segunda-feira, 28 de maio de 2012

SOMOS CONTRARIOS AO TRANSPORTE DE CHAVES DO BANCO

Desde 2010 estamos discutindo vários assuntos relativos à segurança bancaria com a Fenaban e entre elas esta o transporte das chaves do banco.
A primeira impressão é de que o banqueiro não tem um mínimo de interesse pelos problemas relativos à segurança bancaria.
Quanto aos assaltos conhecidos como saidinha de banco, eles dizem que isto é problema de segurança publica e temos varias horas de discussões neste assunto para tentar provar que o crime acontece nas ruas, mas tem inicio dentro dos bancos com a participação de “olheiros”, que são comparsas dos assaltantes das ruas para quem relatam quais são as vitimas a serem atacadas. Neste sentido, o sindicato de Sorocaba desenvolveu a idéia do “biombo”, copiada por varias cidades no País.
Quanto ao transporte das chaves, é evidente que os marginais pratiquem o seqüestro como inicio dos roubos e em poder de parentes de bancários, pressiona os bancários para que retirem o dinheiro do banco e entreguem para os marginais em locais previamente marcados, com o vinculo da liberação dos parentes na seqüência.
Em nosso ponto de vista, uma empresa de valores deverá carregar estas chaves diariamente, recolhendo após o expediente diário e entregando-as na data seguinte, após a confirmação de senhas ou constatação de estar tudo em ordem dentro das agencias.
São atitudes simples que cobramos, mas as respostas são sempre negativas.
Bom que o pedido venha de dentro dos bancos, como recebemos neste ano para incluir em nossas reivindicações. Muito embora ela já seja uma reivindicação, é importante que tenhamos esta opinião vinda da base, isso reforça o que pregamos nas negociações.
Recuse este tipo de transporte perigoso para nossas vidas!
Esta pode ser uma iniciativa simples, que se tomada por todos os gerentes tem força de mudança em todo o território nacional.

O FECHAMENTO DO BB SÃO FELIPE VAI AJUDAR OUTRA OBRA NO FUTURO

Depois da batalha entre denuncias, atividades sindicais, pedidos de fiscalização, criticas feitas ao sindicato, novo pedido de fiscalização, processo judicial e julgamento, fomos contemplados com o comentário do Juiz que elogiou a iniciativa da prevenção, objeto direto em nosso processo.
Como a empresa já havia ganhado as licitações e dado inicio a três obras simultaneamente, alem dos transtornos já causados, tínhamos a preocupação de que na seqüência, estariam trabalhando na reforma da maior agência BB em reformas na praça, a agência Catedral no centro da cidade. Ali os problemas podem ser bem maiores.
Agora cabe ao banco, agir com sabedoria antes que as obras tenham inicio na próxima agência.

ATENÇÃO PARA O HORARIO DE CHEGADA E SAIDA DOS BANCOS

Manda a regra de segurança que, no caso das instituições financeiras os vícios de horários são perigosos, podendo ocasionar assaltos. A prevenção tem sido elogiada pelos tribunais quando do julgamento de processos movidos pelos sindicatos.
Já temos nossa jornada estipulada diariamente tanto para entrar como para sair do banco.
Em alguns casos verificamos que a rotina diária familiar induz o trabalhador a ser pratico ou econômico em suas atitudes e assim, ao levar os filhos às escolas ou a esposa ao trabalho, acabam seguindo direto para o banco, mesmo que seu horário de trabalho não seja aquele.
Conhecemos vários bancários que chegam quase uma hora mais cedo ao trabalho, por força do horário escolar dos filhos e é aí que mora o perigo.
De posse das chaves do banco acabam sendo vitimas fáceis de serem controladas, pois adentram o expediente bancário antes dos vigilantes e com um pouco de desleixo do banco, passam ter acesso aos caixas automáticos, por exemplo, e aí o crime do seqüestro começa ter sentido, graças a imprudência do trabalhador.
No final do expediente também é a mesma coisa. O chefe tem aquelas incumbências inadiáveis e acabam ficando após o expediente para dar uma arrumada na casa. Com um pouco de dedicação dos marginais, os transportadores de chaves são identificados e quando menos se espera, lá estão os bandidos na porta do banco rendendo os remanescentes de um expediente entediante, prontos para o roubo.
Vamos poupar as falas das agressões sofridas, das ameaças intermináveis, do horror dos seqüestros e da insegurança em ver os familiares nas mãos dos bandidos.
São os pequenos vícios que geram algumas oportunidades. Eles devem ser erradicados imediatamente para o bem coletivo e de nossos familiares.
O sindicato quando toma conhecimento dos acontecimentos como seqüestros ou assaltos tem se mostrado presente e prudente, aconselhando as vitimas a elaborarem os CATs que dão garantias de tratamento adequado, tentando evitar seqüelas futuras que aparecem sem o menor desejo, por conta do grande trauma vivido.
Seja prudente e consciente! Em caso de viver este trauma, procure o sindicato e elabore seu CAT. Aconselhe os colegas que foram vitimas de assaltos a também providenciarem o CAT, ele é fundamental para a manutenção do emprego. Conhecemos muita gente que passou a ser perseguida pelo banco após serem vitimas de assaltos.
PROCURE O NOSSO DEPARTAMENTO JURIDICO! NÓS SABEMOS O QUE FAZER NESTES CASOS!

