10.10 - 17.31hs
Estas considerações que serão feitas neste espaço, tem muito
com a experiência que temos de vários anos de atuação sindical e não estamos
afirmando que somos infalíveis, mas é preciso respeitar o que já acumulamos de
acertos, porque erros todos nós cometemos e eles servem como aprendizado.
Entramos no período do dissídio coletivo da categoria
bancária (mês de setembro) e tudo que antecede este mês são preparativos para
municiar nossos negociadores de informações e motivos suficientes para o
convencimento da parte patronal, sobre nossas necessidades e dificuldades.
Na verdade nossa campanha salarial dentro do movimento
sindical tem inicio entre fevereiro e março, quando os primeiros assuntos
começam ser discutidos como prioridade, por ter sido reclamado pelos
trabalhadores na passagem do acordo coletivo do ano anterior.
Então seguem-se os encontros regionais que são feitos entre
os sindicatos mais próximos geograficamente e podem acontecer em datas
alternadas, depois estes assuntos são aglutinados em um encontro interestadual,
onde os principais pontos são destacados e os pontos em comum são “juntados” e
até melhorados em suas redações, e por fim condensados no encontro nacional que
reúne todo o país em torno de nossas reivindicações.
Neste momento, já no final do mês de julho, temos elaborada
nossa minuta de reivindicações, que é entregue aos banqueiros em uma cerimônia ou
encontro, como quiserem denominar e a partir deste momento são agendadas as
mesas de negociações por temas distintos, como saúde, segurança, igualdade de
oportunidades, emprego e remuneração, este último o mais polemico e também o
mais aguardado pelos trabalhadores.
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