quarta-feira, 31 de agosto de 2011
FAZER O JOGO PATRONAL TEM SEU CUSTO
Costumamos dizer que " quem não deve não teme" e quando ouvimos esta afirmação por parte do gerente titular de um banco, ficamos com a certeza de que alguma coisa esta errada mesmo.
As denuncias que recebemos estão longe de ser pontuais pelo medo dos colegas em serem repreendidos pelas chefias imediatas, mas são eficientíssimas quando realizamos nossas visitas.
Ainda que a procura seja pela conduta irregular das chefias, estes se vestem de vitimas e atacam o sindicalista como se ele fosse o inimigo.
Quanto mais as gerencias negarem as irregularidades cometidas, pior será no futuro, pois ele esta muito mais próximo do que estes chefes imaginam e quando se derem por conta, a terceirização terá chego a seu patamar profissional e aí, não terão mais para quem pedir socorro.
A concessão da senha para terceiros pode causar a demissão do imprudente e em alguns casos, dependendo do desfalque até por justa causa e as denuncias falam desta pratica quase que comum no dia a dia do banco denunciado.
Fique atento, não queremos gerentes rezando a cartilha sindical porque sabemos das cobranças patronais, mas também não precisam rezar a cartilha do banco a ponto de sabê-la de cor e salteado, porque um dia a casa pode cair pois banqueiro não costuma fazer vista grossa para erros profissionais.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
SANTANDER DESAFIA O MOVIMENTO SINDICAL
Quem pensa que vida de sindicalista é fácil, esta muito enganado.
O banco santander tem provocado varias situações Brasil afora para desestabilizar o movimento sindical, seja a que preço for.
Fica fácil dizer internamente que este ou aquele profissional não tem cumprido com seus deveres e este é o principio mais eficiente do assedio moral, quando as informações negativas circulam com maior facilidade e os próprios colegas de trabalho começam duvidar da honestidade do acusado e se distanciam dele. Alertamos sempre que o assedio moral na maioria das vezes é cometido em atitudes isoladas tomadas às escondidas, sem o testemunho de outras pessoas.
Registramos recentemente denúncias do sindicato dos bancários de São Paulo contra as atitudes tomadas contra os sindicalistas do banco Santander que persegue e prejudica o funcionário e em muitas vezes o cidadão, o ser humano contratado para o trabalho bancário.
Temos 3 registros incontestáveis de assedio moral praticados em nossa base territorial, 2 deles contra sindicalistas para as quais estamos tomando as devidas providencias. O mais grave deles, provocou a retirada de um funcionário por uma ambulância de dentro do banco e o agressor ainda foi promovido. Esta injustiça não ficara impune!
Se o banco não tomar providencias, o movimento sindical brasileiro registrara seu nome como assediador e para onde ele for, será sempre lembrado como agressor de trabalhadores.
Temos um acordo sobre assedio moral assinado com a classe patronal, mas como dissemos no passado, estamos longe de resolver nossos problemas.
Faça suas denúncias através de nosso site www.bancariosorocaba.org.br.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
UGT FARA MANIFESTAÇAO CONTRA TRABALHO ESCRAVO
Nossos diretores Carla Mazzulo, Gilmar Oliveira, Neli Oliveira e Sonia Dell`amo estarão representando o Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região nesta manifestação, contra as confecções de condições desumanas que usam etiquetas famosas para distribuir na sociedade brasileira, os produtos gerados com a exploração da mão de obra escrava.
Consta nas averiguações e fiscalizações registradas, que alem do trabalho escravo, a iluminação é precária, o ambiente é insalubre, sem ventilação, sem segurança, falta higiene pois as refeições são feitas em locais impróprios e normalmente residem no mesmo local do trabalho.
Lamentavelmente a categoria dos comerciários abriga e convive com este tipo de trabalho, que não tem seus direitos respeitados, trabalhando em jornadas excessivas diariamente.
A manifestação terá inicio na Rua Oscar Freire, principal endereço do glamour paulistano.
NA CATEGORIA BANCARIA TEMOS NOSSAS DIFICULDADES
Se não podemos chamar de trabalho escravo, ele beira esta realidade.
A terceirização de nossos trabalhos tem misturado bancários a outras categorias, melhor dizendo, outras categorias dentro da categoria bancaria e os prejuízos são evidentes aos trabalhadores.
Os salários são os mesmos das empresas terceirizadas e os trabalhadores executam 2 funções ao mesmo tempo, a de origem e a dos bancários.
Meios legais criados pelo Banco Central que oficializa a terceirização através de Normas Regulamentadoras que não deveriam ser criadas por ele e que acaba beneficiando sempre a classe patronal, que em uma ultima canetada propiciaram a criação de empresas do próprio banco que atuarão por outros bancos, sempre em busca do aumento dos lucros.
Os terceirizados que trabalham internamente nos bancos, sempre misturados aos bancários acabam tendo dificuldades ate de uso das dependências, como cozinha e banheiro para diferenciá-los dos demais trabalhadores.
Nosso departamento jurídico esta movendo processos favoráveis a estes injustiçados.
QUEM ESTA COM A RAZÃO? OS QUE FAZEM BARULHO OU OS QUE FICAM ESCONDIDOS?
Na oportunidade, um cortejo fúnebre parecia ser o mais adequado para manifestar nosso descontentamento com a atitude dos banqueiros nas ultimas campanhas que provocaram as greves como ultima alternativa para fechar os acordos.
Realizamos um teatro no corredor central da cidade de Sorocaba, com falas a respeito da campanha e alertas à população quanto a aproximação de nosso dissídio.
Em um determinado momento, uma “bomba junina” foi detonada na entrada de um estacionamento de um dos bancos, que realmente chamou a atenção de muitos e é aí que reside nossa dúvida.
Fomos muito criticados por um bancário (a) via e-mail anônimo, que revoltado com o barulho chamou-nos de vários adjetivos que não compensa relatar agora.
O banco onde este bancário (a) trabalha é o mesmo que durante os últimos anos em plena greve da categoria, concentra seus funcionários dentro das agencias e continuam trabalhando internamente, fazendo-se passar por grevistas.