ATIVIDADE NO ITAU MOSTROU INSATISFAÇÃO DA POPULAÇÃO

Após a aprovação da lei das divisórias em nossa cidade, ficou claro que o banco que estaria contrariando a lei, em beneficio dos banqueiros seria o Itaú Unibanco.
Independente de os crimes em saidinhas de bancos estarem acontecendo nos arredores daquele banco, seja em qual parte da cidade for a persistência em manter suas agências sem as divisórias tinham a finalidade de sustentar a liminar buscada pela Fenaban, para desmoralizar a idéia das divisórias e torná-la impraticável.
Com a briga judicial, o resultado em nosso favor fortaleceu a lei assim como vem acontecendo em todo o território nacional e abordamos este assunto na paralisação do dia 23.
Os clientes do banco entendem perfeitamente a pretensão da lei e não concorda com a atitude do banco, parecendo ser favorável a pratica do crime.
Nas explanações feitas na agência centro do banco Itaú Unibanco, muito clientes se manifestaram através de criticas  e indignação quanto as demissões freqüentes no banco. Deixaram claro que no entendimento deles, o banco deveria colocar mais funcionários no atendimento aos clientes, ao invés de demitir os chefes de família. Quanto aos aposentados demitidos, houve até uma defesa de cliente inconformada com a frase usada “foram demitidos sem a mínima satisfação, depois de anos de dedicação ao trabalho”. Eles tem direito garantido a aposentadoria, comentou uma cliente.
Assim tem sido nossas manifestações, com a compreensão dos clientes que cada vez mais enxergam os exageros das cobranças feitas diariamente aos bancários que sobram nas agências bancarias.

PROMOÇÕES DEMORADAS NO BRADESCO SERÁ ALVO DE PROCESSOS

Estamos empenhados em localizar ex-bancários do banco Bradesco que saíram do emprego sem a prometida promoção.
Vários são os trabalhadores que são colocados em cargos superiores pelo banco, com a promessa vazia de promoção que na maioria das vezes acaba não acontecendo na hora do pagamento.
São meses, anos a fio sem o merecido reembolso. Alias mais do que merecido, pois a promoção em alguns casos, não faz juz ao esforço e a dedicação do funcionário. Quando chegam são pagas daquela data para a frente, nada de pagamento retroativo.
Uma promoção aumenta em media R$ 300,00 no salário do trabalhador, que deixa de praticar às seis horas diárias e passa a trabalhar oito horas ou mais, para merecer a dita promoção.
Na matemática simples, o salário dividido pelas oito horas diárias acaba sendo menor do que o salário anterior dividido por seis horas. Em resumo a hora trabalhada é mais bem remunerada na jornada de seis horas, devido a valorização do piso salarial buscada a exaustão pelo movimento sindical em todas as campanhas. Mesmo assim, R$ 300,00 vezes 24 meses que vários dos nossos colegas aguardam na pratica da função, acresce em R$ 7.200,00 a folha de pagamento do trabalhador e o que ninguém leva em consideração, os reflexos sociais passam despercebidos fazendo falta na aposentadoria deles, se chegar ao ponto de aposentar no banco, outro desafio inglório.
Quem ainda respira os ares do banco não tem coragem de se expor, porque logicamente perderá o emprego. Buscamos ex-funcionários que sofreram as pressões diárias, em busca da prometida promoção que não chegou a tempo. Com os testemunhos buscaremos respaldo jurídico para, cobrar as promoções àqueles que ainda trabalham sem a devida remuneração.

sábado, 19 de maio de 2012

SAIDINHAS DE BANCO NÃO ESTAO SENDO DIVULGADAS

SAIDINHAS DE BANCO NÃO ESTAO SENDO DIVULGADAS
Os crimes em saidinha de banco continuam sendo praticados em nossa cidade e os jornais não tem mais divulgado estas ocorrências.
No ultimo relato jornalístico sobre um destes crimes, a informação era de que naquela mesma data e agência haviam ocorrido outros dois assaltos, que não foram divulgados.
A vitima que chamou a policia para providenciar o BO foi informado pelo próprio policial que aquele era o terceiro crime daquele dia, nas imediações do mesmo banco (Agência Itaú) que fica na Avenida General Carneiro.
Nosso diretor também foi informado de outra ocorrência nas proximidades de outra agência do Itaú, desta vez na Avenida Itavuvu e ela não foi divulgada pelos jornais.
No passado tivemos uma experiência negativa com um veiculo informativo na cidade, que não divulgava nossos assuntos por mais importantes que fossem para a coletividade e depois de muita insistência, o motivo dado por um advogado do jornal foi o prejuízo que aquela matéria poderia causar ao seu cliente.
Outra diretoria, outro redator, mas a verdade é que o banco comprava uma pagina semanalmente daquele veiculo e pagava o valor estipulado para isso. Nosso assunto arranhava a imagem do banco, por erro do próprio, mas a verdade foi suprimida e não pudemos divulgar nossa matéria.
Espero com toda sinceridade que isto não esteja acontecendo novamente.
A cidade esta sendo dotada de filmadoras esparramadas por toda a cidade e os controladores estão atentos em tempo real, espero que não seja necessário ocultar a verdade, em beneficio de um poderoso anunciante.
A moral deste relato é que, preferencialmente os clientes são lesados pela falta das divisórias em algumas agencias bancarias, onde estes crimes vêem sendo cometidos justamente em seus arredores. COINCIDENCIA! Não! Falta de segurança bancaria mesmo!

