segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A REGIÃO DE SOROCABA FEZ SUA PARTE!

Tivemos nossa importância no cenário nacional! Nada de diferente aconteceu em uma região, que não tenha acontecido em outra. Talvez em maior intensidade, como foi o caso do Bradesco. O Banco do Brasil, temendo o descomissionamento, deixou de fazer o que deveria e a manifestação na assembléia final ficou evidente. Todas as cidades de nossa base territorial que se manifestaram foram atendidas e é assim que deve ser a categoria se manifesta e o sindicato organiza as paralisações. Cada vez mais acreditamos no poder da conscientização e ela começa chegar ao ponto de antecipar a manifestação grevista, que se acontecer fortalecerá ainda mais nossos negociadores. É importante estar conscientizado dos acontecimentos, afinal o banqueiro trabalha com dois anos de antecedência aos fatos, como sabemos, já trabalham a bancarização brasileira definitiva para dezembro de 2014. Precisamos analisar os prós e os contras desta campanha e o sindicato já está fazendo isso. Se todos pensarmos na união, nosso manifesto para a próxima campanha salarial será contundente. Quem sabe possamos resolver nosso problema com dois ou três dias de greve total! Pense nisso! 14.10 16:06hs

Um comentário:

  1. Caríssimo Sr. Presidente Julio Cesar Machado, primeiramente gostaria de manifestar meu respeito ao trabalho e a importância dos sindicatos. Permita-me citar suas palavras:

    "A categoria precisa reagir diferente! Se pararmos os bancos durante meia duzia de dias (parar mesmo!), a ponto de os auto-atendimento não funcionarem, os correspondentes travarem os sistemas, podem apostar, o banqueiro volta rapidinho as negociações!"

    Esse é o ponto Presidente. Esse é o desafio a ser alcançado, o problema a ser solucionado. Não tenho nem dez anos de banco, mas imagino que a GREVE dos bancários antigamente tinha o efeito de parar literalmente o Sistema Financeiro Nacional. Sem saques, sem depósitos, sem pagamentos, sem produção. E é exatamente esse ponto que o sindicato e a categoria precisa se reinventar. Sem essa paralisação geral, nossa greve torna-se vulnerável, enfraquecida, deixando os banqueiros felizes e os bancários completamente perdidos entre a luta e a empresa. Sou leigo em relação a lei da greve e o que está previsto na CLT, mas a partir do momento que o próprio sindicato negocia a entrada de Gerente Geral, Gerente Administrativo, Tesoureiro, Gerente de Relacionamento... etc. a greve perde completamente a força e o objetivo que é pressionar os banqueiros. Nossa greve passa a ser um grande teatro, uma vez que vários e vários bancários fingem que estão aderindo a greve e o sindicato finge que acredita. Na agência em que trabalho (localizada na rua São Bento) foi exatamente isso que aconteceu. O sindicato autorizou a entrada do Gerente Geral, do Gerente Administrativo, do Tesoureiro, de um ou dois Gerentes de Relacionamento, de um Operador de Caixa, com todo respeito PUTA QUE PARIU QUE GREVE É ESSA!!! Sabendo disso, os demais acabam cedendo as pressões e trabalhando em outras agências que ainda estão abertas, nos postos bancários, etc.. e tudo isso ocorre com o consentimento do sindicato. Agora se o próprio sindicato libera esses funcionários, quem vai ter coragem de peitar o banco e exercer seu direito de greve. Até mesmo porque, os bancos jamais vão demitir um funcionário e assumir que o motivo foi a greve. O sindicato não tem um número de sindicalistas suficientes para parar todas as agências. É preciso unir forças com outras centrais sindicais para que o movimento ganhe força e saia realmente vitorioso da negociação. É preciso realmente parar todo o sistema bancário. Parar os caixas eletrônico, não permitir a entrada de nenhum funcionário (nem dos vigilantes), fechar os estacionamentos dos bancos. Pois só assim o bancário poderá mostrar sua força.

    Mais uma vez, quero demonstrar o respeito que tenho com o sindicato, com os sindicalistas e com toda a categoria. Acreditem, muitos bancários concordariam em parar de VERDADE, participar de manifestos, passeatas e tudo mais. Mas tem que ser algo que envolva toda a categoria ou enfraqueceremos dia após dia, greve após greve.

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