terça-feira, 23 de julho de 2013

FUNCIONÁRIA TERCEIRIZADA TEVE EQUIPARAÇÃO SALARIAL COM BANCÁRIO EM SOROCABA.

A responsabilidade solidária, que acabará se o PL 4330 for aprovado foi de fundamental importância para o sucesso do processo judicial movido por uma funcionária terceirizada, que receberá do Banco Bradesco, todas as verbas que tem direito, como se bancária fosse.
A empresa terceirizada que contratou a jovem simplesmente não compareceu a audiência e o Banco, tentando justificar que ela não era sua funcionária, se defendia como podia.
Em sua decisão o juiz por algumas vezes afirmou que, por estarem dentro do banco e vendendo seus produtos, ajudando seus clientes, teria que receber o mesmo salário que os bancários e assim, tíquetes, PLR, equiparação salarial e férias proporcionais foram creditadas a ela.
Ao todo e sem analisar o valor se justo ou não, a terceirizada receberá em torno de R$ 51.000,00 (Cinqüenta e um mil reais).
Os terceirizados que se interessarem pelo veredicto e quiserem ter suas causas defendidas por nossas advogadas, entrem em contato pelo fone 32292990 e solicite uma conversa com as Doutoras Caterine e Rúbia.
23.07 - 22:32hs

OS TERCEIRIZADOS E SEUS DIREITOS.

 O Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região sempre deixam claro nosso ponto de vista, de que trabalhar em bancos é para bancários.
Não temos nada contra os terceirizados, alem do fato deles estarem tomando a vaga de um trabalhador que faz parte de nossa categoria, amparado por uma Convenção Coletiva Nacional e assim por direito, se trabalham como nós tem que ser bancário também.
Os banqueiros tiram proveito das brechas na lei e através da terceirização, descobriram uma forma de economizar ou lucrar, como preferem dizer os economistas e nesta mesma esteira, continuar eliminando vagas de trabalho, achatando salários e destruindo a categoria profissional bancária.
Todos os processos movidos na justiça por nossos advogados com as devidas bases e argumentações, estão saindo vitoriosos e as remunerações dependem das funções que são executadas pelos terceirizados dentro do banco.
O Bradesco costuma aproveitar a demissão dos funcionários promissores e oferecer-lhes a oportunidade de abrir uma empresa, utilizar as dependências do banco e telefones, como fossem de seu escritório.
É claro que os produtos devem ser vinculados e exclusivos do banco.
Os demitidos recebem a notícia de braços abertos, apesar de pagar os custos e por deliberação do banco, em suaves prestações. Ao final o banco continua com aquele profissional dentro do banco sem pagar salários, enquanto eles produzem e aumentam os lucros dos banqueiros.
Por isso dizemos abertamente que os terceirizados que trabalham pelo banco, os chamados consignados, estão sendo erradicados dos bancos por deliberação do Banco Central que impede essa irregularidade através de sua Normativa 4.035, denunciados pelo Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região.
Aliás, o Bradesco perdeu um processo sobre terceirizados no Estado do Rio de Janeiro, deve recolher mais de R$ 3 milhões ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e se recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) e perder, será obrigado registrar todos os terceirizados em todo o País. Mais um motivo para investir pesado no PL 4330!
Um País de “primeira” não pode ter mão de obra de “terceira”.
Acredite nisso!
23.07 - 22:31hs

QUAL O ÍNDICE IDEAL PARA ESTA CAMPANHA: 12% OU 18%.

Na 15ª Plenária Nacional para a Campanha salarial 2013 realizada entre 19 e 21 de julho, em meio aos mais de 600 sindicalistas houve a votação para a aprovação do índice que será apresentado aos banqueiros no protocolo da Minuta de reivindicações no próximo dia 30.
 Por questões políticas dois índices foram apontados, um com 11,93% (inflação do período + 5% de ganho real) e o outro com 18% (inflação + ganho real).
O impasse fica na forma de como buscar este índice, porque não é somente reivindicar ou merecer, é preciso mostrar números e provar o descontentamento da categoria.
Agora, se a categoria vai às ruas fica evidente a insatisfação e reivindicar 18% até se justifica, mas não é isso que ocorre. De um modo geral, os bancários fingem aderir à greve e se escondem dentro das agências, batem o ponto eletrônico e iniciam trabalhos internos para aproveitar o fechamento dos bancos.
A matriz de cada banco tem estes números e de posse deles, desafiam o movimento sindical quanto o verdadeiro desejo da categoria.
E então, qual o índice a ser reivindicado?
Não existe milagre, ou a categoria se mobiliza e reivindicamos um índice maior, ou não se mobiliza e deixa o sindicato a berlinda para negociar o máximo possível com o envolvimento somente dos dirigentes sindicais!
Essa é a realidade nos bancos privados e em alguns setores e departamentos dos bancos públicos.
O movimento sindical faz o que pode!
23.07 - 21:42hs