PERNA MECÂNICA SENDO OBSTACULO PARA ACESSO A BANCO

Vejo com preocupação o texto veiculado pelo jornal Cruzeiro do Sul no ultimo dia 17 de maio, pelo teor da matéria.
Falhas ocorrem e não estou defendendo o banco de modo algum, acredito que cada profissional tem sua função a cumprir, afinal é treinado ou recebe salário para isso.
Acredito honestamente que faltou sensibilidade neste caso, pois não podemos desconfiar de todos, como não devemos confiar em ninguém ao mesmo tempo.
Também sou parado nas portas automáticas por conta de uma cirurgia grande feita em meu joelho (placa, pinos, fios) não sei o que afeta e a quantidade. Sei do desconforto da espera e acredito muito na conversa, explicando o que possivelmente ativa o dispositivo de segurança.
O vigilante por si não trava o mecanismo, ele é regulado para detectar metais, portanto alguma coisa acionou o mecanismo.
Em aeroportos, até fivela de cintos acionam o mecanismo e estes são retirados das vestimentas para liberar a passagem.
A preocupação fica por conta da iniciativa patronal em sempre tirar proveito destes acontecimentos para priorizar suas intenções de diminuir nossa segurança, provocando processos judiciais na tentativa de retirar as portas automáticas dos bancos.
Iniciamos um processo de colaboração com o Ministério da Justiça, fazendo apontamentos das necessidades atuais na área de segurança bancaria e as portas automáticas, as divisórias e os vidros brindados na entrada dos bancos fazem parte deste processo, que deve ser discutido e aprovado ainda no ano de 2012.

sábado, 12 de maio de 2012

TERCEIRIZAÇAO BRASILEIRA INTERESSA A QUEM?



Em varias discussões feitas em diversas esferas, deixam uma grande pergunta no ar: Quem se interessa pela terceirização no Brasil? O trabalhador com certeza não é!

As empresas que utilizam os terceirizados acabam processados pela exploração dos trabalhos executados e pagando o ônus. O perigo neste momento é legalizar o projeto que fala da terceirização e acabar com os direitos destes abusados profissionais.

Os “Call Centers” são um bom exemplo.

Quem ainda não recebeu uma ligação noturna oferecendo conta corrente, cartão de credito e até aumento de limite em cheque especial. Em caso positivo existe uma confirmação muito grande de que as informações dos clientes não tem proteção nenhuma e que o sigilo bancário esta quebrado a muito tempo. O operador deste contato (seja ele homem ou mulher) pede a confirmação de alguns dados pessoais que confirmam seu cadastro junto a terceirizada. Se você se nega a dar as informações desconfiando daquela ligação, não tem erro, eles começam relatar seus informes.

O terceirizado foi criado para auxiliar nos trabalhos, mas no caso de bancos isso não acontece, pois o quadro de funcionários esta tão enxuto, que é impossível achar alguém para acompanhar os trabalhadores terceirizados.

Nos bancos os terceirizados executam funções cabíveis a bancários e aí onde fica a conversa da atividade meio e atividade fim?

Com a criação do correspondente bancário a atividade fim rolou descarga abaixo!

Os terceirizados, o jovem aprendiz, o estagiário, o correspondente bancário, todos eles tem contato com saldos em conta corrente, assinaturas, investimentos e isso é atividade fim. O que falta agora é oficializar a existência deste trabalho “barato” para aumentar os lucros patronais.

Por algum tempo o modelo chinês foi bastante copiado pelos empresários brasileiros e o que vemos na china é a exploração da Mao de obra com uma produtividade a cada dia mais que o dia anterior.

O Ministerio do Trabalho e Emprego tem priorizado o registro em carteira de trabalho e assim vem descobrindo trabalho escravo, inclusive em nossa região.

Trabalhamos em parceria com o Ministério na fiscalização de fabricantes de brinquedos e varias crianças corriam pelos fundos das pequenas empresas. Algumas crianças diziam que gostavam de brincar de montar brinquedos e na verdade trabalhavam gratuitamente com a conivência dos pais.

Dramatizando só um pouquinho, estamos à beira do trabalho escravo e o banqueiro não precisa disso. Infelizmente temos uma visibilidade errada de categoria privilegiada.

