sábado, 29 de setembro de 2012

BANCARIO QUESTIONOU ASSEMBLEIA COM VOTAÇÃO ÚNICA. RESPOSTA:

Por falta de identificação, fui obrigado responder desta forma para que outros tomem ciência dos acontecimentos durante uma greve, em nível nacional.
Quanto aos seus apontamentos de matérias sobre a votação em separado, quero ponderar com você que:

1- chamamos a assembléia às 17 horas que era justamente para aglomerar os grevistas, enquanto os bancários que aceitaram a proposta estavam trabalhando por vários dias parados. Se a votação fosse mais tarde, os bancos privados viriam votar pelo termino da greve, aí sim seria muito injusto.

2- Não sei se você estava na assembléia, mas consultei a plenária, quanto a duvidas, quanto a leitura das propostas BB e CEF, não obtendo sucesso na "provocação", se me permitir falar assim;

3- Precisamos de uma afirmação nacional de que a proposta seria recusada. Não tenho voz nas negociações, faço parte do grupo de apoio e costumeiramente, coloco a opinião pessoal de que a forma de greve usada nos últimos anos, não me agrada. Entendo que deveríamos prejudicar os centros de processamentos dos bancos, assim nem os correspondentes trabalhariam o que forçaria o retorno dos banqueiros a mesa (Meu pensamento. Pode até ser que não funcione!)

4- Cada sindicato tem que respeitar seu limite territorial e os centros de processamentos ficam em grandes cidades, nos quais os respectivos sindicatos temem a junção de outros sindicatos em suas cidades e são os primeiros a negar este procedimento.

Temos uma imensa responsabilidade na condução deste sindicato que serviu de espelho, quando da iniciativa das divisórias que foram copiadas em todo o Brasil. Temos visibilidade nacional e nossa independência tem sido nosso maior trunfo.
Uma andorinha não faz verão. Precisamos realmente de uma conscientização nacional e parar tudo, sem a divisão de chefes e subordinados. Enquanto muitos fazem de conta ( e é nacional esta atitude) ficamos fragilizados perante um patrão que analisa o País com dois anos de antecedência.

Obrigado pela oportunidade de responder. Peço sua reflexão a respeito, as criticas são fáceis de serem feitas e arrumar um culpado e mais fácil ainda.
Um abraço
Julio

TEMOS CRITICOS ATÉ PARA A ESCRITA

Interessante como o mundo gira em torno de interesses pessoais.
Fantástico como o interesse pessoal pode “focar” o que muitos consideraram aceitável, tendo em vista a situação da categoria.
Tivemos briga por palavras escritas de forma “apressada e errada”, enquanto a campanha transcorria com suas dificuldades.
O construtivismo se baseia em orientações e aconselhamentos, para que um determinado erro ou falha não mais aconteçam.
O que temos visto em nosso blog, é um insistente critico quanto à escrita, a atitude, a maneira de ser, que não contempla suas exigências.
Agradecemos todos os apontamentos feitos e que auxiliam em nosso trabalho, mas quando eles chegam em forma de “criticas”, preferimos que seja dado nome “aos desafetos”.
Quem sabe assim possamos chegar a um entendimento!

AS MANIFESTAÇÕES SÃO NECESSARIAS

Imaginei uma forma de atrair atenção da categoria e consegui.
Durante 364 dias do ano, postamos diariamente informações que falam de nossa categoria profissional, dos desmandos patronais, de nossas pequenas conquistas em mesas especificas, das conquistas políticas e nada, nenhuma opinião dos bancários.
Precisou uma iniciativa isolada e provocadora para atrair a atenção (raiva) dos leitores de nossas paginas eletrônicas, infelizmente somente em época de campanha, para sabermos o quanto atingimos socialmente nossos representados.
Participamos da audiência publica sobre terceirização (Precarização) dos trabalhos, que estão enraizados em nossa categoria e nenhum bancário auxilia neste processo.
Brigamos contra o correspondente bancário que assola nossa categoria, principalmente em período de campanha, realizando nossas atividades com total liberdade.
Discutimos durante dois anos, providencias quanto à segurança bancária, muito defasada e fraca diante do crescimento das iniciativas criminosas e nesta campanha, traremos algo concreto na CCT.
Fechamos uma agência do BB em Sorocaba, depois de varias tentativas frustradas nos órgãos competentes, até chegarmos à peça processual inédita em nossa cidade. Outras reformas foram realizadas em nossa praça e não tivemos a felicidade de poder contestá-las judicialmente.
Demos entrada em uma peça preventiva na justiça do trabalho no inicio da greve, arquivada por falta de processos patronais. Na seqüência, o banco Santander conseguiu sua liminar e voltamos com nosso pedido, que derrubou a liminar do banco, infelizmente na reta final de nossa campanha. Segue agora uma peça por assedio praticado pela chefia contra os funcionários em greve e os que desejavam aderir a ela.
Processos de incorporação, peças jurídicas coletivas, iniciativas contra a falta de segurança, intervenções junto aos MPs, Policia Federal, MT e Emprego, nossos vereadores e as câmaras municipais de cidades vizinhas, fiscalização da Prefeitura, são outras atividades quase que diárias de nossa entidade.
Nas manifestações, pudemos apanhar varias falas contrarias ao sindicato e se pudesse falaria individualmente com estes anônimos, que esparramam o negativismo e as frustrações pessoais, tentando demonstrar força e superioridade.
Estes causam desanimo e proclamam o individualismo, colocam suas verdades como sendo as da categoria e fazem justamente o jogo patronal, que prega a discórdia através de seus braços mal pagos, disfarçados de chefias. Muitos críticos estão escondidos nesta condição. Na reforma do HSBC centro, dá nojo de lembrar o que lemos em defesa da reforma do banco. Quem defenderia uma reforma com unhas e dentes?
O insistente cancelamento sindical em massa proposto, vem de pessoas que não são vinculadas a categoria. Estes temem e sabem que quanto mais filiados maior é o poder de fogo e negociação do sindicato. É justamente deles que recebemos os rizinhos maldosos pós-greve, do tipo “ta vendo, não fiz greve e vou receber o mesmo que quem fez!” Ano que vem já ameaçam não fazer greve outra vez, é mais cômodo e fácil ficar escondido atrás do chefe.
Vemos justiça sendo feito pelo Ministro Joaquim Barbosa no julgamento do “mensalão” e se possível, deixaria nossa realidade para ser julgada por um homem como esse, acima de qualquer suspeita.
Enquanto isso não acontece, pedimos aos bancários que abram seus olhos quanto aos acontecimentos que nos cercam. Não podemos fechar os olhos e deixar as coisas acontecerem impunes.
Na política temos oportunidade de votar no próximo dia 07 de outubro e fazer justiça, elegendo políticos comprometidos com os trabalhadores e praticantes destes compromissos.
Dentro da categoria, estando atualizado pela verdade dos fatos e não pela fala mansa e covarde destes anônimos, que crescem em momentos polêmicos, como aqueles que adoram as luzes dos holofotes para mostrar sua plumagem colorida.
Apagadas as luzes dos holofotes, continuamos com a luz divina e natural, realizando nosso trabalho diário, sem prêmios, medalhas, holofotes e pior, sem a ajuda destes destemidos anônimos que não conseguem enxergar o próprio caminho!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

AOS BANCARIOS CONSCIENTES!

