Por todos os problemas que atravessamos diariamente, fica difícil dizer que tipo de trabalhador é o ideal para a execução dos trabalhos bancários.
Quando apontamos a sobrecarga de trabalhos, 90% dela recaem sobre os ombros das chefias que se desdobram para executar os trabalhos, substituindo dois ou três trabalhadores.
A afirmação de que desejam preparar novas chefias, deixa uma interrogação no ar e uma certeza em nossas cabeças.
Como afirmaram que 90% dos trabalhos bancários podem ser terceirizados, acredito que a pretensão patronal é substituir esta porcentagem de trabalhadores, criando novos chefes, com baixos salários, voltados somente para a produtividade e as vendas, desprezando qualquer experiência profissional.
Nós bancários da ativa, temos que defender a categoria destas substituições pretensiosas, gananciosas ao ponto de eliminar as vagas de trabalho quase em sua totalidade, para simplesmente lucrar cada vez mais.
Os gerentes cumpridores de seus objetivos de hoje, serão os futuros demitidos de amanhã, simplesmente por um capricho patronal, em busca da chefia pura, sem vícios e provavelmente sem vínculos amigáveis ou sindicais.
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