sexta-feira, 29 de julho de 2011

Diretores do Sindicato marcam presença na mobilização da AV. Paulista contra demissões no Itaú dia 28




Os diretores e funcionários do Itaú/Unibanco Carla Muzzo, Neli Figueiredo, Gilmar Alves e João Mascheto, fizeram parte da mobilização contra as demissões no banco, realizada ontem (28) na AV. Paulista. O sindicato de Sorocaba parou o trânsito com faixas pedindo mais respeito com os funcionários.







Para o diretor e funcionário do Itaú/Unibanco Gilma Alves, caso continuem as demissões, os protestos continuarão. " Esta mobilização foi de extrema importância para o fortalecimento da categoria. Vamos continuar lutando contra as demissões no banco e se for preciso, mais manifestações ocorrerão", declara o diretor.

Mais de 300 bancários fizeram nesta quinta-feira, dia 28, um simbólico cortejo entre o Masp, na Avenida Paulista, e o Centro Administrativo do Itaú, na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio. O protesto foi contra as demissões e as péssimas condições de trabalho impostas aos funcionários da instituição que mais tem lucrado no Brasil nos últimos anos.

A atividade, organizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, com apoio da Contraf-CUT e da Fetec-CUT/SP, virou uma manifestação internacional, com a participação de dirigentes da UNI Américas e da UNI Finanças.

Também estiveram presentes representantes de sindicatos de vários países do continente, como Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia, Venezuela, Trinidad & Tobago e Bahamas, que participaram na terça e quarta-feira, dias 26 e 27, da 6ª Reunião do Comitê Sindical Internacional do Grupo Itaú e da 8ª Reunião do Comitê Sindical Internacional do Grupo Santander.

O protesto também fez parte do calendário nacional de luta pelo fortalecimento do emprego no Itaú Unibanco e contou com a participação de trabalhadores de diversos estados brasileiros. Houve distribuição de jornais aos clientes e à população.

Cruzes, caixões e protestos

Ao som da marcha fúnebre, tocada pela Banda do Peru - que acompanha as manifestações sindicais há mais de 20 anos -, o ato seguiu despertando curiosidade por todo seu percurso de quase dois quilômetros. As cruzes, faixas e caixões, usados na caminhada, simbolizaram a dor de milhares de demitidos pelo banco em todo o país.

O novo chefe mundial da UNI Finanças, Márcio Monzane, criticou o prêmio de banco mais sustentável do mundo concedido recentemente ao Itaú pelo jornal britânico Financial Times e pelo IFC (International Finance Corporation). "A sustentação de uma empresa começa com a valorização do seu maior patrimônio, que são os seus funcionários. Como é que o Itaú pode ser o banco mais sustentável se está demitindo quem sustenta essa instituição?, questionou.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina e coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, que assessora a Contraf-CUT nas negociações com o banco, Wanderley Crivellari, disse que o clima de tensão dentro das agências é comum em todo o país. "Vivemos isso em todas as agências. As metas abusivas geram estresse, animosidade no ambiente de trabalho e adoecimentos", observou.

Emprego e condições dignas de trabalho

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, lembrou que o banco tem demitido funcionários e contratado outros com salários menores, gerando um clima de medo e insatisfação. De acordo com pesquisa do Dieese, um novo contratado recebe, em média, 45% da remuneração de um que foi demitido.

Ela considera preocupante a situação nos setores de compensação, com a implantação da truncagem eletrônica de cheques. "Apenas em São Paulo são mais de 600 funcionários nesse setor. Em Campinas, o departamento foi desativado e os trabalhadores demitidos unilateralmente".

A presidenta explicou que, com as demissões, a sociedade toda fica com o prejuízo. "Num cenário de crescimento econômico, o banco prejudica seus trabalhadores e clientes, já que com um quadro reduzido o atendimento nas agências é cada vez pior."

Para o diretor executivo do Sindicato e funcionário do Itaú, Daniel Reis, a passeata serviu para denunciar à sociedade o descaso com que o banco trata seus funcionários. "Os bancários são responsáveis diretos por tornar o Itaú o maior banco privado da América Latina. Queremos sepultar a política de pressões absurdas e demissões", completa.

"Não aceitamos que novas tecnologias, como a truncagem eletrônica de cheques, sejam ao custo de desligamentos de funcionários. Uma empresa é formada por pessoas e o Itaú Unibanco tem condições de aproveitar seus trabalhadores, já que vem batendo recordes de lucros e aumentando o número de postos de trabalho, segundo relatório da própria instituição financeira", advertiu a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.



Fonte: Contraf e Seeb São Paulo

Conferência Nacional nos dias 29,30 e 31 de julho



O presidente Julio Cesar Machado e os diretores Sonia Regina Dell Amo, José Renato Zamuner e Ricardo dos Santos Filho, representarão a categoria de Sorocaba e Região na Conferência Nacional onde estarão reunidos bancários de todo país com o objetivo de formular a minuta de reivindicações 2011.


"É na Conferência Nacional que teremos as definições e os direcionamentos para nosso mês de dissídio (setembro). Nosso objetivo é buscar sempre a melhor remuneração, mais benefícios e melhores condições de trabalho", diz Julio- Presidente do Sindicato

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sindicato recebe visita de Superintendente Executivo Regional do HSBC




Nesta sexta-feira (27) o Sindicato recebeu a visita do Superintendente Executivo Regional Fábio de Lima Camargo que aproveitou para conhecer as instalações do sindicato. O superintendente conheceu a farmácia, o clube, a academia, o auditório e a sede administrativa onde parabenizou a diretoria pela estrutura.


O presidente Julio Cesar Machado e os diretores e funcionários do HSBC Marcos Viana e Ricardo dos Santos Filho, recepcionaram o superintendente e aproveitaram a oportunidade para entregar uma pauta de reivindicações. “ Temos que aproveitar essa oportunidade para discutir os problemas e é claro, manter sempre o diálogo, um aliado importantíssimo na resolução das pendências”, declara Ricardo.

Para o presidente Julio esse contato é muito importante para a categoria. “O contato e o diálogo são de extrema importância para nossas reivindicações em prol dos bancários e também é claro, na tentativa de resolver passivamente problemas que podem ocorrer nas agências”, afirma o presidente.





Bancária receberá intervalo previsto para mulheres na CLT



TST
Ex-empregada do Banco Itaú receberá como horas extras os quinze minutos de intervalo entre a jornada normal de trabalho e a extraordinária, previsto no artigo 384 da CLT como forma de proteção especial às mulheres trabalhadoras. Em decisão unânime, a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho seguiu o entendimento de que essa norma não foi revogada com o princípio constitucional da igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres (artigo 5º, inciso I, da Constituição Federal).

No recurso de revista analisado pela ministra Maria de Assis Calsing, a bancária contou que, antes de iniciar o período extraordinário de serviço, o empregador não lhe concedia o intervalo de quinze minutos para descanso e alimentação nos termos da lei. A trabalhadora sustentou que o artigo 384 da CLT não fora invalidado com a Constituição de 1988 ao tratar da isonomia, por isso tinha direito ao pagamento de horas extras pelo intervalo não concedido.

Contudo, o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) rejeitou o pedido de horas extras da bancária, por entender que o benefício do artigo 384 da CLT não foi recepcionado pelo artigo 5º, inciso I, da Constituição justamente por importar violação do princípio da igualdade entre homens e mulheres. De acordo com o TRT, como jornada de trabalho e intervalos são questões relacionadas a ambos os sexos, a Constituição não estabeleceu diferenças entre os dois que justificasse a vigência do dispositivo celetista.

Diferentemente da interpretação do Regional, a ministra Maria Calsing destacou que o Tribunal Pleno do TST, em novembro de 2008, julgou caso semelhante em que ficara decidido que o intervalo previsto no artigo 384 da CLT para as mulheres permanece em vigor mesmo depois da promulgação da Constituição de 1988. Na ocasião, verificou-se que o artigo está inserido no capítulo que cuida da proteção ao trabalho da mulher e possui natureza de norma pertinente à medicina e à segurança do trabalho.

