beneficiário ''nunca morresse'' e o benefício não fosse encerrado pelo motivo da idade", explicou.

Ao todo, a Polícia Federal identificou a fraude em 340 benefícios ativos e cerca de 100 inativos. O delegado também enfatizou a ousadia da quadrilha ao acessar a Justiça, com documentos falsos, para tentar reativar os benefícios que, por motivos diversos, haviam sido cancelados pelo INSS.

Pinheiro não confirmou se o esquema também envolve magistrados, mas disse que há advogados e servidores da ativa sendo investigados. De acordo com o delegado, os envolvidos podem ser condenados pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha e falsificação de documento.

A coordenadora operacional da Assessoria de Pesquisas Estratégicas do INSS, Neusa Campos, garantiu que a informatização do órgão eliminou a possibilidade de ocorrerem fraudes nesses moldes. "Essas fraudes são muito antigas. Hoje o sistema não permitiria esse tipo de concessão", disse.

Ela destacou que, embora a irregularidade tenha tido origem na agência de São Gonçalo, a equipe de inteligência do INSS vai intensificar o monitoramento na concessão de benefícios para identificar possíveis ocorrências em outras localidades no país.

Além dos mandados de prisão, a Polícia Federal cumpriu 30 de busca e apreensão. Os agentes encontraram R$ 53 mil em uma residência e R$ 20 mil em outra, além de cartões de beneficiários fantasmas e diversos documentos falsos.


Fonte: Agência Brasil

Bom dia Brasil: Correntistas se queixam de descontos indevidos no extrato




O programa Bom dia Brasil, da TV Globo, exibiu reportagem nesta quarta-feira, 27 de abril, destacando os descontos não autorizados nas contas bancárias. O item lidera o ranking de reclamações dos clientes no Procon há um ano.

Acompanhe abaixo a matéria na íntegra e clique aqui para acessar o vídeo.

Os descontos não autorizados nas contas bancárias estão se tornando campeões de reclamação no Procon. Tem de ficar de olho no extrato. É um problema que parece ainda longe de uma solução. Não para de crescer o número de pessoas que reclamam de débitos ou cobranças indevidas nas contas bancárias. Só nos primeiros meses desse ano, houve o dobro de queixas no Banco Central em relação ao mesmo período do ano passado.

A militar Érica Leal já não dorme mais sem conferir o extrato bancário. O hábito foi adquirido depois do susto de ver o saldo zerado na conta-salário. O banco descontou o dinheiro de uma dívida que ela nem sabia que tinha.

"Eu fiquei nove dias sem dinheiro nenhum. Graças a Deus, eu tinha o auxílio da minha mãe e do pai do meu filho. Se não fosse isso, ia ficar nove dias sem qualquer dinheiro", conta a militar.

Havendo dívida ou não, sacar o dinheiro do correntista sem aviso é cobrança indevida. O número de queixas por descontos não autorizados no Banco Central dobrou no último ano. Outra prática ilegal campeã de reclamações é a cobrança de tarifa sem o conhecimento do correntista. São pequenos valores por serviços não contratados.

Os especialistas recomendam acompanhar de perto cada lançamento da conta corrente. Mas quantos fazem isso? Poucos, afirma o diretor da Associação Brasileira do Consumidor (ABC), Marcelo Segredo.

"O banco pratica o famoso ''SPP'' - ''Se pegar, pegou''. Ele lança o débito. Se o consumidor não perceber, é lucro para o banco. Se o consumidor perceber e reclamar, ele vai lá e devolve o dinheiro para o consumidor", explica Marcelo Segredo.

"Minha conta corrente no momento está zerada, eu fiz um DOC para a conta da minha mãe e fico utilizando o cartão dela para fazer as minhas transações financeiras. Tenho medo. Assim que eu tiver oportunidade, eu vou trocar de banco", garante a militar Érica Leal.

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que a expressão "cobrança indevida" pode agregar várias situações, como, por exemplo, degustações de assinatura de revistas e jornais. Ainda de acordo com a nota, os descontos também podem se referir a autorização de débitos automáticos que o cliente, depois de cancelar um contrato, se esquece de suspender no banco.

Qualquer que seja a dúvida, a pessoa deve ligar para o serviço de atendimento ao consumidor do seu banco. Segundo a Febraban, uma resposta deve ser dada ao cliente em até cinco dias


Fonte: Bom Dia Brasil

terça-feira, 26 de abril de 2011

Sobem as taxas de empréstimos e a da COPEBAS continua a mesma, aproveite!

