segunda-feira, 6 de agosto de 2012

FALTAM EMPREGO E RESPEITO NO HSBC NAS AMERICAS

As preocupações de dirigentes sindicais de vários países na America Latina podem ser resumidas na baixa empregabilidade e com a falta de respeito pelo quadro de funcionários atual.
quanto a baixa empregabilidade, o banco informou que já reduziu em 27 mil os postos de trabalho em todo o mundo.
Na America, vendeu agências em nove países, sendo que no Chile o comprador foi o Itaú Unibanco. Outros países que formam a lista de vendedores de agências são Honduras, Guatemala, Panamá, Costa Rica, Peru, Paraguai Uruguai e Colômbia.
Na Argentina mantêm modestas 135 agências com cerca de 4500 funcionários.
Nestes países existem denuncias de extensão arbitrária da jornada de trabalho.
No Brasil, funcionários afastados por doenças ocupacionais foram vigiados e investigados até na alimentação que consumiam diariamente. Não se investe em pessoas, querem terceirizar serviços de comunicação, voz e dados, não existe investimento em tecnologia da informação.
“No Brasil somos pouco mais de 23 mil funcionários e ainda temos as denuncias de lavagem de dinheiro e envolvimento com o esquema Cachoeira”, comenta Marcos V. Viana, funcionário HSBC e dirigente sindical em Sorocaba.
“Quando visitamos as agências é visível a falta de funcionários e o provisionamento excessivo para pagamento de processos judiciais, provavelmente vai impactar na remuneração variável, prejudicando o já diminuto quadro de funcionários”, afirma Ricardo Santos Filho funcionário HSBC e dirigente sindical atuante na região de Sorocaba.
Recentemente o sindicato se envolveu em casos específicos do banco, que foram levados para o RH de Curitiba e medidas foram tomadas.
Agora, queremos respeito aos funcionários.
Sem o respeito, não existem leis que possam ser cumpridas, muito menos as metas estipuladas com “lente de aumento” para engordar o lucro do banco nas Américas.

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