domingo, 18 de outubro de 2015

UM DESAFIO ÀQUELES QUE CONFIAM EM NOSSO TRABALHO.

18.10 - 15.13hs

Já fizemos isso em anos anteriores e vamos repetir o desafio!
Os mais antenados e conscientes de que nosso trabalho é difícil, pois negociar com Gerentes e Superintendentes não é fácil, entendem nossas dificuldades e são participativos.
Estamos por quatro anos sem arrecadação do desconto assistencial, graças um processo movido pelo Ministério Público de Sorocaba, amparando quem não aceita o sindicato, mas faz uso do que ele consegue através das negociações.
Neste período de mobilização, nosso gasto aumenta sobremaneira e temos pouca, quase nenhuma a bem da verdade.
Então o desafio consiste em provocar a consciência do trabalhador e após a campanha salarial, seja qual resultado conquistarmos, solicitar que façam depósitos em nossas contas bancárias a titulo deste desconto cancelado. Não importa o valor, o importante é termos sua ajuda para suprir os gastos provocados por uma campanha longa, desgastante e onerosa, capaz de balançar a estrutura sindical, se esta não for a pretensão patronal.

Não quer agir desta forma? Lançamos outro desafio, sindicalize-se e contribua mensalmente com sua entidade representativa, valerá muito mais para a categoria profissional!
Manifeste-se, precisamos de teu apoio e de sua opinião.

NOSSO MAIOR TEMOR NESTES DIAS DE GREVE!

18.10 - 15.12hs
É uma grandeza o que os bancos fazem com seus comandados.
Já que o trabalhador não adentrou seu expediente normal, as chefias se acham no direito de enviar seus comandados para outras agências.
Os gestores dizem que todos querem trabalhar e é o sindicato que não deixa, mas nós temos a nossa versão e a versão de quem está na rua, que pede pelo amor de Deus para não os deixarmos entrar.
Em meio aos abusos, as chefias mandam seus comandados para agências da região, fora de Sorocaba, para que eles executem suas funções em outros prédios de outras cidades.
E assim o vai e vem nas estradas aumenta bastante, daí nossa preocupação com o bem estar dos colegas, pois não estamos livres dos acontecimentos e discutimos com o banco ou seus representantes locais, em como fica o funcionário em caso de um acidente automobilístico.
No caso de perdas materiais, quem custeara os prejuízos? Mas e se não houver somente prejuízos materiais, quem vai cuidar da saúde do acidentado e ainda pior, como ficará a família do falecido?
É drástico, mas é a vida! Ninguém aceita um trabalho que muda da água para o vinho e expõe o cidadão aos riscos de morte!

Nossa preocupação, irresponsabilidade de quem manda, mas o trabalhador está nas ruas e ainda corre riscos, até quando?

O SINDICATO ESTÁ NA PORTA DO SEU BANCO.......

18.10 - 15.11hs
Então entenda nosso trabalho e confie, não estamos para brincadeiras, realizamos nosso trabalho com uma única finalidade, melhorar a contraproposta patronal.
Nosso trabalho é bastante cansativo e desgastante, principalmente quando temos que convencer o bancário que não está interessado no futuro, só enxerga o presente.
Andando de um lado para outro na cidade e na região, conseguimos a fidelidade dos colegas que relatam todas as armações e sacanagens administrativas de que são capazes os gestores totalmente dedicados à empresa, custe o que custar aos demais trabalhadores.

O que precisávamos era de participação dos colegas, ajudando nas portas dos bancos e conversando com os indecisos, para convencê-lo de que somos merecedores de uma reposição salarial, com ganho real de preferência.

FENABAN ESPERA NOSSA NOVA PROPOSTA?

