sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ATÉ ONDE O BANCÁRIO AGUENTARÁ SER PRESSIONADO? (Desabafo de bancário BB)

Tomei a liberdade de copiar e transcrever a todos o desabafo de um bancário que cansado de levar pancada, resolveu enviar esta matéria muito importante para todos, dando mostra de seu descontentamento. Em alguns momentos deixa claro que não quer deixar o emprego e da mostras de absorver as exigências do banco.
Quanto ao PDD, tenho medo de postar isso, mas se não o fizer, não tenho como expressar o que vejo como verdadeiro. Acredito que na primeira oportunidade que tiver o banqueiro dirá que o provisionamento é culpa do funcionário que não presta atenção no potencial do cliente.
Alias já fomos culpados pelos maus negócios executados, só não chegaram a vinculá-los ao PDD.
Meu agradecimento a coragem do bancário em ter se identificado e comigo guardarei seu nome, como sempre fizemos em nosso trabalho.
Aproveito para provocar a todos que desejarem se manifestar, para que usem nossa pagina, com sabedoria é lógico, assim chegaremos mais rápido aos nossos objetivos e quem sabe, envolver as denuncias em assedio moral ou ações publicas.

DESILUSÃO E LONGO DESABAFO

Olá a todos. Sou bancário da agência .................do Banco do Brasil (prefixo ......), base de Sorocaba. Costumo escrever sempre a vocês, embora muitas das coisas "horríveis" que escrevo vocês não sejam fáceis de se resolver, mas de qualquer modo são coisas que nunca ficamos a vontade para falar com nossos familiares, então me sinto meio de alma lavada  e desabafando escrevendo aqui.
Bom, agora escrevo para falar da nova que o Banco do Brasil está aprontando com a nossa agência espero que não seja prática do Banco.
      Sempre que são convocadas reuniões de cobrança  em nossa agência no qual o gerente geral levou "bronca" dos desocupados da gerência regional, sempre se começa enfatizando a importância de nossa agência para a região, dizendo que temos uma das maiores carteiras de créditos, milhares de clientes, etc e etc, e quando nossa agência vai mal, a região costuma ir mal também.
Bom, a Nossa Caixa migrou em maio de 2010 para Banco do Brasil. Desde 2010 vários cargos e cargos foram prometidos que seriam criados em nossa agência. O fato é que agora com essas inovações como o BB 2.0, não param de cortar vagas em nossa agência, que dizem ter muitos escriturários. Ótimo, comissione uns dois para conter a carga de serviço. Mas a gente sabe que comissionar dois funcionários seria oneroso demais para o Banco. Nós estamos ficando com cada vez menos funcionários, e a carga de serviço, ao contrário, não pára. Quando uma agência liga ou manda correio solicitando uma assinatura de cliente digitalizada para ele poder fazer seu saque longe de sua agência de origem é um deus nos acuda, pois o serviço de digitalização foi abandonado em nossa agência.
Quando tinhamos um número menos desumanos de funcionários eu realizei esse serviço um tempo, mas como daqui a pouco teremos que colocar o segurança de escriturário para atender, não faço mais o serviço, pois fui transferido para o setor de crédito. Ou seja, uma conta nova em nossa agência está em torno de 8050 Eu sei que o serviço parou de ser feito perto da 7400. Que beleza...
      Eu não sei se essa falta de tato está sendo só com nossa agência, mas é difícil, nós temos a agência do Banco do Brasil que não é migrada a alguns quarteirões da nossa. (Existe diferença de nível entre elas).
 Nós temos uma fortíssima carteira de crédito PF. Eles uma fortíssima Pj.  Na teoria deveríamos ter numero semelhantes de comissionados pelo menos. Mas não. Mesmo sendo um nivel maior, não temos Supervisor de Atendimento, Segundo Gestor, temos bem menos comissionados, lá falta computador para funcionário e até caixa executivo estão querendo diminuir na nossa.
Eles podem até estar dando um lucro maior ao Banco. Mas é estranho, pois o Banco só fala em “Crédito PF”, e a gente tem maior carteira que eles. Mas só eles ganham funcionários. Sabe, dá um desânimo trabalhar com essa diferença de tratamento. Você abre aqueles correios falando da contratação de funcionários, de comissionamento a mil, mas isso passa a distância de minha agência. Lá nós estamos tendo que fazer o papel de dois, e não dá esperança, só desânimo.