Então, enquanto os sindicalistas realizam seus trabalhos de conscientização, aqueles funcionários continuam produzindo e contatando clientes de outros bancos que aderiram à greve, o que não é ético em nosso ponto de vista.
Neste caso especifico, o que é certo ou errado não tem nenhuma importância. O que importa mesmo, é quem está certo ou errado, em estar fazendo o quê, exatamente?
Bom seria se esta “bomba” fizesse barulho no interior dos bancários para alertar sobre a atitude correta da manifestação e o erro do trabalho em período de greve. Neste mesmo banco as demissões começaram acontecer e lá foram os sindicalistas, fazer manifestação nacional em São Paulo, em defesa da categoria.
As bombas e falações feitas naquela oportunidade valeram muito para chamar a atenção da população quanto aos desmandos do banco. Naquela oportunidade os sindicalistas não foram criticados!
Júlio Cesar Machado
NEGOCIAREMOS A EXAUSTAO!
Enquanto as clausulas estão no campo social, as conversas são tidas como normais e os assuntos fluem dentro de uma certa normalidade.
Quando o assunto é financeiro/econômico a conversa já não é tão amistosa e a proposta patronal gira em torno da reposição dos salários ou simplesmente a recuperação das perdas salariais.
Nos últimos anos, o movimento sindical tem agido por instinto e provocando o fechamento das agencias bancarias, o que vai de encontro ao desejo patronal de retirar o movimento de clientes de dentro delas e encaminhando todos para os correspondentes bancários.
Uma pequena parcela do movimento sindical tem cobrado a atitude sindical de fazer greve, mas em nosso entendimento devemos esgotar as conversas e diante do impasse na mesa de negociações (sem precipitações), partiremos para a greve que nunca pode ser descartada.
Outro ponto que ganhou força desde a negociação de 2010, foi o injusto índice diferenciado para a mesma categoria, que independente da falta ou erro na atitude de alguns o banco discrimina e aplica um índice menor para os maiores salários e se valorizam os salários de ingresso, desvalorizam e achatam os maiores salários sem pensar duas vezes.
Uma minoria dentro do movimento sindical acredita e deseja uma greve imediata.
Nosso grupo já pensava diferente a anos passados e hoje somos maioria, acreditamos nas negociações com sucesso mesmo que demore um pouco mais.
O índice deve ser o mesmo para bancos públicos e privados e devem sair da mesa de negociações da Fenaban, sem interferência do governo federal que desestabiliza uma campanha nacional.
Júlio Cesar Machado
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Video da manifestação dia 12/08: Enterro dos bancos no Centro de Sorocaba
Vídeo com fotos da manifestação realizada pelo Sindicato dos Bancários no Centro financeiro de Sorocaba onde, os sindicalistas marcaram o início da Campanha Salarial 2011 no último dia 12/08.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
A equipe do sindicato participou da 2ª Corrida da Saúde
Empregada terceirizada receberá salário equivalente a bancário do Banco do Brasil
O relator aplicou ao caso a Orientação Jurisprudencial nº 383 da Seção I Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal, segundo a qual a contratação irregular de trabalhador, por meio de outra empresa, não gera vínculo de emprego com a Administração Pública, mas, pelo princípio da isonomia, garante o direito dos empregados terceirizados às mesmas verbas trabalhistas legais e normativas asseguradas àqueles contratados pelo tomador dos serviços, desde que presente a igualdade de funções.
O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO) havia reformado, em parte, a sentença de origem para declarar nulo o contrato de trabalho e conceder à empregada apenas saldo de salário, depósitos do FGTS e horas extras. O TRT observou que nem se tratava de terceirização ilícita de mão de obra, e sim de “quarteirização”, pois a empresa Cobra Tecnologia fora contratada para realizar o processamento dos envelopes dos caixas eletrônicos para o banco e valeu-se de pessoal fornecido pelo Centro Educacional de Tecnologia em Administração (CETEAD) – entre eles, a autora da ação.
De acordo com o Regional, a empregada prestava serviços na Tesouraria do Edifício Sede I do Banco do Brasil, em Brasília, desempenhando tarefas próprias de bancário, com subordinação direta à administração do banco, ainda que o empregador formal fosse o CETEAD. De qualquer modo, como houve intermediação de mão de obra sem prévia realização de concurso público, como exige a Constituição Federal, e a ex-empregada se beneficiara dessa situação ilícita, o TRT restringiu os créditos salariais, tendo em vista a nulidade do contrato.
Entretanto, ao examinar o recurso de revista da trabalhadora no TST, o ministro Maurício Godinho destacou que os serviços de processamento de envelopes dos caixas eletrônicos revela o desempenho de tarefas típicas dos empregados bancários, pois serviços de processamento desenvolvidos na retaguarda da agência são essenciais ao empreendimento do banco. Assim, a empregada tinha razão em pleitear os mesmos salários e benefícios pagos à categoria, considerando o princípio da isonomia.
Para o relator, na medida em que a empregada realizava atividades comuns àquelas desempenhadas pelos bancários, deve ter os mesmos direitos assegurados a essa categoria profissional, do contrário haveria desprestígio do trabalhador e premiação da discriminação. Ele também reconhece que a terceirização ilícita (ou, como na hipótese, a “quarteirização”) não produz vínculo de emprego com o Banco do Brasil, que é empresa pública, porém, nos termos da Súmula nº 331, item V, do TST, há a responsabilização subsidiária do tomador dos serviços pelos créditos trabalhistas devidos ao empregado.
No caso analisado, como desde a sentença de primeiro grau houve a condenação pela responsabilização solidária das empresas envolvidas, sem qualquer contestação, o relator a manteve. Por fim, o ministro Godinho deferiu o pagamento de diferenças salariais, considerada a equivalência salarial entre a remuneração recebida pela empregada e pelos bancários do Banco do Brasil com cargo ou função similar. O relator ainda estendeu à trabalhadora as vantagens previstas em acordos coletivos para a categoria dos bancários pedidas na ação.
