segunda-feira, 6 de agosto de 2012

PRIMEIRA RODADA SERA SOBRE EMPREGO, SAUDE E CLAUSULAS SOCIAIS


Tem inicio nesta terça-feira (07) às 08 horas da manhã, em São Paulo, a primeira rodada de negociações com a Fenaban, lembrando que a minuta de reivindicação da categoria foi entregue no dia 01 de agosto.

Nossa Federação estará representada pelo Diretor Cido Roveroni que faz parte da mesa negociadora e estaremos presentes para o que for necessário, alem do suporte entre as negociações.

A negociação se estenderá pelo dia 08 enquanto houver assunto. Foram elaborados blocos de discussões sobre Emprego, Saúde e Clausulas Sociais, com varias inclusões por parte do movimento sindical, muitas feitas por dirigentes da Federação dos Bancários de SP/MS, na qual estamos inclusos.

“Em determinados assuntos saúde e segurança se confundem, então priorizamos a saúde como uma das principais mesas de discussões” informa Julio Cesar Machado, integrante do coletivo de segurança bancário que estará presente nas negociações.

Quanto ao emprego, uma das principais discussões será a da rotatividade, meio encontrado pelos banqueiros para diminuir o salário dos bancários. No cenário nacional a queda salarial entre admitidos e demitidos é de 7%, enquanto que no setor financeiro a queda é de impressionantes 40% ou seja, para um demitido com salário de R$ 2.000,00 foi contratado outro com salário de R$ 1.200,00.
Junto com o maior salário, vão os funcionários experientes e a juventude nem sempre é competente para a carga de trabalho exigida ultimamente.
Com o aumento das metas, as doenças ocupacionais tendem se agravar, à medida que os afastamentos causam acúmulos de funções e estes acúmulos trazem consigo o desdobramento físico, com jornadas maiores independente do ponto eletrônico, facilmente burlado e ao final outros adoecidos, até que o banco contrate uma empresa para vigiar os adoecidos (veja matéria sobre o HSBC em nosso site) e acabem demitindo por desconfianças, menos pelo excesso de trabalho e a falta de mão de obra.
Enquanto isso três bancos considerados grandes (Bradesco, Itaú e Santander) lucraram juntos R$ 16 Bi somente no primeiro semestre de 2012.


Nossas principais reivindicações:

- Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97% nos últimos 12 meses;
- PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos;
- Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38);
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários;
- Auxílio-educação para graduação e pós-graduação;

- Auxílio-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/babá: R$ 622,00 cada;
- Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e universalização dos serviços bancários;
- Cumprimento da jornada de 6 horas para todos;
- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários;
- Mais segurança nas agências e postos bancários;
- Previdência complementar para todos os bancários;
- Contratação total da remuneração, o que inclui a renda variável;
- Igualdade de oportunidades;

Temos agendado para os próximos dias 15 e 16 de agosto nossa segunda rodada de negociações;

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