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Fique atento às taxas de juros das instituições e compare com a Cooperativa dos Bancários. A Copebas apresenta a menor taxa de juros de 1,5% de 1 a 12 parcela e de 13 a 24 parcelas, a taxa é de 2,0%. E o mais importante quando você capitaliza na Copebas, e sai do banco, você recebe todo capital integral de volta. Aproveite mais este benefício que seu sindicato disponibiliza pra você. Entre em contato pelo telefone: 3231-6966


Veja a matéria do Jornal Estado de São Paulo


SÃO PAULO - As taxas médias de juros para empréstimo pessoal subiram em abril em quatro dos sete bancos avaliados pela Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP), enquanto as taxas de cheque especial subiram em três. Os dados fazem parte de pesquisa divulgada pela entidade. A taxa média de juros do empréstimo pessoal subiu de 5,42% ao mês em março para 5,49% ao mês em abril (alta de 0,07 ponto porcentual). Com o avanço, a taxa alcançou o maior nível desde junho de 2009, quando registrava 5,52% ao mês.

De acordo com a pesquisa, foram verificadas altas nas taxas de empréstimo pessoal do Banco do Brasil (de 5,28% para 5,48% ao mês), da Caixa Econômica Federal (de 4,78% para 4,95% ao mês), do Itaú (de 6,30% para 6,38% ao mês) e do Bradesco (de 6,04% para 6,08% ao mês). Os demais bancos não mudaram suas taxas de empréstimo pessoal. A pesquisa também mostra que, no período analisado, a menor taxa foi verificada no HSBC (4,5% ao mês), enquanto a maior taxa foi a do Itaú (6,38% ao mês).

Já a taxa média de juros do cheque especial passou de 9,31% ao mês em março para 9,35% ao mês em abril (alta de 0,04 ponto porcentual). Esta é a maior taxa desde junho de 2003, quando o valor era de 9,43%, segundo o levantamento.

Dos sete bancos analisados pelo Procon-SP, houve aumento na taxas do cheque especial do Banco do Brasil (de 8,15% para 8,27% ao mês), do Itaú (de 8,85% para 8,96% ao mês) e do Bradesco (de 8,79% para 8,83% ao mês). Os demais bancos não mudaram suas taxas no período. A menor taxa foi encontrada na Caixa Econômica Federal (7,31% ao mês) e a maior, no Safra (12,3% ao mês).

Análise

A pesquisa relaciona a escalada das taxas de juros à medidas adotadas pelo Banco Central (BC) para combater a inflação, como o aumento da Selic (a taxa básica de juros da economia). O Procon-SP também cita o forte crescimento econômico do País, induzido pelo crescimento da massa salarial e pelo baixo nível de desemprego, que tem elevado os preços dos serviços. A entidade lembra que esses fatores refletem no mercado financeiro, com impacto sobre as taxas de juros.

O Procon-SP ainda observa que essa alta nas taxas "parece não ter afetado as decisões de consumo e a consequente demanda por crédito", já que tem crescido a "busca por linhas mais caras, como cheque especial e cartão de crédito." Por fim, o Procon-SP alerta o consumidor sobre a alta das taxas de juros e diz que "empréstimos só devem ser tomados em caso de necessidade".

Fonte: Circe Bonatelli, da Agência Estado

Emprego e Plano de saúde do Itaú/Unibanco voltam a ser discutidos nesta quarta (27)



O Sindicato dos bancários e as Federações volta a discutir nesta quarta-feira, dia 27, às 10h, as negociações com o Itaú Unibanco, em São Paulo. Os bancários irão cobrar o fim das demissões que vêm ocorrendo em várias regiões do país e esclarecimentos detalhados sobre o reajuste unilateral de até 24,61% no plano de saúde.

A negociação ocorre após o desrespeito do Itaú Unibanco com os bancários e contra as demissões e o desrespeito frente ao aumento do convênio médico.

Para o sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região, a atitude do banco é desrespeitosa com os funcionários. " Vamos lutar para que o trabalhador não perca seus direitos e seus empregos. Os reajustes no convênio médico são abusivos e inaceitáveis", declara Gilmar Alves - Diretor do Sindicato e funcionário do Itaú/Unibanco.

Reunião da COE

Na terça-feira, dia 26, às 15h, véspera da negociação, os sindicatos estiveram reunidos com o Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, no auditório da Fetec-SP. O objetivo é avaliar a mobilização em todo o país e preparar os debates com o banco.


Fonte: Contraf

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Desrespeito da Febraban com os clientes e funcionários


TJ suspende lei municipal sobre instalação de biombos Prefeitura de Sorocaba recorreu, mas reconhece ser difícil reverter decisão.


Marcelo Andrade- Cruzeiro do Sul


As 79 agências bancárias instaladas em Sorocaba não estão mais obrigadas a manter ou instalar as divisórias entre os caixas para evitar a ação de olheiros e possíveis assaltos na saída dos clientes desses estabelecimentos financeiros. Isso porque, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) mandou suspender os efeitos da lei municipal 8.146 - que vigora desde 2007 exigindo a colocação desses equipamentos em todas as agências bancárias estabelecidas na cidade - ao acatar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), movida pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).