Se for pelo trabalho confortável, de mobília ou ar condicionado tem sentido.

Caso contrario, lesões, estresse, síndrome do pânico, depressão, doenças de origem nervosas entre outras, colocam os bancários nas filas do INSS e em alguns casos como inválidos na faixa entre 20 e 30 anos de idade.

Por tudo isso, falta agora aprovar o projeto de lei 4330 de 2004 que fala do terceirizado, mais conhecido como “precarização do Trabalho”, de autoria de um deputado oriundo da classe empresarial alimentício, Senhor Sandro Mabel.

OUTRA NOTICIA RUIM PARA OS CLIENTES SOBRE A INADIMPLÊNCIA BRASILEIRA



São varias as informações sobre queda nos lucros dos maiores bancos, os sempre citados Itaú e Bradesco. Entre os dois o Bradesco foi o que não teve queda, graças ao desempenho de sua seguradora que respondeu por mais de 1/3 dos ganhos.

Mas ainda destacamos a palavra “LUCRO” que embora em 3, 4 e 5%, não ameaçam nenhuma estrutura bancaria brasileira.

A noticia ruim para o brasileiro é a informação de que enquanto o credito andou de lado, os bancos tiveram forte aumento de suas receitas com serviços prestados a clientes e cobrança de tarifas bancarias. Estes dois bancos mais o Santander, tiveram crescimento de 15% nessas receitas (R$11,7 Bi), puxados por cartões, contas correntes e administração de fundos de investimento.

Pronto, aqui esta a primeira prova de habilidade dos bancos.

Os clientes começam sentir o peso da mão dos banqueiros e pagar por serviços quase sempre prestados por eles (não esquecer os correspondentes, estagiários e terceirizados que trabalham por eles por baixo custo).

A outra perna do crescimento dos lucros dos bancos será realmente o bancário.

Por isso chamamos a atenção da categoria quanto aos abusos e assédios que possam aumentar pelo desespero do cumprimento das metas. Denuncie urgente o agressor e ajude a derrubar a corrente dos maus administradores. O silêncio é o grande aliado do agressor covarde e nossa categoria esta cheia deles!

BANCOS PERDEM R$ 40 BI EM VALOR DE MERCADO



Uma comparação feita pela ECONOMATICA, afirma que as perdas equivalem ao custo da Souza Cruz, avaliada em R$ 45 bi.

A pressão do governo em baixar os juros nos bancos publicos, causou hesitaçao de inicio mas foi seguida pelos bancos particulares timidamente. A crise na Espanha e a queda do governo Holandes influenciaram muito, “Quando há turbulências, linhas de credito que costumam ser acessadas pelos bancos brasileiros fecham”explica Joao Augusto Frota Salles, analista de bancos da Lopes Filho Consultoria.

Por outro lado analisemos os números, pela ótica simplista do cidadão brasileiro.

Se os bancos perderam o equivalente a uma empresa mundialmente conhecida como a Souza Cruz, imaginem então qual o poder e o lucro dos bancos no país!

Uma empresa que paga seus funcionários somente com as tarifas cobradas pela prestação de serviços, não terá nenhuma dificuldade em voltar a crescer, mesmo com as ameaças governamentais e para isso, contará novamente com sua equipe de trabalho.

E é justamente nestes que recairá o peso dos resultados, por isso é muito importante que o trabalhador esteja e seja bem informado por seu sindicato, pois os abusos serão cometidos e os agressores continuarão de esporas e chicotes, comandando suas equipes.

Fique esperto! Denuncie! Confie em seu sindicato! Seja um bom profissional e não somente um capacho dos maus chefes a mando patronal!

CONSELHO MONETARIO NACIONAL FAVORECE BANQUEIROS

Decisão do conselho acaba com restrições para abertura de agencias e postos de atendimento. Chamando de “varias regrinhas” que não correspondem mais ao ambiente atual de negocios, Sergio Odilon dos Anjos que é chefe do Departamento de normas do sistema financeiro do Banco Central, justificou o motivo da decisão que em seu entendimento é favorável a população brasileira. Disse também que a situação financeira dos bancos brasileiros já supera as necessidades exigidas pelo governo federal e mexe na estratégia de longo prazo dos bancos, principalmente de rede. Eles sabem e conhecem os locais de instalação das agencias, afirmou Odilon. A única ameaça fica por conta de possíveis fechamentos de agencias sem motivos coerentes, que poderá reverter a medida. Pronto! Não bastasse a liberdade com a contratação de terceiros, agora vem outro facilitador sem menores cobranças, deixando por conta dos banqueiros onde e quando colocar um posto bancário ou agencia. Vemos e brigamos todos os dias com o descaso dos banqueiros contra uma medida que consideramos fundamental para a população brasileira, que é a falta de segurança dentro dos bancos. O assalto que começam com vigilância dos marginais no caixa do banco, termina nas ruas com a concretização dos roubos e o banqueiro diz que isso é problema de segurança publica. Os dispositivos considerados fundamentais no combate a marginalidade pelo movimento sindical, sequer são considerados pelos banqueiros que se apóiam na Lei 7102/83 (também antiga como as regrinhas para abertura de agencias) e que o movimento sindical tem maior interesse em ser atualizada. Estamos avançando lentamente neste assunto. Deixado o critério por conta dos bancos, tememos que venha acontecer o que aconteceu com a liberação do correspondente bancário, primeiramente criado para cidades desprovidas de atendimento bancário e que culminou com a sobrecarga da região sudeste do Pais (Estado de São Paulo) justamente a que menos precisava deste cuidado. Finalizando a matéria, registro a frase de destaque do BC que diz “O reflexo da medida pode ser bom para a população e reduzir os custos dos bancos”. “Pode ser bom para a população” deixa uma margem de duvida muito grande para quem precisa do atendimento bancário com qualidade e responsabilidade. “Reduzir os custos dos bancos” com toda a certeza é a única, principal e exclusiva intenção desta mudança proposta pelo BC.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