Eu trabalho em minha cidade, mas estou pensando em pedir transferência para uma agência que não seja migrada do BNC para ver se sou um pouco menos mal tratado , pois bem tratado eu sei que são pouquíssimos casos.
Sabe gostaria de ouvir mais colegas de BB do Estado para ver há quantas andam esse jogo de cargos, se só  nossa agência sofre assim.
      Já estava desanimado com esse tratamento dado a nossa agência, mas para mim pelo menos, a coisa piorou, pois agora que fui transferido para o setor de crédito, estou fazendo papel de telefonista. Tudo bem que você tem muito menos dor de cabeça em comparação de ficar no atendimento, pois o dia acaba e você não deixa serviço para trás como acontece num cargo que tem serviço para oito horas, mas é caro demais comissionar e insistem para você resolver em seis.
O problema é que a pressão por uma coisa que foge do seu controle está pior do que ficar no atendimento. É complicado ficar em um telefone seis horas por dia oferecendo empréstimos ao clientes, um produto complexo, não é um plano de celular ou cartão de crédito, mas as gerências ficam pressionando para a gente liberar crédito. 
      Agora nesse fim de mês a gerência regional resolve fazer campanha de crédito PF (é obvio, pois no fim do mês não sai empréstimo) para elevar os lucros. Nossa agência tem nosso quadro de clientes muitíssimo comprometido com empréstimo, e sinceramente, não sei como a gente consegue emprestar ainda. A gente fez bastante empréstimos no mês, pois nas listagem de crédito irracionais que  o banco nos fornece para ligar há clientes contatados a apenas quinze dias.
E o melhor, as vezes o funcionário esquece de registrar a ligação, vem outro, liga de novo, e perdemos o cliente por uma porcaria de sistema que acha que em alguns dias um cliente que não queria empréstimo e pediu para não ligar vai querer fazer por telefone de uma hora para outra. O pior é você abrir o e-mail e ver o ranking de desembolso, e quando sua agência está mal não ajuda em nada, a pressão aumenta, e o pior, você fica mal por uma coisa que você sabe que não é sua culpa, eu fico ligando o dia inteiro, tentando tratar bem o cliente para pelo menos não perdê-lo para o futuro com esse excesso de ligações.
Daí o dia acaba e você se sente um inútil por uma coisa que foge do seu controle, fica sem vontade de fazer as coisas que gosta e todo aquele quadro que vocês estão cansados de ouvir...
      Eu sei que está difícil de arrumar emprego, mas estou sendo tratado como um "bosta"(perdão pelo palavreado, mas é como tenho me sentindo), começo  a pensar se é assim que quero ser tratado pelo resto de minha vida.Eu não entendo. Nós damos lucros a mais que muito mais ramos de atividades, mas em empresas que dão muito menos lucros os funcionários são muito mais bem tratados para dar lucro a empresa, não é isso que vemos em um Banco.
Isso provoca inveja, revolta, desilusão. E essa notícia do PDD agregou o sentimento de raiva. Acredito que a gerencia regional, que deve passar o dia assistindo Vale a Pena ver de Novo e ligando para cobrar as agências sem saber o que passa nelas, não vai ter sua PLR comprometida por causa de um duvidoso PDD feito pelo Banco Por isso peço sinceramente: precisamos de um vai ou racha contra essa falta de vergonha na cara, peguem pesado dia 4, precisamos do piso da categoria do DIEESE, precisamos de tratamento igual as agências migradas BNC, precisamos do fim desses rankings constrangedores que pipocam em nossa tela, um pouco de justiça faz bem de vez em quando.
     Desculpe por tomar o tempo se algum resolver parar para ler o que escrevi. Se leu, obrigado pela atenção e paciência e nos deseje boa sorte na inevitável greve que teremos que fazer, pois esse PDD foi a gota da agua...
Obrigado pela a atenção e boa sorte na luta, eu vou fazer minha parte como sempre

DIEESE DIVULGA 97% DE GANHO REAL NAS NEGOCIAÇOES DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012.

