terça-feira, 29 de julho de 2014

IDEC APONTOU ABUSOS COMETIDOS PELOS BANCOS.

30.07 - 03.24hs
Enfim uma matéria que dialoga com nossa realidade.
E tinha que ser pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), claro!
Fico cansado de ler assuntos e matérias que tentam induzir o trabalhador e o cidadão comum, de que as coisas estão fluindo normalmente, como dizer que a inflação está “controlada”! se ela está controlada, significa que alguém está fazendo força para que ela não aumente. Isso é lógico!
Falar para nossa categoria pode parecer perda de tempo, mas somos nós os responsáveis pelos apontamentos negativos da matéria.
Somos nós, os causadores diretos das denuncias apontadas, pois somos cobrados pela produção dos produtos que vendemos aos clientes sem a mínima preocupação de serem úteis aos compradores ou não.
Hoje voltei acreditar um pouquinho na eficiência das instituições criadas para fazer justiça e apontar irregularidades, sem parcialidade!

Boa notícia por um lado, agora é aguardar as providências que devem ser tomadas!

A NECESSIDADE DO CLIENTE É QUE DEFINE O QUE DEVE SER CONTRATADO, APONTA IDEC.

30.07 - 3.23hs
Segundo o Idec, isso é claramente irregular, pois não é o banco ou a renda que devem definir os serviços a ser contratados, e sim as necessidades e o perfil de uso do cliente”.
Esta frase resume perfeitamente o que deveria ser feito dentro dos bancos, porem as exigências patronais induzem nossa atitude no caminho do cumprimento das metas abusivas e assim empurramos “goela abaixo” tudo o que nos é cobrado e não o que eles precisam. Somos ou não, culpados!
"O consumidor é encaminhado para o setor de conta gerenciada como se fosse prestigiado por isso, e perde seu direito de escolha, que fica vinculado ao nível de renda. As pessoas não costumam se preocupar com isso porque acreditam que estão sendo beneficiadas pelo diferencial oferecido. Dessa forma, é comum que o consumidor seja levado a contratar pacote caro, com serviços que não tem interesse em utilizar", afirma a economista Ione Amorim, coordenadora do levantamento.

A matéria está perfeita! 

NÃO EXISTE CLAREZA ENTRE BANCOS E CLIENTES.

30.07 - 03.22hs
Continuo tirando proveito das informações passadas pelo Idec e espero que a categoria entenda o que está sendo dito. A preocupação do Sistema Financeiro Brasileiro é com o lucro e pouco é feito em benefício da sociedade.
Os empréstimos concedidos estão longe de beneficiar, muito pelo contrário, induzem ao gasto e a consumação extrema do saldo em conta, que consecutivamente unem cliente/banco na dívida, um lucrando exageradamente e outro completamente endividado.
Os bancos brasileiros não se preocupam muito em entregar os contratos firmados com seus clientes, com algumas exceções. Para isso, existem as resoluções 2025/93 e 2747/00 do Conselho Monetário Nacional, que versam sobre o assunto. Sobre os contratos, o Idec conclui: "Percebe-se, dessa forma, que a clareza das informações na relação entre os bancos e os consumidores está ausente das mais diversas maneiras".
Um crédito feito ao movimento sindical engrandece nosso trabalho. A tempos pedimos cursos específicos e que os bancos adotem política em torno da venda responsável de produtos. Dessa forma, nós bancários ofereceríamos produtos de acordo com o poder aquisitivo e com a real necessidade do cliente.
“A entidade sindical também luta contra o assédio moral praticado contra os trabalhadores para cumprirem metas abusivas na venda de produtos”, finaliza o Idec.

CONTINUAMOS PERDENDO VAGAS DE EMPREGO. SISTEMA FINANCEIRO CONTRASTA NÚMEROS DA ECONOMIA BRASILEIRA.

30.07 - 03.21 hs
Segundo a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), realizada entre o DIEESE e o movimento sindical (CONTRAF-CUT), que usa como base os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego divulgado no último dia 18, informa que nos seis primeiros meses do ano foram fechados 3.746 empregos bancários. Este número só não foi maior porque a CEF abriu 1.649 novas vagas no mesmo período.
A economia brasileira gerou mais de 588 mil empregos no mesmo período.
Mais grave que isso é a rotatividade imposta pelo Sistema Financeiro, que esmaga a categoria alem de pulveriza-la por todo o país. Neste mesmo período o banco demitiu 20.459 e contratou 16.713 novos trabalhadores, com menores salários (63% menor que dos demitidos) e idades inferiores aos 25 anos, renovando seus quadros e diminuindo resistências daqueles que conhecem o assunto e contestam os erros cometidos. Os maiores volumes de desligamentos ocorreram nos estados de SP, RS, RJ e MG. O Estado positivo foi o Pará, que gerou 142 novas vagas.
Quando os bancos não demitem, prejudicam os bancários, que por consequência atendem mal e por falta de estrutura acabam pedindo demissão, facilitando o objetivo patronal.

O Sistema Financeiro Brasileiro é perverso!

PORQUE DIFERENCIAR SALÁRIOS ENTRE HOMENS E MULHERES?

30.07 - 03.20hs
Os bancos diferenciam o salário das mulheres em comparação ao salário dos homens. Considerando que elas são mais de 50% do colegiado atuante, a economia feita neste sentido é significativa. Mas a coisa não termina aí.
Enquanto continuarem atuando como bancárias, seus salários continuam defasados em relação ao dos homens, em uma média que representa pouco mais de 74% do salário masculino. Enquanto a média dos salários dos homens na admissão foi de R$ 3.753,98 no primeiro semestre, a remuneração das mulheres ficou em R$ 2.805,40.
Já a média dos salários dos homens no desligamento foi de R$ 5.981,89 no período, enquanto a remuneração das mulheres foi de R$ 4.385,35. (73,3% da remuneração dos homens).
Na discussão sobre igualdade de oportunidades o ponto forte é a equiparação salarial entre homens, mulheres, negros, gays, entre outros.
É inadmissível que o sexo ou a cor seja motivo para ou possibilite uma maior lucratividade! 