Lamentavelmente o que vimos nos últimos dias não agrada a mim e acredito, aos que fizeram sua parte durante a greve.
Pessoas mal informadas tomaram o direito de falar por todos, mostrando uma insatisfação medonha, baseados em sua quase nula participação.
Acreditamos no trabalho que fazemos e para tanto, pudemos contar com a valorosa participação dos grevistas que saíram as ruas, descontentes com o que recebem monetária e diariamente de seus subordinados.
Atingimos um índice que se iguala a várias outras categorias entre as 398 que já negociaram neste ano de 2012, com um diferencial muito grande e de suma importância, nossa negociação é nacional enquanto que as demais atingem no Maximo o estado.
O momento é de reflexão e não de negativismo.
Preparar o espírito para 2013 é importante, pois saibam que os banqueiros analisam as condições do País com um mínimo de dois anos, então hoje eles olham para 2014 e já têm programado o que desejam para 2013.
Tem gente querendo desacreditar a força dos bancários. Tem gente que já esta fazendo o jogo patronal de 2013.
CUIDADO COM ELE!

CRITICAS À POLITICA BRASILEIRA. ANTES ERA MELHOR?

Nossa negociação foi criticada por muitos como sendo jogo de cena.
Arriscaram dizer até qual seria a porcentagem negociada. Todos erraram!
Faz parte do plano patronal, desacreditar o órgão representativo.
O governo federal também foi muito citado, ironicamente por funcionários BB e CEF, ditos mais politizados.
A fala misturava Governo Federal e Fenaban, ou Fenaban e movimento sindical, ou movimento sindical e governo federal, insinuando que todos são “um só”!
Não tenho procuração para defender o governo, muito menos a Fenaban, mas lembro perfeitamente que o desejo do bancário era ter seu salário equiparado com o do Banco do Brasil, que por sua vez queria equiparação com o Banco Central.
Foi naquele governo que chegaram enaltecer como sendo o bom para nosso País, que durante oito (8) anos consecutivos a reposição salarial para os bancos públicos foi ZERO!
Incrível acreditar que o oposto pudesse acontecer, mas os salários maiores se nivelaram aos nossos menores salários, lamentavelmente!
Temos buscado ganho real insistentemente e com sucesso!
Será que está ruim assim?
Estamos prontos para voltar ao Governo anterior?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

BANCARI@S

Com todo respeito que tenho pela categoria, porque faço parte dela há 37 anos, quero fazer algumas considerações que acho necessárias:

1- Uma greve tem começo, meio e fim, com a condução de um sindicato para evitar que a informação contraria derrube a mobilização.
-O começo vem da insatisfação com salário, falta de condição de trabalho, assédios, injustiças e tantos outros motivos.
-O meio é justamente a união de todas as reclamações ou insatisfações, transformadas em uma minuta de reivindicações e a entrega aos patrões, com marcação de negociações e discussões a respeito, terminadas em impasses por qualquer motivo, geralmente o monetário.
-O fim é a deflagração da greve, a mobilização de todos e as analises das contrapropostas quando feitas, em assembléias convocadas para esta finalidade.

2- A greve por si deveria resolver todos estes problemas, seja de ordem monetária ou social e é justamente para isso que elas são conclamadas, para medir forças entre quem tem e quem não tem, mas quer ter.

3- Uma greve deve ser participativa, com adesão de todos os funcionários conscientes de seu direito. É para isso que os sindicalistas se postam nas portas dos bancos, para trabalhar a conscientização daqueles que ainda não entenderam o momento e o direito a greve.

4- Uma greve participativa é com o envolvimento da categoria, qualquer ela que seja e não existe outro modo que não seja com o trabalhador atuando juntamente com o sindicato. Não existe movimento grevista onde um adere e o outro por causa do cargo ou da condição familiar, não adere.

5- Na greve devemos colocar todas as nossas frustrações, acreditar que conseguiremos avançar, melhorar a situação atual, independente de ser ela econômica ou social. Durante a greve não podemos admitir receber denuncias anônimas de cobrança metas abusivas. É sinal de que alguém que não esta fazendo greve, pede ajuda para ser mantido dentro do banco sem ter o que fazer.

6- A greve precisa de mobilidade do sindicalista, que percorre a base territorial fazendo o trabalho de conscientização, enquanto os grevistas realizam os chamados “piquetes”, necessários para impedir que outros adentrem o expediente com a alegação de que ninguém me impediu de entrar. O sindicato não tem obrigação de impedir ninguém, temos que ser conscientes do que queremos. Este piquete foi realizado somente em uma cidade de nossa base, composta por bancários conscientes de verdade!

7- As clausulas sociais são colocadas em primeiro momento nas negociações para que não se misturem com as econômicas, sabidamente contestadas em sua totalidade pelos banqueiros. Na mesa de saúde negociamos a extinção do buraco negro, quando o funcionário retorna por força da alta programada e o medico do trabalho não o considera apto. Este bancário ficava sem salário de ambos os lados. Na mesa de segurança, negociamos um pacote de providencias (porta com detector de metais, divisórias, biombos, divisórias, filmagem em tempo real, vidros blindados, entre outros) que serão colocados a prova no combate aos crimes de assalto a bancos e os conhecidos como saidinha de banco. Na mesa sobre igualdade de oportunidades, esta sendo preparado um plebiscito para provar que mulheres, negros e deficientes físicos recebem 25% menos salários que os homens.

8- Com respeito aos salários, o Comando de negociação deixou claro que não aceitaria mais diferença de índices para os funcionários ativos, que exigimos uma melhora com relação ao piso da categoria que chega ser quase a metade do salário bancário de outros países da America latina. Quanto a PLR, o pagamento será feito em duas parcelas, uma 10 dias após a assinatura da CCT e a outra no inicio do mês de março, após a divulgação dos balanços.

9- Enquanto o comando apresenta números de paralisações aos banqueiros, eles apresentam outros números com informações contrarias as nossas, dizendo que tantos bancos apontados como fechados, estão com seus códigos funcionais ativos (computadores pessoais, laptop, celulares de ultima geração) que permitem a visualização do funcionário trabalhando, dentro ou fora da agência.

