quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Pesquisa do Dieese avalia recuo dos gêneros alimentícios.

07.08 - 23.26hs
Não era o que esperávamos, mas a diretoria do Sindicato dos bancários de Sorocaba levou a preocupação com o preço dos gêneros alimentícios para os encontros preparatórios da campanha salarial 2014, sabedores dos custos elevados dos mesmos em todo o território nacional.
O Dieese apresentou estudos (pesquisa mensal) de queda nas cestas básicas de 18 capitais, que oscilam entre -1,60% (Manaus) até -7,16%(Brasília).
A maior cesta é de Florianópolis (R$ 346,99), seguida por São Paulo (R$ 345,42) e Vitória (R$ 330,71). Já os menores são Aracaju (R$ 239,72), Salvador (R$ 270,06) e João Pessoa (R$ 270,60).
Levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deva ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, em julho, o salário necessário para a família deveria ser de R$ 2.915,07, ou seja, 4,03 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00.

O valor do salário mínimo necessário é estimado mensalmente pelo Dieese. Em julho de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família ficava em R$ 2.750,83, ou 4,06 vezes o mínimo da época (R$ 678,00).
Não resta dúvida alguma que o assunto alimentação/refeição é merecedor de negociação específica, pois em nenhum momento foi feita a comparação deste gênero com a inflação “controlada” do período que negociaremos.
Fonte: Dieese

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