(Lilian Fonseca)
Processo: (RR-9740-43.2008.5.10.0019)
FEDERAÇÃO DOS BANCÁRIOS DE SP/MS AGENDOU ENCONTRO COM RH DO BANCO BRADESCO
“Apontamos dificuldades enfrentadas pelos bancários que aguardam promoções prometidas e o banco insiste em demorar meses para tomar providencias e pagar o justo salário para os mesmos” destacou Luiz Beluzzi Junior funcionário Bradesco presente na reunião. “Outro assunto discutido, são as promoções negadas para os sindicalistas, independente de sua produtividade e de sua dedicação pelo banco” apontou e registrou os fatos através de documentos, o dirigente sindical e também funcionário do banco Edvar Edílson de Lima.
“A reunião foi bastante produtiva e deverá ser melhor em termos de resultados, quando tivermos o retorno dos apontamentos feitos” comenta Julio César Machado, Presidente do Sindicato e funcionário Bradesco. Julio aproveitou o momento para fazer uma solicitação de concessão aos funcionários de maior tempo de casa, do beneficio de atendimento psicológico e psiquiátrico, hoje abrangendo somente os funcionários admitidos após o ano de 1998.
Acompanhe abaixo algumas orientações que são importantes para todos os funcionários do banco:
BANCÁRIAS PODEM REIVINDICAR SAÚDE BRADESCO PARA MARIDOS
Reclamação de nossas colegas de trabalho e com total razão, muitas ainda não podem amparar seus maridos no Saúde Bradesco. A elas dizemos que, basta uma carta escrita de próprio punho dizendo ser o maior salário da família (marido ser dependente financeiro) para ser efetuada a inclusão no convenio.
Esta orientação já foi dada no passado, mas cabe um reforço na informação que não é feita pelo banco.
FUNCIONÁRIOS COM PROMESSA DE PROMOÇAO
O banco não confirma a demora nas promoções. Nós fizemos apontamentos de que no interior já é cultura no banco o funcionário aguardar meses pela promoção, mas realizam efetivamente os trabalhos do novo cargo e suas respectivas jornadas.
Quando o funcionário estiver sendo promovido e sua jornada passar de 6 para 8 horas diárias, o banco afirma que ele tem direito a uma hora de almoço (está na Lei e na CCT), alem de bater o ponto somente no final da jornada de trabalho, com 8 horas efetivamente trabalhadas ou se for o caso, com o registro das horas extras realizadas.
Divulgue esta informação aos colegas menos informados.
A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR É IMPORTANTE PARA TODOS
Adquirimos o direito de pagar a Previdência Complementar, que foi oferecida aos funcionários, já no ano de 1988.
Independente da idade é importante que todos os bancários, principalmente os jovens façam sua adesão aos planos oferecidos pelos bancos, por um simples motivo, quando o funcionário investe um valor em beneficio de seu próprio futuro, o banco também investe o mesmo valor em beneficio do trabalhador. No caso do Bradesco o credito mensal fica 50% para o trabalhador e outros 50% pelo banco, uma ótima vantagem que muitos desconhecem.
O alerta se faz necessário pois o jovem não pensa no futuro, em virtude do excesso de informações e aprendizados aos quais são submetidos, mas o tempo passa muito rápido e para todos.
Outra vantagem deste tipo de investimento pessoal, é que em caso de demissão do funcionário que já tenha seu plano de previdência complementar por 10 anos ou mais, o dinheiro investido (somente sua parte) lhe é devolvido ou pode ser feito aporte (transferência de valor) para outro plano que seja adquirido por ele futuramente.
MPF ajuiza ação para que Caixa cumpra lei das filas em Roraima
O MPF tomou conhecimento do fato através de denúncias apresentadas à Procuradoria da República dos Direitos do Cidadão (PRDC) por clientes da Caixa, os quais relataram que chegaram a ficar mais de uma hora e meia à espera de atendimento no referido estabelecimento bancário. Conforme a ação, o fato foi comprovado nas investigações e diligências realizadas nas agências da Caixa pela instituição ministerial.
Ainda conforme as investigações do MPF, apesar de a Caixa ter inaugurado nova agência bancária em Boa Vista, com promessa de melhoria no atendimento aos clientes no que diz respeito ao tempo de espera, conforme divulgado amplamente na mídia local pela Superintendência Regional, foi constatado que o serviço ainda continua deficiente, não atendendo a demanda existente.
Para a procuradora da República dos Direitos do Cidadão e autora ação, Daniela Caselani Sitta, o descumprimento pela Caixa da Lei da Fila é uma situação antiga e que "se perpetua no tempo". "O motivo é bastante evidente: a omissão na ampliação dos recursos humanos para fazer frente à demanda de atendimentos", diz a ação.
"No curso das investigações, apurou-se que, ao longo dos anos, o número de caixas em atendimento, em vez de ampliado, foi reduzido. Isso bem demonstra o descaso da Caixa para com os consumidores que necessitam de seus serviços, por não dispor de pessoal suficiente para assegurar um atendimento com brevidade e eficiência", explica a procuradora.
Conforme dados repassados ao MPF pela Caixa Econômica Federal, as agências Asa Branca e Boa Vista atendem, respectivamente, de 1.300 a 1.600 pessoas por dia. Desse total, 65% dos atendimentos são feitos nos guichês de caixa. "Nas diligências in loco constatou-se que, em média, apenas três caixas em cada uma das agências são destacados para o atendimento de todo esse universo de pessoas", informa Sitta.
O MPF pede na ação, dentre outras coisas, que o banco mantenha, permanentemente, o número de guichês de caixa em quantidade suficiente para assegurar o atendimento dos usuários dos serviços da Caixa Econômica, clientes ou não, dentro do tempo previsto em lei, em cada uma das agências bancárias existentes na capital.
O banco deve também adotar todas as providências necessárias para que o atendimento nas filas de caixa e outros serviços bancários sejam realizados no prazo máximo de 20 minutos em dias normais e 30 minutos em dias de véspera e após feriados prolongados, bem como em dias de pagamento, sob pena de multa diária no valor de R$ 50 mil por cada caso notificado de descumprimento.