Entre os argumentos apresentados pela instituição que representa os bancos está o fato que a lei extrapola a competência do município, uma vez que cabe apenas ao governo federal e ao Estado legislar sobre matéria bancária. O julgamento foi realizado pelo Órgão Especial do TJ, formado por 25 desembargadores, em 2.ª instância.


A Prefeitura de Sorocaba informou que já recorreu, mas reconhece ser difícil reverter a decisão, pois a defesa está fundamentada apenas quanto ao mérito da lei e não de sua constitucionalidade. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou, no dia 16 de março, lei estadual com as mesmas medidas, mas não estabelece data para a regra entrar em vigor. Autor da lei municipal, o vereador José Francisco Martinez (PSDB) lamentou o fato, assim como clientes.


O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, dois dos primeiros a cumprirem a legislação quando de sua entrada em vigor há mais de três anos, foram procurados para se manifestarem sobre a decisão do TJ e se irão manter os equipamentos, mas até o fechamento desta edição não houve retorno. Na Adin, a Febraban pede a suspensão imediata dos efeitos e eficácia da lei, "sob pena de ocasionar irreversíveis prejuízos às instituições representadas por ela, que se encontram sancionadas pela administração pública e prestes a terem suspensos seus alvarás de licença de funcionamento".


Alega que a lei é inconstitucional pelo chamado vício de iniciativa, ou seja, não cabe ao município legislar sobre matérias de competência da União e do Estado. Cita ainda no documento que a legislação fere ao menos três artigos da Constituição Federal e outros dois da Constituição Estadual. Entre eles o artigo 61, inciso 2.º, alínea "b", que trata da concessão dos serviços públicos e dos Sistema Financeiro Nacional. Diante disso, o magistrado, com o aval dos demais integrantes do colegiado especial do TJ, acatou o pedido, mas reconheceu, em seu despacho, a eficácia da lei.


"Relevantes os fundamentos da pretensão, sobretudo aquele direcionado a fulminar a norma por vício de iniciativa. Mas nem por isso, ela deixou de produzir efeitos", ressalta, sendo que em seguida profere a decisão na qual suspende a vigência e eficácia da lei. Difícil de reverter A Prefeitura de Sorocaba ainda tentou recorrer, com a apresentação de um agravo regimental, que é um recurso judicial existente nos tribunais com o intuito de provocar a revisão de suas próprias decisões, mas que foi negado. Um novo recurso foi apresentado, segundo o secretário de Negócios Jurídicos, Luís Ângelo Verrone, e ainda é aguardada decisão definitiva.


Ele reconhece ser muito difícil reverter a decisão, pois a prefeitura contesta, como defesa da lei, o mérito e não a constitucionalidade. "Houve a liminar acatada pelo Tribunal de Justiça. Agora, o TJ também negou o agravo. Vamos aguardar, mas por enquanto a decisão está valendo, ou seja, os bancos estão desobrigados de implantarem esse equipamento de segurança", disse.


O autor da lei, o vereador e líder do governo na Câmara, José Francisco Martinez (PSDB), ao tomar conhecimento do fato disse lamentar e afirmou que a população mais uma vez é a prejudicada. "Os banqueiros ganham tanto e deveriam dar o mínimo de proteção aos seus clientes. Agora vamos aguardar a decisão definitiva, que eu acredito ser muito difícil de ganharmos. Só nos resta esperar que a lei estadual prospere", disse.


Falta de respeito

O presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região, Júlio César Machado, seguiu na mesma linha de Martinez. "Isso comprova a falta de respeito e despreocupação que os bancos têm para com os clientes, usuários e funcionários. A implantação desse mecanismo de segurança nas agências demonstrou ter dado resultado, com redução de até 70% dos chamados golpes da saidinha bancária. Mas para o banco, parece que isso não tem a menor importância, visto que os clientes são roubados fora do estabelecimento", explica.


Entre os clientes, a decisão é vista com preocupação. Reconhecem que biombo é uma medida que traz segurança, apesar de ainda não ser completa. "Mais uma vez os bancos mostram sua força. A nós clientes fica o lamento e a preocupação. Agora esperamos que os bancos que possuem essa divisória mantenham", disse o aposentado José Antônio Santos, 63 anos. "Esse biombo ajuda na segurança, mas mesmo assim é preciso estar atento, pois quem está ao lado, no caixa, acaba vendo toda a movimentação", disse Joana Alves Guimarães, cliente de uma agência localizada na rua 15 de Novembro.


Foto Luiz Sette

quinta-feira, 7 de abril de 2011

DIAS DE GREVE NA CAIXA EM 2007 E 2008


A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL encaminhou nesta quarta-feira (06/04/2011), ofício à CONTEC, informando que foi autorizada nova prorrogação do prazo para manifestação dos SEEB extrajudicialmente na questão de devolução dos valores descontados nas greves de 2007 e 2008. A nova data para a manifestação é ATÉ O DIA 08/04/2011 (sexta-feira).