Os ministros também observaram que a própria Constituição reconhecera que a mulher trabalhadora sofre maior desgaste do que os homens, tanto que garantiu ao sexo feminino menos idade e tempo de contribuição para a obtenção da aposentadoria, sem falar no maior tempo de licença maternidade em relação à paternidade. Nessas condições, a relatora defendeu a manutenção do artigo 384 da CLT não somente pelo aspecto fisiológico que caracteriza a mulher, mas também em função da desigualdade constatada no âmbito familiar.

Ainda na opinião da ministra Calsing, o cancelamento da norma da CLT só se justificaria na hipótese de existência de legislação que determinasse, por exemplo, que homens e mulheres devem dividir igualmente as tarefas domésticas. Em resumo, afirmou a ministra, no cenário nacional, em que a mulher continua exercendo dupla jornada de trabalho (dentro e fora de casa), não há motivos para eliminar a regra do intervalo intrajornada.

Desse modo, como houve descumprimento do intervalo previsto no artigo 384 da CLT por parte do empregador, a relatora determinou o pagamento à trabalhadora das horas extras correspondentes. A decisão foi acompanhada, à unanimidade, pelos demais integrantes da Quarta Turma.

Processo: RR-2109000-98.2008.5.09.0015

Bancária receberá por intervalo não concedido em jornada superior a seis horas



TST

Quando o trabalho contínuo ultrapassa seis horas, o empregador deve conceder ao empregado um intervalo para repouso ou alimentação de, no mínimo, uma hora, conforme o artigo 71 da CLT. Por isso, como o Banco Nossa Caixa concedeu apenas 15 minutos de intervalo a ex-empregada com jornada de trabalho de seis horas e ampliação até oito horas, a Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a empresa ao pagamento de todo o período, ou seja, uma hora, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal.

A bancária recorreu ao TST depois que o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP) reformara a sentença de origem para autorizar o pagamento equivalente a 45 minutos - a diferença entre a previsão legal de uma hora e os 15 minutos efetivamente concedidos. Embora tenha reconhecido que a bancária usufruíra somente 15 minutos de intervalo, o TRT entendeu também que a legislação (artigo 71, parágrafo 4º, da CLT) determina o pagamento do tempo suprimido, e não do período integral.

Mas, ao analisar o recurso de revista, o ministro José Roberto Freire Pimenta deu razão à empregada. O relator esclareceu que a jurisprudência do TST dirimiu a questão ao editar a Orientação Jurisprudencial nº 307 da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais e estabelecer que é devido o pagamento do intervalo intrajornada correspondente a todo o período (uma hora) com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho em caso de concessão parcial do intervalo ou supressão.

Desse modo, o relator condenou o Banco Nossa Caixa (sucedido pelo Banco do Brasil) a pagar por todo o período de uma hora de intervalo como hora extra, e não apenas os quarenta e cinco minutos que faltavam para completar esse tempo. A decisão da Turma foi unânime.

(Lilian Fonseca)

Processo: RR-103800-67.2008.5.15.0116

Bradesco tem 2º melhor lucro da história para o 1º semestre

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Banco teve lucro de R$ 5,5 bilhões no período; resultado ficou atrás apenas do lucro do Itaú Unibanco em 2010, de R$ 6,4 bilhões


Economia & Negócios
SÃO PAULO - O lucro divulgado pelo Bradesco para o primeiro semestre de 2011, de R$ 5.487 milhões, é o segundo maior resultado da história entre as instituições brasileiras de capital aberto para um primeiro semestre.

O resultado fica atrás apenas do lucro do Itaú Unibanco no primeiro semestre de 2010, ano em que esta instituição atingiu R$ 6.399 milhões.

Entre os dez maiores lucros para o primeiro semestre, quatro são do Itaú Unibanco, quatro do Bradesco e dois do Banco do Brasil.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

RESULTADO DOS JOGOS DO DIA 26/07 DO CAMPEONATO DOS BANCÁRIOS

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Brasil responde por 25% do lucro semestral do espanhol Santander



Reuters
MADRI - O banco espanhol Santander anunciou nesta quarta-feira queda de 21% no lucro do primeiro semestre, abaixo da expectativa de analistas.


O lucro de 3,501 bilhões de euros foi afetado por provisões extraordinárias de 620 milhões de euros no Reino Unido.

A América Latina voltou a ser o principal motor do grupo, com aumento do lucro líquido de 15,8% na região no semestre, para 2,457 bilhões de euros, representando 44% do lucro total do grupo.

O Santander Brasil teve alta de 7,6% do lucro no primeiro semestre, para 1,381 bilhão de euros (25% do resultado do grupo). A subsidiária brasileira ainda reportará à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seu balanço detalhado, em reais.

O grupo Santander reiterou que espera fechar 2011 com lucro recorrente próximo ao do ano passado, mantendo o dividendo em 0,6 euro por ação.

O lucro recorrente do maior banco da zona do euro ficou em 4,121 bilhões de euros no primeiro semestre, resultado 7,3% menor que em igual etapa de 2010.

A previsão média de analistas para o lucro líquido do banco espanhol era de 4,149 bilhões de euros.

Reino Unido
As provisões no Reino Unido serão para cobrir eventuais reclamações por seguros vendidos, informou o banco, que segue medidas similares a tomadas por instituições financeiras britânicas como Barclays, Llodys e RBS no primeiro trimestre.

"Se vão seguir adiante com o plano de abrir o capital da filial britânica, é claro que querem sanar o balanço, mas isso não responde a pergunta de por que não fizeram isso junto com os outros bancos", disse o analista Neil Smith, do West LB.

Na Bolsa de Madri, as ações do Santander recuavam 2,5% por volta das 7 horas (horário de Brasília).

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Bradesco fecha 2o tri com lucro líquido de R$ 2,785 bilhões



O Bradesco reportou nesta quarta-feira ter fechado o segundo trimestre com lucro líquido de 2,785 bilhões de reais, uma alta de 15,1 por cento em relação ao ganho obtido no mesmo período de 2010.

O segundo maior banco privado do país fechou junho com uma carteira de crédito total de 319,8 bilhões de reais, com um avanço de 23,1 por cento em 12 meses.

Também na comparação anual, os ativos totais do grupo evoluíram 23,5 por cento, para 689,3 bilhões de reais.


Este valor é mais uma prova que os funcionários e clientes são os principais responsáveis pelos lucros dos bancos. Trabalhando sob pressão constante, sob imposição de metas abusivas e ainda sendo vítimas de assédios por parte de seus superiores, os funcionários nunca deixaram de desempenhar seu trabalho da melhor maneira possível, visando sempre o bom atendimento e o desenvolvimento do banco.

Setembro (mês de dissídio dos bancários) está chegando e esta é a hora do reconhecimento por parte do banqueiro diante dos principais responsáveis pelos lucros: os funcionários. O Sindicato estará sempre lutando por melhores condições salariais e melhores condições de trabalho para sua categoria mas, acredita que a mobilização é primordial neste momento. " É muito importante a união de todos. Só assim alcançaremos nossos objetivos como por exemplo, a reposição salarial mais o ganho real, diz o diretor de imprensa e funcionário do Bradesco Luiz Beluzzi Júnior.


Fonte: Estadão e Seeb Sorocaba

terça-feira, 26 de julho de 2011

TST concede intervalo previsto para mulheres na CLT para ex-bancária do Itaú



Ex-empregada do Itaú receberá como horas extras os 15 minutos de intervalo entre a jornada normal de trabalho e a extraordinária, previsto no artigo 384 da CLT como forma de proteção especial às mulheres trabalhadoras. Em decisão unânime, a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) seguiu o entendimento de que essa norma não foi revogada com o princípio constitucional da igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres (artigo 5º, inciso I, da Constituição Federal).

No recurso de revista analisado pela ministra Maria de Assis Calsing, a bancária contou que, antes de iniciar o período extraordinário de serviço, o empregador não lhe concedia o intervalo de quinze minutos para descanso e alimentação nos termos da lei. A trabalhadora sustentou que o artigo 384 da CLT não fora invalidado com a Constituição de 1988 ao tratar da isonomia, por isso tinha direito ao pagamento de horas extras pelo intervalo não concedido.