Fonte: Folha de Boa Vista Online - Boa Vista/RR
Pauta específica ao Banco do Brasil também será entregue hoje (17)
O Comando Nacional dos Bancários entrega hoje, 17, a pauta de reivindicações específicas dos trabalhadores ao Banco do Brasil, em Brasília. O evento marca o início das negociações com o banco dos temas específicos dos funcionários.
Entre as prioridades, aprovadas durante o 22º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, estão itens como inclusão de melhorias no Plano de Cargos Comissionados e no Plano de Cargos e Remuneração, jornada de 6 horas para todos, mais contratações, fim do voto de minerva na Previ, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas e dos descomissionamentos, reversão das terceirizações, Cassi e a Previ para todos os trabalhadores dos bancos incorporados, e reforço do caráter público do BB.
"Esperamos que as negociações tenham resultados bons para os trabalhadores e que sejam um processo transparente para que todos saibam a postura que será adotada pelo BB durante a campanha salarial", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).
Veja as principais reivindicações:
Previdência
- Redução da Parcela PREVI no Plano 1 e no Plano PREVI Futuro
- Direito de acesso à PREVI para funcionários de bancos incorporados.
- Fim do voto de minerva
- Volta da consulta ao corpo social.
- Rresgate da contribuição patronal do PREVI Futuro
- Aumento do teto de benefícios para 100% da remuneração da ativa com limite do NRF especial.
- Aumento do valor do benefício mínimo
- Retorno da Diretoria de Participações aos eleitos.
Banco Público
- Fim das metas abusivas.
- Fim do correspondente bancário no BB e do processo das terceirizações.
Organização Movimento
- Delegados sindicais eleitos com critério de um delegado por dependência ou fração de 50 funcionários
Jornada de trabalho
- Contratação de mais cinco mil funcionários e maior celeridade nas contratações
- Redução de jornada para todos os comissionados sem redução de salários
- Vincular todos os aplicativos de trabalho ao ponto eletrônico
- Integrar os 15 minutos de intervalo descanso/refeição dentro da jornada
- CABB - Integração de 20 minutos de descanso na jornada
- Concessão de um folga para provas de certificação
- Garantir que o estudo para certificações seja feito dentro do horário de expediente além de serem custeados pelo banco
- Horas extra com pagamento de 125% da hora normal
PCC - Plano de Cargos Comissionado
- Criação de regras para promover a igualdade de oportunidades para as mulheres, com criação de regras para ampliar a presença de mulheres em cargos comissionados
- Criação de regras para promover a igualdade de oportunidades para negros e deficientes
- VCP de 12 meses para funcionários atingidos por reestruturações
- Revitalização da carreira técnico científica e da carreira de apoio
- Revisão da pontuação do TAO da carreira dos egressos de bancos, considerando o histórico funcional com reconhecimento do tempo de serviço nos bancos incorporados, inclusive para efeito de contagem da carreira de mérito.
- Todos os comissionamentos via concurso interno
- Reajuste da verba de aprimoramento profissional
- Comissionamento automático de caixas após 90 dias de atuação
- Fim do modelo de segmentação BB 2.0
- Fim da trava de dois anos para comissionamentos e transferências
Plano de Carreira e Remuneração
- Melhorar o PCR - Plano de Carreira e Remuneração com a majoração do interstício na tabela por antiguidade (A1 - A12) para 6%, e com isso a amplitude aumentará para 1,90 (hoje é de 1,38)
- TODOS os funcionários DEVEM PONTUAR DIARIAMENTE NA CARREIRA DE MÉRITO, enquadrando os caixas e escriturários nas faixas G1 a G4 de acordo com sua remuneração, com revisão no prazo de aceleração para que os funcionários possam atingir o final da carreira "M"
Demais itens de Remuneração
- Estagiário - Garantir o salário de escriturário A1, além da concessão/manutenção dos benefícios de vale transporte, vale refeição e cesta alimentação
- Anuênio, Licença Prêmio e Férias de 35 dias para todos os funcionários
- Funcionários oriundos de bancos incorporados optantes:
Igualdade de oportunidade em comissionamentos para todos;
Extensão dos direitos e benefícios do aditivo sem restrição aos não optantes;
Desmembramento do VCPI, em VCP-I e VCP de VP, com revisão dos reajustes do VCP de VP do acordo de 2010;
Direito de uso do PAS para todos
- PLR:
Parcela com distribuição linear deve ser de 5% do lucro líquido sem limites
Módulo bônus para todos. Exemplo: Pagamento de parcela variável na PLR para atendentes de CABB, Auxad´s, etc. A quantidade de salários paradigma para comissionados deve ser igual em todos os níveis comissionados.
Não fazer acordo sobre a implantação do adicional de PDG
- Vale Transporte - Garantir o uso de transporte intermunicipal
Saúde, Condições de Trabalho
- Reivindicação para funcionários afastados por licença Saúde/Acidente de Trabalho:
Manutenção da comissão durante e depois dos afastamentos por licença saúde, acidente de trabalho e licença maternidade;
Manutenção do vale refeição, auxilio alimentação e PLR.
Ampliação da licença paternidade para 180 dias conforme aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), mas garantindo, neste momento, 15 dias.
- Garantir a todos os funcionários de bancos incorporados o direito de se associar à Cassi. Nosso lema é: "Cassi e Previ para todos, respeitando todos os direitos"
- Promover um Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB;
- Buscar o reconhecimento e valorização dos Conselhos de Usuários da Cassi, incluindo Capacitação e liberação dos membros para participação nas reuniões ordinárias e extraordinárias e disponibilização de verba e estrutura adequada para seu funcionamento e para eventos.
- Revisão da composição do Comitê de Ética Estadual, para que haja paridade, e que haja 3 (três) eleitos; que todos os membros do comitê de ética tenham acesso às denuncias registradas na ouvidoria e possam solicitar reabertura de processo concluído pela mesma.