10- A paralisação foi agendada fora do 5º dia útil para justamente não ajudar os banqueiros na retirada dos clientes de dentro dos bancos. Para os desavisados, nossa greve serve de laboratório para os banqueiros em saborear como a eficiência de suas iniciativas de mais de 10 anos atrás (Correspondente bancário, terceirização, internet, auto-atendimento e desunião do quadro de funcionários) atrapalham, desmobilizam e ofuscam nossa greve.

11- Não existe movimento grevista sem união. Os banqueiros são unidos em beneficio dos menores, assim os maiores se beneficiam ainda mais em termos financeiros. Em nossa categoria e ninguém gosta de falar nisso, existe uma divisão interna entre comissionado e  não comissionado, onde quem pode fazer greve é somente o não comissionado. Isso é mentira! Todos os trabalhadores podem fazer greve no mês de dissídio, como é o nosso caso.

12- O sindicalista não consegue cobrir toda uma base territorial, é preciso ajuda dos grevistas, é preciso união da categoria. Os bancos fazem uso dos interditos e chamam seus comandados a retornar ao trabalho, que aceitam calados aquele chamado. Quantas vezes falamos de nossos direitos, do uso indevido do interdito, da obtenção desta liminar na justiça que poderia e deveria agir diferente, que todos deveriam aderir às manifestações.

Nossa vida profissional é cheia de altos e baixos.
Confirmamos com tristeza, que os novos funcionários bancários não sabem de nossas conquistas históricas e acreditam que o banqueiro é bonzinho em dar todos os benefícios recebidos por eles. Lamentável!
O sindicato acaba sendo e apontado como o culpado por diversas atitudes erradas cometidas pela própria categoria, como o exemplo das demissões por justa causa em função de transações financeiras de risco tão falada e alertada pelo sindicato, mas continuam acontecendo com falhas pessoais infantis e gritantes.
Se precisarem identificar um culpado, o sindicato esta aqui para suportar o peso dela, mas como em toda a categoria, acabamos sendo o reflexo ou o espelho do que somos no dia a dia.
Acompanhei as negociações durante 30 dias e admito a existência de “ conversas “paralelas”, feitas inclusive por mim quanto a assuntos específicos, que ajudam na construção de conquistas que beneficiam a categoria.
Também ouvi comentários de que o índice já estava negociado e por nossa infelicidade, o que falaram era melhor do que o proposto. Existe um interesse maior em tudo isso e vem de encontro com a realidade da falta de instrução ser benéfica para a política.
Em nosso caso a informação destrutiva é o caminho da desunião.
Respeitosamente quero dizer a todos os leitores, que o anonimato cria verdadeiros monstros, que tiram proveito dele para externar o que de  ruim guardam em seu interior.

Quero com a graça do bom Deus, nas próximas greves, não ouvir mais:
 “ “Vou entrar porque sou chefe”;
 “Não posso fazer greve porque meu chefe não deixa”;
 “A greve tem que durar 12 dias para dar tempo de ajudar o pedreiro em minha casa”;
 “Vou pescar e não quero nem saber da greve”;
“Quem deve fazer greve são os caixas”
E a pior das besteiras:
 “Boa sorte para vocês do sindicato na greve”.
Quero também cruzar o caminho dos bancários durante uma greve e não vê-los de cabeça baixa, seja de vergonha ou medo. A decisão é de cada ser humano e eu respeito

O conteúdo deste texto é de minha inteira responsabilidade, escrito sem a leitura ou concordância de nenhum membro da diretoria deste sindicato
Julio Cesar Machado
Bancário há 37 anos
Presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região

terça-feira, 25 de setembro de 2012

RELATO E DESESPERO COM DESEJO DE SUICIDIO DENTRO DO SANTANDER NA REGIÃO DE SOROCABA

Lamentavelmente recebemos vários relatos de pressões e pressões exercidas pelo banco ou seus comandantes regionais.
Relatos de cobranças de metas por hora ou até em menor tempo, somando 10, 12 e até 15 cobranças por dia.
Quanto à greve, os chamados foram feitos e confirmados pelo senhor Maurilio, de posse do interdito que não obriga ninguém retornar ao trabalho.
As metas só se tornam abusivas quando aceitamos mês à mês seu aumento sem contestação e a greve serve justamente para isso, se existe descontentamento, cruze os braços e pare de trabalhar é seu, meu, nosso direito. Porem em algumas situações a preocupação é com a vida do ser humano, quando este em atitude de desespero, afirma ter vontade de cometer suicídio.
No relato abaixo, fica claro o desespero do bancário denunciante a ponto de querer tirar a própria vida:
Hoje no comitê da manhã do Banco Santander, ou melhor massacre matinal do Santander, fomos informados que somente poderemos aderir a greve caso os funcionários do caixa aderirem, ....
(Grande mentira! A greve é direito de qualquer trabalhador e em especial dentro da campanha salarial)
.....ou melhor que os caixas pensem bem se irão aderir a greve, pois a culpa da greve são dos caixas,.....
(Outra mentira! Todos temos direito em participar de uma greve e ela não é culpa de ninguém, é a demonstração de insatisfação com algo ou com alguém!)

... sou gerente comercial do Santander e não agüento mais somos tratados como Robôs, não sei se sou gerente, vendedora de rua ou atendente de telemarketing,...
( somos pagos para executar uma função e se ela esta sendo extrapolada, ou esta faltando funcionários ou é caso de assedio moral)


 ...favor visitarem e ouvirem os relatos de nos gerentes da Regional Sorocaba, vocês são nossa única esperança, visitem as agencias de Sorocaba, São Roque, Votorantim, Mairinque e Piedade, mas nos ouçam por favor,....
(Temos diretores do banco Santander liberados. Conversem com eles via fone ou denuncia anônima, dando detalhes importantes para nossa atuação)

.... estou desesperado a ponto de querer me matar....
(Neste ponto quero encarecidamente pedir que nos procure e não perca tempo pensando nisso. Podemos ajudar inclusive com psicólogo para evitar qualquer loucura)

...todo dia me sinto um lixo, me tratam como um lixo se não entrego a meta....
(Este é o ponto critico em que nos encontramos. O banqueiro com toda sua arrogância e esperteza, esta pregando a individualidade entre os trabalhadores bancários e cada qual defende seu território ou sua permanência no banco, o que é ruim. O certo é manter a união de todos para evitar principalmente o assedio moral, do qual provavelmente você esta sendo vitima)

CONTRAPROPOSTA FENABAN - QUAL SUA OPINIÃO SOBRE ELA?

-Proposta 7,5%  – Com  2% de aumento real
-Piso e tíquete 8,5% –
Piso ingresso R$ 1.519,00 /
Caixa R$ 2.056,89/
 tíquete R$ 21,46 ref./Alim
cesta e 13ª – R$ 367,92
-Plr  correção de 10% e na parcela adicional -– ( 4.37% de aumento real) - Pagamento 10 dias após assinatura
90% + fixo R$ 1.540,00 com teto de R$ 8.414,34 ( 54% + R$ 924,00) Pagamento ate 10 dias de aprovação da convenção coletiva.
-Parcela adicional da PLR – R$ 3.080,00 – Antecipação da PLR/Adicional (2% lucro liquido do 1º semestre/12)
-Auxilio creche/baba – R$ 306,21 ate 71 meses / R$ 261,95 ate 83 meses
MANIFESTE-SE A RESPEITO!

