CONFERÊNCIA INTERESTADUAL 2011

Iniciada em 30 de junho, a Conferencia Interestadual 2011 contou com as palestras do Técnico do Dieese Airton dos Santos e da Doutora Maria Alejandra C.Madi da Unicamp.
Em ambas as explanações, todas as informações passadas deram nortes importantes para a atuação do movimento sindical bancário.

A Doutora Alejandra tratou assuntos relacionados a terceirização bancária e abordou com clareza a situação da categoria com uma única frase “Bancarização sem Bancários”.

O Técnico Airton também definiu nossa situação com uma frase “O capital não da nada porque é a sua natureza e o movimento sindical precisa tomar novas medidas”.

Na sequência das palestras, seguimos com um debate que orientou, instruiu e abriu os olhos de todos para a realidade do Sistema Financeiro Brasileiro, que lucra em todas as situações.

Tirando proveito da informatização, somada a globalização, os banqueiros colaboraram em muito com os números de 2009 que davam conta de que R$ 15 Milhões de brasileiros não tem Carteira de Trabalho assinada e outros R$ 8.4 Milhões estavam desempregados.

Quando discutimos a igualdade de oportunidades, em 2009 as mulheres ganhavam 70% dos salários dos homens e os negros 60% dos salários dos brancos. Hoje nos bancos as mulheres ocupam no mínimo 50% do quadro de funcionários e os negros são poucos na categoria.

Um número bastante alarmante apresentado pela Doutora Alejandra, mostram que em 2000 os correspondentes bancários eram 13.731 no território nacional. Em 2010 estes números avançaram para 165.228 estabelecimentos que realizam algum tipo de transação bancária.

Por conta disso, com mais de 5500 municípios em todo território nacional, pouco mais de 1900 deles são atendidos por bancos, mas em sua totalidade estão cobertos pelos correspondentes bancários.

No período da tarde, nosso companheiro e professor Erledes Elias da Silveira apresentou os números tabulados da pesquisa que colhemos junto aos bancários, dizendo, por exemplo, que 76,32% querem participar da próxima campanha salarial.

Finalizamos nossos trabalhos com reuniões por bancos, onde os sindicalistas discutiram os problemas específicos das entidades e que devem ser levados para o encontro nacional.