Aqui no Brasil o sindicalismo é marginalizado, antes mesmo
do início da gestão do governo PT.
Qualquer que seja a greve e em qualquer categoria, sempre
existirá críticos e insatisfeitos, mas vivenciar os problemas daquela categoria
é que são elas.
Costumeiramente o movimento grevista ocorre por falta de
acordo entre patrão e empregado, que discutem seus problemas e os impasses
ocorrem na medida em que os interesses deste ou daquele estiverem ameaçados.
Algumas negociações se encaminham para a redução de
jornada que não é um mau negócio, desde que não ocorram demissões e que
terceirizados não sejam contratados para os intervalos ou espaços criados pela
negociação. Assim quando as coisas se normalizarem, os trabalhadores voltam as
suas rotinas.
Fica visível que os detentores do poder ou das fortunas
manipulam o sistema, criando leis por intermédio de seus políticos patrocinados
ou simplesmente tirando proveito das brechas deixadas pelo judiciário, que
retarda julgamentos e em muito contribuem para o enriquecimento patronal.
Nós bancários somos considerados como privilegiados por
outras categorias profissionais e como "folgados" pelos leigos que
são atendidos nas agências bancárias, mas quando o sindicalista explica qual
nossa vida diária à primeira resposta que recebemos é "você tá louco, isso
não é vida"!
Então antes de criticar, é muito importante entender o que
acontece com aqueles profissionais. Atirar pedra é muito fácil, mas quando
chega à vez de resolver os problemas do atirador de pedras, aí tem que ser
diferente?
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