Nos acordos assinados no primeiro semestre de 2012, cerca de 370 negociações, a media de ganho real é de 2,23% enquanto tivemos 0,7% ofertado pelos banqueiros e a eles podem muito mais que a media das demais categorias.
Os seis maiores bancos lucraram mais de R$ 25 bi no semestre e provisionaram mais de R$ 39 bi, certamente com o intuito de derrubar as conquistas da PLR bancaria. Segundo o Banco central o crescimento da inadimplência foi de 0,7%, exatamente o que recebemos de contra proposta patronal.
Das negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) apenas duas delas tiveram reajustes abaixo da inflação, segundo balanço divulgado em 30 de agosto.
Em 98% dos acordos, as indústrias negociaram acima da inflação e é justamente onde a crise mais atingiu, segundo os economistas.

É o melhor resultado das negociações salariais desde 1996.

Veja quadro demonstrativo abaixo:
                 
                                             
Variação
Indústria
Comércio
Serviços
Total (em %)
Acima do INPC-IBGE
98,2
98,1
94,2
96,5
Mais de 5% acima
4,9
3,8
13,0
8,1
De 4,01% a 5% acima
6,1
3,8
5,2
5,4
De 3,01% a 4% acima
4,3
3,8
3,2
3,8
De 2,01% a 3% acima
36,6
34,6
19,5
29,2
De 1,01% a 2% acima
28,0
44,2
30,5
31,4
De 0,01% a 1% acima
18,3
7,7
22,7
18,6
Igual ao INPC-IBGE
1,8
1,9
4,5
3,0
De 0,01% a 1% abaixo
-
-
1,3
0,5
De 1,01% a 2% abaixo
-
-
-
-
De 2,01% a 3% abaixo
-
-
-
-
De 3,01% a 4% abaixo
-
-
-
-
De 4,01% a 5% abaixo
-
-
-
-
Mais de 5% abaixo
-
-
-
-
Abaixo do INPC-IBGE
-
-
1,3
0,5
Total
100,0
100,0
100,0
100,0
                                     

Fonte: Dieese. SAS-Dieese - Sistema de Acompanhamento de Salários
Obs.: Foram considerados os reajustes salariais de 164 unidades de negociação da Indústria, 52 do Comércio e 154 dos Serviços.


BRADESCO CONDENADO POR ASSEDIO MORAL NA PARAIBA

Em decisão proferida pelo Juiz Carlos Hindemburg de Figueiredo da 9ª Vara do Trabalho de João Pessoa, o Bradesco terá que pagar danos morais no valor de R$ 800 mil por assedio moral, discriminação e demissões abusivas. O Juiz Figueiredo julgou uma Ação Civil Publica movida pelo Ministério Publico do Trabalho (MPT), de autoria do Procurador do Trabalho Claudio Cordeiro Quiroga Gadelha, com movimentação feita na 2ª Vara do Trabalho de Santa Rita.
O assedio era em decorrência de metas abusivas cobradas com requintes de humilhações para os que não as alcançassem. No processo ficou claro que existiam três grupos de trabalhadores “os bam-bam-bans, os meia-bocas e os tartarugas”.

" A conduta ilícita ofende toda a coletividade, que reconhece os valores ofendidos como preponderantes para a vida em sociedade", disse o procurador, justificando o dano moral coletivo. A sentença também impõe ao banco a proibição de demitir sem justa causa os empregados durante o período que gozarem da estabilidade provisória por doença ocupacional.

Conforme a decisão do juiz, o banco estará obrigado a abster-se de praticar, tolerar ou permitir que se pratique assédio moral "por quaisquer formas discriminatórias, constrangedoras, vexatórias ou intimidatórias contra os trabalhadores com os quais mantêm vínculo de emprego ou que, de outra forma, prestem-lhe serviços, a exemplo de controlar as metas de seus funcionários por meio de políticas agressivas e humilhantes".

Fonte: Jornal da Paraíba

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

“SAIDINHA DE BANCO” ACONTECE POR FALHA DE SEGURANÇA

Se considerarmos as informações que recebemos após os assaltos, o modo de abordagem, o conhecimento de posse de numerários e a forma da fuga, concluímos que são os mesmos assaltantes ou o grupo tem organização invejável.
Quanto ao dinheiro, notamos o relato constante do banco Itaú que tem sido notificado pelos fiscais da prefeitura em virtude da burla da lei que obriga a instalação das divisórias entre a fila e os caixas de atendimento.
Este banco ajudou no processo movido pela Fenaban, contra a instalação das divisórias e agora que a lei esta em vigor definitivamente continua desobedecendo-a e proporcionando os roubos em seus arredores.
“No Recife, os bancos infratores de leis municipais estão sendo fechado, razão pela qual a Fenaban tende implantar o projeto-piloto de segurança reivindicado em nossas negociações naquele estado. Quando a atitude é pontual, os banqueiros agem com rapidez para evitar confronto com o legislativo e com os clientes”, afirma Julio Cesar Machado.
Talvez as notificações e as multas aplicadas pelo setor de fiscalização da prefeitura de Sorocaba, obriguem os bancos agirem com rapidez também em nossa cidade, assim o combate a marginalidade tenha sucesso definitivo.