18.10 - 15.10hs
A TV Globo divulgou uma matéria ontem (16), quando falavam de nossa greve, que a Fenaban aguarda uma nova proposta nossa. Esta é a resposta mais vazia que poderíamos ter com respeito uma campanha salarial das mais importantes do País.
É lógico que empurrar a responsabilidade para o lado mais fraco é cômodo, mas o que não foi divulgado na matéria é que eles são os maiores interessados na crise brasileira e que com ela, ganharão muito mais que ganharam em anos de estabilidade econômica.
O movimento sindical não tem nenhum prazer em prejudicar ninguém, queremos poder resolver nossos problemas diretamente com os banqueiros, que desdenham de nossas reivindicações e apontam para um mundo lindo e cor de rosa, no ano que vem.
Nossas dificuldades são presentes, está faltando agora, não podemos nos iludir com promessas futuras, se a barriga esta roncando agora. Quem tem fome precisa de comida, não de promessa futura!
Queremos respeito e dignidade quando sentamos em uma mesa de negociação, pois apresentamos números retirados dos próprios balanços dos bancos, portanto em nosso ponto de vista incontestáveis!

O banqueiro é quem deve apresentar uma nova contraproposta. O que pedimos já está sendo discutido desde o dia 19 de agosto!

CRÍTICAS EM NOSSA PAGINA.

18.10 - 15.01hs
Alguns poucos estão revoltados com nossa greve e ficam utilizando este espaço para tentar chamar atenção, acredito que para o particular e agridem com palavras toda uma categoria que ele desconhece.
Alguns acham que trabalhamos somente das 10 às 16 horas, outros culpam o sindicato pelos altos juros cobrados pelos bancos, outros dizem que ganhamos demais e que trabalhamos no ar condicionado, outros afirmam que somos folgados, que todo sindicalista é vagabundo, que não pagamos os juros dos seus boletos que estão vencendo e tem aquele cidadão que apareceu na reportagem dizendo que terá que pagar juros e uma série de problemas, sentado em uma confortável localidade, que me faz pensar ser uma pessoa desantenada, pois do seu lado existe um computador que pode resolver todos os seus problemas.
Estes críticos deveriam entrar em contato com o Banco Central e reclamar tudo o que sofrem, seus desgostos e criticas, afinal é ele quem define as regras de atendimento, de tarifas e a população aceita a tudo calada.
Estes críticos deveriam deixar em paz aqueles que ainda têm saúde para atender a tantas reclamações e que resolvem inúmeros problemas, por uma remuneração pequena e cada vez mais achatada. Para os que dizem que deveríamos pedir demissão, saibam que diariamente os bancos demitem funcionários se menor problema e para suas vagas direcionam estagiários que trabalham sem acompanhamento, jovens aprendizes que ficam vendendo produtos para os idosos nas maquinas de autoatendimento e os que ficam, são obrigados ouvir que somos folgados.
Gentilmente quero pedir a estes críticos, que se não gostam de atuação sindical, seja em qual categoria for que votem melhor nas próximas eleições, pois precisamos de mais MOROS E BARBOSAS em um país que aceita a tudo calado, criticando o trabalhador que paga todos os impostos e vive na corda bamba, com o temor da demissão na cabeça!

Quem tem seu negocio próprio, boa sorte e que siga sempre em frente!

BANCÁRIOS DO BRADESCO ESPALHADOS NA REGIÃO!

18.10 - 15.00hs
Semana passada o sindicato verificou “in loco” que funcionários de agencias bancárias paralisadas estão trabalhando em postos de serviço, mantendo seu ponto eletrônico ativo, dando números esperançosos para os banqueiros que apresentam suas estatísticas para manter a primeira e única proposta em vigência.
Discutimos com a superintendência daquele banco os riscos que estes trabalhadores estão correndo para manter viva a chama da produtividade “custe o que custar”!
Dissemos e reafirmamos que bancários de Sorocaba estão trabalhando em agências da região e não somente as chefias, os caixas também estão nesta mesma roda viva.
O banco por sua vez tenta entender o que acontece em Sorocaba e continua praticando as mesmas barbaridades contra seus comandados como se fossem donos de suas almas e mentes.
Somos apenas trabalhadores de carne e osso, nossas almas não são de borracha e nossa saúde não é de ferro. Se a própria Fenaban detectou doenças ocupacionais nos maiores gestores do banco é sinal de que a coisa vai mal faz muito tempo e aí ficam procurando a causa na cidade que esta reagindo aos desmandos do banco.