REFORMA DO PREDIO DO BB DA HERMELINO PARECE NÃO TER FIM

Foram varias as denuncias feitas por clientes e funcionários, sobre a desastrosa reforma daquela agência bancaria, que foi motivo de varias atitudes tomadas pelo sindicato em defesa de um ambiente de trabalho digno. As conversas amigáveis chegaram no ponto de virarem denuncias e assim o Ministério do Trabalho foi acionado e de imediato, identificou problemas como falta de registro em carteira de 6 trabalhadores entre outras irregularidades. Com a alegação de não poder trabalhar durante o expediente bancário, os serviços estão sendo executados a passos lentos e em determinado momento parece até provocação da equipe que atua na reforma, pois deixaram para colar o carpete da agencia justamente durante o dia e o que conseguiram foi causar transtornos aos clientes pelo cheiro forte da cola e na seqüência, o fechamento da agência no período da tarde. Entramos na justiça local com um pedido de liminar, pelo fechamento daquela agencia por alguns dias para que a reforma possa ser acelerada e o julgamento deste pedido será feito nos próximos dias. Bancários em meio aos entulhos, esgoto aberto, tapumes mal amarrados, poeira em suspensão são os maiores problemas. Uma pessoa que estava no andar superior do prédio encostou-se no tapume que isolava o fosso do elevador e quase caiu, ficando presa pela blusa e agarrada por uma funcionaria que salvou sua vida. O tapume caiu sobre a mesa de uma funcionaria no andar inferior, que por sorte não estava em seu posto de trabalho. Agora queremos conversar com esta cliente que em nosso entender foi comprada pelo banco, com a aquisição de uma nova blusa e o pagamento de um almoço para compensar o susto causado. Os funcionários podem ajudar em muito, dando informações a respeito desta cliente e a da outra senhora que caiu dentro do banco e foi medicada por funcionários. O banco não mudará seus planos e arrastará a obra até o final, agora prometida para meados de junho, até porque a licitação é um empecilho grande para uma nova contratação.

A FARMACIA FOI CRIADA PARA VOCE E SEUS FAMILIARES

Com profissionais experientes e formados, nossa farmácia tem mostrado a todos os seus usuários que realmente praticamos um preço diferenciado, mais barato que as farmácias conhecidas da cidade. Alem de preço, temos a disponibilidade de entregar os remédios nas cidades pertencentes a base territorial do sindicato, composta por 40 cidades. Para atender a todos os associados, planejamos datas especificas de entregas nas cidades, assim os pedidos são atendidos sem nenhum problema, desde que o bancário respeite o prazo de encomenda. O que muitos desconhecem é que a farmácia serve também os familiares de bancários e no caso dos idosos, o uso de medicamentos é mais comum e são justamente estes que desconhecem nosso trabalho, pela falta de informação por parte de seus entes queridos que trabalham em agencias bancarias. Neste caso sugerimos que os usuários de medicamentos controlados ou os consumidos diariamente que entrem em contato com nossa equipe de profissionais, para requisitar seus remédios e até simplesmente fazer comparação de preço. Importante informar também que temos produtos de higiene pessoal entre outros, que cuidam também da beleza e do visual de nossos clientes. Na pagina especifica da farmácia você encontra orientações e informações a respeito de duvidas sobre saúde e suas possíveis reações. Através dos fones 32292998 e 32292999 ou pelo email farmácia@bancariosorocaba.org.br você pode conversar com os atendentes e encomendar seus produtos de beleza e higiene, remédios e ainda ter o conforto de receber em sua casa ou no local de trabalho.