MATERIA DA TV TEM DO DIA 24 TROUXE INFORMAÇÃO ERRADA A POPULAÇÃO

Primeiro que a matéria foi totalmente crítica ao nosso movimento, sem direito de entrevista, defesa  ou conversa com o movimento sindical.
É claro que colocar uma filmadora em frente a qualquer empresa que esteja em greve e que dela dependa o atendimento de pessoas, as críticas acontecerão com muito mais freqüência do que com compreensão pela situação exposta.
Em conversa telefônica com a equipe de reportagem ou responsável por elas,  questionamos a informação dada de que as assembléias haviam sido realizadas no Tribunal Superior do Trabalho (TST) e posteriormente deflagrada a greve.
Informamos a emissora televisiva que cada sindicato realiza sua assembléia e que os trabalhadores que dela participam, definem ou não pelo movimento paredista. O TST não tem nenhum envolvimento no assunto.
A responsabilidade total por um movimento grevista é do sindicato da categoria!

IMPRENSA SOROCABANA MAIS UMA VEZ TEM SIDO PONTUAL EM NOSSA GREVE

 Tanto a escrita como a falada, a imprensa local tem sido de uma eficiência fantástica na cobertura de nossa greve.
Interessada, questiona o porque dos acontecimentos para dar uma informação precisa e eficiente aos seus seguidores.
A imparcialidade tem feito a diferença, já que discursos inflamados de desavisados costumam ecoar nas esquinas e arrebanhar seguidores, também desavisados ou aproveitando um momento de exposição na mídia, o que é comum na situação de uma greve.
Quanto aos desavisados, acaba sendo uma falha da imprensa o fato do cidadão desconhecer o que acontece em sua cidade e em nosso caso, em todo o País, pois nossa greve é nacional e se isso acontece, ou o cidadão não foi atingido pelos veículos de informação ou simplesmente ele é “desligado do mundo”, alheio aos acontecimentos e suas conseqüências.
Até o presente momento temos somente que agradecer a cobertura de nossa manifestação e a clareza das informações prestadas à população de nossa cidade e região.

DENUNCIAS ANONIMAS DE COBRANÇA DE METAS DURANTE A GREVE

Pedimos sempre que as denuncias sejam pontuais para que possamos agir com eficiência e objetividade. Estamos atingindo nossas expectativas graças ao desempenho dos denunciantes.
Quanto a cobrança das metas durante o período de greve, temos que discordar do denunciante quanto sua ilegalidade pois os grevistas não estão sendo cobrados por descumprimento de metas e sim por estarem fora dos bancos, fazendo o que deve ser feito num período de paralisação da categoria.
Provavelmente o denunciante deve estar trabalhando durante este período e quem esta no expediente de trabalho está sujeito as cobranças da empresa. Não que esteja de acordo com a cobrança, muito menos se ela for excessiva ou abusiva, mas como funcionário da ativa está à disposição do empregador, que paga nosso salário e se o banco  esta fechado, vão exigir alguma forma de produtividade.
Arrisco dizer que se estivesse participando da greve, a produtividade não existiria neste período, pelo menos!

SINDICATO: VEICULO DE TRANSPORTE SEGURO DE UMA CATEGORIA

Estamos prestes a dar inicio a mais uma rodada de negociações com a Fenaban e independente do que acontecer, este é outro momento conquistado pelo movimento sindical.
Em negociação desde o dia 07 de agosto, nossas pautas foram claras e objetivas, levantadas nas bases como desejo da categoria e transformada em realidade, quando entregues nas mãos dos banqueiros.
Foram quase 30 dias negociando, discutindo, provando nossas necessidades, até chegarmos nas clausulas econômicas no dia 04 de setembro, costumeiramente contestadas por eles.
Como veiculo condutor, o sindicato preparou as pesquisas, aplicou e colheu-as com tempo suficiente para realizar encontros regionais, intermunicipal e nacional, traduzindo os anseios da categoria em uma minuta de reivindicações.
Frustradas as negociações, a organização da greve cabe única e exclusivamente ao sindicato, que prepara os documentos, respeitando leis e exigências jurídicas, até o ponto das assembléias e deflagração da greve.
Em greve, cabe ao movimento sindical orientar e distribuir seus dirigentes nas principais localidades de sua base para propiciar uma manifestação abrangente e de impacto social.
Fechadas a negociação com índice e conquistas sociais, nova assembléia organizada e aceitação ou não da proposta, comunicando oficialmente os órgãos competentes.
Então, o sindicato é um trem no trilho com seus vagões cheios de trabalhadores, com inicio de transporte, viagem segura e destino certo.
Dentro dos vagões os trabalhadores são conscientes, alguns nem tanto, outros ignoram o percurso, outros nem se preocupam se alguém esta pagando por aquela viagem, mas todos tem uma única certeza, vão chegar no objetivo.
E assim as conquistas obtidas pelos grevistas, com organização do sindicato chegam a todos os bolsos, independente de filiação sindical ou não.
Você acha justo? Filie-se ao sindicato! Sua participação é fundamental no sucesso de nossas atuações em defesa de todos!

ALGUMAS HORAS ANTES DA NEGOCIAÇÃO CABEM REFLEXÕES DAS ATITUDES TOMADAS

Será que fizemos a coisa certa?
Fazendo greve ou trabalhando internamente em busca de números, o que é correto? Se trabalhado, valeu à pena? Atingiu algum objetivo pessoal?
O que você pensa sobre os grevistas? Como chefe, vai valer à pena perseguir os grevistas como se fossem os culpados pelo excesso de trabalho, durante a greve?
Quem não aderiu à greve, estará tranqüilo se o índice ofertado for inferior ao desejado?
E se tivesse aderido à greve, o índice seria maior? A greve teria sido mais curta?
O que não podemos deixar de falar é que se por qualquer motivo, esta rodada frustrar nossas expectativas, a greve deve continuar com força máxima, para o beneficio da categoria!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

NOSSA MAIOR SATISFAÇÃO...

