sábado, 10 de outubro de 2015

E QUAL O PONTO DE VISTA DO GERENTE DEPOIS DO DESLIGAMENTO.

10.10 - 17.37hs
Então reencontramos velhos conhecidos, ex-gerentes de bancos que no passado agiam da mesma forma que os atuais, até porque foram treinados pelos que foram demitidos e assim sucessivamente. Sabemos e comprovamos que em toda regra existem exceções e não existe unanimidade, daí alguns relatos são desastrosos, mas fora as estes poucos a história é sempre a mesma.
Demora um pouco para a conversa encaixar, perguntas de ambas as partes, como está, a família e o que está fazendo? Daí para frente parece que o filme volta à cabeça e as lamentações começam.
Arrependimento é o primeiro sinal!
Não deveria ter feito isso, aquilo, deveria ter respondido minha chefia diferente, tinha gente boa e divertida trabalhando comigo, tinha que cobrar e cobrar e cobrar. Faria diferente!
O banco suga tudo o que pode, não conseguia enxergar as coisas do lado de fora, as metas  sufocavam, ficamos cegos, não tinha qualidade de vida, não tinha tempo para a família, não vi meus filhos crescerem e neste momento os olhos se enchem de lágrimas.
Mas o tempo passa e a ficha cai, em tempo para a vida é verdade, mas para o banco aquele foi mais um cumpridor de deveres, muitos deveres e entre eles, pressionar e fazer cumprir.
Bom seria se a maturidade acompanhasse o cargo ocupado ou vice-versa, o cargo viria com a maturidade, como era antigamente e sem desmerecer nenhum jovem que hoje ocupa cargos de responsabilidade. A consciência do dever cumprido, sem deixar de lado a responsabilidade e o bom senso deveriam andar juntos, lado a lado para evitar injustiças.
Infelizmente essas qualidades às vezes se manifestam somente depois do leite derramado!

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