FALANDO EM SALÁRIOS, O QUE VEM A SEGUIR É DE ARREPIAR O CABELO.

30.07 - 03.19hs
O estudo feito pelo DIEESE com base no Censo de 2010 aponta que os 10% mais ricos no país, têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres. No sistema financeiro a concentração de renda é ainda maior.
Acompanhe agora uma comparação feita sobre o cargo do executivo do “Conselho de Administração” entre as instituições financeiras abaixo:
Banco        Média salarial/2013     Comparação salarial    Tempo para receber o valor
Itaú                  R$ 15,5 mi              318,5 x salário/caixa            26,5 anos
Bradesco         R$ 13 mi                 270 x salário/caixa               22,5 anos
Santander        R$ 7,7 mi               158,2 x salário/caixa             13 anos

Dói nos olhos e no bolso!
Não existe comparação lógica neste caso, mas a disparidade é imensa, inimaginável.
Enquanto poucos recebem muito, muitos recebem pouco! Falta justiça social no Brasil que figura entre os 10 países mais desiguais do mundo.
A campanha salarial está chegando e a desigualdade é um dos temas que levaremos para a mesa de negociação. Temos obrigação de levar em consideração que a desigualdade acontece entre as instituições financeiras e enquanto uns pagam “x” outros pagam “y”. É a mesma briga entre salários de homens e mulheres!
A negociação deve ser igual para todos e o bancário deve entender definitivamente que, trabalhar em período grevista, alem de trair a categoria, ao final não trás nenhuma vantagem monetária como prometem alguns bancos.
Quem faz greve é toda a categoria e não apenas uma parte dela! Os que se escondem atrás dos menores salários, são justamente aqueles que muito provavelmente receberão um salário diferenciado.

Aí está a maior das desigualdades!

ACONTECEU DIA DESTES DENTRO DE UM FAST FOOD DA VIDA.

30,07 - 03.18hs
Meu filho pediu um lanche para ganhar o popular brinquedo, que, diga-se de passagem, muito bonitos e bem feitos, o que me deixa em dúvida, se é o lanche ou é o brinquedo que atraí tanto as crianças.
Graças ao bom Deus ele já estava se deliciando com o lanche que posso comprar, quando entraram três crianças no estabelecimento e como não conseguem esconder o que sentem, dava para ver em seus olhos que a fome era grande.
Ao lado da mesa onde eu estava uma senhora ostentava riqueza, com colares e pulseiras, roupas e calçado de marca, muito bem maquiada, comendo como todos os demais.
Acredito que as crianças julgaram ser aquela pessoa que poderia amenizar a fome que sentiam e foram até ela, justificando o motivo pelo qual pediam um lanche para se alimentarem. Do alto de sua riqueza e ignorando a pouca idade daquelas crianças, ela simplesmente respondeu que o problema era a mãe delas e continuo comendo, como se nada sentisse a respeito. E não mudou sua “rica” postura.
Como diz o ditado, é mais fácil o pobre dividir o que tem, do que o rico fazer uma bondade.
O casal que estava comigo dividiu comigo os três lanches e as crianças comeram que se regalaram.

Assim resumo qual é o nosso problema profissional, enquanto brigamos por justiça social, outros se fartam, despreocupados e ignorantes ao sofrimento alheio!

MESA DE SEGURANÇA BANCÁRIA COM FENABAN. PROJETO-PILOTO PODE SER INCLUÍDO NA CCT.

 
29.07 - 07.05hs
Em reunião ocorrida nesta quarta-feira (23) com a Fenaban, em São Paulo, a comissão de segurança bancária coordenada por Ademir Wiederkehr, fez uma avaliação positiva do Projeto-piloto de Segurança Bancária, implantados em 205 agências de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes e propôs a inclusão na próxima Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) das medidas testadas e aprovadas como a porta giratória, câmeras internas e externas, biombos em frente aos caixas, e vigilantes armados e com coletes balísticos. Caso tenhamos sucesso nesta inclusão, serão beneficiadas todas as agências e postos de atendimento do país, com a melhoria da segurança, a redução das ocorrências e, sobretudo, a proteção da vida de bancários, vigilantes e clientes. A Fenaban se comprometeu a analisar a reivindicação do Comando.
Conquistado na Campanha Nacional 2012, o projeto-piloto foi assinado em maio de 2013. Um grupo de acompanhamento, integrado pela Contraf-Cut, Sindicato dos Bancários de Pernambuco e Fenaban, se reuniu cinco vezes desde novembro do ano passado em Recife, discutindo o andamento do projeto-piloto e verificando as ocorrências. Houve também reuniões com gestores das agências e com a participação da Secretaria de Defesa Social (SDS). Já os representantes do Ministério Público e das três prefeituras se ausentaram dos debates.

MESMO ASSIM AINDA EXISTEM PROBLEMAS.
Os dados apresentados verbalmente pelos bancos revelam a eficácia das medidas, que também estão previstas na lei municipal de segurança bancária de Recife. Porem faltou clareza e mais detalhes nas informações da Fenaban que impedem avaliar o “modus operandi” dos ataques e buscar soluções para garantir mais prevenção contra assaltos. Houve migração de assaltos e da 'saidinha de banco' para outras regiões pernambucanas, onde muitas agências não possuem sequer portas giratórias. O governo de Pernambuco falhou na transparência dos dados fornecidos e os números comparativos dos ataques enviados na segunda-feira (21) pela Secretaria da Defesa Social, estão incompletos e não possibilitam avaliar a evolução dos assaltos, dos arrombamentos e do crime da 'saidinha de banco' nos últimos anos.
Houve assaltos a uma agência em Shopping e a posto de atendimento, que não são abrangidos pelo projeto, alem de outras quatro agências que foram assaltadas com a utilização da marreta, o que podia ter sido impedido se os bancos tivessem instalado vidros blindados nas fachadas como reivindicamos em todas as reuniões. 

PROJETO-PILOTO EM OUTROS ESTADOS.

