segunda-feira, 26 de agosto de 2013
BRADESCO DEMITE 42 TRABALHADORES EM NOSSA REGIÃO ENTRE SET/12 E AGO/13.
Vários colegas do Bradesco alegam não fazer greve porque o banco demite quem participa.
Diante das 42 homologações apresentadas pelo Departamento Jurídico do sindicato, como fica esta alegação?
O Bradesco é um banco grande e sólido, já foi muito bom para se trabalhar e serviu de escola para muita gente, mas pressiona seus comandados para evitar o movimento paredista, direito de todo trabalhador em época de campanha salarial.
Das homologações feitas, constam algumas que independente de tempo para aposentadoria ou pré-aposentadoria, o banco demitiu dizendo que seguia a CCT da categoria e não houve conversa, nem acordo.
Os 42 demitidos também tinham família ou eram parte integrante de uma e não fizeram nada para merecer o desligamento, afinal ninguém faz greve no Bradesco, não é mesmo!
Vários ex-trabalhadores do banco afirmam ter perdido tempo acreditando que este seria o melhor emprego de suas vidas, o que não é verdade.
Vários deles estão trabalhando em outros bancos e ganhando mais, inclusive recebendo pelo que produzem bem diferente de quando estavam no Bradesco.
O medo precisa ser vencido. Para o banco é confortável pagar R$ 200.000,00 à um diretor para que este pressione os demais trabalhadores.
Depois diz que paga “espontaneamente”, quando nossa Convenção Coletiva prova que o que ele faz é obrigação do acordo assinado.
Quanto mais o funcionário agacha, mais o banco sobe em suas costas!
E o funcionária acredita na fala do banco, sempre!
26.08 - 17:58
A MESA DE NEGOCIAÇÃO SOBRE REMUNERAÇÃO CONTINUA AS 17:24HS.
O Comando de negociação bancária continua reunido com a Fenaban, no Maksoud Plazza em São Paulo, mesmo local das mesas anteriores.
As noticias do País continuam chegando, dando mostras de que o mundo não para, como não param os assaltos, sequestros e roubos em saidinhas de banco.
Enquanto negociamos, os bancários continuam adoecendo, perdendo seus empregos, produzindo exaustivamente, sendo vítimas de assédios e cada vez ganhando menos.
Em pesquisa do DIEESE, mais de 25.000 bancarios foram demitidos no primeiro semestre de 2013 e os salarios caíram em média 37%.
Reivindicamos ganho real todos os anos e temos conquistado bons resultados.
A categoria como um todo, tem obrigação de dar uma resposta a truculencia dos banqueiros e se a proposta for ruim, VAMOS A LUTA!
26.08 - 17:32
TERCEIRIZADAS SÃO CAMPEÃS EM DAR CALOTE NOS TRABALHADORES.
O presidente do TST, Ministro Carlos Alberto Reis de Paula afirma que inadimplência das empresas terceirizadas é por falta de dinheiro. Cinco em cada vinte empresas que mais devem em ações trabalhistas são terceirizadoras de mão de obra. Estas empresas não tem idoneidade financeira, não são sólidas, tem capital baixo, diz o ministro.
A precarização dos trabalhos pela falta de experiência e especialização, as péssimas condições de trabalho, os baixos salários (27% menor), o término da responsabilidade solidária são agravantes para desmoralizar a CLT brasileira. A rotatividade é alta (44% maior) e o trabalhador fica em média apenas 3 anos na empresa, 2,5 anos a menos (22%) em comparação ao contrato direto trabalhando 3 horas diárias a mais.
Os terceirizados chegam ser demitidos a pedido dos bancos, tamanho envolvimento entre as partes interessadas. No banco tudo é controlado por ele, o treinamento é pequeno e a responsabilidade é imensa.
O movimento sindical tem orientado o trabalhador a cobrar dos deputados que votem contrario ao PL 4330, em benefício do trabalhador, sob pena de não votação nas próximas eleições.
Fonte: Valor Econômico
26.08 - 17:24 hs
DEMISSÕES BANCÁRIAS CHEGAM A 25.996 NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013.
Com base em dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) o DIEESE e a Contraf-Cut informaram o desligamento de 25.996 trabalhadores do ramo financeiro brasileiro.
Neste mesmo período, os bancos contrataram 23.579 novos trabalhadores, deixando saldo negativo de 2.417 postos de trabalho.
Destoando dos demais bancos, a CEF contratou 3.156 novos trabalhadores (também demitiu, mas gerou saldo positivo no período) que ameniza os números dos demitidos chegando a 5.800 somente nos bancos privados, no período de janeiro a julho de 2013.
O BB manteve seu quadro estável.
