Muitos são os casos de mortes de sindicalistas, no Brasil e em outros países.
No Brasil, lembramos o assassinato do sindicalista Chico Mendes, defensor das florestas, talvez o mais conhecido do povo brasileiro. Poucos sabem do assassinato de um sindicalista bancário nos anos 60, encontrado morto na represa de Itupararanga em Votorantim, após passagem por nossa cidade.
Nos Estados Unidos, o desaparecimento do sindicalista do setor de transportes (Hoffa) também marcou a geração de trabalhadores dos anos 60 e ficou conhecido por filmes da época.
Lula não foi o único trabalhador que chegou a Presidência de um Pais, houve outros e assim vários sindicalistas tiveram seus momentos e suas devidas importâncias para as respectivas categorias.
Em nossa cidade, vários sindicalistas bancários, metalúrgicos, rodoviários, professores e servidores públicos, ocuparam e ocupam vagas no legislativo como vereadores, assim como nas Câmaras Estadual e Federal. Outros não atingem este grau de exposição, mas representam e muito bem, cada entidade profissional as quais se propuseram defender.
O brasileiro precisa ter ciência de que o sindicalismo tem importância em qualquer ramo profissional e que precisamos estar unidos contra o poderio patronal, que mobilizam seus funcionários com muita facilidade, dando instruções contrarias a sobrevivência sindical, além das injustiças cometidas pelo judiciário, que nem sempre interpreta corretamente as dificuldades do cidadão. Em casos pontuais, os procuradores do Ministério Público dificultam a sobrevivência das entidades sindicais, movendo ações que impedem o recebimento de verbas importantes para os órgãos representativos.
Em outros poucos casos, temos julgamentos de processos que favorecem o trabalhador e estes incentivam continuarmos batalhando em defesa de todos.
Recentemente um juiz defendeu os interesses profissionais, entendendo que os benefícios conquistados pelo movimento sindical devem ser recebidos somente pelos associados a entidade representativa, o que deveria ser regra já que as ações movidas pelo Ministério Publico visam defender o trabalhador, alegam os procuradores. Em outro momento, os juízes julgam procedentes determinados processos, mas entendem que os beneficiados devem ser somente os sindicalizados.
O trabalhador precisa olhar com mais carinho por sua entidade representativa, que acaba sendo elogiada por outros trabalhadores e pouco reconhecida pelos próprios profissionais, supervalorizando a velha máxima que diz “santo da casa não faz milagre”.
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