O movimento sindical fez uma campanha salarial boa, reivindicou, discutiu, paralisou, conquistou, porém, a coisa não é tão simples assim e não para por aí. Uma coisa foi assinar com a Fenaban o acordo com mais 60 dias de licença para as grávidas, outra é o banco cumprir esse acordo. Muito embora tenha sido assinado, este acordo foi feito com a Federação dos banqueiros e o cumprimento ou não desta cláusula, depende de um acordo com o Governo Federal que nem sempre é do interesse de cada empresa. Para proposrcionar a melhora para o quadro de funcionários, o banco deve assinar um acordo com o Governo para também garantir seus benefícios. Assim, como alguns bancários não entendem a necessidade de uma greve e não participam dela, os banqueiros também não entendem certas reivindicações e não cumprem, mesmo óbvias como neste caso. Cabe novamente ao movimento sindical, travar outra batalha para conscientizar os banqueiros quanto à necessidade deste benefício para que as futuras mães tenham um período maior de convivência com seus filhos , cuidar melhor da saúde de ambos, tranformando esta cláusula em uma conquista importante para a categoria bancária.
E ainda existe gente que diz que não precisa do sindicato!
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