quarta-feira, 17 de julho de 2013

O BRASIL ESTÁ PIOR OU MELHOR?

O certo é perguntar qual sua idade! Se tem menos de 25 anos, não saberá responder.
Para nós bancários, lembrar a gestão FHC faz tremer as pernas dos funcionários no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal.
Foram oito anos de achatamento salarial ao menor nível possível (0%). Os jovens bancários hoje não conseguem medir o prejuízo causado a estes trabalhadores e o maior exemplo deste prejuízo foi à diferença salarial constatada entre os funcionários BB e os incorporados do Banco Nossa Caixa.
Hoje o brasileiro discute política partidária, opina sobre os acontecimentos e até vai para as ruas fazer manifestações. Mas nem sempre foi assim e talvez este seja o grande mérito do governo que aí está!
Temos que tomar cuidado com o que falamos e com quem concordamos, pois o Brasil sempre foi polêmico quanto à corrupção e ela estava presente nas gestões anteriores onde tudo “terminava em pizza”, sem que ninguém soubesse o que estava acontecendo.
É preciso uma reforma política urgente em nosso País e não da forma como estão apontando os oportunistas que lá estão, desejando a perpetuação.
A ficha limpa tem que ser a mínima exigência. Os interesses discutidos devem ser coletivos e não individual. Um senador brasileiro custa mais de R$ 120.000,00/mês, com todas as despesas pagas.
Problemas existem e deve ser solucionado, o que não dá para aceitar é a crítica interesseira, que almeja vantagens e destrói a união profissional.
Os oportunistas desejam voltar ao poder, de onde saíram sem promover as mudanças necessárias para fazer justiça ao investimento social que todo trabalhador é obrigado fazer, quando recolhe os impostos taxados sobre seu salário.
A desigualdade salarial brasileira é imensa, como também a injustiça contra o trabalhador.
Neste País maravilhoso a corrupção e a ganância falam mais alto. Precisamos acabar com esta máxima!

terça-feira, 16 de julho de 2013

CONHEÇA UM ARTIGO DE NOSSA MINUTA DE REIVINDICAÇÕES SOBRE SEGURANÇA BANCÁRIA.

Conheça abaixo uma das 126 clausulas que reivindicamos na mesa de negociação:
ARTIGO 104 – EQUIPAMENTOS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA ASSALTOS, SEQUESTROS E EXTORSÕES
Os bancos dotarão suas instalações de condições adequadas e eficientes de segurança contra roubos, sequestros e extorsões, tendo como objetivo a proteção da vida dos trabalhadores dos estabelecimentos bancários, bem como dos usuários de seus serviços, garantindo, ainda, a incolumidade física e psicológica dos mesmos.

Parágrafo 1º - A garantia estabelecida no caput deverá ser implementada num prazo de 120 dias, salvo nos estados e municípios onde houver leis e prazos específicos, observando as seguintes medidas:

I - instalação de portas individualizadas de segurança, em todos os acessos aos estabelecimentos, com realocação das já existentes, devendo as mesmas estarem fixadas antes do autoatendimento, com vidros à prova de balas e recipientes para guarda de objetos em todas as unidades bancárias;

II - Instalação de câmeras de filmagem camufladas em todas as áreas internas e externas de circulação de clientes e usuários, inclusive nos corredores, com monitoramento em tempo real , que possibilitem a identificação dos criminosos.

III - instalação de divisórias individualizadas na bateria de caixas, bem como entre os caixas eletrônicos, visando garantir a privacidade do atendimento e impedir a visualização de terceiros acerca das transações bancárias dos clientes e usuários.