DESIGUALDADE ENTRE HOMENS, MULHERES, NEGROS E DEFICIENTES

É gritante a diferença salarial entre estes diferentes profissionais, que deveriam ser iguais em oportunidades.
Depois de um inicio de discussão que consideramos negativo para este assunto, os banqueiros retomaram as conversações neste dia 28 de agosto aceitando a proposta sindical de realizar um censo, que devera ter inicio em 2013 e com a participação do movimento sindical, para a aplicação das conclusões desta coleta de dados, a partir de 2014. Segundo os banqueiros, este será o ultimo censo com sua concordância, já que disponibilizam de outros meios para a coleta destas informações.
Na realidade, a diferença salarial entre as partes chega a 25% menor que para os homens brancos e isso é discriminação.
Quanto aos negros e deficientes, estão cada vez mais ausentes dos expedientes de atendimento aos clientes e quando muito, são contratados para serviços internos dos departamentos centralizados na matriz de cada banco.
O movimento sindical continuara debatendo este assunto muito importante para a categoria, que trás na seqüência a condição dos homo afetivos, discriminados veladamente por muitos em nossa categoria.

NEGOCIAÇOES SOBRE REMUNERAÇAO TERÃO SEQUENCIA NO DIA 04 DE SETEMBRO

Finalizada a negociação na manhã de hoje sobre o assunto remuneração, ficou acertada a data de 4 de setembro para a retomada das discussões.
Se por um lado existe uma frustração pela falta de avanço neste que talvez seja o assunto mais esperado pela categoria, também cria a expectativa de que possa amadurecer a possibilidade de um entendimento entre as partes, em possíveis conversas entre os representantes sem o peso das negociações diretas. Tanto trabalhadores, quanto patrões precisam repensar suas estratégias e isso pode ser benéfico.
Continuamos insistindo na necessidade de um piso salarial maior, na manutenção dos empregos, dos efeitos negativos dos provisionamentos sobre as PLRs, na jornada de 6 horas e  serão assuntos obrigatórios no próximo dia 4.
Agora no período da tarde o assunto será o combate ao assedio moral, chamado pelo banqueiro como conflitos nos locais de trabalho.

MOVIMENTO SINDICAL PREPARA REIVINDICAÇAO SOBRE EMPREGO

Foi preparado um documento e enviado nesta quarta feira (29) seis maiores bancos que operam no país (BB, Bradesco, Caixa, Itaú, Santander e HSBC), que empregam mais de 90% da categoria bancária.
Neste documento estaremos solicitando a marcação de negociações específicas com cada um deles, para discutir nossos assuntos relacionados ao emprego bancário, na  busca por ampliação dos postos de trabalho e a melhoria de condições de saúde e trabalho.

Diante da recusa da Fenaban em convencionar este assunto importante, acabaram sinalizando com a possibilidade da discussão individualizada por banco, realizando acordos coletivos.
O documento deverá abordar a criação de novas vagas, discutir a demissão imotivada, alem de criticar pontualmente a rotatividade usada por eles, para reduzir nossos salários e aumentar ainda mais seus lucros.

ESTE ASSUNTO INCOMODA OS BANQUEIROS.

 EXECUTIVOS DOS BANCOS RECEBEM 15% EM SEUS SALARIOS
São vários os assuntos que discutimos e provocamos a ira patronal.
Indiscutivelmente, o assunto mais irritante aos ouvidos dos banqueiros é o repasse de porcentagem diferenciada para os salários dos executivos dos bancos.
Enquanto discutimos em mesa, índices baseados nas perdas salariais estudados e reestudados pelo Dieese, girando em torno de 10% e sempre recusado pelos banqueiros, eles os executivos dos bancos receberam repasse salarial na ordem de 15%.
Tirando-se por base o piso salarial da categoria (R$ 1.270,00), o salário de um executivo do banco atinge 400 vezes este valor, ou seja, cada executivo equivale a contratação de 400 novos trabalhadores que tanto reivindicamos para melhor atender os clientes dos bancos.
Existe também o mérito dos executivos, fora o salário, de fazer uso de carros e equipamentos da empresa, que costumeiramente são trocados e na linha dos veículos, um dos maiores bancos prepara sua nova frota de Toyota, em plena campanha salarial da categoria.
Em resumo, enquanto brigamos por melhorias, eles distribuem com certa fartura os lucros obtidos por nós que cumprimos diariamente, os seus delírios!
Irônico mas verdadeiro!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