- CIPAs: garantir tempo suficiente para a devida atuação, cobrar do BB o cumprimento da NR-5, ou seja, proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo a realização das tarefas constantes do plano de trabalho e garantir que todos os membros sejam eleitos;
- Eleger RPA (Responsável pela Prevenção de Acidentes) previsto no Documento Base do PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) em todas as dependências do Banco, com acompanhamento dos Sindicatos;
- Aprovação integral do manifesto dos funcionários das CABBs, conforme aprovado no encontro de Curitiba, incluindo os itens da NR 17;
- Revisão do tempo de concessão do VCP (atualmente - 120 dias), visto que o tempo total de reabilitação pode variar, e o medo de "perder" a comissão também pode comprometer o processo, apesar de ser garantida a priorização nas concorrências garantia da manutenção da comissão e recebimento de Vale alimentação e refeição.
- Fortalecimentos dos Programas de Prevenção e Promoção da Saúde (já previstos no Convênio BB/ Cassi para o PCMSO), garantindo espaço para as campanhas de conscientização e sensibilização dos Sindicatos;
- Fim da coparticipação, mantendo o princípio de solidariedade;
- Inclusão de aposentados no Plano Odontológico sem prejuízo do PAS;
- Plano odontológico completo, administrado pela CASSI e custeado pelo BB no plano Executivo;
- Garantir repouso de 10 minutos a cada hora, para os caixas, trabalhadores em digitação e autoatendimento;
- Mínimo de três caixas em cada agência funcionando simultaneamente, sendo esta quantidade ampliada, proporcionalmente as demandas de atendimento; com no mínimo seis funcionários na dependência.
- Melhoria nos processos administrativos com direito a ampla defesa com garantia de acesso pelo funcionário às supostas provas, além da garantia de sigilo durante o período de apuração;
- Disponibilização e pagamento de vacina antigripal para todos os funcis;
- Exigir uma auditoria externa e independente para acompanhamento das contas da CASSI
Comando leva reivindicações específicas à direção da Caixa nesta quarta
O Comando Nacional dos Bancários entrega a pauta específica de reivindicações dos empregados da Caixa Econômica Federal para a direção do banco hoje quarta-feira (17), em Brasília. A minuta foi referendada pelos trabalhadores da Caixa nos dias 9 e 10 de julho, em São Paulo, durante o 27º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), depois de um amplo processo democrático de debates e consultas nos estados.
"O 27º Conecef apontou para uma grande mobilização dos empregados. As propostas foram definidas com muita clareza e esperamos que a Caixa mostre disposição para atender todas as nossas reivindicações", afirma Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.
Dentre as reivindicações deliberadas no 27º Conecef, destacam-se recomposição do poder de compra dos salários, mais contratações, melhorias no Saúde Caixa, fim do voto de minerva na Funcef e dos correspondentes bancários, pagamento do tíquete e cesta-alimentação aos aposentados e pensionistas, isonomia para todos os empregados, e fim da discriminação aos empregados do REG/Replan não saldado. Outra meta dos trabalhadores é que a empresa atinja a marca dos 100 mil bancários. Hoje o número de contratados está em torno de 87 mil pessoas.
Correspondentes
Os trabalhadores aprovaram também resolução em apoio no Congresso Nacional do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 214/2011, de autoria do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), que suspende as resoluções do Banco Central (BC) que escancaram a atuação dos correspondentes bancários.
Confira os principais pontos:
Carreira, jornada, isonomia, Sipon e Conselho de Administração
- Criação de critérios não subjetivos para descomissionamento e transparência nos PSIs
- Contratação de novos empregos
- Jornada de 6 horas, sem redução salarial
- valorização dos pisos, com adoção do piso do Dieese e reflexos em todo PCS
- Registro de ponto, para todos, com login único
- Isonomia - apoio ao PL 6.259/05 e realização de encontro nacional para debater o assunto, com o envolvimento, inclusive, de outras estatais atingidas pela resolução de 9
- Acessibilidade a cursos e possibilidades de carreira para empregados com deficiência
Saúde Caixa e Saúde do Trabalhador
- Combate ao assédio moral e a toda forma de violência organizacional
- Utilização do superávit anual do Saúde Caixa para melhorias do plano
- Redimensionamento do número de empregado (LAP)
- Plano saúde família (inclusão de dependentes, hoje fora do plano)
Funcef e aposentados
- Fim do voto de minerva na Funcef
- Reconhecimento do CTVA como verba salarial
- Extensão do auxílio- alimentação para os aposentados
- Unificação dos planos anteriores ao Novo Plano, sem discriminação, (REB e REG/Replan)
Segurança e Correspondentes Bancários
- Combate, de todas as formas, à proliferação dos correspondentes
- Elevação do valor de indenização em caso de assalto
- Criação de travas no sistema, caso operações contrariem os normativos internos(prevenir processos de apuração de responsabilidades)
Fonte: Contraf
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Sindicato realiza velório dos bancos no Centro de Sorocaba
Sindicato lança Campanha Salarial para imprensa Sorocabana
A sexta-feira dia 12 foi marcada pelo início da campanha salarial 2011. O sindicato dos bancários promoveu às 09:00 h da manhã uma coletiva de imprensa para apresentar a Campanha Salarial 2011. Nesta coletiva o presidente Julio Cesar Machado falou sobre os principais itens da Minuta de Reivindicações deste ano que, foi entregue aos banqueiros às 15:00 hs desta sexta (12).
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Sindicato na luta com os funcionários do BB em prol das 6 horas
Sindicato realiza amanhã (12) velório dos Bancos no Centro de Sorocaba
Amanhã (12) a partir das 13:30 h, o Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região, realizará no corredor financeiro de Sorocaba, o velório dos bancos, dando início a Campanha Salarial 2011. A diretoria do Sindicato estará a caráter, com caixão, cruzes e um padre. A concentração será em frente ao Bradesco/ São Bento, onde os sindicalistas estarão percorrendo o corredor financeiro com caixa de som, dando orientações aos bancários sobre a importância da mobilização de todos nesta campanha salarial.
O objetivo desta manifestação é marcar o início da Campanha Salarial de 2011, a entrega da minuta de reivindicações dos bancários que será entregue a Fenaban no mesmo dia (12) e também mostrar aos banqueiros que os bancários de Sorocaba e Região estão unidos para mais uma Campanha.