A resposta está na atitude de décadas do próprio banco!

REUNIÃO COM FUNCIONÁRIOS EM DIA DE GREVE!

18.10 - 15.00hs
O Bradesco tem gerentes e gerentes. Alguns deles não são capazes de conviver com seus comandados, mas em dia de greve até cafezinho da manha organiza para tentar manter todos dentro do banco.
Depois de uma exaustiva batalha diária, pois os sindicalistas são abordados periodicamente com alguma formula mágica elaborada pelo desesperado gerente, a alternativa do gestor é oprimir seus comandados via telefone e convoca-los para adentrar o expediente após as 17 horas.
Alem da violência do trabalho fora da jornada, este convocado é obrigado participar de reuniões “de produtividade”, com distribuição de metas mesmo em período de campanha.
A Constituição em seu Artigo 9º ampara o direito de greve e o trabalhador tem o direito de cruzar os braços, mas ameaçado o funcionário ouve em reunião marcada lá pelas tantas da noite, que sua meta foi reduzida neste período por benevolência do diretor geral do interior paulista.

Nossa, fiquei até com vontade de chorar de alegria. Quanta bondade! 

O SANTANDER TENTA ESPARRAMAR SEUS COMANDADOS.

18.10 = 14.59hs
As agências do banco estão fechadas em Sorocaba, inclusive sua superintendência.
Os funcionários que estão fora delas são contatados por telefone e ficam zanzando pela cidade, procurando um cantinho para se esconder e continuar trabalhando.
Sabemos que em 364 dias do ano, estes gerentes permanecem 8 horas diárias fora das agências, buscando novos clientes, novos investidores e a vida segue seu rumo normalmente.
Nos dias de greve incompreensivelmente estes querem estar dentro do banco, para dar andamento as suas rotinas, porque tem algo dentro do banco que precisa ser processado e ao menor sinal de contato com o sindicato, os agradecimentos são inúmeros pelo que estamos realizando contra seus opressores!

Dias difíceis que devem ser encarados como aprendizado, para o sindicalista que descobre diariamente o sofrimento dos colegas de trabalho e para o trabalhador, que vê no sindicalista sua única esperança!

CUIDADO COM OS BOATOS!

18.10 - 14.58hs
Eles são vários e como foco central a tentativa de fazer o trabalhador voltar ao trabalho.
Qualquer assunto ouvido deve ser dividido com nossos dirigentes para evitar maus entendidos.
O principal e mais importante é que qualquer mudança no quadro atual deve acontecer por intermédio do movimento sindical e que informações internas tem uma única finalidade, que é a de confundir as cabeças e as chefias que se encontram ilhadas, dentro do banco.
É importante acompanhar nossos informes, como constatamos diariamente e este número de acessos vem aumentando, mostra de que a categoria esta atenta aos acontecimentos do País.
Converse com seus companheiros de trabalho e divulguem nossos site/facebook, para que eles também tenham acesso aos nossos informes

NESTA SEGUNDA-FEIRA COMPLETAMOS 13 DIAS DE PARALISAÇÃO!