....é ter o reconhecimento de nosso trabalho, por parte dos bancários.
Temos nosso ritmo de trabalho e constantemente recebemos reclamações de irregularidades, injustiças cometidas e principalmente a confiança dos denunciantes que pontuam as ocorrências, facilitando em muito nossa atuação.
Mantemos um relacionamento aberto e estreito com as superintendências de nossa região, encaminhando o mais fiel possível as denuncias que recebemos e de preferência, já confirmadas para evitar contradições.
Recebemos este email anônimo que como o primeiro, falou claramente o que desejava, para nossa total satisfação:

“Meus sinceros agradecimentos a este sindicato que levou adiante a apuração da denúncia de contingenciamento existente no PSO Sorocaba. Os colegas que já voltaram a suas agências agradecem de coração o combate contínuo a esta prática abusiva. Muito obrigado Sindicato dos Bancários de Sorocaba, ao seu presidente e todos os demais funcionários sempre atenciosos a nossos questionamentos. Sabemos que sempre poderemos contar com vocês! Valeu”!

DESCONTO NOS TIQUETES DO BANCO DO BRASIL

Recebemos uma denuncia no dia de hoje, que já informamos ao comando de negociação para averiguações.
O valor dos tíquetes a serem pagos no próximo mês, são fechados pelo Banco do Brasil nas proximidades do dia 20 de cada mês e por conta da greve, parece que o banco já esta descontando os dias parados, numa atitude de retaliação contra os grevistas.
Assim como no ano de 2011, quando o banco ameaçava descontar os dias parados dos grevistas, neste ano já começaram (se a informação for verdadeira) tentar prejudicar o trabalhador.
Sabemos de nossas obrigações e temos consciência de que nossa paralisação dá direito a cobrança da compensação das horas paradas por parte do banqueiro, o que não justifica tomar a iniciativa de realizar descontos, sem uma previa negociação com a categoria.
Vamos aguardar a resposta sobre esta iniciativa isolada do banco e se houver exageros, estaremos cobrando na mesa de negociação nacional, em nome de todos os prejudicados.

DENUNCIA CONTRA ADMINISTRADORES DO BB QUE MANIPULAM O SISTEMA

Esta manipulação, com segundas intenções prejudicará funcionários e o PSO do banco.
Com ameaças de remoção das agências onde trabalham, a qualquer tempo e por qualquer motivo, os caixas do Banco do Brasil estão sendo obrigados se desdobrar e colaborar com as administrações de expedientes, a qualquer custo.
Usando seu cargo, estes administradores estão se “vingando” dos trabalhadores e tirando proveito da greve, já começam traçar planos de transferências para outras agências, usando a regra PSO para justificar suas atitudes.
Enviamos a denuncia ao Superintendente Nilberto, que garantiu nada será feito sem sua participação e sem justificativas.

Vamos aguardar os acontecimentos atentos, para evitar que injustiças sejam cometidas.

domingo, 23 de setembro de 2012

REGIÃO DE SOROCABA FECHA QUARTO DIA DE GREVE COM 139 AGÊNCIAS PARADAS

Como em 2011, a greve nacional dos bancários segue numa crescente dia após dia e fechamos a sexta feira com 139 agências paradas, sendo  73 em Sorocaba e 66 na região. Isso representa 52% de agências aderindo à paralisação nacional da base de nosso sindicato. Em Sorocaba as 73 agências representam 79% do total de filiais de bancos que atuam na cidade.
Nossos diretores estão viajando pela região e atuando nas demais cidades de nossa base, trabalhando a conscientização dos bancários que ainda não aderiram a greve nacional, informando a quantas andam nossas reivindicações e a falta de negociações por desinteresse patronal.
Nesta sexta-feira todo o comando nacional dos bancários estava reunido em São Paulo e uma carta foi protocolada na Fenaban na quinta (20), informando este agrupamento para facilitar um possível agendamento, o que não aconteceu!
“Nossa esperança era de que o banqueiro respeitasse o brasileiro e nós bancários, evitando o período de paralisação ocorrida em 2011, que ultrapassou a barreira da compreensão” comenta desapontado Julio Cesar Machado.
Acreditávamos que a convocação de todo o Comando Nacional fosse o motivo suficiente para provocar uma reunião mínima com a Fenaban, já que juntamos 32 entidades sindicais de todo o País, mas isso não mudou o panorama para os banqueiros, então a GREVE CONTINUA NESTA SEGUNDA FEIRA!

PARA A SEGUNDA SEMANA DE GREVE OS BANQUEIROS APOSTAM NA INJUSTIÇA DOS INTERDITOS!

Todos os anos de campanha nacional dos bancários, conforme a intransigência patronal mostra suas garras, lamentavelmente a justiça comete sua “injustiça” e concede os interditos solicitados por eles, como se desejássemos permanecer dia e noite dentro dos bancos, como os banqueiros desejam.
O interessante é que no julgamento de outros interditos, um banco como o Bradesco por exemplo, foi proibido de impetrar com este documento por julgamento judicial e existem outros casos em outros bancos.
Agora, porque em um ano o julgamento é favorável e no outro o mesmo processo pode ser contrário? O que mais precisamos fazer para mostrar a intransigência dos banqueiros e a falta de respeito para com a população brasileira?

O QUE É UM INTERDITO PROIBITORIO?


É um documento solicitado pelos grandes fazendeiros para proibir que um imóvel seja invadido por posseiros, como no caso dos terrenos ou propriedades improdutivas.
Este documento não obriga nenhum trabalhador mudar de idéia ou de postura, no caso das greves em andamento. Muito menos tem haver com bancos.
Porem os jurídicos dos bancos que são pagos para mostrar serviço (mais um grande gasto dos banqueiros) induzem os administrativos chamarem seus comandados como se o documento tivesse poder de agrupamento obrigatório dos trabalhadores.
A mentira jurídica deveria ser punida com aplicações de multas, já que o patronato, abastado financeiramente, não se importa em gastar com peças jurídicas anualmente.
Algumas administrações até gostam desta informação e perdem seu tempo precioso ligando para os grevistas um a um, para informar a chegada do documento e forçar o retorno imediato dos trabalhadores aos seus postos, para não ficar com a pecha de fura greve.
Para resumir, muitos entendem que o interdito proibitório não é documentos para ser usado em greve de nenhuma categoria, muito menos a dos bancários e somente os patrões e alguns juízes dão seqüência neste pedido/documento, sempre em prejuízo da classe trabalhadora.
O movimento sindical bancário não deseja invadir nenhum banco, queremos apenas o respeito ao nosso direito de greve, sem o uso de ferramentas inibitórias e injustas contra mais um direito do trabalhador.

GREVE: QUEREMOS OU NÃO FAZÊ-LA?

