quinta-feira, 25 de agosto de 2011

QUEM ESTA COM A RAZÃO? OS QUE FAZEM BARULHO OU OS QUE FICAM ESCONDIDOS?

Os dirigentes do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região fizeram uma manifestação no ultimo dia 12 de agosto, em razão do protocolo de nossa Minuta de Reivindicações 2011 junto a Fenaban.
Na oportunidade, um cortejo fúnebre parecia ser o mais adequado para manifestar nosso descontentamento com a atitude dos banqueiros nas ultimas campanhas que provocaram as greves como ultima alternativa para fechar os acordos.
Realizamos um teatro no corredor central da cidade de Sorocaba, com falas a respeito da campanha e alertas à população quanto a aproximação de nosso dissídio.
Em um determinado momento, uma “bomba junina” foi detonada na entrada de um estacionamento de um dos bancos, que realmente chamou a atenção de muitos e é aí que reside nossa dúvida.
Fomos muito criticados por um bancário (a) via e-mail anônimo, que revoltado com o barulho chamou-nos de vários adjetivos que não compensa relatar agora.
O banco onde este bancário (a) trabalha é o mesmo que durante os últimos anos em plena greve da categoria, concentra seus funcionários dentro das agencias e continuam trabalhando internamente, fazendo-se passar por grevistas.
Então, enquanto os sindicalistas realizam seus trabalhos de conscientização, aqueles funcionários continuam produzindo e contatando clientes de outros bancos que aderiram à greve, o que não é ético em nosso ponto de vista.
Neste caso especifico, o que é certo ou errado não tem nenhuma importância. O que importa mesmo, é quem está certo ou errado, em estar fazendo o quê, exatamente?
Bom seria se esta “bomba” fizesse barulho no interior dos bancários para alertar sobre a atitude correta da manifestação e o erro do trabalho em período de greve. Neste mesmo banco as demissões começaram acontecer e lá foram os sindicalistas, fazer manifestação nacional em São Paulo, em defesa da categoria.
As bombas e falações feitas naquela oportunidade valeram muito para chamar a atenção da população quanto aos desmandos do banco. Naquela oportunidade os sindicalistas não foram criticados!

Júlio Cesar Machado

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