Contudo, o Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) rejeitou o pedido de horas extras da bancária, por entender que o benefício do artigo 384 da CLT não foi recepcionado pelo artigo 5º, inciso I, da Constituição justamente por importar violação do princípio da igualdade entre homens e mulheres. De acordo com o TRT, como jornada de trabalho e intervalos são questões relacionadas a ambos os sexos, a Constituição não estabeleceu diferenças entre os dois que justificasse a vigência do dispositivo celetista.

Diferentemente da interpretação do Regional, a ministra Maria Calsing destacou que o Tribunal Pleno do TST, em novembro de 2008, julgou caso semelhante em que ficara decidido que o intervalo previsto no artigo 384 da CLT para as mulheres permanece em vigor mesmo depois da promulgação da Constituição de 1988. Na ocasião, verificou-se que o artigo está inserido no capítulo que cuida da proteção ao trabalho da mulher e possui natureza de norma pertinente à medicina e à segurança do trabalho.

Os ministros também observaram que a própria Constituição reconhecera que a mulher trabalhadora sofre maior desgaste do que os homens, tanto que garantiu ao sexo feminino menos idade e tempo de contribuição para a obtenção da aposentadoria, sem falar no maior tempo de licença maternidade em relação à paternidade. Nessas condições, a relatora defendeu a manutenção do artigo 384 da CLT não somente pelo aspecto fisiológico que caracteriza a mulher, mas também em função da desigualdade constatada no âmbito familiar.

Ainda na opinião da ministra Calsing, o cancelamento da norma da CLT só se justificaria na hipótese de existência de legislação que determinasse, por exemplo, que homens e mulheres devem dividir igualmente as tarefas domésticas. Em resumo, afirmou a ministra, no cenário nacional, em que a mulher continua exercendo dupla jornada de trabalho (dentro e fora de casa), não há motivos para eliminar a regra do intervalo intrajornada.

Desse modo, como houve descumprimento do intervalo previsto no artigo 384 da CLT por parte do empregador, a relatora determinou o pagamento à trabalhadora das horas extras correspondentes. A decisão foi acompanhada, à unanimidade, pelos demais integrantes da Quarta Turma.


Fonte: TST

segunda-feira, 25 de julho de 2011

UGT renova e fortalece democracia interna com 2o. Congresso e diretoria do sindicato faz parte desta renovação



Por Ricardo Patah, presidente nacional da UGT

A União Geral dos Trabalhadores (UGT) sai mais unida e democratizada do seu 2o. Congresso, que reuniu mais de 3.500 lideranças do Brasil todo em São Paulo. Confirmamos nossa inserção na classe trabalhadora, na sociedade e junto ao Poder Público.


Detalhamos as estratégias de interesse da classe trabalhadora brasileira em torno da defesa das 40 horas semanais, sem redução da jornada; pelo fim do Fator Previdenciário; pela regulamentação da terceirização sem precarização dos salários e das condições de trabalho; pela aprovação da Convenção 158, da OIT, para gerenciarmos a sangria desatada das demissões arbitrárias. E por uma mobilização permanente em torno das campanhas salariais para conquistar aumentos reais e ampliar a distribuição de renda, através dos salários, para a classe trabalhadora brasileira.


Tivemos a honra de compartilhar nossos debates e posições diante do cenário político e econômico com interlocutores de grande projeção nacional como o ministro Gilberto Carvalho, secretário da presidência da República que esteve no evento representando a presidente Dilma Rousseff. Nos honraram com a presença o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, José Serra. Presentes também Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e o vice governador Afif Domingos. Além de uma centena de autoridades do mundo sindical e político, presidentes e representantes de centrais sindicais, deputados federais e estaduais.


Contamos também com a presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do presidente da Fiesp, Paulo Skaff, do presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso. Transformamos o 2o. Congresso num evento cívico no qual confirmamos na prática o acerto dos últimos quatro anos quando trabalhamos, a duras penas, para estabelecer o modelo de sindicalismo ético e inovador, com respeito às diferentes opiniões, nos esforçando de maneira continuada para buscar a harmonia que só o exercício árduo da democracia permite.


O esforço compensou. Hoje temos a UGT plural como ficou provado em nosso 2o. Congresso. Na platéia, lideranças sindicais literalmente vinculadas a todas as tendências políticas brasileiras. Em nossas fileiras temos o orgulho de contar com a participação ativa de líderes sindicais vinculados ao PC do B e ao DEM, ao PV e ao PPS, ao PMDB, PMN e ao PT. Somos uma amostra do Brasil real que pulsa nas fábricas e nos escritórios, nas fazendas, nos barcos de pesca e nas lojas. Que aprende no dia a dia a construir a democracia brasileira com muito diálogo e muita tensão mas sem desistir, jamais, do projeto de um Brasil mais justo e mais igual que nos une e dá sentido aos nossos projetos de Nação.

Agora, estamos prontos para dobrar de tamanho, depois de termos saído dos 361 sindicatos na nossa fundação e chegado a mais de mil no 2o. Congresso. Sem perder a grande qualidade que nos caracteriza que é a independência política, a unidade na ação, o respeito às diretorias dos sindicatos que sustentam e apóiam a UGT.


A democracia ugetista é construída e renovada todos os dias. Para nos ajudar a manter o foco nos grandes problemas nacionais que fazemos questão de interferir, como são os investimentos em Saúde, em Educação e na Infra-estruturado País.


Cada dirigente da UGT sabe a importância de sua atuação democrática, de respeitar os pontos de vista dos demais companheiros e companheiras, de agir sem personalismo e sem os nefastos e defasados golpismos que, infelizmente, ainda fazem parte da agenda dos que só acreditam nos interesses pessoais e se esquecem, de maneira impatriótica, que o Brasil crescerá com mais vigor e com mais harmonia com o exercício continuado da democracia. Em todos os sentidos. Em todos os eventos. Todos os dias.

Resultado dos jogos do Campeonato dos Bancários de Futsal 2011




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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Cliente é assaltado em mais um crime de "saidinha de banco" em São Paulo




Dois homens suspeitos de assaltar um cliente que tinha acabado de sair de uma agência bancária próxima ao Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, na quarta-feira, dia 20, foram mortos após terem sido socorridos, segundo o capitão Sérgio Ferraz, da Polícia Militar.

Segundo Ferraz, a vítima havia acabado de deixar o banco, com um pacote contendo uma quantia em dinheiro. Ele foi abordado por quatro homens que estavam em duas motos. Os dois assaltantes baleados abordaram a vítima na Alameda Vicente Pinzón. No local, havia um policial à paisana, que estava de folga. Ele atirou na dupla.

Um dos homens atingidos caiu ainda na Alameda Vicente Pinzón. O outro caiu na Rua Gomes de Carvalho, próximo ao shopping. Antes, porém, ele atingiu um carro. O veículo ficou amassado e o vidro traseiro, quebrado.

O homem assaltado não se machucou. Os outros dois assaltantes fugiram. O dinheiro roubado não havia sido encontrado até às 13h40 dessa quarta.


Fonte: Contraf-CUT, com Paulo Toledo Piza - G1

terça-feira, 19 de julho de 2011

URGENTE: FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL EGRESSOS DO BANCO NOSSA CAIXA – DESCONTO NO SALÁRIO



Passados 18 meses o Banco do Brasil nota um erro no pagamento dos vencimentos de alguns funcionários do extinto Banco Nossa Caixa (cerca de 700 funcionários, de acordo com informação do CSL – Brasilia) e decide, em uma única parcela, descontar o valor pago a maior.

Após interferência do Sindicato, o Banco do Brasil resolveu parcelar os valores a serem restituídos, referente às verbas 539 e 540 respectivamente, entre 10 e 25 parcelas, através de desconto em folha de pagamento, por meio do ARH 8-5, com despacho no ARH 8-22, conforme IN 367 1 3.


Este parcelamento deve ser sem juros e deve ser solicitado nos dias 19.07 ou 20.07, impreterivelmente, junto ao Gerente Geral da Agência, conforme informações da GEPES – BAURU.


Dra. Caterine da Silva Ferreira

42º CAMPEONATO DOS BANCÁRIOS 2011

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Agência do Itaú/Unibanco impede sindicato de fotografar manifesto




Uma das agências do Itaú/Unibanco na região central de Sorocaba onde foi realizada a manifestação contra as demissões, impediu o Sindicato dos Bancários de fotografar e registrar seu trabalho.


O sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região, não têm intenção em utilizar as fotografias para denegrir a imagem do banco e sim, de informar a categoria bancária de suas reivindicações, ações e manifestações em prol dos bancários.

Sindicato realiza manifestação no Itaú contra demissões




Nesta terça-feira (19) as agências do banco Itaú da Rua São Bento e da XV de Novembro, foram palco de manifestações realizadas pela diretoria do Sindicato (Beluzzi, Renato, Sonia, Neli, Valério, Toninho, Gilmar, João Mascheto, David, Marcos e Ari) contra as demissões que estão ocorrendo após a fusão com o Unibanco.

A fusão foi concretizada em 2008 onde o presidente do Itaú/Unibanco Roberto Setúbal, declarou publicamente que não haveriam demissões com a fusão. Só que infelizmente não é isto que está acontecendo com os funcionários Itaú/Unibanco de todo país: as demissões são crescentes a cada dia. O movimento sindical está tomando as providências necessárias para que os bancários não sejam prejudicados com a falta de respeito dos banqueiros.









Nesta manifestação de hoje os diretores do sindicato envolveram a população bancária distribuindo informativos com os dizeres: "População fique atenta com a atitude deste banco, você e os funcionários dão lucros e o banco responde com várias demissões".

Preocupação dos funcionários

A cada dia que se passa os funcionários estão cada vez mais preocupados com a situação pois, vira o mês e eles não sabem se vão ficar empregados ou não. Nas visitas diárias dos diretores do Sindicato as agências do banco Itaú, as queixas e denúncias são várias.

Os funcionários trabalham mediante a imposição de metas abusivas, o que se pode perceber é que 100% agora não é mais meta é obrigação, segundo o próprio banco. A nova tática dos bancos é cobrar metas absurdas para que o funcionário não consiga bater e assim, ele possa demiti-lo relatando que o bancário não cumpriu a meta estipulada pelo banco.

Diante dessas metas extremamente abusivas o funcionário, está trabalhando com medo, acuado e ficando cada vez mais doente diante da pressão que vem sendo diariamente vivida. O sindicato dos Bancários continuará realizando esses manifestos até que o ITAÚ/UNIBANCO respeite o principal responsável pelo lucro: o bancário.



CONFIRA O VÍDEO COM MAIS FOTOS DO MANIFESTO


EMPREGADO TERCEIRIZADO – DESCUBRA SEUS DIREITOS

Você, empregado terceirizado dentro de uma instituição bancária, trabalhando com venda direta de produtos e serviços do banco e muitas vezes, nem sequer, pode utilizar das dependencias da agência (cozinha e banheiros de funcionários), procure o Sindicato dos Bancários para saber quais os direitos você realmente tem, você também é bancário, deve receber os pisos salariais, reajustes e benefícios da catergoria.

Valor de gratificação paga a bancário pelo desempenho de função independe da duração da jornada



Um empregado da Caixa Econômica Federal (CEF) que, embora continuasse exercendo a mesma função, teve diminuída sua jornada de oito para seis horas diárias, faz jus a receber igual valor a título de “comissão de cargo”, pois esta parcela é de natureza salarial e não pode ser reduzida. O entendimento embasa decisão da 9ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, que proveu recurso do bancário contra sentença da 2ª Vara do Trabalho de Santa Maria, proferida pelo juiz Marco Aurélio Barcellos Carneiro.

Por determinação do banco, o reclamante deixou de atuar na função de “técnico de operação de retaguarda oito horas” e passou a ocupar a função “técnico de operação de retaguarda seis horas”, havendo a manutenção das atribuições. No entanto, ficou comprovado o corte no valor pago como “comissão de cargo”: de R$ 1.199 para R$ 901.

Conforme o relator do acórdão, juiz convocado Marçal Henri Figueiredo, “trata-se de parcela de natureza salarial que é devida tanto para quem cumpre jornada de seis ou de oito horas”. O magistrado avaliou que o trabalhador “permaneceu exercendo a mesma função, a qual corresponde a mesma comissão de cargo”. Assim, votou pela condenação da reclamada a pagar as diferenças devidas, incluindo seus reflexos em outros créditos trabalhistas. Acrescentou que se impõe ao caso a concessão de antecipação de tutela, pois são imediatos os prejuízos trazidos ao autor da ação pela redução irregular do salário.

Cabe recurso.

Processo 0118400-53.2009.5.04.0702

Dra. Caterine da Silva Ferreira



Advogada do Sindicato dos Bancários

Campanha Salarial: Programação da 13ª Conferência Nacional dos Bancários




Entre os dias 29 e 31 de julho, os diretores do Sindicato Sônia, Cidinha, Ricardo, Renato e o presidente Julio Cesar Machado, estarão reunidos com bancários de todo o Brasil, em São Paulo, onde estará ocorrendo a 13ª Conferência Nacional dos Bancários. O encontro reúne os delegados eleitos em conferências regionais em todo o país para definir a pauta de reivindicações da categoria para a negociação unificada com os bancos e dar a largada na Campanha Nacional dos Bancários 2011.

"Esta é minha próxima etapa. O Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região estará presente no evento com Julio Cesar Machado - Presidente; Ricardo dos Santos Filho - Diretor; José Renato Domingues Zamuner - Diretor; Sonia Regina Dell´Amo - Secretaria do Banco do Brasil e M. Aparecida Cassetari - Secretaria da CEF . Peço a todos os colegas que estejam atentos às notícias e informes do Sindicato. Setembro está aí. É a hora de nos unir e lutar pelos nossos direitos.
Um abraço a todos", diz a diretora Sônia.

Veja a programação:

29/julho
10h00 às 18h00 - Credenciamento

14h00 às 15h30 - Painel sobre Saúde e Condições de Trabalho: "A saúde do trabalhador no contexto atual da relação capital x trabalho"
Dr. Dalmo de Abreu Dallari (jurista e professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

15h30 às 17h00 - Painel sobre Igualdade de Oportunidades: "Teoria econômica da discriminação"
Pedro Chadarevian, professor de Economia da UFSCAR

17h00 às 18h00 - Apresentação resultados da Consulta e Pesquisa da Campanha Nacional 2011

19h00 - Abertura


30/julho
08h00 às 13h00 - Credenciamento

09h00 - Apresentação do vídeo do Observatório Social

09h20 às 13h30
Votação do Regimento Interno

Análise de Conjuntura: Deputado Ricardo Berzoini
Sistema Financeiro Nacional: Fernando Cardim, professor titular do Instituto de Economia da UFRJ

Painel sobre Emprego e Remuneração:
- Dr Grijalbo Fernandes Coutinho, Juiz Federal do Trabalho da 19ª Vara, em Brasília (TRT/10ª Região) , ex-presidente da Associação Latin-americana dos Juízes do Trabalho e ex-presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho)
- Dra Zilmara David de Alencar, Secretaria de Relações do Trabalho do M.T.E. (a confirmar)
- Miguel Huertas, técnico da subseção do Dieese na Contraf-CUT, mestre em Economia Política (PUC São Paulo) e professor de economia da Universidade São Judas.

14h30 às 18h30 - Trabalho em grupos (04 temas)
Grupo 1 - Emprego e Remuneração
Grupo 2 - Saúde e Condições de Trabalho
Grupo 3 - Segurança Bancária
Grupo 4 - Sistema Financeiro Nacional

31/julho
09h00 às 13h00 - Plenária final

HSBC muda pagamento e prejudica bancários



Direção do banco altera regra de forma unilateral e revolta funcionários



Os trabalhadores do HSBC estão indignados com a postura do banco inglês de mudar a todo o momento as regras no que se refere ao Programa Semestral Variável (PSV).

Não bastasse mudar as metas a qualquer dia do mês, prejudicando a pontuação de centenas de trabalhadores, o banco comunicou nesta semana que não mais fará a distribuição mensal do PSV, reduzindo a remuneração mensal dos bancários.



A distribuição era feita mensalmente e correspondia a entre 20% e 30% do valor do programa, sendo que o restante era creditado junto com a Participação nos Lucros e Resultados da categoria.