Se a greve é um direito do trabalhador, porque o medo?  Se o medo esta relacionado com as demissões, porque os bancos que não fazem greve demitem?
Se a demissão é o pior castigo, porque muitos bancários estão pedindo para serem demitidos?
Se as demissões acontecem ou estamos pedindo demissão, existe um descontentamento?
Se existe descontentamento, não é este o momento para manifestação e com o amparo da lei?
São perguntas básicas que explicam por si a nossa situação anualmente, mas então porque alguns preferem fazer de conta que estão em greve?
Seja pelo cargo, pela situação financeira ou por qualquer outro motivo, o fato é que ficar dentro do banco ou trabalhando escondido, alem de desafiar a inteligência do cidadão, ainda dão números contraditórios para os banqueiros, que contestam nossos números afirmando a consistência do movimento grevista.
Enquanto o sindicato realiza seu trabalho e fecha os bancos, alguns funcionários trabalham escondidos atrás de seus cargos e furam a greve. Quando o banqueiro se sente ameaçado procura a parcialidade da justiça para reclamar da “injustiça da greve” e continua trancado em sua federação, unidos e resistentes a nossa reivindicação.
Assim aqueles que furam a greve ajudam os banqueiros e atrapalham a categoria profissional.
A responsabilidade da greve é do bancário que adere as manifestações. A irresponsabilidade também é do bancário, mas daqueles que ficam dentro do banco!
E então, VAMOS ASSUMIR NOSSO PAPEL!

TESOUREIROS DA CEF ESTÀO DANDO A NOTA DA GREVE

Com toda a responsabilidade diária sobre seus ombros, os tesoureiros da CEF estão unidos em torno de um beneficio especifico que esta visível nesta greve.
E em nenhum momento fugiram a sua responsabilidade.
Trabalharam até o inicio da greve, abasteceram as maquinas, organizaram seus setores e entregaram as chaves aos superiores das agências, de cabeça erguida e conscientes de que estão no momento exato de reivindicar melhorias para a execução de suas funções e beneficio de sua saúde.
A jornada bancária de 6 ou 8 horas diárias (dependendo do cargo) estão longe de fazer justiça aos tesoureiros das agências, que são os primeiros a entrar e os últimos a sair dos bancos todos os dias. Como  ficam escondidos no fundo das agências, parece que ficaram esquecidos pelo banco e suas vozes ficam abafadas pelo excesso de trabalho dos demais colegas, que sequer reparam na realidade destes desprezados batalhadores.
Em nossa região apenas três agências da CEF permanecem abertas e por falta da presença dos sindicalistas, que ao chegar nestes pontos darão o respaldo necessário para que 100% das agências deste banco estejam fechadas em nossa região.
Não vamos parabenizar a atitude dos funcionários da CEF, vamos apenas citar a união do grupo como exemplo a ser seguido, de conscientização e insatisfação com a realidade dos bancários no Brasil.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

CONTINGENCIAMENTO DENUNCIADO HOJE

Embora conversado com a administração do banco que negou a pratica, denuncias anônimas afirmam que a gerente omitiu a verdade e estava selecionando os clientes que queriam atender.
O sindicato faz seu papel que não é fácil, fecha bancos, permanece na porta deles, conversa e negocia com superintendências, discute os erros, assina acordos anualmente e ainda acaba enfrentando os próprios representados, quando estes invertem seu papel e tomam o poder nas mãos em visíveis vinganças contra seus comandados.
Outra curiosidade é a postura daquele gerente polemico, que durante todo o ano é denunciado por maus tratos aos seus comandados e estranhamente no período grevista, se transforma em ótimo profissional aos olhos dos superiores, suportando o movimento excessivo em sua agência por ser o único banco aberto em meio a vários outros fechados.
A greve é legal e deve ser encarada como direito de todos os trabalhadores, porque esta amparada na lei.
Os excessos cometidos contra os trabalhadores podem ser considerados como assedio, quando a administração de um banco procura pelos grevistas pessoalmente ou por telefone, forçando o retorno ao trabalho sob ameaça de demissão ou prejuízo salarial.
Quanto ao assedio moral, evite o isolamento dos demais colegas de trabalho ao se sentir provocado ou pressionado pelos superiores. Este pode ser um antídoto fácil quanto a esta atitude covarde praticada contra o trabalhador.

DIRETORES PERCORREM REGIÃO

Muitos bancários estão contatando nossa diretoria manifestando o desejo de participar do movimento grevista.
Dentro do possível estamos chegando a todas as cidades e trabalhando a conscientização da categoria.
Denuncias anônima também informam o movimento sindical das provocações e agressões verbais das quais são vitimas. Em alguns bancos, os administradores já começam discutir a compensação das horas paradas, insinuando o desejo de “prender” o trabalhador por quatro ou cinco horas a mais por dia de trabalho.
Contatamos a superintendência de um dos bancos denunciados e já fizemos nossa critica quanto a postura nada profissional destes administradores e comunicamos o erro desta “vingança”, afinal, assim como as horas extras, estas compensações não poderão ser maiores que duas horas diárias, alem do respeito a uma hora de refeição obrigatória em jornadas superiores a 8 horas diárias.
Estamos chegando às cidades mais distantes e isso acelera a adesão as manifestações.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

BRADESCO É A MARCA MAIS VALIOSA, MAS E OS FUNCIONARIOS?

Foram analisadas 150 marcas e segundo a empresa inglesa Brand Finance América Latina, o Bradesco é a primeira do ranking, valendo R$ 31,9 Bi, seguido pelo Itaú com R$ 26,8 Bi e Banco do Brasil com R$ 14,8 Bi.
Para sua diretoria estatutária, cada diretor do Bradesco receberá mais de R$ 4 milhões, o que representa 9,7% sobre a arrecadação de 2011.
Em plena campanha nacional dos bancários, esta duas divulgações mostram o poder dos banqueiros, em especial o deste banco que domina a mesa da Fenaban com suas negativas fortes e objetivas a todas as reivindicações do movimento sindical.
Duas negativas históricas deste banco falam do auxilio educação aos funcionários, para o qual citam sempre o trabalho da fundação Bradesco direcionado as crianças e a imediata promoção com recebimento de salário, que neste banco demoram até dois anos para serem efetivadas, mas o trabalho é executado de imediato pelo trabalhador.
Quando do movimento grevista, destoam dos demais colegas de categoria por sentirem a pressão maior, com ameaças de demissões no caso de participação delas.
Os jovens bancários são induzidos acreditar que os benefícios pagos a eles, são mérito exclusivo do banco, desconhecendo por completo o trabalho sindical nos mais de 50 anos de manifestações País afora.
Então, a marca mais valiosa do Brasil consegue transformar seus fieis contratados em meros coadjuvantes deste sucesso estrondoso, chamado BRADESCO!

AGÊNCIAS BANCÁRIAS FECHADAS NA BASE DA FEDERAÇÃO DE SP/MS CHEGAM A 1028.

No segundo dia de manifestação grevista nacional dos bancários, a Federação dos Bancários de SP/MS contabiliza 1028 bancos fechados em sua base territorial.
Cidades importantes como Campinas, Ribeirão Preto, São Jose do Rio Preto, São Jose dos Campos, Santos, Araçatuba, Piracicaba e logicamente Sorocaba, compõem a base desta Federação que representa cerca de 40.000 trabalhadores.
Nos Encontros regionais, interestadual e nacional de 2012, varias clausulas importantes nasceram das pesquisas feitas na base da Federação e que ganharam corpo para estarem sendo reivindicadas em nossas mesas de negociações.
As sucessivas reuniões de diretoria e a troca de experiências traduzem em sucesso nossa campanha salarial nacional.
Vamos todos em busca de novas conquistas, juntos sempre!