A exemplo da primeira reunião de avaliação nacional do projeto-piloto, ocorrida em 18 de março, em São Paulo, os bancos voltaram a propor a repetição do projeto-piloto em outras duas capitais de estados, a serem definidas em conjunto com o Comando, que afirma desejar a ampliação das medidas de segurança, como a abrangência de todas as agências (inclusive as de negócios e em Shopping) e postos de atendimento, vidros blindados nas fachadas, fim da guarda das chaves pelos bancários para prevenir sequestros, isenção das tarifas de transferência (DOC, TED) para combater a "saidinha de banco" e transparência nas informações. Novamente os representantes dos bancos ficaram de analisar a proposta do Comando.

ASSALTOS CRESCERAM NO PAÍS

A Fenaban apresentou a estatística semestral de assaltos a bancos referentes ao primeiro semestre de 2014, conforme estabelece a cláusula 32ª da CCT, conquistada na Campanha Nacional 2010, informando que houve 186 assaltos a agências e postos de atendimento no período e que revela um crescimento de 14,1% em comparação com o mesmo período de 2013, quando foram comunicadas 163 ocorrências.
A estatística apresentada é preocupante e por ser um dado fechado, não permite saber, por exemplo, os estados onde esses ataques ocorreram, quantos foram agências e quantos foram postos. É Preciso obter mais informações, para buscar soluções e mudar essa realidade, que traz medo e insegurança para os trabalhadores e a sociedade, defende Carlos Cordeiro presidente da Contraf-Cut. E a Fenaban ficou novamente de estudar a proposta.

Fonte: Contraf-Cut

ACONTECEU DURANTE A COPA DO MUNDO E QUASE NINGUÉM VIU. SORTE DELA!

29.07 - 04.22hs
Muito tem se falado a respeito do descontrole emocional dos jogadores brasileiros e já fiz meu comentário a respeito. Lembro neste espaço o interesse da Deputada Iara Bernardi em colocar projeto neste sentido para as escolas brasileiras e temos que valorizar esta iniciativa.
Hoje vejo e leio outra matéria que relembra a copa do mundo e por desgosto, aborda a sonora vaia direcionada a Presidente Dilma.
Se o descontrole emocional dos jogadores preocupou o brasileiro e por consequência o mundo todo que acompanhou os jogos pela televisão, recrimino por completo o “gesto” da Presidente Dilma que “dá de dedo” para as vaias, demonstrando total desinteresse pela opinião pública.
Por menor que seja o cargo de responsabilidade ocupado pelo ser humano, há de se cobrar no mínimo,  respeito de seu ocupante. É preciso respeitar a opinião pública e suas manifestações, ainda que contrárias. Por mais que digam do nível social daqueles que lá estavam, é preciso reconhecer que não existe “unanimidade”.
Nem todas as pessoas acreditam nas mesmas coisas e nem sempre elas vão bem. Quando isso acontece é preciso tomar providencias e procurar saber quais os motivos pelo qual as criticas foram feitas.

Dar “de dedo”, Senhora Presidente, é desrespeitar aqueles que deram seu voto a sua pessoa, acreditando em seu potencial e em sua representatividade. Sua atitude me faz acreditar que realmente governa para os menos instruídos e que não imagina o quanto se perde quando despreza o cidadão! 

CAMPANHA NACIONAL 2014 DOS BANCÁRIOS ESTÁ DEFINIDA. O ÍNDICE É DE 12,5%.

29.07 - 04.20hs
Respeitando a consulta feita aos bancários em todo o território nacional, foram tiradas as principais reivindicações que nortearão nossas reuniões que deverão ser agendadas com a classe patronal.
No evento que aconteceu na cidade de Atibaia-SP, nos dias 25, 26 e 27 de julho, compareceram 697 participantes dos quais, 192 mulheres das diversas bases territoriais dos sindicatos de todo o Brasil.
Nossa Federação participou com 58 dirigentes sindicais, que representam seus 23 sindicatos filiados.
A defesa do emprego é um dos pontos importantes de nossas reivindicações, alem da valorização do piso da categoria, que é a equiparação com o salário mínimo calculado pelo DIEESE no valor de R$ 2.979,25/Junho, que busca valoriza-lo ao mesmo nível de quando ele foi criado.
Também foi discutido, o fim da terceirização, muito desejado pela classe patronal e o combate às metas abusivas e ao assédio moral, que se tornaram os maiores vilões da categoria nos últimos anos.

Estes são os destaques dos três dias de trabalhos que formalizou a nossa Minuta de Reivindicações para a Campanha Salarial 2014.

OUTRAS REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA BANCÁRIA.

29.07 - 04.20hs
 Foram vários os debates que aconteceram em grupos e cada qual discutiu seus respectivos assuntos, como Remuneração, Emprego, Saúde e Segurança.
Alem da melhoria nas condições de trabalho (contra metas e assédios) do piso da categoria e os índices de reposição salarial com ganho real destacaram:
 - PLR de três salários, mais um valor fixo de R$ 6.247,00;
- Tíquetes e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 cada;
- Mais empregos, fim das demissões, fim da rotatividade;
- Combate a terceirização e a aprovação do PL 4330 da câmara federal e do PLS 087 do Senado;
- Auxílio-educação para graduação e pós;
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários para todos;
- Aprovação da convenção 158 da OIT (Contra dispensas imotivadas);
- Igualdade de oportunidades - com direitos iguais para salários, homens, mulheres, negros, gays, lésbicas, trans sexuais e pessoas com deficiência (PCDs); 

- Segurança – Prevenção contra assaltos e sequestros e o cumprimento a Lei 7102/83 que regulamenta a segurança bancária em todo o país, destacando portas giratórias com detector de metais para todas as agências bancárias, PABs, PAAs, Agências de negócios, antes do autoatendimento e o fim da guarda das chaves de cofres e agências.

ALGUNS AGENDAMENTOS PARA A CAMPANHA SALARIAL E ENTREGA DA MINUTA.

