quinta-feira, 20 de junho de 2013

OUTROS PROFISSIONAIS SE MISTURAM INTERNAMENTE EM NOSSA CATEGORIA.


 Bons tempos os que éramos selecionados pelo que poderíamos produzir e a ascensão profissional era uma premiação pelo desempenho, por sermos bons no que fazíamos.
Dependendo do porte das cidades, quem mandava nelas eram os delegados de polícia, os padres e os gerentes de bancos.
Olhando por este lado, percebíamos na oportunidade alguns casos de outros profissionais que procuravam emprego na categoria bancária, com a alegação de desgosto na escolha de sua profissão. Todos nós temos o direito de errar.
Hoje, professores, engenheiros, comerciários, advogados, fisioterapeutas, psicólogos, técnicos em contabilidade, entre outros, formados ou não, trabalham em nosso meio profissional, mas continuam com os olhos voltados para suas profissões e a maior prova disso, é que continuam pagando seus impostos e continuam filiados aos seus sindicatos representativos.
Pensando assim é lógico que não se filiam a categoria bancária, que custeia seu estilo de vida ou seus estudos e quando se formam nas faculdades, adeus banco!
Mas alguns deixam outras marcas.
Desinteressado pela categoria que o acolhe, incentiva outros trabalhadores em não contribuir com a entidade sindical bancária, alegando descaradamente que não usa o sindicato, mas faz questão de manter vivo o sindicato ou a entidade representativa de sua profissão, preservando seu futuro.
Irônico mas verdadeiro!
O sindicato não existe para ser usado, como um clube ou um salão de festas.
O sindicato é uma organização representativa que conquista objetivo e benefícios, utilizados por todos, em todos os dias de trabalho. Alguns exemplos desta organização são jornada de trabalho, remuneração, férias, auxílios (refeição/alimentação e creche/babá), PLR, convênios saúde e dental, licenças (médicas, maternidade, casamento), entre outras conquistas.
Nossas conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) devem ser mantidas/ confirmadas anualmente, sob pena de, no esquecimento perder aquele direito e conforme o caso reivindicá-lo somente na justiça.

Um comentário:

  1. Esses profissionais usam os bancos como um degrau, os bancos usam seus funcionários enquanto esses estiverem produzindo (não importa como isso aconteça) por sua vez o Sindicato dos Bancários de uma maneira geral se enfraquece e perde força frente ao banqueiro. Antigamente, greve dos bancários praticamente parava o Sistema Financeiro Nacional. Hoje uma greve dos bancários signfica apenas que as agências estão com as portas fechadas, mas afeta muito pouco o sistema como um todo. O avanço da tecnologia permite que os clientes em sua maioria resolvam tudo de forma eletrônica. ATMs, phone center, internet banking e agora até via celular é possível realizar 90% das operações bancárias. A greve em vez de pressionar os banqueiros, gera ainda mais lucros para esses. Não culpo o sindicato nem a categoria, mas infelizmente é assim que acontece. Dentro de algumas semanas iniciaremos mais um processo de negociações junto aos banqueiros. De um lado o sindicato enfraquecido pelas circunstâncias atuais, do outro os banqueiros poderosos que controlam a categoria como "marionetes". E no meio a tudo isso, nós bancários (advogados, administradores, professores, terapeutas, publicitários, economistas, contadores, etc.) na esperança de dias melhores dentro ou fora dos bancos.

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