Fonte: Diretoria Executiva da CONTEC

Usuários do Saúde Caixa querem ampliação da rede e melhoria no atendimento


Fonte: Fenae A ampliação da rede credenciada e melhoria na qualidade dos estabelecimentos e profissionais são os principais pontos defendidos pelos empregados ativos da Caixa Econômica Federal para melhorar os serviços oferecidos pelo Saúde Caixa. Já para os aposentados a prioridade é aumentar a cobertura dos procedimentos. Estas avaliações foram obtidas pela Pesquisa de Satisfação do Saúde Caixa 2010, realizada pela empresa no sentido de mensurar como os beneficiários avaliam o plano de saúde. A realização da pesquisa foi demandada pelo movimento dos empregados durante as negociações da campanha salarial de 2009 e firmada no acordo coletivo daquele ano. A pesquisa apresentou dados parecidos com os que foram mostrados na enquete do portal da Fenae encerrada no dia primeiro de março deste ano. O resultado final da consulta foi apresentado nesta terça-feira, 5 de abril, ao Conselho de Usuários do Saúde Caixa, durante sua primeira reunião ordinária de 2011. O conselho é formado por cinco membros titulares eleitos pelos empregados e cinco indicados pela CaixaEconômica Federal. A pesquisa de satisfação fez uma radiografia dos pontos considerados negativos e positivos pelos usuários do Saúde Caixa, ouvindo a opinião de 2096 beneficiários nos 26 estados e no Distrito Federal, abrangendo regiões metropolitanas e interior, ativos e aposentados. A avaliação geral do plano é positiva para mais de 80% dos empregados ativos e aposentados, embora haja serviços considerados críticos. Quando consultados então quais seriam os aspectos negativos do Saúde Caixa, 25% dos entrevistados apontaram que a rede credenciada é insatisfatória, 10% se queixaram da demora na marcação de consultas, e outros 7% estão insatisfeitos com os critérios para definição dos procedimentos e valores dos reembolsos. Foram citados também cobertura de procedimentos e localização da rede credenciada, especialmente pelos aposentados, entre outros itens. Na pesquisa de satisfação dos beneficiários do Saúde Caixa foram abordados aspectos construídos após debates do GT Saúde do Trabalhador e do Conselho de Usuários. O resultado já foi apresentado ao Grupo de Trabalho e segundo a coordenação do Conselho, a intenção é traçar um plano de ação a partir dos pontos criticados, para o aprimoramento do plano de saúde. Para os conselheiros eleitos, os problemas apontados na pesquisa não causam surpresa, porque os empregados manifestam nas bases reclamações pertinentes à qualidade de atendimento do Saúde Caixa. O outro ponto de pauta da reunião do Conselho de Usuários foi a agenda de trabalho para 2011. Regimentalmente, os conselheiros devem se reunir a cada três meses. Ficou definido que as reuniões ordinárias do Conselho acontecerão após as reuniões dos comitês de acompanhamento da rede credenciada. Foram definidas as seguintes datas: 28 de junho, 13 de setembro e 27 de dezembro. Os conselheiros para o mandato 2010/2013 são: titulares (Carla Renata Ferreira/SP, Alexandro Tadeu do Livramento/SP, Flávio Muller/RS, Adeir José da Silva/MG - aposentado e Vanessa Sobreira Pereira/DF) e suplentes (Fabiana Uehara Proscholdt/DF, Victor Palma/SP, Umberto Gil Alcon/MG, Paulo Roberto Borges de Lima/CE e Alvaro Roberto de Figueiro Murce/RJ - aposentado).

TST mantém reconhecimento de vínculo entre ex-advogado e Sudameris


Fonte: TST


O espólio do advogado pernambucano Urbano Vitalino de Melo Filho conseguiu, na Justiça do Trabalho, manter o reconhecimento da existência de vínculo de emprego entre o profissional e o Banco Sudameris Brasil (sucedido pelo ABN Amro Real e Santander). O banco até tentou anular essa decisão, mas hoje (5) a Subseção II Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou improcedente a ação rescisória da empresa. Depois do julgamento definitivo do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (PE) que reconheceu o vínculo de emprego entre o falecido advogado e o banco, a empresa ajuizou ação rescisória, no próprio TRT, com o objetivo de anular esse entendimento.


O Regional deu razão ao banco por interpretar que não havia, no caso, o requisito da pessoalidade para configurar o vínculo de emprego. Para o TRT, o negócio jurídico firmado entre as partes era típica prestação de serviços autônomos entre advogados e sua clientela. Contudo, ao analisar o recurso do banco na SDI-2, o ministro Emmanoel Pereira concluiu que a rescisória era improcedente e, na mesma linha, votaram os demais integrantes do colegiado.


