segunda-feira, 26 de outubro de 2009

CONVERSA COM SINDICALISTAS NÃO ADIANTOU


Diante de alguns acontecimentos desagradáveis envolvendo um gerente do banco Nossa Caixa, os dirigentes sindicais (Julio, Lages e Sônia), reunidos com o superintendente regional Paulo Fuzo e o protagonista das acusações Miguel Fernandes, gerente da agência da Nossa Caixa General Carneiro. Durante a conversa que durou em torno de 2 horas, ponderamos algumas situações adversas aos trabalhadores com o intuito de chegar as conclusões desejadas e tentamos então um acordo que contemplasse a categoria, sem maiores atritos e eliminando aqueles que já haviam ocorrido. Quanto a compensação de horas, em razão da greve, informamos que o tolerável e o que consta em acordo coletivo é que deverão ser cumpridas no máximo 2 horas diárias, porque não existe obrigatoriedade de duas horas por dia, aliás, este é o limite estipulado por lei. Outro ponto de discussão foi a Aps (Ausências permitidas) que gerou um desconforto pelos pontos de vista e pelas interpretações pessoais onde ponderamos que existem, devem ser acatadas ou no mínimo negociadas e até entendemos que em determinadas datas fica difícil para os que permanecem trabalhando, no caso de véspera de feriados prolongados. Nas colocações do Senhor superintendente, são poucos os funcionários que atualmente reinindicam estas Aps, direito apenas permitido para os mais antigos de casa e na visão dele, 500 funcionários, para apenas "meia dúzia" pode acontecer algum tipo de problema. Ainda não apuramos, mas, se esta meia dúzia estiver concentrada justamente naquela agência, está caracterizada nossa reclamação.

Quanto ao banco de horas, informamos que no sindicato de Sorocaba não foi assinado nenhum documento para a realização do mesmo, mas, que em nosso entender, se as horas foram feitas independente de quando, é direito do funcionário recebê-las e seria muito bem vindo por parte da administração, um agrado com aqueles que sustentaram a greve e proporcionaram no mínimo a PLR conquistada.

Esclarecimentos e opiniões colocados, quisemos acreditar que pudéssemos ter um acordo entre as partes , o que não contávamos era com novas denúncias que chegaram no mesmo dia que aconteceu a reunião e para piorar o caso, outra ingerência do Senhor Miguel, colocando um ponto final em nossa paciência e mostrando que o caminho a ser tomado deve ser outro.

A pergunta que não fizemos mas que já era de conhecimento do Sr. Paulo, era o número de adoecido na agência General Carneiro; que no mínimo seria outro sinal de problemas administrativos e que deve ser levado em conta , já que o funcionamento da gência se depende de um grupo de pessoas de preferência sadio e não é isso que encontramos no local.

Quando perguntado sobre o porque dos atritos do passado em São Roque e já em Sorocaba, o Sr. Miguel dis que procura atender as suas "crianças" sem distinção e que foi orientação superior a idéia do ano passado, de chamar funcionários de outra agência para trabalhar na General Carneiro, durante a greve. Essa foi a mesma resposta que nos deu para justificar a exclusão da compensação das horas anteriores a greve e da imposição de 2 horas diárias de trabalho para compensar os dias parados , ordens superiores.


Estamos providenciando documentos para a impetração de ação judicial, por assédio moral praticado contra funcionários do Banco Nossa Caixa, já massacrados e torturados pela compra por parte do Banco do Brasil , agora a conversa será outra!!!

2 comentários:

  1. Aguardamos ansiosamente, pois a situação está cada vez pior na gal carneiro...

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  2. deve-se grifar o fato de que os funcionários grevistas foram os responsáveis pela "PLR" que beneficiou a todos, inclusive gerentes de unidade e regional.

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