SEJA UM NOVO COOPERADO DA COPEBAS

Uma das poucas cooperativas de credito bancaria do país, a Copebas tem feito um belo trabalho e auxiliando aqueles que necessitam de uma ajuda monetária extra. Durante vários anos nossa cooperativa era a única da categoria bancaria e por concorrer com os poderosos bancos, tinha certa dificuldade em divulgar seu índice, pois a quantidade de bancos era grande. Com as sucessivas compras dos menores pelos maiores bancos no país, o que se viu foi um crescente aumento da taxa de juros e é natural que isso aconteça, pois a concorrência diminui muito e prevalecem as políticas dos dominantes, que não têm muita preocupação com o endividamento publico. É só ver os acontecimentos recentes e as declarações dos principais bancos sobre a inadimplência. Assim a Copebas ressurge como alternativa e mais que isso, proporcionando a oportunidade de tornar o seu cooperado em parte do patrimônio dela, ou seja, um proprietário acionista. Então como não existe milagre financeiro, o novo cooperado paga uma mensalidade e no caso de necessidade de saque, segue uma tabela em que o primordial é o saldo em conta. A grande vantagem é que, no caso de cancelamento da condição de cooperado, este recebe seu dinheiro investido de volta, logo após a divulgação do balanço do período. O ideal é não precisar de dinheiro, mas se precisar consulte a copebas através do fone 3229.2990 e fale com Beluzzi ou Helena. Eles explicarão direitinho o que fazer e como podem ajudar você com suas dificuldades monetárias.

ACADEMIA DOS BANCARIOS INOVANDO NA PRATICA ESPORTIVA

Sobre o comando do professor Jefferson, os alunos de nossa academia não têm do que reclamar em termos de estrutura e principalmente acompanhamento profissional, ja que os professores são formados em areas especificas e as novidades continuam aparecendo. Recentemente a professora Lana deu inicio as aulas de Boxe e ja começa agrupar novos praticantes deste esporte individual. A professora Larissa tambem inova a cada dia na pratica dos exercicios de musculação, fazendo corpo com o professor Jefferson, sempre em busca da perfeição fisica ou simplesmente na manutenção de um corpo saudavel. Os interessados podem visitar a pagina especifica da nossa academia e colher maiores detalhes a respeito das atividades esportivas, como a corrida de rua que tras trofeus para nossa entidade, principalmente por parte das mulheres. Confira as materias, visite a pagina da academia.

FUTSAL FEMININO DOS BANCARIOS VAI MUITO BEM

A equipe de futebol de salão feminino dos bancarios que disputa as Copas Record e TV Tem simultaneamente, esta classificada para a final de ambas as competições. O merito é todo destas meninas que treinam muito e desde que vinculadas ao nosso sindicato, só trouxeram bons resultados e muita alegria. Para não se resumir as duas copas, iniciaram outra competição em Aluminio e assim passam a disputar tres competições, sem deixar nenhuma em 2º plano. Inscritas com o nome da cidade de Mairinque (exigencia das competições)estão mostrando dentro de quadra entrosamento, competitividade e principalmente união do grupo. Resta a nossa diretoria parabenizar a disposição e a garra das atletas, que quando perdem um jogo, voltam para os treinos em busca da correção das falhas na busca de superar novos adversarios em novas partidas, sem repetir os mesmos erros. Visite em nosso site uma pagina especial para as meninas que esta em fase de renovação de fotos. Prestigie tambem os jogos femininos, vale muito a pena ver a determinação de nossa equipe.

terça-feira, 8 de maio de 2012

O SINDICATO TEM ATUADO JUDICIALMENTE, MAS QUANDO PRECISA DE TESTEMUNHAS.....

Pois é! Criticar o movimento sindical é sempre muito fácil, é como atirar pedras na vidraça alheia. Quantas vezes o sindicato se envolveu em assuntos específicos e descobriu que a verdade não era bem aquela que havia sido relatada pelo acusador. Faz parte do jogo! Ganhar ou perder nem sempre foi regra, às vezes é até possível empatar. Nos últimos anos temos nos empenhado para denunciar, juntar provas, buscar jurisprudências e assim ingressar com processos judiciais, sempre em defesa do trabalhador bancário de nossa região individual ou coletivamente falando. Ocorre que, a justiça não acredita simplesmente em escritas, palavras bonitas, fotos e outros documentos, ela carece de testemunhas que relatem o acontecido e é aí que esta o problema. Ultimamente temos nos surpreendido com a atitude dos denunciantes, que se negam a participar dos processos, seja para bancos públicos ou privados e a derrota do processo acaba sendo certa. Esta talvez seja a arma patronal mais eficiente, contar com a ausência de testemunhas e fadar nossos processos a extinção ou ao simples arquivamento. A justiça brasileira tem sido muito complacente para com os patrões que se beneficiam deste procedimento jurídico para continuar com suas truculências e desrespeito as leis brasileiras. O testemunho é importante para o sindicato e a ajuda tem que partir de dentro dos bancos, assim como as denuncias!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