18.10 - 14.56hs
 A região de Sorocaba vem acumulando números nunca antes atingidos.
Iniciamos nossas atividades no último dia 6 com a paralisação de 90 agências já no primeiro dia e este numero se estendeu para 220 agências na última sexta-feira.
Em Sorocaba são apenas três ou quatro agências que ainda resistem com suas portas abertas, mas atendendo em regime de contingencia, que é errado, afinal o banco não pode ficar escolhendo quem quer atender, o atendimento deve ser para todos.
Restam, em nossos números algumas agências bancárias que funcionam dentro dos grandes shoppings da cidade e que por consequência, estão abarrotadas de clientes e logo serão obrigadas paralisar suas atividades também.
Das 104 agências bancárias de Sorocaba, estão paralisadas 94 delas.
Alguns trabalhadores estão sucumbindo as doenças ocupacionais e se ausentando do trabalho, prejudicando ainda mais o funcionamento precário de suas agências.

Cabem as administrações de estas agências informarem que não suportam mais os excessos e fecharem suas portas antes que aconteçam tumultos e descontrole dos usuários!

sábado, 10 de outubro de 2015

O REGISTRO DO PONTO ELETRÔNICO DURANTE A GREVE É O MAIOR ERRO.

10.10 - 17.41hs
Estamos tentando explicar para os trabalhadores que, qualquer erro cometido pela categoria pode ser e é usado contra todos nós com grande habilidade pelos banqueiros.
Montamos nossa estratégia, nos posicionamos das agências e convencemos os colegas de trabalho de que temos uma proposta muito rebaixada, motivo pelo qual eles devem participar das atividades grevistas e estamos obtendo sucesso.
Mas tem um detalhe que prejudica sobremaneira nossos trabalhos e sem consequência aparente vem sendo praticado por uma parcela considerável de nossa categoria profissional, que joga nossas estatísticas no descrédito.
Quando um bancário chega à porta do banco e pede para pegar um pertence pessoal dentro do banco, ou uma pasta, um documento qualquer e é permitida a sua entrada, acontece o que chamamos de engano útil para o banco. Alem de pegar o suposto material esquecido, o bancário da entrada em seu ponto eletrônico para bancar o esperto e tentar ficar livre de pagar as horas paradas e nestes poucos segundos de esperteza, joga todo nosso trabalho no lixo.
Lá na matriz do banco, em seu RH ou no controle de folha de pagamento aparece mais um terminal aberto e um bancário ativo. Considerando que todos os dias alguém em algum lugar consegue entrar nas agências fechadas para pegar algo, o número de trabalhadores ativos esta sempre em alta e nosso trabalho sempre em baixa.

Daí perguntamos, o banqueiro vai voltar negociar porque? Estão trabalhando normalmente!

PARALISAÇÕES DE BANCOS NA PRIMEIRA SEMANA DE GREVE NA REGIÃO DE SOROCABA.

10.10 - 17.40hs
A greve teve início em todo o território brasileiro na última terça-feira (6) e em Sorocaba, seguindo estratégia adotada pela diretoria do Sindicato, foram fechadas as 19 agências do corredor central da cidade, alem das demais 71 agências de bancos públicos na cidade e na região.
No segundo dia (7), chegamos a 115 agências paralisadas, novamente com o corredor central todo mobilizado e mais algumas adesões por Sorocaba e região.
No terceiro dia (8), a diretoria do sindicato mudou sua estratégia e avançamos pelas avenidas da cidade, então atingimos 165 agências, um número significativo de paralisações para apenas três dias de manifestações.
Na sexta-feira (9), adotando a mesma estratégia, fechamos a semana com 172 paralisações, sendo 82 em Sorocaba e 90 na região, atingindo mais de 55% das 311 agências bancárias de nossa base territorial.

Convocamos toda a categoria profissional para se juntar aos dirigentes sindicais e promover um grande evento, paralisando as demais agências da região e juntos forçarmos o retorno dos banqueiros a mesa de negociação, possibilitando novas discussões e novas propostas que possam ser avaliadas e quem sabe aceita.

O BRASILEIRO ESTÁ INDO EMBORA DO PAÍS!

