TRAIDOR?!

Recebi uma critica contra um ser humano que não merece o chamamento de “TRAIDOR”.
Este homem que durante vários anos tem sido companheiro de trabalho de muitos, solidário sempre que requisitado e cabe alguns informes para no mínimo, fazer justiça a ele.
Nas greves de anos anteriores, este profissional esteve sempre a frente ou no mínimo ombro a ombro com seus parceiros de trabalho e nunca fugiu dos compromissos, nunca foi do seu feitio.
Terminada a greve de 2010, todos os bancários que dela participaram foram obrigados a compensar as horas paradas. Falando especificamente deste homem, nenhuma hora pendente foi isentada do mesmo, enquanto outros colegas vez ou outra conseguiram este beneficio.
O administrador daquela agencia, falou muito em seus ouvidos, deixando sempre a mensagem sempre critica de que por conta dele, os demais colegas se transformaram em grevistas de carteirinha. Seus colegas estavam sendo conhecidos como agitadores e por conta deles as demais agencias também acabavam aderindo as paralisações.
Somando mais um detalhe importante, neste ano a tentativa do banco em pressionar seus comandados emitiu alguns informes de que o banco não compensara as horas paradas e fará o desconto das mesmas, o peso aumentou sobre seus ombros.
Quantos de nós tivemos o desejo de resolver os problemas com os próprios esforços, ouvindo e levando em conta uma serie de fatores particulares, que dividem opiniões mas graças ao bom Deus, não rompe amizades.
Pois bem, entre estes vários parceiros existem aqueles que desejam ocupar uma função maior ou ser igual, ter liderança e ser respeitado pelos demais e nem sempre isso é possível, então as criticas acabam sendo ferozes e o rotulo de traidor foi dado sem dó nem piedade. Não que o profissional precisasse disso, pois seu passado lhe da credibilidade suficiente para as desconfianças de que algo errado esta acontecendo.
Ainda assim, respeitando as opiniões diversas de seus colegas, decidiu em comum acordo com os demais, permanecer dentro do banco em sinal de solidariedade.
Faremos a denuncia deste administrador que assediou durante praticamente um ano, este homem que calado suportou o peso da culpa, sem que os demais soubessem o que passava, sempre em nome do bom relacionamento com todos.
Este homem simples, de relacionamento sincero, respeitador e respeitado por “quase” todos seus companheiros, nunca precisou usar de outros métodos para expressar seus sentimentos que não fosse usando o expediente da verdade e sendo simples, atende simplesmente pelo nome de JOÃO. Quem o conhece de verdade não usaria este rotulo injusto e infeliz. Para conhece-lo melhor é só trabalhar um dia com ele.