Apresentação da Campanha Salarial 2011 para a Imprensa Sorocabana
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Minuta de reivindicações 2011 aprovada pela categoria de Sorocaba e Região
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Assembleia hoje às 19:30 para aprovação da Minuta 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Cliente é baleado após sacar dinheiro de caixa eletrônico em supermercado
Por volta das 12h30, um soldador, de 24 anos, saía de um caixa eletrônico de um supermercado, no bairro Remanso Campineiro, em Hortolândia, quando foi abordado. Sob ameaça de revólver, o garupa obrigou que a vítima entregasse a carteira, mas quando percebeu que tinha pouco dinheiro, efetuou um disparo, que a atingiu.
O soldador foi socorrido por uma ambulância ao Hospital Municipal Governador Mário Covas, onde recebeu atendimento e permaneceu internado em observação.
AMERICANA
Outro roubo aconteceu por volta das 14h30, no Centro de Americana. Um comerciante, de 48 anos, acabara de sair da agência e estava a caminho do estacionamento, quando foi abordado por um rapaz. A vítima ficou assustada porque o assaltante engatilhou a pistola na costela do comerciante e ameaçou atirar caso não entregasse o pacote com dinheiro.
Após pegar a quantia, o bandido também levou as chaves do carro da vítima. O caso foi registrado no 1º DP (Distrito Policial), mas até a tarde de ontem a polícia não tinha pistas do criminoso.
Levantamento do TodoDia aponta que há pelo menos três ataques a clientes de banco toda semana. A Gama (Guarda Armada Municipal de Americana) tem mantido uma base móvel na área central e a Polícia Militar intensificado o policiamento a pé na tentativa de localizar com mais facilidade os criminosos.
A polícia orienta cautela no transporte e retirada de grandes quantias de agências bancárias, pois geralmente os bandidos se comunicam com comparsas que estão no interior do estabelecimento, relatando sobre as pessoas que deixam o banco com muito dinheiro.
Fonte: Todo Dia - Campinas/SP
Banco do Brasil planeja abrir primeiro escritório na Colômbia em 2012
O Banco do Brasil, a maior instituição financeira da América Latina, planeja abrir seu primeiro escritório de representação na Colômbia no início de 2012, no marco de uma estratégia de internacionalização através da aquisição de bancos comerciais na região.
O anúncio foi feito aos jornalistas na noite de quinta-feira (4) pelo vice-presidente do Banco do Brasil, Allan Toledo, após participar do primeiro Fórum de Investimentos Colômbia-Brasil, realizado em Bogotá.
O objetivo do escritório é "fomentar os negócios de Brasil e Colômbia, apoiar a internacionalização das empresas brasileiras que se instalam aqui (no país andino) e começar a trabalhar os interesses da Colômbia no Brasil e vice-versa", precisou Toledo.
No entanto, Toledo disse que o BB se encontra imerso em um "novo processo de internacionalização através de aquisições".
A maior entidade financeira da América Latina procura um "perfil de bancos que tenham uma atuação completa e comercial, que figurem entre o quinto e o décimo banco do país em patrimônio", explicou.
O BB adquiriu em abril o capital total do banco americano EuroBank por US$ 6 milhões, enquanto no mesmo mês de 2010 comprou 51% do argentino Banco Patagonia, uma participação que elevou até 75% em novembro do mesmo ano.
Na Colômbia, a instituição também está desenvolvendo "análises, mas aqui os temas concretos são a instalação de um escritório de representação", indicou Toledo.
Toledo apontou que a entidade deseja "uma presença mais representativa na América do Sul, sobretudo nos países que têm uma relação comercial com o Brasil ou que têm empresas brasileiras e com os países que têm potencial de desenvolver essa relação, como a Colômbia".
"Temos a possibilidade de ter uma atuação mais forte na Colômbia", acrescentou, e, nesse sentido lembrou dados fornecidos pelo ministro da Fazenda colombiano, Juan Carlos Echeverry, que revelam que 40% de seus compatriotas têm contas em bancos, contra 90% dos brasileiros.
Com o escritório de representação na Colômbia, subiria para 26 o número de escritórios e filiais do BB ao redor do mundo.
A entidade tem ativos de US$ 600 bilhões e uma carteira de crédito de US$ 300 bilhões.
Fonte: EFE
TST define regras para audiência pública sobre terceirização em outubro
Clique aqui para ler a íntegra do despacho de convocação.
"Tais processos suscitam múltiplas, tormentosas e atormentadoras questões sobre a terceirização nas relações individuais e coletivas de trabalho", afirma o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, ressaltando os notórios impactos econômicos e sociais, para o País, das decisões judiciais sobre o tema.
Na audiência pública, o Tribunal ouvirá o pronunciamento de pessoas com experiência e reconhecida autoridade na matéria. O objetivo é esclarecer questões fáticas, técnicas (não jurídicas), científicas, econômicas e sociais relativas ao fenômeno da subcontratação de mão de obra por meio de empresa interposta.
Entre os aspectos que se objetiva esclarecer estão a manutenção do critério de atividade-fim do tomador de serviços, atualmente adotado pelo TST para declarar a licitude ou ilicitude da terceirização; a terceirização em empresas de telecomunicações ou concessionárias de energia elétrica (principalmente nas áreas de telemarketing ou call center e na instalação, manutenção e reparo de redes e linhas telefônicas); a terceirização em instituições financeiras e atividades bancárias, como nas áreas de promoção de vendas, correspondência postal, recursos humanos, caixa rápido e cobrança, entre outros; e a terceirização em empresas de tecnologia da informação e comunicação e em empresas de alimentos e bebidas (promotores de vendas em supermercados, por exemplo).
A audiência, que ocorrerá das 9h às 12h e das 14h às 18h dos dias marcados, será gravada, e os interessados em obter cópia da gravação poderão obtê-la por meio de requerimento à Secretaria de Comunicação Social (secom@tst.jus.br).
Os interessados também podem requerer sua participação pelo endereço eletrônico audienciapublica@tst.jus.br até o dia 26 de agosto.
A mensagem enviada deve conter os pontos que o interessado pretende defender e, se for o caso, indicar o nome de seu representante. O mesmo endereço eletrônico deve ser usado para o envio de documentos referentes à audiência pública.