“CALOTES EM ALTA” – MATERIA DE JORNAL SOBRE INADIMPLÊNCIA

No Jornal Valor, caderno de finanças de 25 de Abril, uma matéria chamou minha atenção sobre o titulo acima, com entrevista do diretor de relações com investidores do Banco Itaú, Senhor Rogério Calderón. Na entrevista, de inicio falou-se sobre a inadimplência que já tinha arranhado números do Banco Bradesco e na seqüência, descrevia todo o entendimento do Senhor Calderón sobre o momento que vivemos em nosso País. Nas diversas justificativas, não apreciei nenhuma linha que tentasse ver o assunto pela ótica dos clientes bancários, justo estes que ano após ano foram os responsáveis pelos lucros absurdamente crescentes e que são lamentados na matéria, por estarem diminuindo. O cliente bancário pagou todos os preços estipulados pelos banqueiros que impuseram seus números livremente em todo o País e como dizemos no interior, não existe alegria infinita. A folia dos números e dos lucros provavelmente tenha chego em seu limite e saturado de tanta oferta “casada”, o brasileiro se deparou com limites intransponíveis e o resultado são os “calotes”, que prefiro chamar de falta de dinheiro. Nos últimos anos os bancos funcionaram como um grande pomar, com variedades de frutas, todas elas a disposição para o consumo. Oferecidas por diversos valores, estas frutas começaram fazer parte da mesa daqueles que até ontem viviam as limitações de sua classe econômica e com a devida fome, começaram se fartar. Chegou o momento em que o próprio governo federal, olhando os estragos causados pelas aberturas de credito dos bancos brasileiros, foi obrigado tomar uma decisão que tardou, haja visto a quebradeira em outros países de primeiro mundo, diga-se de passagem que colocou suas economias em perigo e quando se chega neste ponto, o governo é obrigado correr atrás de estratégias para salvar os bancos, que não é o caso do Brasil. Mas e o povo, como fica? Fica com a pecha de caloteiro? Vou relembrar um juiz que criticou o movimento sindical há alguns dias atrás, onde está ele neste momento? O que esta sendo feito em defesa do povo? Alguns economistas já estão dizendo que a iniciativa do governo federal em baixar os juros do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, na tentativa de serem seguidos pelos bancos privados, não dará certo. Digo que quem tem a mesa farta quer sempre mais, não se acostuma e não admite o “pouco menos”. Os bancos provavelmente estão com suas metas traçadas para continuar martelando a cabeça do bancário com sua política de crescimento e logo arrumarão uma forma de ganhar dinheiro, culpa da população desinformada, dos economistas que deveriam orientar melhor e dos lideres sejam eles políticos partidários ou não que tem esta obrigação.

sábado, 5 de maio de 2012

AGENCIA ITAU DE SÃO PAULO SEM PORTA AUTOMATICA É ASSALTADA

Ontem (04.05) antes da abertura do banco para o atendimento aos clientes, a agência do Itaú da Avenida dos Bandeirantes na grande São Paulo foi assaltada. Esta é uma das muitas agências bancarias da cidade de São Paulo que ainda não possui porta automática e com toda a certeza, foi o motivo de ter sido escolhida para ser assaltada. Pior para os funcionários do banco e seus vigilantes que ficaram sob a mira de armamentos durante aproximadamente duas horas, sem poder fazer nada e correndo o risco de a qualquer momento a policia ser acionada e causar no mínimo, um trauma maior. Os sindicalistas estiveram na agência, cobraram a abertura do CAT para os presentes, não permitiram a abertura do banco aos clientes e garantiram a ajuda de um psicólogo. Continuo afirmando que é de suma importância a mudança da Lei 7102/83 (defasada) para que novos dispositivos de segurança sejam incluídos e cobrados, para o funcionamento dos bancos no País. O movimento sindical já deu sua colaboração, excluindo textos e principalmente dando idéias de inclusões que serão fundamentais na renovação desta lei (a divisoria esta colocada no texto), que espero seja ainda neste ano de 2012.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

HONESTIDADE EXPOSTA EM BLOG INTERNO NO BRADESCO

Após o fechamento do 1º trimestre de 2012, vários foram os comentários de parabenizações a entidade Bradesco pelo desempenho no período, como é de ser esperado por parte daqueles que desejam ser lembrados em futuras promoções. Apoiar a empresa é sempre saudável por parte dos funcionários, mas os exageros chegam ser até engraçados. O certo é continuar o trabalho e não perder de foco o bem estar do ser humano, coisa que não se vê mais entre os trabalhadores de empresas grandes, tamanha cobrança patronal de metas e preocupação dos bancários em cumpri-las. Entre os elogios apareceu um elogio com uma cobrança de atenção por parte do banco para com os funcionários, responsáveis diretos pelas metas atingidas. Coisa rara e corajosa de ver e se ler em um veículo informativo do banco, principalmente em se tratando de Bradesco e a cobrança ter sido feita diretamente para o presidente do banco. Resta saber agora, quanto tempo de vida útil este bancário terá dentro da empresa, porque ser sincero não é bem o que a empresa espera do funcionário. Este não terá dificuldades em encontrar defensores do banco e até justificando uma possível demissão futura, pela ousadia da fala que muito poucos têm nos dias de hoje. Parabenizamos este bancário que enxerga com seus próprios olhos o que acontece diariamente dentro do banco e é este o desejo que temos, de que mais e mais bancários enxerguem o quanto são valiosos, diante do tamanho da anulação pessoal pela qual o banco passa seus comandados. O equilíbrio trabalho, família, saúde, alegria e bem estar não fazem parte da vida dos bancários. Aqueles que fazem opção por serem felizes profissionalmente, destroem as vidas dos comandados, acabam adoecidos, afastados pelas doenças ocupacionais e ao final demitido por incapacidade de executar seus trabalhos. Triste verdade!