SOROCABA FECHA 54 AGÊNCIAS BANCARIAS, DOBRANDO O NUMERO DE ONTEM

No segundo dia de manifestações grevistas da campanha salarial nacional de 2012, a cidade de Sorocaba registrou o fechamento de 54 agências, superando a marca do primeiro dia que foi de 34. Isso representa 58% do total de 92 bancos instalados em nossa cidade.
A região de Sorocaba composta por outras 39 cidades, incluindo a vizinha Votorantim também agrega números em nosso levantamento, que registraram sete (7) agências fechadas no primeiro dia, saltando para trinta e uma (31), no final da tarde de hoje.
Quanto ao numero total de bancos em nossa base territorial, atingimos 31% do total delas aderindo ao movimento grevista.
Temos anunciado a manifestação crescente da categoria e esperamos novos números para este terceiro dia de manifestação.

BANCO TIRAVA PROVEITO DE INFORME GREVISTA.

Não bastasse estar furando nosso movimento grevista, uma agência bancária tirava proveito do informativo grevista pregado em seus vidros, para selecionar clientes e dar preferência aqueles que bem entendiam.
Outra “esperteza” também usada é isolar trabalhadores em andares superiores, para priorizar os contatos telefônicos, tentando aumentar a oferta de produtos do banco, já que a clientela não adentra os expedientes.
Lamentavelmente registramos a lei de Gerson (Gosto de levar vantagem em tudo. Certo!) sendo usada em nossa categoria novamente e independente dos prejuízos que possam causar aos demais bancos, inclusive os da própria empresa.
Tem gerente ameaçando cobrar dos grevistas  a execução de varias horas paradas em um mesmo dia, quando o limite é de apenas duas horas diárias.
Outros gerentes insistem nas falas agudas, de que o banco pode demitir os grevistas em razão das paralisações, porem os bancos demitem mesmo os que não participam dela.
Se estes gerentes usassem sua inteligência para criar situações novas em beneficio de todos, com toda certeza teríamos uma vida diária bem melhor, dentro dos bancos!

COLUNA DO LEITOR DO JORNAL CRUZEIRO DO SUL DO DIA 19 DIVULGA CARTA

A mais de um mês, desgostoso com atitude do Ministério Público do Trabalho que arquivou pedido do sindicato em defesa do cidadão, o presidente deste sindicato fez uma carta a coluna do leitor daquele jornal, que por questão de limite de caracteres, acabou sendo reduzida.
Seu conteúdo total esta registrado em nosso blog no dia 31.07 (Sindicato cobra Ministério Publico por mais segurança, que arquiva pedido) e finalizava com um questionamento agressivo e que se tornou verdadeiro “Chegamos a conclusão de que alguém terá que morrer para que providencias sejam tomadas”,  em virtude do despacho daquele MPT que dizia ser problema de segurança publica, as explosões de caixas eletrônicos e as saidinhas de bancos.
Por infelicidade e também imprudência, um empresário foi assassinado na saída de uma agência do Itaú, ao sacar R$ 40.000,00 em espécie, muito provavelmente por estar sendo vigiado por marginais pois o banco ainda insiste em não instalar as divisórias nos seus caixas.
E agora!
Será que providências serão tomadas?
Mais policiamento e o cumprimento imediato das leis municipais, já!

PELA DIGNIDADE DA CATEGORIA

Nossa greve esta maior que a da campanha de 2011.
41 agências estavam paradas no primeiro dia de greve e iniciamos nosso segundo dia de manifestações com 45 adesões a greve.
“O trabalho de um dirigente sindical não tem hora para terminar”, afirma Jose Renato que estava reunido em um banco da região ontem após as 17 horas.
De qualquer modo, somos os responsáveis pelos lucros registrados nos últimos anos pelos bancos no Brasil e a diferenciação entre a reposição de valores dos diretores e a proposta para nós trabalhadores  é no mínimo provocante.
Nós bancários temos que resgatar nossa dignidade, tomarmos consciência da importância da categoria para um Brasil em crescimento.
Somos mal remunerados pelo serviço prestado e pela carga de pressão sofrida, com excessos, abusos e critica patronal, por sermos os responsáveis diretos pela inadimplência, que provocam os PDDs inexplicáveis, mas em resumo “irresponsabilidade do trabalhador”.
Uma greve bem feita e organizada, com a adesão dos trabalhadores em torno de um resultado positivo, poderá ser o marco de uma negociação que ficara registrada como uma das mais produtivas dos últimos anos.
O trabalhador é parte importantíssima neste momento.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

INDIVIDUALIDADE! ESTA É A BARREIRA A SER SUPERADA.

Os banqueiros, através da rotatividade, estão conseguindo isolar o trabalhador bancário em redomas a prova de informações e na greve os resultados aparecem.
Quanto mais jovem o trabalhador, menos informados eles são e mais produtivos se tornarão, pois acreditam que o salário pago pelos bancos não tem mérito do movimento sindical e isso não é verdade.
Hoje o que recebemos de tíquetes alimentação/refeição, supera os salários de varias categorias.
Convênios médico/ odontológicos, auxílios creche/baba, PLR, jornada de 6 horas, são alguns dos benefícios que conquistamos durante anos de negociações, com pouca ou quase nenhuma importância para os novos.
O olhar de espanto dos novos ao tomar conhecimento desta realidade, chega a assustar.
Os mais experientes devem informar estes jovens, que o emprego bancário esta longe de ser o melhor dos mundos e orientá-los quanto aos riscos que correm diariamente, realizando negociações sem maiores precauções.
Nossa historia de conquistas não pode se perder por falta de conhecimento. Nossos jovens precisam saber o quanto sofremos para chegar onde estamos!