29.07 - 04.19hs
Foram idealizadas algumas datas que marcarão o início de nossa Campanha Salarial 2014, além de atentar para a possível investida política patronal, com respeito à aprovação do PL 4330 e PLS 087.
Houve destaques para assuntos importantes que merecem datas específicas a serem divulgadas pelo comando, assim que houver o agendamento para entrega da minuta.
Assuntos como segurança, emprego, metas abusivas, reforma política, combate a terceirização, serão lembradas pelos bancários de todo o país nestes dias.
Estas datas são conhecidas no movimento sindical como dia de luta.
Um ponto muito importante a ser discutido e que dialoga com todo o meio sindical é a democratização da mídia nacional, que tem lado e não é do trabalhador.
Não é de hoje que a mídia faz questão de atacar o sindicalismo em horário nobre, com parcialidade total e raramente coloca assuntos abordados em benefício do trabalhador, o maior prejudicado em qualquer iniciativa política.

Com data prevista, acontecerá em 14 e 15 de agosto o Seminário Nacional sobre “A Terceirização no Brasil: Impactos, resistências e Lutas”, na cidade de Brasília-DF, que deverá contar com a presença massiva do movimento sindical.

FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DE SP/MS COLOCA VÁRIAS CLÁUSULAS NA MINUTA.

29.07 - 04.18hs
Depois da realização de três encontros regionais e um Interestadual, a Federação dos Bancários de SP/MS na qual somos filiados, reuniu todas as pautas formuladas e aprovadas por seus participantes e encaminhou ao Encontro Nacional.
Como tem sido nos últimos anos, a grande maioria das pautas foram aprovadas e inclusas na Minuta Geral de Reivindicações.
Na questão Segurança Bancária poucas foram às recusas por parte dos integrantes do grupo de trabalho que analisa estes assuntos. Responsável pelo assunto e representando a Federação na mesa de negociação com a FENABAN, fui parabenizado pelo volume de ideias relacionadas à segurança que demandou tempo, mas trouxe resultados positivos.
O grupo de dirigentes sindicais da FEEB, composto por 58 sindicalistas foi distribuído entre os diversos assuntos e cada qual destacou seus pontos, que como na segurança, foram aprovados e encaminhados.

A FEEB SP/MS tem-se mostrado eficiente e objetiva em momentos decisivos há alguns anos. Nosso contingente tem sido merecedor de destaque em meio aos demais participantes, devido à organização, participação e presença em todos os momentos importantes do evento nacional.

CARTILHA SOBRE ASSÉDIO SEXUAL NO TRABALHO FOI ELABORADA.

29.07 - 04.17hs
A palavra assédio vem do latim “obsidere” que significa “pôr-se diante”; “sitiar”; “atacar”.
A OIT define assédio sexual no trabalho quando ele apresenta pelo menos uma das seguintes particularidades que atingem a pessoa assediada:

-Ser claramente uma condição para dar ou manter o emprego;
-Influir nas promoções e/ou na carreira;
-Prejudicar o rendimento profissional;
-Humilhar, insultar ou intimidar.

Com esta introdução, afirmo que o caso apresentado em Sorocaba e que está sendo encaminhado aos órgãos competentes, está confirmado nos apontamentos acima.
O assédio sexual não é recíproco, tem o desejo e o poder de um lado só, uma das partes não está de acordo, logo não é de consenso e é considerado como barganha, um favor sexual em troca de alguma coisa, como um cargo, a manutenção dele ou a do emprego.
Geralmente ele é praticado por um superior hierárquico do assediado e é clara, vem sempre através de insinuação ou proposta, seja ela verbal, subentendida, gestual ou física.
Ao recebermos esta cartilha, ela será disponibilizada para todos os bancários sindicalizados de nossa região, para que tomem conhecimento de como podem evitar esta situação desagradável e covarde a que são submetidas principalmente, as mulheres.
Falando nelas, precisa existir uma unicidade feminina para uma defesa mais eficiente contra o assediador.
Infelizmente nem todas as mulheres acreditam no assedio e preferem olhar contra as vitimas, dizendo que se trata de má conduta das mesmas, o que dificulta o aparecimento de outras tantas que podem e existem num ambiente onde predomina a agressividade impune.

Podemos dizer que parte da culpa da proliferação do assédio sexual é culpa dos demais companheiros de trabalho, que sabem, mas se calam e permitem que outras também sejam vitimadas no futuro.

LEI DAS FILAS. O QUE PODEMOS FAZER PARA MANTER O EMPREGO?

29.07 - 04.16hs
Não existe formula secreta!
Esta lei foi criada para defender o cliente, com atendimento em tempo razoável, como sempre foi em toda existência da categoria bancária.
Subentende-se que, com a criação delas, o banco deveria contratar mais trabalhadores e deixa-los atender seus clientes com todas as exigências possíveis de serem cumpridas.
Mas isso não acontece por natureza. O banqueiro deseja ver seus lucros aumentarem, independente de a quem prejudicar.
O bancário precisa ter em mente que quanto mais ajudar na informatização, menor o tempo de vida útil dentro da empresa, portanto, deve orientar os clientes em procurar seu direito, denunciando aos órgãos competentes o desrespeito a lei específica.
Feito a denúncia, o banco será autuado e em repeti-la por cinco vezes, o alvará de funcionamento do banco será cassado.
A lógica da cassação é que favorecerá a contratação de novos e em contratando, as metas também serão multiplicadas pelos novos e os lucros dos bancos continuarão aumentando e este é o ciclo.
Informe o cliente de seu direito e ao mesmo tempo, mantenha seu emprego!

Estamos batalhando pelo cumprimento da lei e seus desdobramentos.

AMEAÇA DE PERSEGUIÇÃO POLÍTICA.

29.07 - 04.15hs
Sempre fizemos nosso trabalho com fidelidade aos trabalhadores da categoria e em defesa de seus empregos.
Certa feita, quando procurávamos por atuação de um órgão competente para tal, conversado sobre o assunto e protocolado o documento, já na saída, fomos surpreendidos com uma fala que traduzimos recentemente, como uma ameaça velada.
Fomos perguntados se estávamos preparados para as perseguições políticas que poderiam vir, de fato como vieram.
Sem entender a pergunta, questionamos o motivo da conversa e na sequencia, uma afirmação de que mexer com quem dinheiro e influência, podem trazer “dores de cabeça”.
Contamos as autoridades competentes este fato, que por falta de provas não podem ser relatados na integra, mas que na realidade afetam a normalidade do cumprimento das leis e como diz o velho ditado “manda quem pode e cumpre quem tem juízo”.
Deram o recado e entendemos, com um retardo de tempo, é verdade.