Assim, ficou mantida a decisão originária do Regional que reconhecera o vínculo de emprego. Para chegar a esse resultado, o ministro Emmanoel Pereira observou que o Regional confirmara a ocorrência de um contrato de locação de serviços, e não de um contrato firmado entre o banco e o escritório de advocacia do falecido profissional. De acordo com o relator, o TRT não afirmou que o trabalho prestado pelo advogado não possuía os atributos da pessoalidade, porque ele era substituído por advogados do seu escritório, e sim adotou a teoria de que, havendo consentimento do empregador quanto à substituição do empregado, o exame do requisito da pessoalidade ficaria dispensado.


Ainda na avaliação do ministro Emmanoel, o acórdão do Regional não disse que o advogado se fazia substituir de forma frequente ou intermitente, e, portanto, deve-se concluir que o trabalho era prestado com pessoalidade. E esclareceu que "a substituição eventual do empregado com a autorização do empregador não descaracteriza o vínculo de emprego". Apesar de o banco ter alegado violação literal do artigo 3º da CLT (que lista os critérios da relação de emprego) para anular a decisão do TRT que reconhecera a existência de vínculo, o relator esclareceu que o elemento da pessoalidade é fruto de construção doutrinária e jurisprudencial, e não consta literalmente do dispositivo (segundo o qual "considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário"), logo a ação rescisória não se viabilizava com esse argumento.


De qualquer modo, o TRT comprovou a existência de onerosidade, subordinação jurídica e não eventualidade na relação de emprego havida entre as partes. O advogado tinha a obrigação de confeccionar relatórios mensais, comparecia todos os dias pela manhã a uma das agências, elaborava minutas de contratos e representava o banco como preposto, ou seja, desenvolvia atividade exclusiva dos empregados das pessoas jurídicas (conforme a Súmula nº 377 do TST).

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Sindicato apóia a Chapa 1 da APCEF/SP


As eleições serão no dia 26 de abril e a Chapa 1, Nossa Luta está firme com o slogan: " Seguir Conquistando, sempre"! A diretoria é composta pelo presidente Sérgio Takemoto de São Paulo, 12 diretores, 8 secretaria, 25 titulares e 25 suplentes.

Na chapa 1 podemos destacar dois bancários que representarão Sorocaba na APCEF: a bancária Cleuza da Silva Dnoichi Antônio, funcionária da agência de Votorantim (Titular) e o diretor do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região Carlos Eduardo Stefanelli Silva (Suplente), funcionário da agência General Osório/ Sorocaba.

Faça como o Sindicato, apóie a Chapa 1- Nossa Luta - na votação do dia 26 de abril.

Atenção Securitários e Previdência: saiba seu direito!


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TRT-RS reconhece corretora de seguros terceirizada do Itaú como bancária


Uma corretora de seguros, contratada de forma terceirizada, conseguiu ter o vínculo de emprego reconhecido junto ao Itaú Unibanco, onde trabalhou por cerca de dois anos. A autora prestava serviços por meio de uma outra empresa, da qual, segundo ela, foi obrigada a se associar para poder trabalhar para o banco.


Em primeiro grau, a Juíza Rita de Cássia Azevedo de Abreu, da 24ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, não reconheceu a existência de relação empregatícia. A reclamante recorreu da decisão e a 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS) deu provimento ao recurso. Para os desembargadores, ficou comprovado que a reclamante trabalhava diariamente no banco, sendo subordinada ao gerente da agência e tendo que cumprir horários e metas. Além de vender seguros e planos de previdência, realizava outras atividades de bancária, como abertura de contas, atendimento aos clientes e venda de consórcios e de planos de capitalização.


A relatora do acórdão, desembargadora Maria da Graça Ribeiro Centeno, reconheceu a presença de elementos que caracterizam a relação de emprego: habitualidade, pessoalidade, onerosidade, subordinação, além do fato de os serviços da reclamante estarem diretamente relacionados à atividade-fim do banco. Com o reconhecimento do vínculo, o processo retorna ao primeiro grau para a definição de quais parcelas a reclamante terá direito por exercer a função de bancária.


Fonte: TRT-RS

Trabalhadora obrigada a abrir empresa receberá dano material


A Bradesco Vida e Previdência terá que pagar indenização por danos materiais a ex-empregada obrigada a constituir empresa para trabalhar com vendas de produtos de previdência em agências do Banco Bradesco. Os ministros da Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho concluíram que a exigência da abertura de sociedade empresarial teve o objetivo de fraudar a legislação trabalhista.


No caso analisado pelo ministro Vieira de Mello Filho, a 3ª Vara do Trabalho de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, reconheceu a existência de relação de emprego entre a trabalhadora e a Bradesco Vida e Previdência, uma vez que os serviços de venda de seguros eram prestados por pessoa física, com onerosidade, pessoalidade e em caráter não eventual, nas dependências do banco. Por consequência, concedeu à ex-empregada créditos salariais resultantes do vínculo trabalhista.


O Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (MS) também entendeu que não se tratava de uma corretora de seguros autônoma (Lei nº 4.594/64), pois a empregada era submetida à fiscalização da empresa de previdência, e não havia liberdade no negócio, característica dos autônomos. De qualquer modo, o TRT afastou da condenação a devolução dos valores gastos pela trabalhadora com a constituição, manutenção e fechamento da sociedade empresarial.


