Com 48 dias
de iniciado o processo, o Banco Santander deu seu parecer favorável as nossas acusações
de assédio moral praticado na agência Select de Sorocaba, pela gestora que foi
demitida nesta quinta feira, dia 08.
A cláusula
que fala sobre conflito no local de trabalho (assédio moral), requisita 45 dias
para as devidas apurações e analises das denuncias feitas, tanto pelo
trabalhador como pelo movimento sindical.
“O banco cumpriu
a promessa de fazer uma apuração imparcial, em respeito à cláusula de nossa CCT
e agiu com acerto, já que todos os trabalhadores daquela agência estavam
sofrendo com as mentiras esparramadas diariamente pela ex-gestora” explica
Julio Cesar Machado.
“Em uma conversa
com a ex-gestora fui surpreendido com uma atitude realmente estranha por parte
da mesma, que chamou uma funcionária para a conversa dizendo que eu a estava
criticando. A funcionária ficou assustada e eu até agora, não consigo acreditar
que ela tenha tido coragem de me envolver em suas mentiras”, afirma Antonio
Lages.
Frisamos que,
independente dos assédios sofridos, os funcionários daquela agência em nenhum
momento deixaram o profissionalismo de lado e desenvolviam suas funções em
outras agências, pois não encontravam mais clima na agência de origem.
Ainda na
saída a ex-gestora polemizou, dizendo que estava fazendo um tratamento médico,
coisa que não comprovou no ato da demissão, já que um atestado médico seria
necessário para a comprovação de sua afirmação. Já na rua após seu
desligamento, se dirigiu ao grupo de diretores que lá estavam por sua causa e
disse que processará o presidente do sindicato e a instituição de um modo
geral.
Até o final
desta quinta-feira (8), enviou vários torpedos para seus ex-comandados, dizendo
que está em tratamento médico e que voltará a comandar aquela agência no futuro.
Por outro
lado a repercussão causada na sociedade sorocabana foi grande e vários veículos
de imprensa noticiaram o ocorrido. Um grande jornal de circulação regional está
preparando uma matéria especial sobre o assunto “assédio moral”, muito comum em
todas as instituições financeiras do Brasil, colhendo informações junto aos
funcionários vitimados pela agressão.
É isso! Quando
uma auditoria é feita com seriedade, fica difícil para um agressor ludibriar o
banco. Os maus gestores estão esparramados por todos os lugares e precisamos
colocar um fim neste tipo de administração, danosa a saúde dos trabalhadores!
“Ganhamos todos,
pois os funcionários trabalham com mais afinco, a empresa consegue seu objetivo
e com toda certeza, o cliente se sente a vontade e bem atendido”, finaliza
Julio.