10.10 - 17.39hs
Esta afirmação eu obtive de uma pessoa envolvida com importação e exportação de produtos.
A crise chegou ao país, muitos prejuízos ainda será computado, o povo será novamente prejudicado, agora, ir embora?
É justamente neste momento que o povo brasileiro se destaca dos demais, encarando as adversidades de frente, com seriedade e competência.
Abandonar o navio quando ele está para afundar parece ser o recomendado, mas existem aqueles que ficam até o último momento e me parece que o caso é esse, precisamos de todos até o fim, independente de quanto tempo demore a retomada da normalidade.
É claro que aqueles que estão saindo, em sua grande maioria são aqueles de maior poder aquisitivo, com medo de perder suas posses e outros motivos!
Será necessária uma reforma fiscal e tributária para evitar que as grandes fortunas sejam remanejadas para fora do país, mas também será necessário que estas fortunas sejam tributadas, assim como são os nossos salários. Quem entende do riscado sabe que é mais fácil taxar os salários do que mexer com os grandes empresários, pois são justamente eles que dominam o cenário político brasileiro e impedem mudanças ou impõem através de leis, alguns mecanismos para  amparar seus interesses particulares.

Não é ir embora do país que resolverá nossos problemas e talvez esta seja a grande verdade, o importante para eles não é resolvê-los! 

EM DIA DE ASSEMBLEIA, O CLUBE FUNCIONA? POR QUÊ?

10.10 - 17.38hs
Não e justificamos!
A assembleia é um instrumento jurídico muito importante, que delibera o sim ou o não por toda uma categoria.
Quando convocada deveria ter toda a atenção dos integrantes da categoria profissional.
Como disse deveria!
Em nossa categoria, quando uma assembleia é convocada, a rotina do bancário não muda em nada, faculdade, namoro, futebol, cabelo e unha, cerveja, churrasco, festas, shows e muitos fazem questão de não participar dela.
Alguns anos atrás nossa diretoria teve o dissabor de discutir com bancários que queriam acabar com a assembleia para poder jogar futebol e desta data em diante, fechamos todas as atividades esportivas do clube para evitar novo embate neste sentido.
Neste ano informamos nosso procedimento e agimos como de costume, fechando o clube para a prática esportiva, mas como a assembleia aconteceria às 19 horas e bancário apertou seu cinto e veio às 16.30 horas para evitar o transtorno do fechamento, acreditando que proibiríamos as atividades somente a partir do horário da assembleia.
Outros vieram durante a assembleia, desconectados do mundo e de todos os informes, mas informados da assembleia, voltaram para casa!
De nada adiantam as manifestações de rua, se na cabeça do cidadão não existe a consciência coletiva. Atirar pedra na vidraça do outro é simples, rápida, mas o que você tem feito de diferente para não ser igual aos demais?

Estes bancários inconscientes estão pagando para assistir uma partida de futebol, mas ao chegar à porta do estádio, voltam para casa. Como bancário, ele chega ao local da assembleia e volta para casa, deixando para os demais a responsabilidade do seu próprio futuro!

E QUAL O PONTO DE VISTA DO GERENTE DEPOIS DO DESLIGAMENTO.