O julgamento no TST Entretanto, de acordo com o ministro Vieira de Mello Filho, a empregada tinha direito ao ressarcimento das despesas decorrentes da constituição, manutenção e extinção da pessoa jurídica, pois a redução do seu patrimônio teve origem no comportamento do empregador. A indenização era necessária como forma de compensá-la pelos gastos que teve com a sociedade empresarial.


O relator explicou que comete ato ilícito não somente aquele que viola direito alheio por negligência, imprudência ou imperícia, mas também aquele que, ao exercer um direito, excede os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Assim, diferentemente do que afirmou o Regional, a exigência de abertura de uma empresa não se trata de exercício normal de um direito (artigo 153 do Código Civil), ressaltou o ministro Vieira de Mello. O relator ainda esclareceu que a constituição de pessoas jurídicas permite que seus criadores, se houver insucesso da atividade empresarial que pretendem desempenhar, não fiquem desprovidos de todo patrimônio acumulado. E a empregada (que não é responsável pelos riscos da atividade econômica do empregador, conforme o artigo 2º da CLT) não teria benefícios com a constituição de uma empresa, pois seus salários decorrem da prestação de serviços ao empregador. Para o ministro, a Bradesco Vida e Previdência é que se beneficiou da exigência, tendo em vista que deixou de honrar obrigações trabalhistas como os recolhimentos dos depósitos do FGTS e das contribuições para o INSS.


Portanto, a constituição da sociedade empresarial foi desvirtuada da sua finalidade, ou seja, permitir que a pessoa física controle os riscos inerentes ao desempenho da atividade empresarial, porque serviu, unicamente, para burlar os direitos sociais garantidos na Constituição. O presidente da Turma, ministro Lelio Bentes Corrêa, destacou a contradição do entendimento do TRT/MS, ao confirmar a existência de vínculo de emprego entre as partes (apesar da constituição da pessoa jurídica) e, ao mesmo tempo, consagrar que a Bradesco Vida e Previdência, quando exigiu abertura de empresa individual, exerceu regularmente o seu direito.


“Como exerceu regularmente o seu direito se praticou fraude contra a legislação trabalhista?”, ponderou. O ministro Walmir Oliveira da Costa chamou a atenção para o fato de que “a conduta da empresa é contrária ao exercício regular do direito”. Na sua opinião, sem a constituição da empresa, a empregada não poderia prestar serviço, pois o empregador mascarava o vínculo de emprego por meio da pessoa jurídica.


(Lilian Fonseca) Processo: RR- 137800-29.2007.5.24.0003

terça-feira, 5 de abril de 2011

Homem é morto durante tentativa de assalto no interior de SP

Ele foi atingido por tiros quando levava malotes de empresa. Crime ocorreu no estacionamento de agência bancária. Um homem foi assassinado durante uma tentativa de assalto em um banco de São José dos Campos, no interior de São Paulo. Ele foi atingido por tiros quando levava malotes de uma empresa nesta segunda (4). O crime aconteceu no estacionamento da agência bancária. O funcionário de uma empresa de ônibus de turismo foi abordado ao sair do carro, antes de entrar no banco. Ele reagiu ao assalto, foi baleado e morreu no local.


Clique e assita a reportagem


Fonte: Globo.com

SEIS BANCOS SÃO MULTADOS EM R$ 1,1 MILHÃO POR NÃO CUMPRIR LEIS DE SEGURANÇA


A Polícia Federal multou nesta quarta-feira, dia 30, a Caixa Econômica Federal, o HSBC, o Santander, o Itaú Unibanco, o Bradesco e o Banco do Brasil em R$ 1,173 milhão por descumprimento de leis e normas de segurança. As punições foram aprovadas no julgamento de 104 processos, durante a 89ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília.

As principais infrações dos bancos foram a ausência de plano de segurança aprovado pela Polícia Federal, número insuficiente de vigilantes, transporte ilegal de valores feito por bancários e alarme inoperante, dentre outros itens. Uma agência do Itaú foi interditada.


Veja a relação das multas por banco: Banco Multa Caixa Econômica Federal R$ 771.501,00 HSBC R$ 136.564,00 Santander R$ 100.700,00 Itaú Unibanco R$ 79.500,00 Bradesco R$ 49.468,00 Banco do Brasil R$ 35.334,00 Total R$ 1.173.967,00


Na primeira reunião da CCASP em 2011, também estiveram em pauta 272 processos envolvendo empresas de vigilância, transportes de valores e centros de formação de vigilantes. Houve aplicação de advertências, multas e cancelamento do alvará de funcionamento. A reunião foi acompanhada pelo Coletivo Nacional de Segurança Bancária, formado por dirigentes de sindicatos e federações, que se reuniu no dia anterior para analisar os processos e preparar a participação da Contraf-CUT, que representa os bancários na CCASP. Também integram a CCASP representantes dos vigilantes, como o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), José Boaventura Santos, além de entidades patronais e do governo.