Continuamos persistentes e se algo mais acontecer, seremos obrigados dar “nomes aos bois”!

PRECISAMOS DE SUA AJUDA!

29.07 - 04.14hs
Você bancário que é consciente e atento aos acontecimentos que, de várias maneiras ataca nossa existência, pode auxiliar ainda mais nossa missão de manter nossos empregos.
Diariamente temos notícias que aparecem ou circulam durante o expediente, que de vários modos interferem no desenvolvimento normal dos trabalhos e se são nocivos a nossa existência, devem ser denunciados.
As agências bancárias só podem abrir aos clientes com a presença de dois vigilantes e sabemos que vários gerentes insistem abri-las com a presença de apenas um. Isso não pode acontecer!
Somos contrários a qualquer tipo de prejuízo ao labor e ao trabalhador e se somos contratados para atender os clientes, queremos ter condição e segurança para fazê-lo.
Qualquer que seja a mudança na segurança gera graves consequências. Que não seja pela teimosia de um gestor, um possível risco a integridade física do trabalhador bancário.

Esteja atento e denuncie as irregularidades!

VENDA RESPONSÁVEL DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS.

29.07 - 04.13hs
Destacamos este assunto que é polêmico e interfere em nossas vidas no dia-a-dia.
Os bancos se negam discutir o assunto, que de forma clara, prejudica a vida profissional do trabalhador que é obrigado cumprir metas, independente de serem reais ou não.
Quando um bancário aborda um cliente e oferece um determinado produto que desconhece, corre o risco de prejudicar o cliente e o seu próprio futuro.
Muitos trabalhadores desconhecem os produtos que oferecem e na imprudência de atingir o inatingível, oferecem mundos e fundos aos seus clientes “cobaias” que acabam comprando por dó de quem oferece e o que é pior, se fazer de vítima é outra sacanagem, maior ainda, que oferecer o que não conhece.
É como vender veneno para ratos como alimento para gatos. É comprar produto vencido para ajudar o comerciante. É como atirar no bandido em meio a uma festa familiar.
Trágico e perigoso!

Os bancários devem ser treinados em cursos específicos para a oferta dos produtos. Suas demissões como resultado de inspeção ou averiguação de denuncias ou irregularidades são injustas.

AGÊNCIA BRADESCO DA AVENIDA GENERAL CARNEIRO PODE DESABAR.

29.07 - 04.12hs
Construída nos anos 80, aquela agência bancária já passou por inúmeras reformas e agora parece estar por ruir. Como conhecemos o prédio, podemos afirmar que algumas colunas foram retiradas na ampliação que a agência sofreu e acreditamos que isso pode ter afetado sua estrutura.
Nossos diretores ficaram sabendo de algumas trincas que apareceram nas instalações do prédio onde funcionou o banco por décadas e foram averiguar o que acontecia.
As trincas são visíveis e dizem foram aparentemente causadas por uma infiltração de água que pode por em risco os trabalhadores e os clientes do banco.
Quando chegaram ao banco, foram informados que o gestor não estava e temendo pelo pior, fotografaram as instalações para dar andamento as nossas providências, pensando única e exclusivamente no bem estar de todos.
Em poucos minutos o banco soube de nossa presença e das fotos que foram tiradas do local e naquele mesmo dia resolveram fechar a agência e transferir seus trabalhadores para o prédio da agência 0152 – centro – Sorocaba, onde existia um espaço ocioso. O processo de interdição da agência já estava preparado, faltando apenas às fotos que comprovariam o estado das instalações.
A atitude foi rápida e conveniente, pois ninguém merece correr riscos quando falamos de um dos maiores empresários do mundo, os banqueiros e de suas majestosas fortunas.
Só não sabemos quando as trincas apareceram e quais foram os motivos de suas origens

DIVERGÊNCIAS SEPARAM O MOVIMENTO SINDICAL BRASILEIRO.

29.07 - 04.11hs
Divididos por centrais e partidos políticos, o movimento sindical brasileiro consegue obter resultados onde parece impossível.
Mas é também o motivo de muitas discussões e atrasos na conquista de novas cláusulas importantes para os trabalhadores.
Nas discussões criadas no Encontro Nacional da categoria bancária, presenciamos situações que poderiam ser evitadas, mas que são provocadas para dar visibilidade aos seus interlocutores, que em muitas vezes fazem discursos políticos inflamados, que de útil nada tem.
A cultura destes interlocutores é grande e os discursos devem ser preparados para tal ocasião, tamanha a tensão que percebemos no semblante daqueles que estarão expostos para defender um determinado assunto, que pouco influenciará no resultado final do processo.
Como sempre, as defesas são analisadas pelos participantes e em regime de votação, pode ser encaminhada a minuta geral da categoria. Existe certo contentamento em ver que o assunto discutido passou pelo crivo de todos e deve ser assim, porem o sorriso irônico daqueles que defendem suas teses, incomodam muito, parece existir um prazer em atrapalhar o andamento do processo.
Sempre dissemos que as divergências são bem vindas, pois não existe unanimidade e acreditamos nunca existirá. Elas devem ser discutidas e amadurecidas, analisadas em seus pontos positivos e reanalisadas nos negativos e em algumas situações é preciso saber recuar, para mais a frente obter uma vitória.
Já fizemos isso em vários assuntos e não foi diferente neste ano, retiramos o que pensamos possa ser avançado no futuro ou quem sabe, ano que vem.

Eles continuam com suas opiniões e não arredam o pé, nem se unem a ninguém! Preferem perder o ponto a dividir a glória ou a derrota com alguém.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

RECLAMAÇÃO PÓS-DEMISSÃO DE PROBLEMAS INTERNOS.

