10.10 - 17.35hs
Parece irônico de nossa parte, mas nas conversas que temos
com os gerentes nas portas dos bancos, parece um texto decorado inclusive nas vírgulas
e ponto final.
Todos eles afirmam que seus comandados estão desesperados
para trabalhar e que o sindicato é o culpado por estarem nas ruas. Só falta a
afirmação e nenhum deles o faz, de que todos estão contentes com o salário que
recebem e não se importam com nossa Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Naquele momento ele está vestido de dono do banco, olhando
as possibilidades de negócios que poderiam estar sendo feitos se sua agência
estivesse aberta e é lógico, se o negocio não é feito ele não recebe uma parte
do que foi produzido e demorará mais tempo para ele ser promovido!
Para alguns, quanto mais ele desafiar o sindicato maior
serão suas chances de promoção e dependendo de sua chefia imediata isso pode
ser verdade, mas não é o que interessa para o banco, é interesse pessoal!
O certo seria que as negociações fossem direcionadas apenas
para aqueles que se interessam pelo resultado final e que se movem por isso,
mas assim podemos despertar nos bancos outra atitude, que é privilegiar os de
interesse próprio que continuarão pisando em seus comandados com ferraduras
novas e chicote nas mãos.
Nem sempre conseguimos provar os maus tratos e algumas
promoções injustas acontecem, mas um dia a casa cai e o mal profissional,
enfim, encontra seu destino!
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