Para o diretor e funcionário do HSBC Ricardo dos Santos Filho, "isso é abuso de poder pois, o banco e seu dirigente fazem o que querem e nem se importam com os trabalhadores. Volto a dizer, é uma falta de respeito com os funcionários", insatisfeito diz Ricardo.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

TST reverte demissão por justa causa de ex-gerente do Bradesco



A Justiça do Trabalho reverteu demissão por justa causa de ex-gerente do Bradesco por entender que as faltas alegadas para a demissão não foram graves o bastante para justificar o desligamento. No julgamento mais recente, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) não conheceu de recurso do banco e manteve a decisão da Justiça do Trabalho da 17ª Região (ES) que transformou a demissão do ex-gerente em desligamento sem justa causa, com direito ao recebimento das respectivas verbas rescisórias.

De acordo com o TRT/ES, o laudo pericial apresentado no processo, "de robusta consistência técnica", não constatou nenhum ato de impropriedade administrativa, e concluiu pela inocência do gerente. No entanto, quanto às "faltas menores" cometidas por ele, como a não atualização do cadastro de alguns clientes, ausência de poderes estatutários da pessoa física que assinou contrato em nome de pessoa jurídica ou a assinatura de contratante no espaço reservado para o avalista, o Tribunal entendeu não se constituírem transgressões que "atraem a aplicação de penalidade máxima - a justa causa".

Descontente com essa decisão, o Bradesco recorreu ao TST, alegando ter sofrido vários prejuízos envolvendo grandes volumes financeiros, o que configuraria impropriedade administrativa e motivo suficiente para a demissão por justa causa do gerente, de acordo com a alínea "a" do artigo 482 da CLT. No entanto, o ministro Lelio Bentes Corrêa, relator do recurso de revista do banco na Primeira Turma do TST, destacou ter ficado configurado no processo a inocência do gerente nas faltas consideradas mais graves.

Quanto às faltas menos graves, o ministro explicou que a proporcionalidade da penalidade encontra-se "erigida em princípio constitucional". Portanto, deve incidir não só na atividade jurisdicional, mas também no exercício regular de qualquer direito pelo cidadão. Assim, o empregador deve observar, entre outros critérios, a adequação entre a falta e a pena aplicada, a ausência de perdão tácito, a ausência de discriminação e o seu caráter pedagógico, circunstâncias determinantes na gradação da pena aplicada.

"Examinando o caso concreto à luz desses requisitos, resulta evidenciado a inobservância, pelo Bradesco, dos critérios norteadores dos requisitos circunstanciais", concluiu o ministro ao não conhecer do recurso.


Fonte: TST

Sindicato e Federação solicitam reunião com presidente do Economus




Devido aos problemas com o ECONOMUS, o Sindicato e a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, encaminharam um requerimento ao presidente do ECONOMUS solicitando uma reunião urgente para resolução dos problemas que estão preocupando a categoria.

Veja o Requerimento:


Ao Ilustríssimo Senhor Presidente

Economus


A Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, vem à presença de Vossa Senhoria para expor e requerer o que segue:

O item 6.2.3 do Regulamento do Plano de Saúde Plus prevê que a tabela de Contribuição dos Agregados do Plano será reajustada anualmente:

6.2.3. A tabela acima será revista anualmente, podendo ser majorada de acordo com a variação dos custos médico-hospitalares, despesas comerciais, administrativas e gerais, de forma a manter o plano para os agregados e dependentes não preferenciais, auto – sustentável;

No dia 12 deste mês os participantes foram surpreendidos com a divulgação de um reajuste de 25,57%, que supera em muito a inflação do período, bem como os índices estipulados pela ANS para o reajuste dos planos de saúde (7,69%).

Sendo assim, requer a Federação lhe sejam expostas as justificativas técnicas para o reajuste em referência, com o envio de cópia das planilhas relativas à variação dos custos referidos no Regulamento.


Reiteramos nossas saudações.


Aparecido Donizete Roveroni

Diretor

Bradesco troca senha por sistema biométrico de leitura da palma da mão



O sistema biométrico de leitura da palma da mão irá substituir a senha de acesso de seis digitos dos clientes do Bradesco que escolherem essa opção, informou o banco, n última terça-feira (12).

Segundo a empresa, a leitura da palma da mão poderá ser usada como única senha de acesso nas transações bancárias da rede de autoatendimento do banco.

A opção pela leitura biométrica poderá ser feita no momento de usar um dos equipamentos da rede.

O sistema de biometria funciona como um escâner que captura a imagem do padrão vascular da palma da mão.


Fonte: Folha.com

TRT-RS condena HSBC por obrigar promotora a trabalhar fantasiada



A Losango e, subsidiariamente, o HSBC e a Staff Recursos Humanos, foram condenadas a indenizar por danos morais uma promotora de vendas que era obrigada a trabalhar fantasiada. A decisão é da 21ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, proferida pelo juiz Manuel Cid Jardón, e foi mantida pela 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT-RS). Ainda cabe recurso.

A reclamante tinha contrato com a Staff e prestava serviços para as outras duas empresas. Ela era responsável por prospectar clientes para adesão dos produtos da Losango e do HSBC, instituições que formam grupo econômico.

A promotora tinha que trabalhar vestida de vários personagens e realizava performances, batendo palmas e gritando para chamar a atenção dos consumidores. Em seu depoimento, afirmou que sofria punição quando não se comportava dessa maneira.

Como não ficou comprovado que esta condição foi acertada previamente no momento da contratação, o juiz julgou procedente o pedido indenizatório. O magistrado considerou não ser razoável a exigência do uso de fantasia, dada a natureza da ocupação da reclamante.

O magistrado determinou, também, a nulidade do contrato com a Staff e reconheceu o vínculo de emprego da autora com a Losango, tornando as outras reclamadas responsáveis subsidiárias no processo.

Os desembargadores mantiveram a sentença no mérito, mas aumentaram o valor da indenização de R$ 5 mil para R$ 15 mil, por entenderem que a primeira quantia seria insuficiente para reparar a humilhação sofrida pela reclamante. O relator do acórdão, juiz convocado Marçal Henri Figueiredo, declarou que a condição a que a empregada foi exposta é vexatória e caracteriza exposição indevida a uma condição humilhante.

"Não se pode considerar razoável que o empregado, como forma de atrair maior atenção dos consumidores na atividade de captação de clientes, deva trabalhar utilizando fantasias", ressaltou o magistrado.


Fonte: TRT-RS

Gerente do HSBC é sequestrado e família vira refém em Belo Horizonte



A falta de segurança fez mais vítimas em Belo Horizonte. Na noite da última quarta-feira, dia 6, um gerente da agência do HSCBC de Contagem, foi sequestrado e sua família virou refém no bairro Santa Amélia, região da Pampulha em Belo Horizonte.

Segundo relatos da Polícia Militar, o gerente foi rendido pelos criminosos quando chegava em casa. Os bandidos mantiveram o gerente, sua esposa e filha reféns durante toda a noite na casa da própria família.

Os suspeitos forçaram o gerente a se vestir socialmente como se estivesse indo ao trabalho e o levaram no carro de sua esposa até a agência onde trabalha no bairro Cidade Industrial, para que ele retirasse uma quantia em dinheiro exigida.

Os bandidos ameaçaram o gerente para que ele não chamasse a polícia, mas o vigilantes da agência entrou em contato com a PM. Como o gerente não tinha acesso ao cofre, os assaltantes fugiram, levando a mulher e a filha da vítima, que foram libertadas por volta das 13 horas.

O crime é conhecido como "golpe do sapatinho" em que gerentes de banco são rendidos e obrigados a repassar o dinheiro do cofre em troca da sobrevivência de seus familiares.

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte tem denunciado a falta de segurança nas agências, o que coloca em risco a vida dos bancários, clientes e usuários e exige que os bancos invistam em mecanismos que garantam a segurança dos seus funcionários.

Imediatamente após o assalto, os funcionários do HSBC e diretores do Sindicato, Geraldo Rodrigues e Giovanni Alexandrino, compareceram à agência para dar assistência aos bancários e exigir do banco o que unidade permanecesse fechada e que a CAT (Comunicação de Acidente de trabalho) fosse emitida para todos os funcionários envolvidos.

Além da assistência médica ou psicológica, a convenção coletiva garante ao gerente que foi vítima de sequestro a possibilidade de realocação para outra agência do banco.



