quinta-feira, 17 de março de 2011

Para Febraban, divisória criará cubículo


Foto: Jailton Garcia- Contraf/Cut

Em matéria divulgada no portal online no Jornal Estado de São Paulo, edição desta quinta-feira, (17/03), a Febraban declarou que considera a lei de instalação das divisórias, "como uma lei inócua, sem eficiência e que cria cubículos dificultando a circulação e visibilidade dos seguranças", declarou Wilson Guitierrez, diretor técnico da Febraban.

O diretor técnico também argumentou que o golpe das saidinhas de banco, ocorrem na rua, e que esse tipo de golpe não é responsabilidade dos bancos e ressalta que "não é possível fazer a segurança fora das agências bancárias".

O presidente do Sindicato Julio Cesar Machado, que faz parte da mesa de Comissão de Segurança da Contraf/Fenaban, esteve ontem (16/03) em São Paulo (foto) para discutir a instalação das divisórias, um medida de segurança para bancários e clientes e as famosas "saidinhas de banco" que preocupam cada vez mais o sindicato.

"Em Sorocaba a instalação das divisórias já passou a ser lei e segundo dados divulgados pela Polícia Militar após a instalação, os assaltos diminuiram 70%", afirma o diretor de Imprensa do Sindicato Luiz Beluzzi Júnior. Ele ressalta também que, essa lei é de extrema importância para a segurança dos clientes e dos funcionários e que infelizmente a Febraban, não enxerga a sua necessidade e sim os custos.

Autoria da Lei em Sorocaba
A lei 8146/2007 é de autoria do vereador José Francisco Martinez (PSDB) em Sorocaba em parceria com o Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região e têm o objetivo de proporcionar mais segurança aos clientes que esperam na fila entre o atendimento e os caixas e aos funcionários que também são alvos.

Neste ano, já ocorreram três mortes em ''saidinhas''
Pelo menos três casos de "saidinha de banco" acabaram em morte neste ano em São Paulo. O primeiro, no dia 17 de fevereiro, ocorreu com o advogado Antônio Carlos Ribeiro, morto em uma tentativa de assalto na Sé. Um suspeito foi preso. O advogado estava com R$ 4 mil.

No dia 21, o mecânico André Luiz de Souza foi morto com três tiros por um assaltante na porta de um banco na Avenida Celso Garcia, zona leste. Souza estava no carro, esperando uma amiga que saía da agência com R$ 27 mil. O ladrão fugiu.

Já o empresário Ali Said Mourad, irmão do deputado estadual Said Mourad (PSC), morreu em uma tentativa de assalto no Sacomã, zona sul, no dia 23. Ele foi baleado nas costas ao deixar uma agência do Bradesco. Dois ladrões acreditavam que ele levava R$ 5 mil, mas o dinheiro havia sido usado para pagar contas. O autor do disparo foi preso.

Fábio Bolzani, delegado-assistente da Delegacia de Roubo a Bancos, afirma que a polícia conseguiu mapear as regiões onde os golpes são mais aplicados (zonas sul, oeste e central) e tem feito prisões. "Mas todas as leis que ajudem a combater o golpe são válidas, desde que não criem uma privacidade que se torne facilidade para efetuar o crime."
Fonte: Portal online Estado de São Paulo

3 comentários:

  1. da pra ver que o banqueiro nao tem respeito pelo cliente mesmo.
    a divisoria é barata e tira o olhar marginal das transaçoes bancarias.
    quantos ainda precisarao morrer?
    para banco o que importa é o lucro cada vez maior

    ResponderExcluir
  2. a lei ja foi aprovada pelo governo de sao paulo.
    agora é ver o que os banqueiros farao contra a instalaçao das divisorias.
    aleluia!
    a politica agiu corretamente desta vez.
    o sindicato esta de parabens pela iniciativa e pela ideia que hoje é obrigaçao estadual.

    ResponderExcluir