Uma carta anônima foi entregue via correio ao sindicato, criticando o movimento sindical quanto à inobservância do sofrimento dos gerentes do banco.
A denúncia fala da falta de liberdade dos gerentes em agendar as férias coincidindo com o período de férias escolares. Em determinado momento, a denúncia fala do castigo aplicado ao gerente que não conseguiu bater as metas, penalizado com a troca do mês solicitado.
Este também pode ser um motivo de perda da Certificação SA8000, que o banco obteve e abrange hoje, cerca de 20.000 trabalhadores centralizados em sua maioria na grande São Paulo.
O que não podemos aceitar nesta correspondência, diz respeito à inocência do gerente bancário, que desconhece seus direitos e se diz abandonado pelo movimento sindical.
A inocência citada tem mais a ver com desinteresse, pois durante nossa campanha salarial, muitos gerentes se fazem de desentendidos, ignoram nossos informes, priorizam seus empregos (não criticamos) e deixam correr frouxo os abusos cometidos pelo banco, quando o assunto gira em torno da pressão sobre seus comandados.
Lembrem os senhores, que tudo em uma categoria passa pelas reivindicações sindicais e nelas devem ser consideradas também o período de férias, direito de todo trabalhador.
Não existe desdenho por parte do sindicato quanto aos gerentes, existe um distanciamento ocasionado pelos mesmos em respeito à existência do sindicato e aos nossos direitos.
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