QUERO FAZER PARTE DO SINDICATO!



Este tem sido o pedido mais comum que tenho ouvido dos bancários.

Não é estranho para dirigentes de o movimento sindical ser interpelado neste sentido por integrantes de uma categoria, principalmente por aqueles com um ideal, seja ele coletivo ou individual.

O que tem chamado minha atenção é que estes pedidos estão sendo feitos por bancários com cargo superior, chefias departamentais ou gerencias titulares.

Isso mostra o nível de desespero e estresse que os bancários atingiram nos últimos anos, sempre em função das metas absurdas e das cobranças feitas a cada meia hora de trabalho.

Eram comuns que este pedido viesse por parte dos lesionados ou afastados por doenças ocupacionais, que viam seu futuro prejudicado dentro da empresa, justamente por conta das chefias, as mesmas que hoje pedem socorro.

O intuito é sempre o mesmo, atingir a aposentadoria e todos tem razão em vislumbrar essa possibilidade, afinal é direito de todo trabalhador dedicado, como os nossos representados, aliás, acima de qualquer suspeita se analisarmos os lucros obtidos pelos bancos anualmente.

Estamos alertando a anos, que nossa atitude individual tem prejudicado o coletivo e quanto mais isolados os funcionários, pior nosso futuro. A união de todos foi durante muito tempo o nosso alicerce e percebendo isso, os banqueiros criaram as metas individuais e o individualismo foi implantado entre nós.

Hoje os mais novos contratados desconhecem o companheirismo e baseados em seu currículo, entendem que o serviço que prestam tem a ver com sua formação e seu poder de entendimento das regras, única e exclusivamente, deixando de lado qualquer que seja a solidariedade com os demais. Para eles esta é a forma correta de trabalhar e o sindicato não tem nenhum mérito quanto nossas conquistas.

Lamentamos muito!

Não temos condição de amparar e proteger a todos neste sentido! Nossa convenção coletiva tem avançado e avançará ainda mais, porem a categoria precisa se ajudar e o individualismo não  colabora, pelo contrario afasta e destrói nosso convívio coletivo.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

IGUALDADE DE OPORTUNIDADES NÃO AVANÇOU

A desigualdade entre homens, mulheres, deficientes e negros, continua em uma das  categorias  mais avançadas do território brasileiro. Pedimos a inclusão de um plano de ação no combate a discriminação elaborada a partir de um mapa de diversidade em nossa CCT.
Os banqueiros negaram nossas reivindicações e se limitaram dizer que o numero de negros aumentou na categoria e que as mulheres e os deficientes também estão sendo valorizados na categoria.
Pedimos a execução de um novo censo para avaliar se as medidas de defesa da igualdade de oportunidades estão apresentando resultados. Nova recusa.
Muito embora temos visualmente um volume grande de mulheres trabalhando nas agências bancarias, seus salários são entre 25 e 30% menores que o salário dos homens.
O Mapa da Diversidade fez uma boa radiografia das discriminações nos locais de trabalho, mas precisa ser acompanhado de ações concretas de promoção da igualdade de oportunidades, portanto deve ser discutido com seriedade..

Remuneração

A terceira rodada das negociações da Campanha Nacional 2010 prossegue nesta quarta-feira, das 9h às 13h, com o tema remuneração em todas as suas dimensões para debater as reivindicações da categoria:

> Remuneração fixa direta: reajuste salarial de 10,25%, piso de R$ 2.416,38, Plano de Cargos e Salários, salário do substituto, parcelamento do adiantamento de férias e gratificações.

> Remuneração indireta: auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, 13º auxílio-creche/babá, vale-transporte, auxílio-educação.

> Remuneração variável: PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos. Os bancários reivindicam também a contratação total da remuneração, incluindo a renda variável.