25.07 - 00.18hs
Lutamos para orientar nossa categoria quanto aos perigos profissionais, as ameaças que recebemos, os exageros a que somos submetidos e somos surpreendidos diariamente por ex-bancários que reclamam de problemas profissionais, enquanto empregados nas agências.
 De nada adianta relatar as agressões depois de perder o emprego, pois o banco vai interpretar como vingança por parte do demitido.
Os abusos cometidos pelos gestores devem ser relatados enquanto trabalhadores, assim o sindicato terá a exata noção do quão violento e a que grau de agressividade poderá chegar seus superiores.
Lembre-se que ninguém é eterno e recentemente tivemos o desligamento de uma gestora que não acreditava em ser demitida. Também sabemos que muita água rola por debaixo da ponte, antes que o banco tome uma decisão deste nível, mas elas acontecem.
Temos que ser pontuais em nossas denuncias e para isso, contamos com a habilidade do trabalhador em comprovar as agressões sofridas.

Faça sua parte enquanto está empregado. Depois de demitido, só um processo judicial restará como consolo, porque a indenização nem sempre é justa!

GRAVAR ASSÉDIOS TEM SIDO A SOLUÇÃO PARA OS PROCESSOS JUDICIAIS.

25.07 - 00.17hs
Com toda certeza, os bancários que trabalham diretamente com o cumprimento de metas já ouviu o sonoro “o que você fez hoje durante todo o dia, que não vendeu nada?”.
As videoconferências estão cada vez mais agressivas e o trabalhador/trabalhadora está por um fio para explodir e quem sabe não é o desejo dos gestores de pouca criatividade, mas muita falta de educação e noção de limites.
Diante do adiantado estado de nervos que se encontram os bancários nos dias de hoje, compensa muito a abertura de um processo de assédio moral, ainda na ativa, para levar consigo um mau gestor, seja em qual nível estiver o agressor. O que queremos dizer é quando o bancário chega ao limite de sua compreensão, acaba pedindo demissão, fala todas as verdades que passam por sua cabeça e sai com uma mão na frente e outra atrás.
Então porque não mostrar ao banco a que nível chega seus fieis escudeiros na busca implacável pelas metas e o quanto fazem sofrer seus comandados.

Tem gente que está fazendo hora extra no banco e se vangloriando disso. Com um pouco de coletividade, o testemunho dos demissionários pode ajudar em muito aqueles que não têm a mesma sorte e precisam do emprego para sobreviver.

ATÉ ONDE VAI AGUENTAR A SAÚDE DO TRABALHADOR BANCÁRIO.

25.07 - 00.16hs
Conhecemos vários bancários que para não se entregar as doenças ocupacionais, acabam se entupindo de remédios sem orientação médica.
Alguns acabam sucumbindo às doenças e deixando seus familiares em situação delicada.
O banco fica do mesmo jeito, crescendo e produzindo riquezas para seus proprietários.
Os convênios médicos atendem com mais de 30 dias de espera, os exames estão na mesma linha e nada podemos fazer contra isso.
Submetidos aos excessos, os trabalhadores reduzem seu potencial, adoecem constantemente e ainda são perseguidos pelas chefias como se fossem  incompetentes.
Nosso limite de labor é explorado pelo patrão ao extremo, produzindo jovens incapacitados aos montes, que não servem para trabalhar em banco ou qualquer outra profissão e assim, são encaminhados ao INSS e quem paga a conta somos nós trabalhadores.

Trabalhar é uma coisa, explorar é outra bem diferente. Não espere chegar ao fim de suas forças, reaja contra os abusos profissionais!

INFLAÇÃO DO PERÍODO + 5% DE GANHO REAL.

25.07 - 00.15hs
Este será o índice que a Federação dos Bancários de SP/MS e seus sindicatos filiados, levarão para o Encontro Nacional da Categoria, que acontece nos dias 25, 26 e 27 de julho.
Na consulta colhida nas bases territoriais da categoria bancária, o índice mais apontado foi o de 5% e em segundo 10%.
A inflação “controlada” pelo governo promete não ultrapassar os 6,80% e como estamos em ano eleitoral, muita coisa ainda poderá mudar até o início das negociações.
Quanto ao Encontro Nacional, nossa Federação preparou os últimos detalhes das reivindicações de sua base territorial e nós dirigentes, estamos responsabilizados por defendê-las.

Em 2013 nossas reivindicações foram bem recebidas no Encontro Nacional e várias delas foram inclusas na minuta específica, que foi entregue aos banqueiros. Desejamos a mesma sorte para o grupo de dirigentes sindicais que estarão participando do evento neste ano.

CEF DIVULGOU HOJE AOS SEUS FUNCIONÁRIOS O REGISTRO DE PONTO PARA GERENTES.

25.07 - 00.14hs
Protocolamos um documento junto à direção geral da Caixa Econômica Federal, afirmando um erro cometido contra seus comandados, que por ocuparem cargos de gerencia, não batiam ponto eletrônico e, por conseguinte, não recebiam horas extras.
A prática de não bater o ponto entre os gerentes era somente da CEF, pois os demais bancos o fazem desde a criação do Registro Eletrônico de Ponto (REP), criado pelo governo federal através do Ministério do Trabalho e Emprego. Estranho que até agora a CEF se negasse cumprir as exigências do governo federal, enquanto que no Banco do Brasil isso não acontece.
De qualquer modo, a informação ainda é verbal e aguardamos orientações por escrito, para comemorarmos junto aos trabalhadores daquele banco, mais uma vitória que parecia impossível.
Ainda sobre a CEF, está pendente o final de semana em que os funcionários daquele banco trabalharam na região de Sorocaba, espontaneamente segundo a SR local, no chamado feirão do automóvel. Afirmamos para seu gestor que tal procedimento não era correto e que as horas extras devem ser pagas para aqueles que se propuseram trabalhar naqueles dias.
Está longe de ser espontânea a pratica profissional bancária aos finais de semana e sabendo disso, o banco tem cobrado dos T.Is. a participação nos feirões da casa própria e pagando horas extras mais baratas com essa mão de obra. Os gerentes que trabalharem neste caso são merecedores de recebê-las também.

Mais uma vitória do movimento sindical, que poucos acreditavam pudesse acontecer!