O salário médio dos demitidos era de R$ 4.527,84, enquanto as novas contratações foram feitas em média 37,5% mais baixas, ou seja, por R$ 2.888,74.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) explica que houve um aumento de 10% no salário médio de seus funcionários neste ano. Afirmaram que o bancário fica em média 10 anos na mesma instituição, daí o salário maior na saída em comparação aos novos. O salário médio dos trabalhadores em bancos neste ano de 2013 é de R$ 4.800,00, aproximadamente 10% maior que a média de 2012.
De acordo com a Fenaban, os números apresentados por ela são referentes aos 12 maiores bancos do País, que empregam 92% da mão de obra da categoria profissional.
(AE)
26.08 - 17:23
ESTATISTICAS DE ASSALTOS E SEQUESTROS: PELA FENABAN 163, PELO MOVIMENTO SINDICAL 431.
Estes números refletem a realidade que vivemos, quando discutimos o assunto Segurança Bancária. Os números informados pelos banqueiros chegam pouco mais de 35% dos coletados pelo movimento sindical.
Para o banqueiro o problema é de Segurança Pública e não discute com o movimento sindical que faz uso das informações contidas em matérias veiculadas pela imprensa e pelos próprios sindicatos.
Este índice é assustador se levarmos em conta que em nossa base territorial alguns crimes acontecem e não são informados por nenhum dos veículos informativos.
O bancário sofre sozinho o terror do seqüestro, que vitima seus familiares.
Os crimes com arrombamento e explosões de caixas eletrônicos, agências, Pabs, auto-atendimento também cresceram, as filmagens internas são feitas por aparelhos antiquados e as imagens são horríveis, as leis municipais que obrigam a instalação de portas automáticas com detectores de metais e divisórias entre o atendimento e a fila de espera são desrespeitadas e quase sempre contestadas pela Fenaban.
Quando envolvidos com roubos, seqüestros, ou transporte de numerários, os bancários são os primeiros a serem penalizados com a perda do emprego, pois os auditores procuram relatar o fato e não o mandante, em caso de roubo no transporte de valores. O trauma da demissão não permite ver que antes de serem desligados, foram assediados com insinuações de participantes ou facilitadores no roubo
Portanto precisamos da ajuda dos bancários informando os casos ocorridos em suas cidades.
Só assim imaginamos que poderemos fazer justiça, envolvendo o judiciário brasileiro nesta questão perigosa para clientes e bancários!
26.08 - 15:34
IMPRENSA BRASILEIRA DÁ CRÉDITO AS NOSSAS ESTATÍSTICAS. SÓ BANQUEIRO NÃO VÊ O PERIGO
Divulgados os números dos assaltos e seqüestros ocorridos no primeiro semestre de 2013 em todo o território brasileiro, a imprensa tratou de divulgá-los com rapidez.
Somente o banqueiro acredita em seus números, sempre defasados com é o caso da Lei 7102/83 que regulamenta a segurança bancária. São 30 anos de defasagem neste caso!
Acompanhem abaixo os assuntos e quem divulgou:
- Bancos registram mais de 1,4 mil ataques no primeiro semestre deste ano (Agência Brasil, Band, Terra, Gazeta do Povo - PR)
- Oito bancos por dia são alvos de ataque, diz pesquisa (O Estado de São Paulo, DCI, Clica Brasília, Zero Hora, O Povo online – CE, Exame.com, Estado de Minas, BOL Notícias
- Confederações cobram medidas para melhorar segurança em bancos – (Agência Brasil)
- Triplica número de ataques a bancos e PB é 5º lugar no país, diz pesquisa – (Globo Paraíba)
- Bahia é o quarto estado com mais ataques a bancos, diz sindicato – (IBahia)
- Pesquisa nacional aponta aumento de 196,9% em assaltos a bancos em 2013 na Paraíba – (Click PB)
- Um banco é assaltado por dia no Estado; na Capital um a cada três dias – (Gazeta do Interior – SP)
26.08 - 15:32
RODADA SOBRE REMUNERAÇÃO TEM INICIO ÀS 14 HORAS.
O Comando de negociação dos bancários esteve reunido nesta manhã, discutindo estratégias que serão postas em prática na mesa que se iniciou a instantes.
Importante saber que, todas as bases necessárias foram repassadas entre os negociadores e assuntos polêmicos serão abordados como nossa Participação nos Lucros e Resultados (PLR), para exemplificar.
Para inicio das discussões estaremos retomando as discussões sobre saúde e condições de trabalho, sem resposta por parte patronal, que achamos de profundo desrespeito.
Cláusulas importantes foram discutidas e de nenhum interesse por parte dos banqueiros.
Agora é aguardar o resultado de hoje.
26.08 - 14:36 hs
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