Fonte: Seeb BH

terça-feira, 12 de julho de 2011

Dirigentes sindicais do Bradesco discutem planos de saúde nesta terça



Será realizado nesta terça-feira, 12, o seminário "A Assistência à Saúde dos Bancários do Bradesco e as Regras da ANS", destinado aos membros da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, Coletivo Nacional de Saúde e demais dirigentes sindicais.

Veja a programação do evento:

9h - Mesa de abertura com representação das entidades promotoras

9h20 - 1º Painel - A ANS e a Regulação e Fiscalização da Saúde Suplementar

10h20 - 2º Painel - A Regulação dos Planos de Saúde Coletivos

11h15 - Debate

14h - 3º Painel - Cobertura Assistencial e Rede de Prestação de Serviços

14h50 - 4º Painel - Direito à assistência privada à saúde dos empregados demitidos e aposentados

15h45 - 5º Painel - A Assistência à Saúde no Bradesco

16h20 - Debate

17h30 - Encerramento

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Matéria do Frente Bancária Bradesco Prime/Itu dá repercussão




A matéria do Jornal Frente Bancária da última edição (142), “Metas abusivas e transferências ilegais no Bradesco Prime/ Itu”, teve repercussão positiva a ponto de gerentes procurarem o Sindicato para esclarecimentos sobre o assunto.


Bancários esse é o papel do seu sindicato: averiguar todas as injustiças e tentar resolvê-las da melhor maneira possível, buscando o melhor para você funcionário. Portanto, denuncie ao sindicato ao sinal de qualquer irregularidade que ele vai fazer valer os seus direitos.

Empregados da Caixa reafirmam reivindicações sobre segurança bancária



A diretora do Sindicato e funcionária da Caixa Econômica Federal Maria Aparecida Cassetari (Cidinha), esteve presente no congresso da Caixa, discutindo melhorias para a categoria no último final de semana (09 e 10 ).

O debate de segurança bancária durante o 27º Conecef, realizado no Grupo 3, na tarde de sábado, 9, reafirmou as reivindicações de segurança bancária do encontro do ano passado com alteração no valor da indenização, em caso de assalto, que em vez de 100 salários com base no piso do Dieese passaria a 100 salários do empregado vítima do assalto, prevalecendo o valor maior.


Foram incluídos também nas propostas para compor a pauta de reivindicações o compromisso da Caixa de informar o Sindicato quando houver alterações significativas nos normativos relacionados à segurança bancária, além de uma campanha de esclarecimento junto aos empregados sobre os riscos decorrentes de não seguir as normas de segurança.

Bancários do BB reivindicam Cassi para todos no 22º Congresso

Crédito: Jailton Garcia


Representando a categoria do BB de Sorocaba e Região, a diretora e funcionária do BB, Sonia Regina Dell'Amo, esteve presente no 22º Congresso do Banco do Brasil, no último dia sábado (09). Os bancários reivindicaram vários ítens importantes para a categoria do BB e um deles foi a reivindicação da CASSI para todos.

A Caixa de Assistência (Cassi) tem de ser garantida a todos os funcionários do Banco do Brasil, preservando todos os direitos dos trabalhadores dos bancos incorporados. Essa foi uma das principais resoluções do painel que discutiu o tema saúde durante o 22º Congresso dos Funcionários do BB.

Outra questão importante foi o combate ao assédio moral, apontado como um dos maiores problemas enfrentados pelo funcionalismo. Entre as resoluções para intensificar o combate à prática que tem levado inúmeros trabalhadores ao adoecimento, os bancários vão cobrar do Banco do Brasil adesão à cláusula, assegurada na convenção coletiva nacional da categoria, que estabelece o instrumento de combate ao assédio moral.

Para prevenir doenças como as LER/DORT, será exigido que o banco respeite o intervalo de repouso de dez minutos a cada hora trabalha para todos os funcionários do segmento de digitação e da Central de Atendimento. Segundo os delegados, o trabalho no BB é extenuante e todos têm de ter a pausa para prevenir o surgimento de enfermidades. Além disso, o repouso não pode ser descontado da jornada de trabalho.

Cassi

A melhoria no atendimento da Cassi em cidades do interior e por meio do credenciamento de hospitais de excelência foram também deliberados pelos delegados.

A exemplo do que já acontece na Caixa Econômica Federal, será reivindicado que todos os integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) sejam eleitos diretamente pelo funcionalismo.

Outra resolução importante foi que o Banco do Brasil emita a Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT) para todos os funcionários da dependência, incluindo vigilantes e outros funcionários.

Outra reividicação importante dos bancários foi a jornada de trabalho e a remuneração. Os temas de saúde se juntarão às demais questões que integrarão a cláusula específica que será entregue.Para o piso, a reivindicação dos bancários é que ele corresponda ao Salário Mínimo Necessário calculado pelo Dieese, cujo valor em maio deste ano foi de R$ 2.293,31. Outro ponto fundamental da discussão também foi "o combate aso descomissionamentos".


As propostas apresentadas pelos delegados foram encaminhadas para a plenária final do evento, que irá definir a pauta específica de reivindicações do funcionalismo do banco para a Campanha Nacional dos Bancários 2011, bem como para as negociações permanentes no período seguinte.

Fonte: Contraf

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Manifestação da diretoria do Sindicato contra demissões no Itaú






Ontem (06) a diretoria do Sindicato (Antônio Carlos - Toninho, Beluzzi, Neli João Mascheto, Gilmar e Valério ) realizou uma manifestação no Centro de Sorocaba e em cidades da Região uma manifestação distribuíndo um informativo contra as demissões que estão ocorrendo nos agências do Itaú/Unibanco.



Após a fusão entre Itaú e Unibanco em 2008, os presidentes dos respectivos bancos, prometeram que o emprego dos funcionários estariam garantidos. Mas, não é bem isso que está acontecendo. O sindicato recebeu várias denúncias de demissões devido a falta de compromisso dos banqueiros com os trabalhadores.










"É um absurdo o que está acontecendo no Itaú/Unibanco pois, os presidentes assumiram um compromisso e ele não está sendo cumprido. Essa é mais uma prova que o banqueiro apesar do lucro que o funcionário dá durante todo o ano, ele não se importa com a categoria bancária", declara a diretora do Sindicato e funcionária do Itaú/Unibanco.




O sindicato está a disposição da categoria com o departamento Jurídico onde todas as dúvidas podem ser esclarecidas.




Bancários, denunciem as irregularidades e não aceitem ameaças de demissão!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

HSBC oferece jantar por cumprimento de metas, mas, sem nenhuma segurança



A cobrança de metas continua no HSBC e agora o banco, oferece jantar como brinde para funcionários da região só que em Sorocaba.


O sindicato vem orientando os bancos em relação a essa atitude insegura, pois, os funcionários da região (cidades próximas e até um pouco mais distantes de Sorocaba), viajam e colocam suas vidas em risco nas estradas.

Damos como exemplo um funcionário da região que tem que sair de sua cidade às 16:00 horas para chegar em Sorocaba às 20:00 horas, jantar e pegar estrada de volta a noite mais ou menos às 22:30 horas, sem nenhuma segurança.

Se o banco que dar brinde ao seu funcionário pelo cumprimento de metas e pelo seu trabalho desenvolvido, que faça isso com mais segurança, não colocando em risco a vida do mesmo. É muito simples, ou o banco oferece transporte ou hotel para que o funcionário retorne à sua cidade e ao seu trabalho com mais tranquilidade e segurança.

Para o funcionário do HSBC e diretor do Sindicato Ricardo dos Santos Filho, essa atitude não acontece somente na base de Sorocaba. “ Recebemos denúncias diariamente de sindicatos de fará da nossa base sobre essa atitude dos bancos. É um absurdo essa falta de visão do banco colocando em risco a vida dos funcionários”, declara Ricardo.


O sindicato está de olho nessas atitudes!

Manifestação no Itaú/Unibanco hoje contra demissões


Veja o informativo que será distribuído.
Clique para melhor visualização.


terça-feira, 5 de julho de 2011

Vídeo com fotos da Conferência Interestadual 2011 em Suarão


Santander busca inclusão bancária



O refrão "juntos", alardeado pelas campanhas publicitárias do banco Santander no rádio e televisão, agora servirá de mote para a estratégia de crescimento da instituição na América Latina até 2013. O objetivo do banco é acompanhar o desenvolvimento das classes médias nos mais diversos países da região, incluindo essa população no sistema financeiro ou dando a ela acesso a mais produtos e serviços bancários.