Bancos não priorizam segurança e proteção da vida


"Mais uma vez, ficou evidente que os bancos não priorizam a segurança nos estabelecimentos, na medida em que não zelam para cumprir a lei federal n° 7.102/83, pois deixam de renovar os planos de segurança, funcionam com carência de vigilantes e equipamentos, aumentando os riscos de trabalhadores e clientes", avalia o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.


"A Caixa foi a campeã de multas, pois está praticando uma série de irregularidades, que vão desde a falta de planos de segurança aprovados pela Polícia Federal até impedimentos no acesso de policiais para a fiscalização das agências. Isso é inadmissível para um banco público, que devia ter a obrigação de ser exemplo para todo o sistema financeiro", adverte o diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e representante da Fetraf-MG, Leonardo Fonseca. "É preocupante a vice-liderança do HSBC no ranking de multas da 89ª reunião da CCASP.


Recentemente, o banco inglês foi condenado pela Justiça a pagar até R$ 5 milhões em Minas Gerais pelo descumprimento da legislação de segurança. É imperioso que a instituição, que busca a certificação da SA8000, reveja urgentemente a sua política de segurança e debata com o movimento sindical seu aprimoramento. A vida dos bancários, vigilantes e clientes tem que estar em primeiro lugar", ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e da Fetrafi-RS, Lúcio Paz. "Cobramos responsabilidade social dos bancos, pois a vida dos bancários, vigilantes e clientes está em jogo quando são desrespeitados os planos de segurança. O Itaú, mesmo com o lucro recorde de R$ 13 bilhões em 2010, novamente foi multado por não cumprir a lei que visa trazer segurança", destaca o diretor da Fetec-SP, Valdir Oliveira.


"Novamente, os bancos foram multados por usarem bancários para fazer o transporte de valores. Esse abuso não pode continuar e, para tanto, precisamos seguir denunciando os bancos, que apelam para essa conduta ilegal, para a Polícia Federal, uma vez que essa não é tarefa dos bancários e existem empresas de carros-fortes que atendem o Brasil inteiro", frisa o diretor da Fetec-PR, Carlos Copi. "É lamentável que os bancos continuem priorizando o dinheiro em detrimento da vida de bancários, vigilantes, clientes e usuários, pois eles preferem arcar com multas do que investir pesado em segurança para proteger a vida das pessoas", conclui o diretor do Sindicato dos Bancários de Campinas e representante da Feeb SP-MS, Danilo Anderson.


“Afirmamos que nossa prioridade será sempre o bem estar dos bancários, clientes e da população Brasileira e enquanto nossa preocupação é com segurança, os banqueiros gastam com advogados e processos jurídicos para combater o projeto de lei estadual que obriga a colocação das divisórias nos caixas bancários, o novo alvo patronal no momento”. Este comentário é de Julio Cesar Machado integrante da Comissão de Segurança Bancaria junto a Fenaban, ausente em Brasília por força do compromisso assumido com o Conselho Sindical de Sorocaba, presente na mesma data na cidade de Santos em um outro compromisso agendado pelos sindicalistas daquela cidade, para discutir o sistema HOMOLOGNET.

Febraban quer manchar dinheiro nos roubos aos caixas eletrônicos


A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) estuda implantar um dispositivo nos caixas eletrônicos para manchar as notas com tinta diante de qualquer tentativa de violação ou extravio do cofre dos equipamentos. O objetivo é inibir a ação de criminosos que descobriram nas máquinas de autoatendimento uma rentável fonte de furto de valores. A Febraban informou que em 2010 registrou um prejuízo de R$ 60 milhões com esses crimes. Na região, pelo menos dez casos de arrombamentos a caixas eletrônicos com uso de explosivos já foram registrados. A implantação do dispositivo, que já tem versão semelhante utilizada e zerou os crimes contra caixas eletrônicos e carros fortes em países da Europa, ainda depende da aprovação do BC (Banco Central) por envolver a troca de dinheiro manchado com tinta.

O Todo Dia apurou junto ao BC que o procedimento é considerado viável, mas que seria necessário discutir uma regulamentação específica para o uso do equipamento. As discussões sobre equipamentos de segurança bancária que marcam as notas começaram em 2008. A aplicação inicial do dispositivo seria no transporte de valores - com o chamado malote inteligente. Bancários e vigilantes, no entanto, são contrários, pois esse procedimento fragiliza a segurança, aumenta os riscos e traz desemprego. Os trabalhadores defendem a manutenção dos carros-fortes.

