quarta-feira, 23 de julho de 2014

O trabalhador vai pagar caro se o patronato conseguir aprovar a terceirização no Brasil.

24.07 - 3.50hs
O Trabalhador brasileiro está a beira de perder vários direitos e conquistas sociais caso a pretensão patronal sobre a terceirização da mão de obra passar no congresso nacional.
Vários ministros e basicamente o movimento sindical brasileiro alerta para os perigos da terceirização da atividade-fim, que nada mais é do que a precarização dos trabalhos e o achatamento dos salários, aumentando em muito os lucros das empresas.
Os estudos feitos afirmam que os salários dos terceirizados são achatados em mais de 27% e que o profissionalismo está longe de ser almejado, pois os acidentes acontecem justamente e em sua grande maioria, com os menos experientes, no caso, os terceirizados.
Outro ponto importante é incluir nesta discussão a condição da mulher e a do negro, por exemplo, que tem seus salários diferenciados em torno dos 30% menos que o dos homens. Visivelmente estes terão seus salários achatados em mais de 50%, outro ganho substancial para os patrões.
Outro destaque é o fato de o próprio governo federal estar fazendo uso desta mão de obra barata e sabemos o que a falta de dinheiro acarreta em nosso país e se somarmos a falta de profissionalismo, o buraco se agiganta debaixo de nossos pés.
Objetivamente os banqueiros estão envolvidos “até o pescoço” com a implantação da terceirização no Brasil, basta dizer que a tentativa de criar os escritórios de negócios, sem caixas, supervisores, gerentes administrativos, vigilantes e portas giratórias, gera economias imediatas, independente de aprovar o PL 4330. Imaginem vocês se o projeto for aprovado!
Outro fator decisivo neste sentido é a indicação de seu negociador, que responde pela classe patronal dos banqueiros, como interlocutor junto aos parlamentares e sabemos o poder que eles adquirem, quando investem nos candidatos a cargos decisivos, que podem gerar retornos fabulosos no futuro.

Todo cuidado é pouco!

Nenhum comentário:

Postar um comentário