10.10 - 17.37hs
Então reencontramos velhos conhecidos, ex-gerentes de bancos que no passado agiam da mesma forma que os atuais, até porque foram treinados pelos que foram demitidos e assim sucessivamente. Sabemos e comprovamos que em toda regra existem exceções e não existe unanimidade, daí alguns relatos são desastrosos, mas fora as estes poucos a história é sempre a mesma.
Demora um pouco para a conversa encaixar, perguntas de ambas as partes, como está, a família e o que está fazendo? Daí para frente parece que o filme volta à cabeça e as lamentações começam.
Arrependimento é o primeiro sinal!
Não deveria ter feito isso, aquilo, deveria ter respondido minha chefia diferente, tinha gente boa e divertida trabalhando comigo, tinha que cobrar e cobrar e cobrar. Faria diferente!
O banco suga tudo o que pode, não conseguia enxergar as coisas do lado de fora, as metas  sufocavam, ficamos cegos, não tinha qualidade de vida, não tinha tempo para a família, não vi meus filhos crescerem e neste momento os olhos se enchem de lágrimas.
Mas o tempo passa e a ficha cai, em tempo para a vida é verdade, mas para o banco aquele foi mais um cumpridor de deveres, muitos deveres e entre eles, pressionar e fazer cumprir.
Bom seria se a maturidade acompanhasse o cargo ocupado ou vice-versa, o cargo viria com a maturidade, como era antigamente e sem desmerecer nenhum jovem que hoje ocupa cargos de responsabilidade. A consciência do dever cumprido, sem deixar de lado a responsabilidade e o bom senso deveriam andar juntos, lado a lado para evitar injustiças.
Infelizmente essas qualidades às vezes se manifestam somente depois do leite derramado!

QUAL O PONTO DE VISTA DO GERENTE DO SEU BANCO.

10.10 - 17.35hs
Parece irônico de nossa parte, mas nas conversas que temos com os gerentes nas portas dos bancos, parece um texto decorado inclusive nas vírgulas e ponto final.
Todos eles afirmam que seus comandados estão desesperados para trabalhar e que o sindicato é o culpado por estarem nas ruas. Só falta a afirmação e nenhum deles o faz, de que todos estão contentes com o salário que recebem e não se importam com nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Naquele momento ele está vestido de dono do banco, olhando as possibilidades de negócios que poderiam estar sendo feitos se sua agência estivesse aberta e é lógico, se o negocio não é feito ele não recebe uma parte do que foi produzido e demorará mais tempo para ele ser promovido!
Para alguns, quanto mais ele desafiar o sindicato maior serão suas chances de promoção e dependendo de sua chefia imediata isso pode ser verdade, mas não é o que interessa para o banco, é interesse pessoal!
O certo seria que as negociações fossem direcionadas apenas para aqueles que se interessam pelo resultado final e que se movem por isso, mas assim podemos despertar nos bancos  outra atitude, que é privilegiar os de interesse próprio que continuarão pisando em seus comandados com ferraduras novas e chicote nas mãos.

Nem sempre conseguimos provar os maus tratos e algumas promoções injustas acontecem, mas um dia a casa cai e o mal profissional, enfim, encontra seu destino! 

QUANTOS DIRIGENTES NA PORTA DO BANCO?

10.10 - 17.35hs
Este é um assunto que entra campanha, sai campanha, vem a tona nas portas das agências do banco Itaú.
Sistematicamente, nos períodos de paralisação ou greve geral, os gestores das agências procuram pelos sindicalistas para dizer que se não colocarmos no mínimo dois ou três sindicalistas na porta do banco, a agência vai abrir.
A colocação que faremos neste espaço é direcionada a estes gestores que devem estar ouvindo orientações de alguém, que ouviu dizer que nem ele sabe onde, esta é uma obrigação do movimento sindical. O banco precisa apenas de um Gerente Geral por cada agência bancária e nós sindicalistas somos tão importantes quanto um gerente, pois fomos eleitos por milhares de votos, daí a permanência de um dirigente ser suficiente para fazer uma paralisação.
A grande diferença é que temos que convencer nossos colegas de trabalho, informa-lo que a proposta é ruim, que pode ser melhorada, que todos temos o direito de fazer greve, inclusive as chefias, segundo o artigo 9º da Constituição Federal, que o índice é importante para compor os salários e seus reflexos (INSS, FGTS, FÉRIAS, entre outros) e que todos seremos beneficiados, inclusive aqueles que ficam dentro do banco aterrorizando quem está fora.
Temos inclusive que alertar os colegas que as demissões existem e acontecem todos os dias em todos os bancos, mas não como os gestores afirmam ser, por participação nas greves.

