sábado, 10 de outubro de 2015

QUANTOS DIRIGENTES NA PORTA DO BANCO?

10.10 - 17.35hs
Este é um assunto que entra campanha, sai campanha, vem a tona nas portas das agências do banco Itaú.
Sistematicamente, nos períodos de paralisação ou greve geral, os gestores das agências procuram pelos sindicalistas para dizer que se não colocarmos no mínimo dois ou três sindicalistas na porta do banco, a agência vai abrir.
A colocação que faremos neste espaço é direcionada a estes gestores que devem estar ouvindo orientações de alguém, que ouviu dizer que nem ele sabe onde, esta é uma obrigação do movimento sindical. O banco precisa apenas de um Gerente Geral por cada agência bancária e nós sindicalistas somos tão importantes quanto um gerente, pois fomos eleitos por milhares de votos, daí a permanência de um dirigente ser suficiente para fazer uma paralisação.
A grande diferença é que temos que convencer nossos colegas de trabalho, informa-lo que a proposta é ruim, que pode ser melhorada, que todos temos o direito de fazer greve, inclusive as chefias, segundo o artigo 9º da Constituição Federal, que o índice é importante para compor os salários e seus reflexos (INSS, FGTS, FÉRIAS, entre outros) e que todos seremos beneficiados, inclusive aqueles que ficam dentro do banco aterrorizando quem está fora.
Temos inclusive que alertar os colegas que as demissões existem e acontecem todos os dias em todos os bancos, mas não como os gestores afirmam ser, por participação nas greves.

Internamente em suas agências, se olharmos as últimas demissões podemos ver que a grande maioria dos desligamentos é de funcionários que não participaram das greves, portanto a alegação de que precisam de vários sindicalistas é fraca, como ameaçar o trabalhador culpando a greve como motivo!

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