De acordo com o Regimento Interno, cabe ao presidente do Tribunal "decidir, de forma irrecorrível, sobre a manifestação de terceiros, subscrita por procurador habilitado". A relação dos inscritos habilitados estará disponível no portal do TST a partir de 5 de setembro.
Inovação
A possibilidade de realização de audiências públicas no âmbito do TST foi aprovada em maio deste ano, quando o Pleno do Tribunal decidiu acrescentar dois incisos ao artigo 35 de seu Regimento Interno. A proposta, que partiu do ministro Dalazen, foi a de abrir o TST para a manifestação de pessoas qualificadas, credenciadas e com a necessária independência para ajudar no esclarecimento de fatos subjacentes às questões jurídico-trabalhistas.
"Há fenômenos modernos que exigem um exame em profundidade, e os processos nem sempre são instruídos ou possuem a clareza adequada", acredita o presidente do TST.
Fonte: TST
TST enquadra empregado na área de crédito do Carrefour como bancário
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) havia negado o pedido do trabalhador, reformando sentença da 48ª Vara do Trabalho de São Paulo. Para o TRT-SP, as funções não eram típicas de atividade bancária, pois a principal tarefa do empregado era aprovar ou não o crédito para a compra de mercadorias no hipermercado Carrefour Indústria e Comércio.
O trabalhador recorreu ao TST argumentando que seu recurso merecia ser acolhido quanto ao seu pedido de enquadramento como bancário. Segundo ele, de acordo com a Súmula 55 do TST, as empresas de crédito, financiamento ou investimento, também denominadas financeiras, equiparam-se aos estabelecimentos bancários para os efeitos do artigo 224 da CLT, que trata das disposições especiais sobre duração e condições de trabalho dos bancários.
A relatora do processo do TST, ministra Delaíde Alves Miranda Arantes, disse em seu voto que se as atividades exercidas pelo empregado, ainda que desenvolvidas em estabelecimento comercial, eram semelhantes àquelas desenvolvidas no âmbito das empresas de crédito, financiamento ou investimento (o empregado aprovava créditos, concedia empréstimos e vendia seguros), o recurso deveria ser provido, com o devido pagamento das horas extras referentes àquelas trabalhadas além da sexta diária, conforme determina o artigo 224 da CLT. Os demais ministros acompanharam o voto da relatora.
Fonte: TST
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Proibição do uso de celulares nos bancos é atestado da falência das autoridades, diz especialista
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Comando Nacional entrega pauta de reivindicações para Fenaban no dia 12
A categoria quer reajuste salarial de 12,8% (composto por aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%), PLR de três salários mais R$ 4.500, piso do Dieese (R$ 2.297,51 em junho), aumentos nos vales refeição e alimentação e auxílio creche/babá para R$ 545 cada, contratação da remuneração total e previdência complementar para todos.
Os bancários reivindicam emprego decente, com plano de cargos e salários para todos, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos, garantia contra dispensas imotivadas, mais contratações, fim da rotatividade, reversão das terceirizações, inclusão bancária, igualdade de oportunidades e aposentadoria digna.
Confira os principais itens da pauta de reivindicações:
Reajuste Salarial
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)
PLR
Três salários mais R$ 4.500
Piso
Salário mínimo do Dieese (R$ 2.297,51 em junho)
Salário de Ingresso - Minuta 2011 Em R$ Proporção em relação ao SMN DIEESE
Portaria 1.608,26 0,70
Escriturário 2.297,51 1,00
Caixa 3.101,64 1,35
1º comissionado 3.905,77 1,70
1º gerente 5.169,40 2,25
Fonte: Dieese; Minuta Bancários Elaboração: Rede Bancários
Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá
Salário Mínimo Nacional (R$ 545)
PCCS
Para todos os bancários
Auxílio-educação
Pagamento para graduação e pós
Emprego
Ampliação das contratações
Combate às terceirizações e à rotatividade
Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
Inclusão bancária para todos os brasileiros
Outras prioridades
Cumprimento da jornada de 6 horas
Fim das metas abusivas
Combate ao assédio moral e à violência organizacional
Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte
Previdência complementar para todos os trabalhadores
Contratação da remuneração total
Igualdade de oportunidades
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Mais um caixa eletrônico assaltado na região de Sorocaba
Atletas do Sindicato em mais uma corrida: o Circuito de corrida e caminhada da Longevidade Bradesco
Realizada no Parque das Águas no último domingo (31) o Circuito de Corrida e Caminhada da Longevidade Bradesco, contou com a presença de 26 integrantes da Academia dos Bancários. Ao todo foram 1310 participantes entre homens e mulheres que realizaram a prova de 6KM, com largada às 08:15 da manhã. Já a caminhada que também contou com muitos atletas, teve percurso de 3 KM e a largada às 09:15 da manhã.
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Sindicato se reune com HSBC nesta quinta-feira (4)
O sindicato se reunirá nesta quinta-feira (4) com a direção do HSBC para cobrar uma explicação sobre o anúncio feito pelo banco inglês nesta segunda-feira (1º) de que irá demitir cerca de 20% dos seus empregados em todo mundo, através de uma teleconferência nos Estados Unidos.
Segundo divulgação serão 30 mil trabalhadores demitidos, o que é um absurdo - ainda mais frente ao lucro mundial de US$ 11,5 bilhões obtido pela instituição entre janeiro e junho deste ano, que foi igualmente anunciado nesta segunda-feira.
A reunião será nesta quinta-feira (3) em São Paulo às 10 h. " Estamos preocupados com essa divulgação e é um absurdo o que o banco quer fazer. Isso é um desrespeito com os funcionários que são os principais responsáveis pelos lucros, inclusive pelo lucro que a instituição obteve entre janeiro e junho deste ano", desabafa o diretor e funcionáriodo HSBC Ricardo Santos Filho.
Lucro crescente
O lucro alcançado é maior do que os US$ 11,1 bilhões apurados um ano antes e melhor que a média das estimativas de analistas, de US$ 10,9 bilhões. O HSBC também informou que cortou 5 mil empregos em meio à reestruturação em andamento na América Latina, nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Oriente Médio, e que eliminará outros 25 mil postos até 2013.