Internamente em suas agências, se olharmos as últimas demissões podemos ver que a grande maioria dos desligamentos é de funcionários que não participaram das greves, portanto a alegação de que precisam de vários sindicalistas é fraca, como ameaçar o trabalhador culpando a greve como motivo!

QUAIS AS PRINCIPAIS FALHAS DA CATEGORIA BANCÁRIA.

10.10 - 17.34hs
Em todas as oportunidades que temos, divulgamos para os leigos porque ninguém é obrigado nascer sabendo, que nossa categoria é uma das poucas que pode negociar suas especificidades em uma mesa nacional. A grande maioria das categorias profissionais, quando muito negociam por região ou estado.
Como a negociação é nacional, as atividades sindicais também precisam ser coordenadas em todo o país e destoando da unicidade patronal, nós trabalhadores deixamos a desejar neste quesito muito importante e que pode trazer bons resultados.
Vamos elencar abaixo onde deixamos a desejar:
-Não participar das pesquisas que elaboram nossa minuta de reivindicações e não procurar informações de como e a quantas andam nossas reivindicações;
-Acreditar em qualquer boato de datas de negociações ou que o movimento sindical já tem os números e está “judiando” do trabalhador e da população;
-Sonhar que é indispensável para o banco e elaborar mecanismos que possam prejudicar os demais trabalhadores, tentando garantir seu próprio emprego;
-Não participar das assembleias, onde os assuntos são expostos e discutidos pontualmente para deliberar paralisações ou analisar propostas;
-Reclamar do resultado das assembleias, pelo sim ou não e criticar quem compareceu nela;
-Tentar enganar os colegas de trabalho ficando fora da agência, mas conectado com as chefias relatando tudo e a todos, como um espião infiltrado se fazendo de amigo;
-Não ajudar o movimento sindical nas atividades de paralisação, pois alguns inseguros precisam ver que outros colegas de trabalho estão nas ruas para tomar sua decisão;
-Acreditar em tudo o que os gestores falam, seja num simples informe ou em ameaças intermináveis de demissão;
-Fugir da responsabilidade ou do sindicalista, como se esta fosse a melhor alternativa e continuar leigo, ignorando os problemas que também te afetam;
-Deixar a responsabilidade das decisões ou dos resultados para o outro, dizendo que quem faz greve tem que ser o caixa e se esconder atrás do cargo que um dia pode deixar de existir;
-Se chefe, bancar o dedo duro, empurrar seus comandados contra o sindicato, convoca-los para trabalhar depois do expediente normal, tirar proveito da individualidade para assediar;

Poderíamos ficar elencando diversas falhas que são verdadeiras, mas acreditamos que pela juventude de grande parte da categoria ou pelas informações recebidas pela grande maioria dos trabalhadores que o sindicato não faz nada e de que o patrão é bom e a prova disso é o que recebemos de pagamento todos os meses, vamos encurtar esta matéria.

UM JOGO DE DUAS EQUIPES.

10.10 - 17.33hs
Não estamos culpando este ou naquele e também não desejamos criar inimizades, pois temos que respeitar as pretensões individuais, as prioridades de cada um, as necessidades familiares, mas temos que lembrar que o jogo das negociações interessa a coletividade, então é importante dizer que são duas equipes que entram neste campo, o dos trabalhadores e o dos patrões!
Nós chegamos cheios de informações, razões, teorias, relatos médicos, experiência na área e muita vontade de melhorar nossas vidas.
Eles chegam cheios de motivos, de interesses, de oportunismos, de segurança, de dinheiro e pouca vontade em discutir os assuntos polêmicos.
Nós temos jogadores bons, cada qual em seu assunto preferido e somos capazes de provar os motivos pelo qual apresentamos nossas reivindicações, muitas vezes baseados no balanço que os próprios bancos são obrigados disponibilizar anualmente.
Eles compõem sua equipe com o que de melhor cada banco pode oferecer, com anos de experiência no ramo e unidos rebatem toda e qualquer afirmação ou verdade, com o “não” e a certeza de que nenhum integrante contrariará aquela resposta.
Nós necessitamos de cada jogador em sua posição, esparramados pelo campo nacional e repetimos novamente, cada qual com seu interesse.
Eles dependem apenas daqueles que estão sentados à mesa de negociação, olhando um no olho do outro e reafirmando os “nãos” sonoros.

