Essa matéria não deixa de ser uma representação do assunto veiculado anteriormente. Quando noticiam brigas, armadas ou não, para consquistar um determinado território de atuação, as citações de quadrilhas, e baderneiros, ficam evidentes e acabam misturando assuntos que por um lado verdadeiro, por outro tendencioso e provocativo.
Quando apontam a " comemoração à base de uísque caro", que confirmava a permanência da cobrança de impostos sindicais, citaram o envolvimento político dos interessados no assunto, porém, não citam a existência de um grande número de políticos vinculados a classe patronal, maioria esmagadora no legislativo, culpada direta e indiretamentepelas crises e aumentos de preços dos produtos, fornacida por eles mesmos ou pelos seus lobistas.
Quando apontam valores pagos por sindicalizados ou não aos cofres sindicais, omitem as conquistas das categorias profissionais que trazem benefícios e um pouco mais de conforto aos trabalhadores, literalmente arrancados pelos patrões através de greves e exposições populares como no caso da greve nos bancos. Para a obtenção destas conquistas é necessário dinheiro para custear as manifestações e em alguns casos, os processos movidos na justiça, que por serem justos, pagamentos não deveriam ter este encaminhamento. (como no caso da greve da CEF).
Sindicalistas assim como trabalhadores ricos são poucos neste país. Afinal, a riqueza está concentrada em poucas famílias e destes não interessa falar. Existem malandros, espertos, trapaceiros e desonestos em todo lugar; na política, nas empresas, na imprensa e porque não existe entre os trabalhadores? Não é justo colocar todos dentro de um saco e jogar no rio como animais indesejados. Muita coisa neste país mudou graças à existência de pessoas ligadas aos sindicatos e a política partidária e continuam atentos as tentativas de retiradas de benefícios como ventilam a anos a extinção de FGTS, o fim do 13º salário, que só trarão vantagens patronais.
Existe neste país dois lados bem distintos: o daqueles que têm dinheiro e os daqueles que não têm; este é o mais atacado porque em determinados momentos acaba exagerando na forma de atuar e não somos favoráveis a nenhum tipo de violência, física ou moral, direta ou indireta, do menor para o maior e muito menos do maior contra o menor. Quando veiculam as críticas ao movimento sindical, esquecem aqueles profissionais que recentemente tentaram aprovar uma lei que desobriga os jornalista de obter seus certificados para execer suas funções e que foram apoiadas pelas classes trabalhadoras. Esquecem também qua nas rádios, jornais e televisões, acabam utilizando os programas nacionais, deixando de lado as informações locais, privilegiando as notícias das cidades grandes como se só elas existissem.
O TRABALHADOR TEM QUE TOMAR CUIDADO COM O QUE FALAM A SEU RESPEITO, OU ACABAREMOS TODOS MARGINALIZADOS!
Júlio Cesar Machado
Presidente
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