"Queremos ser a ponta de lança da inclusão bancária na América Latina", disse Francisco Luzón, presidente para a divisão América do banco espanhol, durante apresentação do plano para jornalistas em Santander. Sem fazer projeções do número de pessoas às quais pretende dar acesso a conta correntes ou outros produtos, a instituição afirma que pretende colocar em ação um plano de "bancarização consciente" - por mais amplo e até mesmo polêmico que o conceito possa a ser -, envolvendo governos, instituições financeiras e a sociedade.

O que o banco mira é o baixo nível de penetração dos serviços bancários na vida dos latino-americanos, que está em uma média de 30% nos sete principais países da região: Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Uruguai. Enquanto na Espanha 780 cidadãos a cada mil têm dinheiro depositado em banco, no Peru, somente 130 indivíduos possuem conta bancária, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional. Apenas o Chile alcança a média mundial, em torno de 75% de inclusão bancária.

Dentro do plano de "bancarização consciente", o Santander defende a "rentabilidade justa", um tópico que não deixa de ser polêmico para uma instituição que busca o lucro para seus acionistas. "Defendemos uma rentabilidade adequada ao nível de capital que consome e aos riscos envolvidos. É uma irresponsabilidade ter preços altos, desajustados. Ao mesmo tempo, temos obrigação de ser eficientes", afirmou Luzón.

O quanto isso significa para o caso brasileiro, por exemplo, é uma incógnita, já que o banco não quantificou a estratégia. Segundo dados do Banco Central, em junho, o Santander cobrava das pessoas físicas em financiamentos a veículos 1,83% ao mês, a 13º menor cobrança entre as 52 instituições pesquisadas. No cheque especial, a taxa era de 10,33% ao mês, a mais cara entre os 33 bancos listados.

No Brasil, o banco Santander cita como um exemplo de contribuição do governo para a "bancarização responsável" as medidas adotadas pelo Banco Central nos últimos meses para conter a expansão do crédito. "Me alegra ver que o governo limitou a expansão do crédito. Isso evita uma bolha do consumo", disse Luzón.

Questionado sobre a criação de novos produtos que possam promover a inclusão de mais pessoas no sistema bancário no Brasil, o executivo citou o crédito imobiliário. Diante da possibilidade de esgotamento dos recursos da poupança já no próximo ano, o banco defende que o governo crie novos títulos com incentivos para os bancos captarem dinheiro de longo prazo. "Hoje o crédito imobiliário está concentrado na Caixa Econômica Federal ", afirmou Luzón, citando o principal agente de financiamento do setor no país.

Em todos os países latino-americanos, o projeto de incremento da bancarização inclui o comércio exterior, com a criação de escritórios que possam ajudar pequenas e médias empresas na internacionalização de seus produtos e serviços, tanto entre os países vizinhos, quanto com Espanha e Portugal.

O projeto de bancarização do Santander ocorre em um momento em que o banco tem sido pouco capaz de incluir mais clientes em mercados já desenvolvidos, ainda mais em tempos de crise na Europa. Isso tem feito o peso da América Latina crescer nos resultados da instituição. No primeiro trimestre deste ano, a região foi responsável por 43% do seu lucro líquido no mundo.

Mesmo com a melhora do cenário na Europa, a expectativa de Marcial Portela, presidente do Santander Brasil, é que a unidade brasileira siga contribuindo com 25% dos resultados nos próximos anos. Um ponto que pode ajudar no crescimento das atividades da instituição no país é a concentração pela qual Portela acredita que o sistema bancário passará no Brasil nos próximos anos. "Os bancos pequenos e médios ou vão se unir ou vão desaparecer daqui para a frente. Esse modelo de gerar crédito e revendê-lo está em xeque, não vai sobreviver. E com isso, os bancos menores vão se deparar com problemas para financiar suas atividades."

Fonte: Valor Econômico


BB e Bradesco focam mercado de frete



Com bancos concorrentes prestes a lançar cartões voltados para o pagamento de frete, caso do Banco do Brasil, o Bradesco - que atua no segmento desde 2005 - ampliará sua atuação no setor, tornando-se um administrador de meios de pagamento de frete homologado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), conta Artur Omuro, diretor de cartões do Bradesco. A regulamentação da agência criou a figura da administradora para fazer o elo entre o contratante do frete, o caminhoneiro e o órgão regulador. O objetivo da agência ao criar essa figura é garantir ao caminhoneiro o pagamento por meios eletrônicos aprovados pela ANTT.Segundo Omuro, o banco ainda não iniciou o processo de homologação na ANTT, mas está reunindo os documentos para isso. Ele esclarece que a atual parceria com empresas de logística (entre elas a Pamcary) para distribuir o cartão será mantida. "Decidimos abrir uma administradora para atender o cliente que prefere ter o produto direto conosco, sem a intermediação de outros agentes", diz Omuro.

Visa, que tem o produto Visa Cargo, e Banco do Brasil, que irá lançar um cartão voltado para pagamento de frete neste segundo semestre, não têm planos de se tornar administradoras. "Faremos o nosso papel de bandeira, de organizar o sistema de meio de pagamento", afirma Percival Jatobá, diretor executivo de produtos da Visa do Brasil. "Não faz parte do nosso negócio. Vamos atuar como emissor e, para a distribuir o cartão, estamos negociando parcerias com as empresas que estão se homologando para ser administradoras", acrescenta Mário Casasanta, gerente executivo da diretoria de cartões do Banco do Brasil.

Seis empresas entraram com pedido de homologação para ser administradoras de pagamento de frete rodoviário, segundo o superintendente de Marcos Regulatórios da ANTT, Hederverton Santos. A maioria delas é formada por companhias que atuam na área de logística e gestão e que já operavam com meios eletrônicos de pagamento, casos de Pamcary, Repom e DBTrans.

A Pamcary foi uma das pioneiras no segmento, tendo lançado um cartão já com a bandeira Visa em 2004 em parceria com o Banco Simples, ainda não na configuração do Visa Cargo, produto que só seria lançado pela bandeira no fim de 2009. Em 2006, a Pamcary passou a emitir em parceria com o Bradesco. Com o novo cenário, a empresa busca parcerias com outras instituições que passarão a emitir o cartão. "Temos que oferecer várias opções de cartão para a transportadora, pois a escolha tem que ser do cliente", diz Luis Felipe Dick, diretor de produtos e negócios da Pamcary.

A empresa tem 150 mil cartões nominais emitidos, fora os provisórios (cartão distribuído para o pagamento de um frete avulso). "Temos, porém, um cadastro positivo de 600 mil motoristas, o que dá uma ideia do potencial que ainda há para explorar", diz Dick. A empresa desenvolveu o banco de dados por sua atuação como provedora de soluções para gerenciamento de risco e logística para as transportadoras.

Já a Repom atua somente com soluções de pagamento de frete desde 1999, quando lançou um produto em parceria com o mineiro Tribanco, do Grupo Martins. Por ser um cartão com bandeira própria, a companhia teve que desenvolver uma rede de captura de transações própria. Apesar de o mercado de cartões agora não ter mais acordos de exclusividade entre bandeiras e credenciadoras, não está no radar da empresa fazer parceria com as grandes redes de captura, como Cielo ou Redecard.

Para expandir a utilização do seu cartão, a estratégia será adotar um modelo misto, como os cartões co-branded (que possuem duas marcas, a da empresa e da bandeira). Para isso, a Repom está em negociação com uma grande bandeira internacional que já tem uma ampla rede de aceitação, conta Rubens Naves, presidente da Repom, sem revelar o nome da bandeira. "Vamos lançar o novo cartão nos próximos meses", diz.

A rede própria de estabelecimentos comerciais não só será mantida, como ampliada. Segundo Naves, o segmento de transportes tem necessidades específicas - como a comprovação remota da entrega do frete para o crédito do pagamento do motorista -, que as redes de captura tradicionais de cartões não atendem. "O foco é posicioná-la como uma rede de conveniência para o caminhoneiro, por isso estamos em fase de expansão, focando nos estabelecimentos de estrada", conta o executivo. Ele não revela quantos estabelecimentos são credenciados pela rede, por uma questão estratégica. Diz, porém, que tem alcance nacional e cobre, também, parte da Argentina.