LEI DA ESPERA EM FILA DE BANCO DE SOROCABA AINDA DEVERÁ SER APRECIADA PELOS VEREADORES.

25.07 - 00.13hs
Colocada em votação e aprovada em 2005, um adendo quanto ao tempo de 24 meses para a aplicação de cinco multas e posterior cassação do alvará de funcionamento do banco infrator, estará sendo proposto nos próximos dias.
Ponderamos a lacuna de nove anos de existência da lei, onde nenhum banco foi autuado a ponto de ser cassado seu alvará, discordando da aplicação de um período menor como divisor entre o bom atendimento e o descaso patronal.
Propusemos então algumas mudanças que beneficiam os clientes e usuários bancários, assim como aos usuários de casas lotéricas e outros prestadores de serviços, conhecidos como correspondentes bancários, que devem respeitar a referida lei, mas, no entanto não foi alvo de fiscalização, até onde sabemos.
Para o banco independe prazo ou intervalo entre as multas, pois não costuma pagá-las, gastando com advogados e protelando decisões, mesmo que isso seja contrário ao usuário que investe seu dinheiro em suas instituições.

De qualquer modo estamos no aguardo da votação deste adendo e se necessário estamos disponíveis para relatar o que sabemos das pretensões patronais.

A CHUVA ESTÁ CAINDO EM SOROCABA.

25.07 - 00.12 hs
Mas independente disso temo pelo que possa estar reservado para o futuro.
Dia destes passei no entorno da represa de Itupararanga, em Votorantim e o que vi foi preocupante. Onde costumeiramente víamos água, só existe barro seco e grama crescendo.
A falta de investimento em reservatórios está fazendo com que sejam retirados milhões de litros deste líquido precioso de onde nunca foi pensado mexer.
Fatalmente teremos problemas em 2015, mas o ônus já está anunciado e teremos aumento de valores nas contas de energia elétrica ainda neste ano.
Muito provável que este custo seja mascarado já que estamos em ano eleitoral, mas não demora, seremos prejudicados.
 Nunca pensei que admitiria isso, mas o custo da copa do mundo poderia ter feito “milagres” em nosso país. O temor do mau funcionamento dos aeroportos, da conclusão das avenidas, dos entornos e dos estádios não se concretizou. A falta de água já estava anunciada e nada foi feito.
Estão dizendo que procurarão outras fontes de abastecimento e não descarto a possibilidade de que tenhamos que dividir nosso líquido precioso e sofrer do mesmo mau.
A zona industrial de Sorocaba já está carente de água e a população começa dar mostras de desconforto. Na vizinha Itu, a coisa está complicada já a algum tempo.

Água é vida! Como faremos ou sobreviveremos sem ela?

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Nova ministra indicada ao TST é contra terceirização na atividade-fim

24.07 - 03.55hs
A classe trabalhadora terá mais uma aliada no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para lutar contra a terceirização sem limites. A desembargadora Maria Helena Mallmann, é contra a contratação na atividade-fim, a principal da empresa. Para ser nomeada, a magistrada depende apenas de uma sabatina da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) do Senado. Ela une-se a 19 dos 26 ministros do Tribunal, que, em 08/13, divulgaram um documento contrário ao Projeto de Lei (PL) 4330/2004, que atacava direitos trabalhistas e fragilizava a organização dos trabalhadores.
"A definição de 'trabalhador' na CLT está atrelada a uma série de direitos que acabarão com a aprovação da terceirização na atividade-fim. A redução de custos que as empresas alegam não acontece para o país, já que os acidentes de trabalho são muito maiores entre os terceirizados e geram um grande custo social", avalia Maria Helena.
A discussão sobre a terceirização atravessa um momento delicado. Em agosto o STF pode julgar a ação civil pública da Celulose Nipo Brasileira (Cenibra), que questiona a decisão do TRT-MG e do TST de condená-la pagar multa de R$ 2 milhões por terceirizar a atividade-fim contrariando a decisão do Judiciário trabalhista, aceitando que o caso fosse julgado como uma Ação de Repercussão Geral. Essa decisão permite a terceirização da atividade-fim no país, referenda os demais julgamentos e a Súmula 331, perde sua validade caso o STF aceite os argumentos da Cenibra. Maria helena critica o fato de o debate ocorrer no Judiciário e não em uma instância onde há maior participação popular, como o Legislativo, pois a precarização afeta, inclusive, a esfera pública.
Quando uma terceirizada vence a licitação, sempre pelo menor preço, sem outros critérios, e depois quebrar, deixa o trabalhador sem ter a quem recorrer, já que o Poder Público está eximido de qualquer responsabilidade, se ela cumprir todas as exigências do processo licitatório, afirma Maria Helena.
Projeto das centrais
Em 2007 o deputado federal Vicentinho (PT-SP) apresentou na Câmara o Projeto de Lei nº 1621, fruto do trabalho do GT de Terceirização da CUT Nacional. O texto foi anexado ao PL 4330, mas ignorado pelo relator do projeto de terceirização, deputado Arthur Maia (SDD-BA).
Apesar disso, os princípios da proposta apresentada há sete anos ainda norteiam a luta das centrais:
- o direito à informação prévia quando a empresa decidir terceirizar;
- a responsabilidade solidária da empresa contratante pelas obrigações trabalhistas, quando a terceirizada não cumprir suas funções;
- a igualdade de direitos e de condições de trabalho entre terceirizados e contratados direitos;
- a penalização das empresas infratores;

- e principalmente a proibição da terceirização na atividade-fim.
Cenário devastador 
Estima-se que há no Brasil mais de 10 milhões de trabalhadores terceirizados. De acordo com um dossiê do Dieese de 2011, quando são comparados aos contratados diretos, os terceirizados têm uma remuneração 27,1% menor, apesar de trabalharem três horas a mais por semana.
Já de acordo com levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), 91% das terceirizadas adotam essa forma de contratação para redução do custo e 58% das empresas que terceirizam na indústria consideram a menor qualidade do serviço como o maior problema. 
Resumo (Fonte: Luiz Carvalho – TST)

