10.10 - 17.37hs
Então reencontramos velhos
conhecidos, ex-gerentes de bancos que no passado agiam da mesma forma que os
atuais, até porque foram treinados pelos que foram demitidos e assim
sucessivamente. Sabemos e comprovamos que em toda regra existem exceções e não
existe unanimidade, daí alguns relatos são desastrosos, mas fora as estes
poucos a história é sempre a mesma.
Demora um pouco para a conversa
encaixar, perguntas de ambas as partes, como está, a família e o que está
fazendo? Daí para frente parece que o filme volta à cabeça e as lamentações começam.
Arrependimento é o primeiro
sinal!
Não deveria ter feito isso,
aquilo, deveria ter respondido minha chefia diferente, tinha gente boa e
divertida trabalhando comigo, tinha que cobrar e cobrar e cobrar. Faria diferente!
O banco suga tudo o que pode, não
conseguia enxergar as coisas do lado de fora, as metas sufocavam, ficamos cegos, não tinha qualidade
de vida, não tinha tempo para a família, não vi meus filhos crescerem e neste
momento os olhos se enchem de lágrimas.
Mas o tempo passa e a ficha cai,
em tempo para a vida é verdade, mas para o banco aquele foi mais um cumpridor
de deveres, muitos deveres e entre eles, pressionar e fazer cumprir.
Bom seria se a maturidade
acompanhasse o cargo ocupado ou vice-versa, o cargo viria com a maturidade,
como era antigamente e sem desmerecer nenhum jovem que hoje ocupa cargos de
responsabilidade. A consciência do dever cumprido, sem deixar de lado a
responsabilidade e o bom senso deveriam andar juntos, lado a lado para evitar
injustiças.
Infelizmente essas qualidades às
vezes se manifestam somente depois do leite derramado!
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