quinta-feira, 3 de maio de 2012

FALTA DE SEGURANÇA BANCARIA É CRITICADA NA PARAIBA

Não é de hoje que o movimento sindical vem brigando contra a falta de consciência dos banqueiros em dizer que os roubos acontecidos nas ruas são problemas de segurança publica. Entendemos que se o saque foi feito em uma agencia bancaria e o roubo aconteceu na seqüência faltou segurança privada, ou seja, dentro do banco. O promotor de Justiça do Ministério Público da Paraíba, Francisco Glauberto Bezerra criticou a tentativa dos bancos de responsabilizar funcionários e clientes pela segurança nos seus estabelecimentos, assim como a estratégia de culpar a segurança pública. "O banco é uma atividade de risco e por isso deve tomar medidas de precaução para proteger os trabalhadores e os consumidores. Portanto, a segurança humana é obrigação de todas as empresas. Daí o porquê da obrigação dos bancos proporcionarem segurança aos consumidores. Vamos trabalhar na perspectiva da dignidade da pessoa humana", concluiu Glauberto. O questionamento levantado em Sorocaba contra a instalação das divisórias (Julgado favorável a manutenção pelo TJ) pela Febraban, mostra nitidamente a intenção dos banqueiros de empurrar a responsabilidade dos roubos para a falta de policiamento ou ineficiência dela. Então se um promotor de justiça, o Tribunal de Justiça e a própria Policia militar apontam as divisórias como solução para os roubos “saidinha de banco” porque os bancos continuam insistindo em se apoiar na lei 7102/83 que esta defasada, onde não existe esta obrigatoriedade. O movimento sindical esta elaborando em conjunto com o Ministério da Justiça o que podemos chamar de atualização desta lei para as necessidades de hoje, assim como o patronato também já foi consultado e deve emitir sua opinião sobre o assunto, o que provocará um encontro entre as partes para solucionar definitivamente este impasse. Enquanto este momento não chega, fazemos a nossa parte pedindo a ajuda da política para legislar e defender a população brasileira usuária das casas bancarias.

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