Empresas esperam reverter no STF entendimento sobre terceirização

24.07 - 3.55hs
Esta discussão dura anos e é polêmica. A terceirização coloca em lados opostos empresas e Ministério Público do Trabalho (MPT). Centenas de ações civis públicas e indenizações milionárias serão analisadas pela primeira vez pelo STF. A notícia trouxe aos empresários a esperança de reverter uma batalha que têm perdido há tempos na Justiça do Trabalho.
Os ministros do Supremo julgarão se as empresas podem terceirizar suas principais atividades (atividades-fim). O TST, última instância trabalhista, é contrário, razão pela qual as empresas perdem a maioria dos recursos que chega à Corte. Hoje tramitam cerca de 20 mil processos sobre o tema.
EMPRESAS
Os setores mais afetados pela discussão são os de papel e celulose, produção de sucos, construção civil, telecomunicações, energia elétrica, logística, mineração, bancário e saúde.
Através de seus advogados a Cenibra que foi condenada a pagar R$ 2 milhões por terceirizações  e o serviço de call center de empresas de telecomunicações que contabiliza mais de 500 mil trabalhadores nessa situação, sem regulamentação específica criticam o posicionamento do TST, com as seguintes alegações:
- que os bons estão pagando pelos maus;
- que a ideologia que predomina no TST é a de que qualquer terceirização é fraudulenta;
 -que deveria coibir somente a terceirização que envolve fraude no contrato de trabalho e o não pagamento de salários;
- que criando empecilhos para a terceirização prejudica o próprio trabalhador, com redução de vagas de trabalho e demissões;
- que o STF deve regulamentar o tema para permitir a terceirização;
- que o MPT move ações milionárias contra as empresas;
Para o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e ministro aposentado do TST, Roberto Della Manna é uma falácia dizer que as empresas terceirizam para economizar. A terceirização ocorre por uma necessidade própria e peculiar de cada empresa e que é uma tendência mundial, como na indústria de automóvel, por exemplo, que prefere terceirizar a pintura porque há quem tenha se especializado nesse serviço e o faça melhor. Para ele os líderes sindicais ficam preocupados com a queda de arrecadação, à medida que aumenta a terceirização.
Os julgamentos no Supremo, em sua opinião, são de fundamental importância para todos os setores da indústria que terceirizam sua atividade-fim e que a solução para o conflito seria a aprovação de uma lei que permitisse a terceirização sem que haja prejuízo ao trabalhador.
MINISTÉRIO PÚBLICO
O coordenador nacional de Combate às Fraudes Trabalhistas do Ministério Público do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, afirma que o órgão não é contra a terceirização em si, "há situações permitidas", afirma. O MPT informa:
- que combate as fraudes nos contratos de trabalho;
- que combate a precarização dessas relações;
- que a questão é interpretada como a diferença de tratamento entre o trabalhador contratado e o terceirizado de uma mesma empresa (salários menores, jornadas maiores, um número maior de acidentes fatais de trabalho e o enfraquecimento do movimento sindical);
- que busca a igualdade de direitos e o fim da precarização;
- que cumpre os anseios da Constituição Federal;
- que combate em alguns segmentos em que a terceirização já foi quarterizada.
De acordo com o último balanço realizado pelo MPT, que não entra com ações por nada mas que é provocado e tem que apurar até por dever de ofício (só o que tem fundamento vira ação), foram propostas 1.562 ações civis públicas até 2011. No mesmo período, foram 2.376 Termos de Ajustamentos de Conduta (TACs), 57 mil trabalhadores atingidos pelos processos e 13.566 investigações. Junto aos processos, normalmente, vêm os pedidos de indenização por dano moral coletivo que, segundo o procurador, são uma forma de pressionar as empresas a evitar a precarização. "O valor varia conforme as irregularidades encontradas e a condição que a empresa possui."
O procurador explica que não há lei específica sobre o tema, mas que por interpretação dos artigos 2º e 3º da CLT, que dão a definição de empregador, é possível saber o que não pode ser terceirizado. Os dispositivos estabelecem que empregador é aquele que contrata, assalaria e dirige a prestação pessoal do serviço.
MOVIMENTO SINDICAL E DOSSIÊ SOBRE A TERCEIRIZAÇÃO
A possibilidade de o STF decidir o tema não agradou aos representantes dos trabalhadores. Para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, "não é papel do Judiciário intervir nessa questão". Para ele, essas discussões sobre a terceirização devem ser negociadas por trabalhadores, empresas e sindicatos.
Para a CUT que já pediu uma audiência com os ministros do STF em nome de todas as centrais sindicais, enquanto a negociação entre as partes não for encerrada não tem sentido o Judiciário intervir e se o STF permitir a terceirização em todos os níveis haverá uma onda sem precedentes de terceirização e, consequentemente, da precarização do trabalho e a retirada dos direitos dos trabalhadores.
No dossiê "Terceirização e Desenvolvimento. Uma conta que não fecha", de setembro de 2011, realizado pela CUT em conjunto com o Dieese, a conclusão é de que a terceirização está diretamente relacionada com a precarização do trabalho. De acordo com o documento, uma pesquisa da Federação Única dos Petroleiros (FUP) de 2010 apontou que 98% das empresas foram motivadas a terceirizar devido ao menor preço e apenas 2% devido à especialização. Isso porque a remuneração dos trabalhadores terceirizados é 27,1% menor.
Além dos baixos salários, a jornada de trabalho também tem sido maior para os terceirizados. São três horas a mais semanalmente, sem considerar horas extras. Segundo a pesquisa, se a jornada dos terceirizados fosse igual a dos contratados diretamente seriam criadas cerca de 800 mil vagas.
O documento apresentado tinha como ideia reunir todas as informações para construir um quadro sobre o trabalho terceirizado no Brasil e a conclusão foi a de que os ganhos com a terceirização estão muito mais ligados à precarização do trabalho do que à especialização dessa mão de obra. Uma nova etapa esta sendo preparada e deve tratar também da dimensão econômica da terceirização e fazer uma comparação das legislações internacionais que tratam do tema.

Resumo (Fonte: Valor Econômico)