JOVENS E ESTAGIARIOS COMEÇAM SENTIR O PESO DA PRODUTIVIDADE NA DUPLA JORNADA

E o abandono dos estudos é a alternativa. Matéria veiculada pelo Jornal Cruzeiro do Sul nesta semana, fala de um estudo realizado entre jovens entre 14 e 20 anos de idade, que ao serem entrevistados, acusaram problemas com a saúde pessoal e são sintomas precoces para esta faixa etária. A dupla jornada de estagiários e adolescentes aprendizes (estudo e trabalho) causa alterações na vida e na saúde, como perda ou ganho excessivo de peso, sonolência e, principalmente, diminuição da capacidade de manter a atenção, com queda no desempenho escolar. O estudo foi realizado pela psicóloga Andréa Aparecida da Luz, entre 2008 e 2010, sob orientação da professora Frida Marina Fischer, do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP. A pesquisa de mestrado recebeu o prêmio "First Place Student Poster Award" no Congresso Internacional "30th Congress of the International Commission on Occupational Health ICOH 2012", no qual trabalhos envolvendo Saúde Ocupacional foram avaliados por um júri em Cancun, no México, entre os dias 18 a 23 de março deste ano. O estudo Percepção de jovens aprendizes e estagiários sobre condições de trabalho, escola e saúde após o ingresso no trabalho aponta as principais alterações no cotidiano e na saúde de jovens empregados por meio da Lei da Aprendizagem e também pelo capítulo V do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990). No caso dos bancos, estes jovens são expostos a trabalhos diários sem o acompanhamento de superiores, mas com produtividade igual ou superior ao do quadro de funcionários e isso também foi apontado no estudo. Um dos jurados após o anuncio do vencedor do premio, apontou a urgência em cuidar dos recém-chegados ao ambiente laboral e destacou o fato de eles "passarem mais tempo no trabalho do que na escola". Ironicamente esta é a maior verdade dos jovens trabalhadores no Brasil, que acabam priorizando o emprego e abandonando os estudos. Oriundos de famílias pobres necessitam auxiliar no orçamento domestico familiar e a alternativa deixa de ser racional. Nosso sindicato há muito tempo vem apontando os maus tratos aos jovens, mas os empresários e o próprio governo federal parecem fechar os olhos para esta verdade. Instituições e estabelecimentos de ensino também são culpados pelo adoecimento destes jovens, que na ânsia de fechar seus cursos acabam nas mãos dos gananciosos por lucros, induzindo a competitividade entre os próprios alunos, que passam acreditar no individualismo como o único caminho para o sucesso. O resultado disso esta apontado neste estudo feito pela psicóloga Andrea em uma ONG na zona sul de São Paulo.

FALTA DE SEGURANÇA BANCARIA É CRITICADA NA PARAIBA

Não é de hoje que o movimento sindical vem brigando contra a falta de consciência dos banqueiros em dizer que os roubos acontecidos nas ruas são problemas de segurança publica. Entendemos que se o saque foi feito em uma agencia bancaria e o roubo aconteceu na seqüência faltou segurança privada, ou seja, dentro do banco. O promotor de Justiça do Ministério Público da Paraíba, Francisco Glauberto Bezerra criticou a tentativa dos bancos de responsabilizar funcionários e clientes pela segurança nos seus estabelecimentos, assim como a estratégia de culpar a segurança pública. "O banco é uma atividade de risco e por isso deve tomar medidas de precaução para proteger os trabalhadores e os consumidores. Portanto, a segurança humana é obrigação de todas as empresas. Daí o porquê da obrigação dos bancos proporcionarem segurança aos consumidores. Vamos trabalhar na perspectiva da dignidade da pessoa humana", concluiu Glauberto. O questionamento levantado em Sorocaba contra a instalação das divisórias (Julgado favorável a manutenção pelo TJ) pela Febraban, mostra nitidamente a intenção dos banqueiros de empurrar a responsabilidade dos roubos para a falta de policiamento ou ineficiência dela. Então se um promotor de justiça, o Tribunal de Justiça e a própria Policia militar apontam as divisórias como solução para os roubos “saidinha de banco” porque os bancos continuam insistindo em se apoiar na lei 7102/83 que esta defasada, onde não existe esta obrigatoriedade. O movimento sindical esta elaborando em conjunto com o Ministério da Justiça o que podemos chamar de atualização desta lei para as necessidades de hoje, assim como o patronato também já foi consultado e deve emitir sua opinião sobre o assunto, o que provocará um encontro entre as partes para solucionar definitivamente este impasse. Enquanto este momento não chega, fazemos a nossa parte pedindo a ajuda da política para legislar e defender a população brasileira usuária das casas bancarias.