CRIMES

Na região de Campinas, os ataques a caixas eletrônicos têm sido constantes. Na madrugada de anteontem, quatro equipamentos de uma agência bancária do Bradesco, em Holambra, foram explodidos por uma quadrilha. De acordo com a polícia, a quadrilha chegou a bloquear a rua e a render um grupo de pessoas que estavam nas proximidades do banco. As investigações dos casos ocorridos na região estão centralizadas na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas, segundo a Polícia Militar de Holambra, devido à série de crimes semelhantes que têm sido registrados.

Há a suspeita de que os crimes na região estejam relacionados e, supostamente, os explosivos utilizados possam ser os mesmos que foram roubados no ano passado em Jundiaí. A Polícia Civil mantém imagens de suspeitos e já identificou pelo menos três quadrilhas que estão agindo na região. Em Campinas, dados da Polícia Militar apontam que nos dois primeiros meses do ano, apenas na área do 8º Batalhão, 36 chamadas de ataques a equipamentos de bancos foram registradas.

FORÇA-TAREFA

A preocupação com a quantidade de ataques mobilizou uma força-tarefa - formada pelas polícias Civil e Militar com o apoio da Febraban - que atua na prevenção e identificação de eventuais suspeitos. Nos trabalhos estão previstos distribuição de cartilhas para clientes dos bancos e discussão de estratégias para a PM identificar com mais rapidez supostas ações criminosas em andamento.

Fonte: Todo Dia - Campinas

Agenda do Presidente 04/04 a 08/04

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mais um campeonato para a equipe de Karatê dos Bancários


Equipe de Karatê do Sindicato participa do 20° Campeonato Paulista de Kickboxing 2011 no próximo dia 09/04 onde representarão o Sind. dos Bancários no próximo sábado no Ibirapuera. A equipe contará com 5 alunos que estarão representando o sindicato dos bancários:

PAULO EDUARDO FONTES SILVA – (FAIXA VERMELHA) ,PEDRO HENRIQUE FONTES SILVA – (FAIXA AMARELA) , ARTHUR ALCÂNTARA DE MORAES CASTRO – (FAIXA AZUL) ,GUSTAVO REINARTE MEDEIROS – (FAIXA VERDE) ,ERICK MIRANDA LIMA – (FAIXA AZUL) E na próxima uinta-Feira a equipe estará em Itu conferindo a altura e peso e sábado partirá para São Paulo (Sairá ônibus em frente ao Terminal São Paulo juntamente com os alunos do Professor Waldir - Liga Sorocabana de KickBoxing).


O Sindicato dos Bancários deseja sorte para este meninos vencedores!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sindicato dos Bancários e ESAMC Sorocaba firmam parceria


É com grande satisfação que a diretoria do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região anuncia mais uma parceria que trará benefícios para a categoria, bem como, para todos os seus dependentes.

Estiveram presentes na sede da ESAMC Sorocaba para assinatura do convênio o Diretor Geral da instituição Sandro Vidotto, além dos professores Calixto Silva Neto e Flávio Palagi. Pelo Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região, o presidente Julio Cesar Machado, o diretor Financeiro do sindicato, José Renato Domingues Zamuner, e a representante da Divisão de Convênios, Mariângela Rocha da Silva.

Para Sandro Vidotto "O modelo inovador de convênio demonstra a sinergia entre instituição de ensino e mercado, à medida que atende as demandas específicas desse segmento, podendo ser estendida pela faculdade a outros sindicatos, entidades e associações para sanar as necessidades específicas em capacitação dos profissionais dos mais diversos setores".

Para Julio Cesar "O bancário precisa muito de qualificação e requalificação e nosso sindicato nunca perdeu isso de vista. A parceria com a ESAMC é de sucesso, por ser uma instituição muito respeitada e nós procuramos o que temos de melhor no mercado em termos de ensino e cursos", afirma o presidente.

"Representamos mais de 6.000 vidas em 40 cidades que compõem nossa base territorial e com muita responsabilidade, propusemos uma forma de pagamento diferenciada que concretiza esta parceria que veio para ficar" afirma Jose Renato.

"É um processo de Educação que está par e passo com o dia-a-dia das empresas", completou o professor Flávio Palagi, que também é Gerente de Negócios da ESAMC Sorocaba. Outra informação valiosa para nós bancários ficou por conta da amplitude de atendimento da ESAMC, que está presente em varias cidades do interior paulista e isso facilita em muito nas aulas presenciais.

O convênio também prevê que todo o trâmite de gestão dos contratos desses alunos seja realizado pelo próprio sindicato, em contrapartida de um desconto representativo nas mensalidades e da possibilidade de uso pelo sindicato de toda a infra-estrutura da ESAMC e o apoio de seus docentes em treinamentos.

Responsável pela parceria em sua totalidade, Mariângela Rocha começa a preparar uma nova turma que deverá ter inicio em Setembro/11. "Estamos contatando vários bancários principalmente da área gerencial, colhendo opiniões a respeito da grade de instrução que será aplicada no próximo curso e se não for fiel, será o mais próximo das reivindicações da categoria", finaliza Mariângela que se diz realizada com a assinatura do compromisso entre as partes.