Por Ricardo Patah, presidente nacional da UGT
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) sai mais unida e democratizada do seu 2o. Congresso, que reuniu mais de 3.500 lideranças do Brasil todo em São Paulo. Confirmamos nossa inserção na classe trabalhadora, na sociedade e junto ao Poder Público.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) sai mais unida e democratizada do seu 2o. Congresso, que reuniu mais de 3.500 lideranças do Brasil todo em São Paulo. Confirmamos nossa inserção na classe trabalhadora, na sociedade e junto ao Poder Público.
Detalhamos as estratégias de interesse da classe trabalhadora brasileira em torno da defesa das 40 horas semanais, sem redução da jornada; pelo fim do Fator Previdenciário; pela regulamentação da terceirização sem precarização dos salários e das condições de trabalho; pela aprovação da Convenção 158, da OIT, para gerenciarmos a sangria desatada das demissões arbitrárias. E por uma mobilização permanente em torno das campanhas salariais para conquistar aumentos reais e ampliar a distribuição de renda, através dos salários, para a classe trabalhadora brasileira.
Tivemos a honra de compartilhar nossos debates e posições diante do cenário político e econômico com interlocutores de grande projeção nacional como o ministro Gilberto Carvalho, secretário da presidência da República que esteve no evento representando a presidente Dilma Rousseff. Nos honraram com a presença o ex-presidente Lula e o ex-governador de São Paulo, José Serra. Presentes também Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e o vice governador Afif Domingos. Além de uma centena de autoridades do mundo sindical e político, presidentes e representantes de centrais sindicais, deputados federais e estaduais.
Contamos também com a presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do presidente da Fiesp, Paulo Skaff, do presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso. Transformamos o 2o. Congresso num evento cívico no qual confirmamos na prática o acerto dos últimos quatro anos quando trabalhamos, a duras penas, para estabelecer o modelo de sindicalismo ético e inovador, com respeito às diferentes opiniões, nos esforçando de maneira continuada para buscar a harmonia que só o exercício árduo da democracia permite.
O esforço compensou. Hoje temos a UGT plural como ficou provado em nosso 2o. Congresso. Na platéia, lideranças sindicais literalmente vinculadas a todas as tendências políticas brasileiras. Em nossas fileiras temos o orgulho de contar com a participação ativa de líderes sindicais vinculados ao PC do B e ao DEM, ao PV e ao PPS, ao PMDB, PMN e ao PT. Somos uma amostra do Brasil real que pulsa nas fábricas e nos escritórios, nas fazendas, nos barcos de pesca e nas lojas. Que aprende no dia a dia a construir a democracia brasileira com muito diálogo e muita tensão mas sem desistir, jamais, do projeto de um Brasil mais justo e mais igual que nos une e dá sentido aos nossos projetos de Nação.
Agora, estamos prontos para dobrar de tamanho, depois de termos saído dos 361 sindicatos na nossa fundação e chegado a mais de mil no 2o. Congresso. Sem perder a grande qualidade que nos caracteriza que é a independência política, a unidade na ação, o respeito às diretorias dos sindicatos que sustentam e apóiam a UGT.
A democracia ugetista é construída e renovada todos os dias. Para nos ajudar a manter o foco nos grandes problemas nacionais que fazemos questão de interferir, como são os investimentos em Saúde, em Educação e na Infra-estruturado País.
Cada dirigente da UGT sabe a importância de sua atuação democrática, de respeitar os pontos de vista dos demais companheiros e companheiras, de agir sem personalismo e sem os nefastos e defasados golpismos que, infelizmente, ainda fazem parte da agenda dos que só acreditam nos interesses pessoais e se esquecem, de maneira impatriótica, que o Brasil crescerá com mais vigor e com mais harmonia com o exercício continuado da democracia. Em todos os sentidos. Em todos os eventos. Todos os dias.
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