Qual a melhor equipe? Quem sairá vencedor? Você está guardando sua posição no campo nacional?

TODOS OS BANCÁRIOS PODEM PARTICIPAR DA CAMPANHA SALARIAL COM SUAS REIVINDICAÇÕES!

10.10 - 17.32hs
Quando conversamos com os colegas de trabalho, mesmo que seja neste período de greve, ouvimos algumas lamentações de que a pessoa tinha uma opinião a dar para a mesa de negociações, mas o sindicato não lhe deu oportunidade de falar.
Vamos lembrar rapidamente que temos site, facebook, telefones e visitas de diretores nas agências que podem ser utilizadas pelos bancários para esta e outras finalidades.
Bom, o que os trabalhadores talvez não tenham percebido ainda, é que o movimento sindical tem elaborado uma pesquisa de opinião que é entregue nas agências todos os anos, com nossas principais reivindicações relatadas, onde pedimos sejam numeradas ou assinaladas como prioridades de campanha.
Também é importante dizer que em determinados anos, por qualquer motivo, esta pesquisa chega aos bancos com muito atraso considerando a data final para o encontro interestadual que serve de base para o encontro nacional.
Então, o trabalhador de posse desta pesquisa que é um instrumento importante para caminharmos em direção a uma boa campanha salarial, pode relatar suas opiniões e elas são anexadas nos documentos de encaminhamento, para discussões em grupo. Algumas observações relatadas nas pesquisas são, “quero aumento de 20%”, “preciso de dinheiro para reformar minha casa”, “paguem a PLR logo, pelo amor de Deus”, “para que perder tempo com o índice, vamos pedir a PLR maior”, entre outras!

Agora perguntamos, são observações úteis para nossa campanha?

COMO E QUANDO DAMOS INÍCIO A CAMPANHA SALARIAL.

10.10 - 17.31hs
Estas considerações que serão feitas neste espaço, tem muito com a experiência que temos de vários anos de atuação sindical e não estamos afirmando que somos infalíveis, mas é preciso respeitar o que já acumulamos de acertos, porque erros todos nós cometemos e eles servem como aprendizado.
Entramos no período do dissídio coletivo da categoria bancária (mês de setembro) e tudo que antecede este mês são preparativos para municiar nossos negociadores de informações e motivos suficientes para o convencimento da parte patronal, sobre nossas necessidades e dificuldades.
Na verdade nossa campanha salarial dentro do movimento sindical tem inicio entre fevereiro e março, quando os primeiros assuntos começam ser discutidos como prioridade, por ter sido reclamado pelos trabalhadores na passagem do acordo coletivo do ano anterior.
Então seguem-se os encontros regionais que são feitos entre os sindicatos mais próximos geograficamente e podem acontecer em datas alternadas, depois estes assuntos são aglutinados em um encontro interestadual, onde os principais pontos são destacados e os pontos em comum são “juntados” e até melhorados em suas redações, e por fim condensados no encontro nacional que reúne todo o país em torno de nossas reivindicações.

Neste momento, já no final do mês de julho, temos elaborada nossa minuta de reivindicações, que é entregue aos banqueiros em uma cerimônia ou encontro, como quiserem denominar e a partir deste momento são agendadas as mesas de negociações por temas distintos, como saúde, segurança, igualdade de oportunidades, emprego e remuneração, este último o mais polemico e também o mais aguardado pelos trabalhadores.