segunda-feira, 14 de outubro de 2013

PODERIAMOS CONQUISTAR MUITO MAIS!

Ainda estamos longe de ser o que já fomos e não fazemos jus ao passado da categoria! Muitos dos trabalhadores que ajudaram construir esta categoria, já aposentaram ou partiram para outra esfera. Porem, os mais velhos de profissão que ainda estão na ativa, se esqueceram das batalhas passadas tamanha ocupação e responsabilidade que a profissão exige. Nos anos oitentas, tivemos várias manifestações grevistas que não deveriam ser esquecidas. Devido a estas manifestações, conquistamos os tíquetes, o auxilio creche-babá, os convênios saúde e dental, a PLR, entre outros. Com a força da mobilização, o comando tem material suficiente para negar propostas insuficientes e ameaçar a continuidade das paralisações em caso de impasse. Podemos avançar muito mais! É preciso consciência de que a categoria é uma das mais fortes no mundo e que nada entra ou sai do país, sem uma autenticação bancária! O banqueiro sabe disso e é por esse motivo que tentam isolar o trabalhador, pregando o individualismo e a discórdia entre todos. Muitos sucumbem a esse poder de persuasão! É contra esse poder que lutamos e é contra os egoístas, de pensamento pessoal, que temos que nos proteger todos os 365 dias do ano! 14.10 - 16:06hs

Um comentário:

  1. Caríssimo Sr. Presidente Julio Cesar Machado, primeiramente gostaria de manifestar meu respeito ao trabalho e a importância dos sindicatos. Permita-me citar suas palavras:

    "A categoria precisa reagir diferente! Se pararmos os bancos durante meia duzia de dias (parar mesmo!), a ponto de os auto-atendimento não funcionarem, os correspondentes travarem os sistemas, podem apostar, o banqueiro volta rapidinho as negociações!"

    Esse é o ponto Presidente. Esse é o desafio a ser alcançado, o problema a ser solucionado. Não tenho nem dez anos de banco, mas imagino que a GREVE dos bancários antigamente tinha o efeito de parar literalmente o Sistema Financeiro Nacional. Sem saques, sem depósitos, sem pagamentos, sem produção. E é exatamente esse ponto que o sindicato e a categoria precisa se reinventar. Sem essa paralisação geral, nossa greve torna-se vulnerável, enfraquecida, deixando os banqueiros felizes e os bancários completamente perdidos entre a luta e a empresa. Sou leigo em relação a lei da greve e o que está previsto na CLT, mas a partir do momento que o próprio sindicato negocia a entrada de Gerente Geral, Gerente Administrativo, Tesoureiro, Gerente de Relacionamento... etc. a greve perde completamente a força e o objetivo que é pressionar os banqueiros. Nossa greve passa a ser um grande teatro, uma vez que vários e vários bancários fingem que estão aderindo a greve e o sindicato finge que acredita. Na agência em que trabalho (localizada na rua São Bento) foi exatamente isso que aconteceu. O sindicato autorizou a entrada do Gerente Geral, do Gerente Administrativo, do Tesoureiro, de um ou dois Gerentes de Relacionamento, de um Operador de Caixa, com todo respeito PUTA QUE PARIU QUE GREVE É ESSA!!! Sabendo disso, os demais acabam cedendo as pressões e trabalhando em outras agências que ainda estão abertas, nos postos bancários, etc.. e tudo isso ocorre com o consentimento do sindicato. Agora se o próprio sindicato libera esses funcionários, quem vai ter coragem de peitar o banco e exercer seu direito de greve. Até mesmo porque, os bancos jamais vão demitir um funcionário e assumir que o motivo foi a greve. O sindicato não tem um número de sindicalistas suficientes para parar todas as agências. É preciso unir forças com outras centrais sindicais para que o movimento ganhe força e saia realmente vitorioso da negociação. É preciso realmente parar todo o sistema bancário. Parar os caixas eletrônico, não permitir a entrada de nenhum funcionário (nem dos vigilantes), fechar os estacionamentos dos bancos. Pois só assim o bancário poderá mostrar sua força.

    Mais uma vez, quero demonstrar o respeito que tenho com o sindicato, com os sindicalistas e com toda a categoria. Acreditem, muitos bancários concordariam em parar de VERDADE, participar de manifestos, passeatas e tudo mais. Mas tem que ser algo que envolva toda a categoria ou enfraqueceremos dia após dia, greve após greve.

    ResponderExcluir