COBERTURA DA IMPRENSA LOCAL

Muito boa a cobertura que recebemos da imprensa de nossa cidade e também da região, todos interessados em nossa greve.
É importante que todos saibam de nossas dificuldades, das nossas reivindicações e principalmente do nosso desejo em melhor atender os clientes bancários.
A população tem sido privilegiada com estes informes e não poderão reclamar, pois entre a assembléia e a paralisação, foram respeitadas às 72 horas exigidas por lei.
Os bancários começam dar sua demonstração de força e união, assim somamos com todo o quadro nacional e quem sabe, as negociações sejam retomadas com maior brevidade.
Neste momento todas as informações são importantes e a categoria não pode se omitir de sua responsabilidade, como uma das mais organizadas do País.

domingo, 16 de setembro de 2012

TST RECONHECE VÍNCULO DE TERCEIRIZADA E BANCO

(Ter, 11 Set 2012, 06:00)
Não é possível a concretização da atividade bancária sem o cumprimento de ações como recebimento, abertura, conferência de conteúdo e encaminhamento de envelopes recolhidos de caixas eletrônicos. Com esse argumento, a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a existência de vínculo de emprego entre o Banco ABN AMRO Real (atual Banco Santander) e uma empregada terceirizada que desempenhava essas atividades. Antes do reconhecimento o processo passou pelas instancias local e regional até chegar ao Supremo.
Assim tem sido as decisões dos tribunais e para nós trabalhadores, isso é muito importante.
Fomos conduzidos ao extremo das terceirizações que beneficiam somente os patrões.
Em sua grande maioria a correlação com a precarização do trabalho tem sido a melhor forma de denominação para esta burla prejudicial ao trabalhador.
O movimento sindical sorocabano fez uma audiência publica no inicio de 2011 e foi seguido por outros sindicatos em outras cidades. A discussão esta chegando em Brasília, em virtude de um projeto de lei com autoria do Deputado Sandro Mabel, interessadíssimo na aprovação da terceirização que acabará com as categorias profissionais, criando uma legião de desprotegidos e desamparados do judiciário brasileiro.
O movimento sindical esta atento, mas carecemos de ajuda interna. Os profissionais bancários que identificarem a terceirização fraudulenta, devem denunciar aos sindicatos para que medidas sejam tomadas antes que seja tarde demais para o trabalhador.
Acompanhe a integra do julgamento na pagina SINDNEWS (14.09) com o mesmo titulo em nosso site.

REGRAS PARA AS GREVES

A Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que o governo quer colocar regras mais claras para as greves do funcionalismo publico.
É interessante quando vemos nossos objetivos sendo questionados, sempre com o intuito de não causar danos e trastornos a populaçao.
Fica facil apontar o dedo para o trabalhador como o culpado, sempre.
No impasse de uma negociaçao sempre existem dois lados, as vezes até tres, dependendo do interesse do governo, mas a culpa vai ser sempre a do trabalhador.
Uma greve só acontece por truculencia patronal.
Existe uma perda, uma reivindicaçao e quase sempre uma negociaçao. Porem o ditado que diz “quem pode mais, chora menos” é muito verdadeiro neste momento.
Então, criado o impasse pelas negativas patronais, resta apenas a realizaçao das greves e na sequencia, as apelaçoes juridicas, os interditos, as garantias, os impedimentos, as restriçoes, o rigor da lei, o uso da força e raramente em defesa do trabalhador. Muito raro mesmo!
Até quando viveremos num País parcial?
Quantos dos nossos direitos ou das nossas leis serão roubados ou desrespeitados?
Ao trabalhador resta a afirmativa “patronal” e garantida por lei:
“Se não estiver contente com o trabalho, voce pode pedir demissão e procurar outra coisa para fazer”.
Vivemos num País democratico, podemos pedir demissão a qualquer momento.
Não é tranquilizante e muito imparcial!

BANCO ITAÚ CONTINUA BURLANDO A LEI DAS DIVISORIAS

Tenho sido insistente quanto a prevenção da vida, quando cobramos o cumprimento das leis que buscam a segurança bancaria em nossa cidade e na região.
Cobramos o Ministério Público do Trabalho quanto ao aumento do policiamento nos arredores dos bancos e caixas eletrônicos, por conta dos roubos e explosões.
O MPT optou pelo arquivamento de nosso pedido, pois as explosões só acontecem nas madrugadas e são problema de segurança pública. Nosso comentário a respeito foi o de que talvez tivéssemos que passar por uma morte para que atitudes fossem tomadas.
Na ultima quinta-feira (13), estivemos no setor de fiscalização da Prefeitura de Sorocaba oferecendo nossa ajuda nas averiguações dos descumprimentos das leis municipais.
Então, infelizmente chegamos ao ponto que não desejávamos. Houve uma morte na tentativa de um roubo, que poderia ter sido evitada.
Aquela agência do Banco Itaú também não instalou as divisórias. Ainda não foi multada!
Até quando a impunidade ou a fragilidade do sistema permitirá crimes como esse!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

SALARIOS BANCÁRIOS NA AMERICA

Divulgamos em materia naterior que nosso salario é o menor entre os paises da America do Sul, falando especificamente do Uruguai e da Argentina.
Alguns comentarios foram feitos no sentido de que nosso salario é menor, mais nossa jornada de trabalho tambem é menor.
São duas verdades, mas o pior é mesmo o salario baixo, que injustificadamente consegue ser quase que 50% menor. Nossa jornada de trabalho é merito de nossas negociações e se as metas e o excesso de trabalho já é grande, seria muito pior se nossa jornada tambem fosse maior.
Outro questionamento era quem tinha elaborado a tal pesquisa.
O Dieese que tem responsabilidade em abastecer todo o movimento sindical brasileiro, alem de fornecer dados estatisticos para os maiores veiculos de imprensa do País, foi o responsavel pela pesquisa.
Não temos nenhum interesse em publicar materias que não sejam verdadeiras.
Queremos uma leitura sadia e informativa, sempre pautada na verdade.
Os comentarios construtivos são sempre bem vindos. As denuncias tambem.

A FALTA DE INFORMAÇÃO PREJUDICA A CATEGORIA

Primeiro eles vieram e roubaram a casa da outra rua, mas como não conheço ninguém daquela rua, não me importei.
Depois eles vieram e roubaram a casa da esquina, mas como não tenho contato com eles, não tive nenhuma preocupação.
Depois eles vieram e roubaram a casa do meu vizinho, mas como não foi a minha casa, graças a Deus, não tive problemas.
Agora eles vieram e roubaram a minha casa. Quem haverá de me ajudar?
Enquanto o sindicato esta envolvido com a “nossa campanha nacional”, muitos bancários continuam alheios a realidade da categoria.
Os novos funcionários desconhecem nossas conquistas e “acham” que o banqueiro é bonzinho, porque ele recebe vários benefícios em holerite.
Os mais antigos de casa esquecem as brigas da categoria no passado e passam o tempo todo envoltos com a produtividade e as cobranças hora a hora.
Como pano de fundo, nossa campanha nacional vai passando.
Desinformado o bancário deseja boa sorte ao sindicato e esquece que faz parte da categoria e que é por ele que brigamos.
Participante da assembléia, outro deseja uma greve de 12 dias para poder acompanhar o pedreiro em uma obra domestica.
Outro, precisa de uma greve de no mínimo sete dias para pescar no Mato Grosso.
O banqueiro anunciou que pode terceirizar 90% da categoria.
A terceirização ou precarização do trabalho vem ocupando espaços internos e gerando demissão na categoria.
Os banqueiros estão unidos.
E você! Esta informado ou alheio a tudo o que acontece ao seu redor?