"Haverá mais cortes de empregos", disse o presidente-executivo do banco, Stuart Gulliver, em teleconferência. "Será algo em torno de 25 mil vagas eliminadas entre agora e o final de 2013". Para Daniel Tabbush, analista da CLSA em Bangkok, "é um número grande (de cortes de empregos), mas faz sentido porque os custos do HSBC são razoavelmente altos".
No domingo (31), o HSBC anunciou que venderá 195 agências nos EUA ao First Niagara Financial por cerca de US$ 1 bilhão em dinheiro, além de fechar outras 13 das 470 filiais que possui naquele país.
Reestruturação
Outro problema que se apresenta após o anúncio da reestruturação é a informação de que o HSBC está centralizando suas atividades na Ásia. HSBC nega demissões no Brasil
Em nota divulgada no fim da tarde desta segunda-feira, o HSBC Brasil informou que o país não será afetado pelo plano mundial de demissões anunciado pela matriz do banco. "O Brasil não faz parte da reestruturação do grupo, que inclui corte de funcionários", informou.
No comunicado desta tarde, a unidade brasileira do HSBC informou que está contratando 1.000 novos gerentes de relacionamento este ano para ampliar sua presença no varejo local. "O país foi destaque no anúncio dos resultados ao ser, entre os 87 países onde o banco atua, o terceiro a mais contribuir com o lucro do grupo", segundo trecho da nota à imprensa, detalhando que o lucro antes de impostos do conglomerado no Brasil foi de US$ 637 milhões de janeiro a junho.
Fonte:Reuters
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
A saúde do trabalhador também está sendo priorizada nesta Campanha
Bancos usam rotatividade e correspondente bancário para aumentar lucro
Essa estratégia de redução de custos é reforçada com a expansão dos correspondentes bancários, cujos trabalhadores ganham em média 25% do valor da remuneração dos trabalhadores do setor financeiro, com a adicional de não terem os demais direitos da categoria. Enquanto o bancário custa em média R$ 4.435,00 aos bancos (com um piso médio, considerando a remuneração variável, cerca de R$ 2.300,00), o comerciário recebe R$ 965,00.
Para o economista Miguel Huertas, da subseção do Dieese, a manobra é preocupante. "A redução de custo, que anteriormente era um papel atribuído à tecnologia, foi transferido atualmente com a expansão dos correspondentes bancários. Os banqueiros usam o comerciário para vender produto bancário porque o custo comercial e salarial é bem inferior ao do bancário", avalia o economista.
Segundo ele, a própria existência da categoria bancária está em jogo. "Porque há o risco de ele ser reduzido de novo, agora não mais por conta do avanço tecnológico, mas pelo barateamento da mão de obra".
Novas fontes de lucro
O estudo do Dieese mostra que houve mudança no perfil do rendimento bancário. De acordo com Huertas, se antes os bancos ganhavam com a alta inflação, com o controle das taxas os banqueiros tiveram que criar novas fontes de lucro. Hoje elas estão concentradas na venda de produtos e nas tarifas bancárias. "Ou seja, retira dinheiro da sociedade para os bancos", afirma o economista.
Número de mais velhos aumenta
Os dados mostram aumento do número de bancários entre as faixas etárias mais elevadas. Em 1995, havia poucos bancários com mais de 50 anos. A taxa se eleva de 2,6% em 1995 para 12,7% em 2010. A faixa entre 40 e 49 anos também foi elevada, de 22,4% em 1995 para 26,5% em 2010. Por outro lado, há uma queda na participação entre os mais jovens, de 30 e 39 anos, passou de 43,4% em 1995 para 29,1% em 2010.
Apesar do aumento etário, a maioria, 70% dos novos contratados, é jovem entre 18 e 24 anos.
Aumenta grau de escolaridade
O número de bancários com nível superior apresentou grande aumento. A porcentagem passou de 20,78% em 1995 para 68,57% em 2010.
O trabalhador do sistema financeiro também está ficando cada vez menos nas empresas. Em 1995, 45% dos bancários permaneciam dez anos ou mais no banco. Atualmente, este contingente reduziu para 26%. Os trabalhadores entre cinco a dez anos eram de 28%. Atualmente são 14%. "Em razão da rotatividade, esta é uma categoria que tem ficado menos tempo no emprego", avalia Huertas.
Jornada desigual
A jornada de trabalho acentua a divisão de condições de trabalho entre trabalhadores dos correspondentes e os bancários. Dos bancários, 50% possuem jornada de 40 horas, enquanto a outra metade da categoria trabalha 30 horas semanais. Já a jornada dos correspondentes se mostra bem superior ao dos bancários. No comércio, 95% têm jornada de 44 horas. "Sem contar que a maioria excede o período contratual", avalia Huertas.
Sistema financeiro contribui com desigualdade
O sistema de contas do IBGE de 2008 mostra que a partir dos anos 2000 ocorreu um aumento na remuneração do capital em detrimento da remuneração do trabalho. Segundo os dados, houve uma queda na participação dos salários no valor adicionado do sistema financeiro na forma como a riqueza é distribuída entre capital e trabalho.
De acordo com o levantamento, o total de riqueza no sistema financeiro ficou dividido em 67% para o capital e 31% para os trabalhadores. Por outro lado, na economia total, os números se mantiveram mais páreos, com 40,5% ao capital e 38% aos trabalhadores.
Segundo os dados do Dieese, mesmo se tratando de um setor responsável por 10% da economia do país, o sistema financeiro apresentou uma maior desigualdade na distribuição da riqueza, se comparado com a economia total. "É preciso melhorar a distribuição de renda existente no sistema financeiro para que o crescimento econômico seja mais igualitário", defende Miguel.
Mulheres continuam ganhando menos
O levantamento mostrou aumento na participação das mulheres no sistema bancário. Em 1995 era de 45% e em 49%. Porém, a diferença da remuneração média entre homens e mulheres está ainda maior. Em 1995 a diferença era de 21%, enquanto que em 2010, a porcentagem subiu para 24%.
"A diferença de salário médio entre homens e mulheres foi ampliada. Caminhamos para trás do ponto de vista da remuneração", conclui o economista