Já o modelo escolhido pela DBTrans é totalmente diferente de suas concorrentes. A empresa vai trabalhar sozinha, com sua bandeira própria, a Rodocred. Marcelo Nunes, diretor comercial da DBTtrans, conta que mantém contato com algumas bandeiras de cartões, mas espera para ver como o mercado vai se acomodar. "Não queremos casar ainda", brinca. Para a captura das transações, a companhia tem uma rede própria com 400 postos de gasolina credenciados, além de uma parceria com o Santander e a GetNet. "Teremos outra empresa de credenciamento ainda este ano", conta Nunes.

A companhia está procurando uma parceria com banco apenas para ter acesso a "funding" e linhas de crédito para a sua clientela de transportadoras. A projeção de Nunes é de que a DBTrans feche o ano com R$ 750 milhões de transações.

Fonte: Valor Econômico

BB é empresa com maior número de acionistas



A oferta pública de ações realizada em junho do ano passado pelo Banco do Brasil garantiu à instituição o posto de empresa com maior número de investidores individuais em 2011, de acordo com levantamento realizado pelo Valorcom 84 companhias que compõem o IBrX, índice que inclui as empresas mais negociadas da BM&FBovespa.Após uma oferta com grande apelo popular, o Banco do Brasil alcançou um total de 402 mil acionistas pessoas físicas, um ganho de 71 mil novos investidores ante o início de 2010. Com isso, a empresa ultrapassou o Bradesco, cuja base de investidores ficou praticamente estável, em 341 mil, no terceiro lugar no ranking de 2011, atrás também da Petrobras, que ganhou 36 mil novos investidores após a oferta de ações realizada em outubro.

Os dados comparam as informações divulgadas nos Formulários de Referência das empresas em 2010 e 2011, na virada do primeiro semestre de cada ano.

Os investimentos realizados por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não entram nos dados informados pelas empresas. O ranking também não considera as companhias de telefonia, que ainda trazem uma base inchada por acionistas inativos.

De acordo com Leonardo Loyola, gerente de mercado de capitais do Banco do Brasil, o investidor pessoa física dá mais estabilidade à base de acionistas da empresa, pulverizando o capital, o que evita oscilações bruscas. Um estudo interno mostra que grande parte dos investidores que adquiriram ações do banco em 2006 ainda detém papéis da empresa.

A oferta de ações do banco no ano passado teve uma reserva de 30% para o varejo, acima da média das emissões, que gira em torno de 10%. Do volume alocado para os pequenos acionistas, 10% foram reservados para funcionários do banco, que podiam comprar papéis à vista com direito a bônus de 12%, ou a prazo, em 12 meses sem juros, com bônus de 6,72%. Houve ainda um investimento intensivo em marketing e treinamento da equipe das agências para fazer a operação de venda e pós-venda de ações aos correntistas, afirma o executivo.Dentre as empresas que não emitiram ações, o setor de siderurgia foi o que mais atraiu investidores individuais. A Usiminas ganhou 14,3 mil novos acionistas pessoas físicas, a segunda maior adição. Em seguida, veio a Gerdau, com 12,1 mil novos pequenos acionistas. Preços atrativos e marcas consolidadas ditaram a escolha. De acordo com o analista Gustavo Pires, da XP Investimentos, o recuo de 21% nos preços das ações no último ano pode ter sido interpretado como um bom momento de entrada para os pequenos investidores. "O investidor individual é muito sensível a preço", explica. "Como são empresas de marcas conhecidas e com fundamentos sólidos, o investidor pode ter achado que a ação estava barata."

Em 2010, houve boatos de que a Gerdau estaria interessada em adquirir a Usiminas, reforçados pelo aumento da participação da CSN na primeira empresa, que foi interpretado como uma tentativa de dificultar a fusão entre as concorrentes.

O aumento 464,7% na base de investidores individuais da PDG Realty, o maior em termos proporcionais e que garantiu à empresa de construção a quinta posição em novos acionistas pessoas físicas em termos absolutos (8,6 mil), pode ser atribuído à incorporação da Agre, ocorrida em junho de 2010.

Ainda em termos proporcionais, merece destaque a Redecard, cuja base aumentou 109%, totalizando 6,5 mil investidores individuais, seguida pela Anhanguera, dona da rede de ensino Pitágoras, cujo número de acionistas pessoas físicas dobrou, de 300 para 600. A quantidade de pequenos acionistas do frigorífico Marfrig também quase dobrou, passando de 3,9 mil para 7,5 mil, enquanto a base da Odontoprev subiu 80%, somando 900 investidores individuais.

É o primeiro ano em que é possível acompanhar a evolução do número de acionistas pessoas físicas entre as empresas. A informação é divulgada no Formulário de Referência, requerido pela primeira vez pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 2010. Ao longo da apuração, no entanto, foram encontradas diversas inconsistências na apresentação dos dados pelas companhias, que tiveram de ser confirmados com o departamento de relações com investidores das empresas.

Muitas companhias apresentavam dados desatualizados. A mineradora Vale, por exemplo, reportava no formulário de 2011 a posição acionária referente a 22 de junho de 2010 - a exigência da CVM é que o documento disponibilize a informação referente à última assembleia. A Eletropaulo também divulgava o número referente à assembleia de abril de 2010 e, após procurada pela reportagem, reapresentou o documento à CVM com informações referentes a abril deste ano.

Os próprios critérios de contabilização ainda não foram completamente assimilados pelas empresas. A versão 3.0 do formulário de 2011 do Itaú Unibanco, apresentada em 13 de junho, apontava que, em abril deste ano, 261 mil pessoas físicas detinham papéis da empresa, o que implicaria ganho de 71 mil acionistas em relação à posição de 2010. Em reapresentação do documento efetuada no dia 22, a quantidade de pequenos investidores reportadas passou para 195 mil, um aumento bem mais modesto, de apenas 2 mil acionistas, na comparação com o ano passado.

Procurado, o banco informou por meio de sua assessoria de imprensa que os 261 mil acionistas consideravam duas vezes investidores que detinham ações preferenciais (sem direito a voto) e ordinárias (com voto). Na correção efetuada na semana passada, a dupla contagem foi eliminada. (*Texto produzido no Curso de Jornalismo Valor Econômico)



Fonte: Valor Econômico

Mais roubos em caixa eletrônicos...




Dois caixas eletrônicos do Santander da Avenida General Carneiro, foram danificados durante a madrugada de sábado (02). Segundo policiais militares houve estrago mas a confirmação de que levaram dinheiro ainda não foi divulgada. Os assaltos ocorreram nas agências do Santander números 290 e 362 da Av. General Carneiro.

6ª Corrida e Caminhada do Jornal Cruzeiro do Sul


Realizada no último domingo dia 03/07, no Parque das Águas em Sorocaba, a 6ª Corrida e Caminhada do Jornal Cruzeiro do Sul, a Equipe da Academia do Sindicato esteve presente para a disputa da corrida de 10 Km e obteve bons resultados entre os corredores de elite do Atletismo do Estado:

Masculino:
Agnaldo R. Feliciano(Itaú) - 32º lugar
Antonio Porfírio(Santander) - 68º lugar -- Destaque: 2º lugar na Faixa Etária
Jefferson Luiz(Prof. Musculação) - 94º lugar
Ricardo O. Agapito(Itaú) - 122º lugar
Glauco V. Bossolan - 135º lugar



Feminino:
Joelma V. D. Franciscato - 11º lugar
Marisa Moreira - 23º lugar
Gisele Regina - 27º lugar
Rosangela do Amaral - 39º lugar
Maria Cristina - 70º lugar




No evento da Caminhada também tivemos o comparecimento de Alunos: Eunice França Gil, a Profª Vanessa Lisboa, Paulo Ricardo(Bradesco) e Joelma Meire, que também fizeram por merecer suas chegadas. Nossos alunos continuam treinando forte para o próximo desafio que será a Meia Maratona do Rio de Janeiro em Agosto, à eles todo empenho e determinação para esta nova conquista.