IV - instalação de biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, com altura de dois metros, com o reposicionamento dos vigilantes em serviço para garantir a observação desse espaço, visando impedir a visualização de terceiros acerca das transações bancárias dos clientes e usuários.

V – instalação de vidros em frente aos guichês de caixa, visando melhorar as condições de segurança dos empregados;

VI - instalação de vidros blindados nas fachadas dos bancos, como forma de evitar assaltos e proteger a vida de trabalhadores, clientes e usuários.

VII - instalação de malhas finas de aço nas janelas que dão acesso às ruas.

Parágrafo 2º - O banco deverá assegurar a manutenção de um vigilante nas salas de autoatendimento, durante todo o horário de funcionamento, garantindo-lhe condições adequadas de segurança, inclusive com a instalação de escudo protetor e assento.

Parágrafo 3º - Nenhuma unidade bancária será inaugurada ou aberta para expediente ao público sem a implementação do plano de segurança aprovado pelo Departamento de Policia Federal.

Parágrafo 4º - Em caso de disparo do sistema de alarme, fora do horário de expediente de trabalho, caberá à empresa de segurança averiguar o ocorrido.

Parágrafo 5º - As agências e postos de atendimento serão abertas aos empregados pelos vigilantes que estiverem em serviço.

Parágrafo 6º - É vedada a utilização dos vigilantes em qualquer função que não seja a de garantir a segurança da unidade dos trabalhadores e de seus usuários.

Parágrafo 7º - Os bancos exigirão, nos contratos de prestação de serviços de vigilância, treinamento específico nos padrões normatizados pela Polícia Federal, com acompanhamento pela Comissão de Segurança Bancária, bem como curso de extensão em segurança bancária, disponibilizando ainda cadeiras para realização de pausa e instalação de escudo blindado para o vigilante.

Parágrafo 8º - É vedada a triagem de clientes para verificação de acesso à parte interna das agências e postos como forma de combater o crime da “saidinha de banco”.

Parágrafo 9º - Os bancos somente deverão instalar caixas eletrônicos em locais seguros.

16.07 - 23:03hs

VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO E MINUTA DE REIVINDICAÇÃO.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) é o acordo assinado entre trabalhadores bancários e banqueiros, que tem validade por um ano, após campanha salarial. Em suas 26 paginas, contem 65 clausulas que norteiam os trabalhos bancários no Brasil
 A Minuta de reivindicação é o agrupamento de todas as idéias coletadas de todos os sindicatos e aprovadas no encontro nacional, para serem discutidas com os banqueiros. Com 45 páginas, reúne 126 clausulas que têm a intenção de melhorar a vida do trabalhador na categoria bancária.
Para a formalização da Minuta e das clausulas constantes nela, vários encontros são realizados País afora para a aprovação das novas reivindicações. Os sindicatos realizam seus encontros, formalizam suas reivindicações e as apresentam nos encontros regionais. Depois, o encontro interestadual reúne todas as reivindicações dos encontros regionais e definem a pauta de uma federação. Finalmente todas as reivindicações agrupadas de todas as federações são submetidas ao Encontro Nacional para que sejam aprovadas ou não e entregues aos banqueiros para as discussões durante a campanha salarial.
Não é fácil e requer tempo, paciência e organização. Em 2013, estamos discutindo assuntos específicos desde o mês de fevereiro e o resultado geral sairá após o dia 21 de julho, ao término do Encontro Nacional.
16.07 - 22:59Hs

OS MÉDICOS ESTÃO NAS RUAS!

Já falamos neste espaço que seria a vez dos médicos estarem defendendo seu espaço e eles já começaram.
As mudanças propostas pelo governo desagradaram e os médicos foram para as ruas, apontando os problemas pelos quais passam.
A saúde vai mal e todos sabem, mas afinal o que vai bem? Nós bancários sofremos a pior agressão contra a categoria, onde juntando globalização, informatização, estágios fraudulentos, correspondentes bancários e terceirização, tem sido o mesmo que passar um rolo compressor sobre o asfalto novo.
Não somos perfeitos e nem todos os trabalhadores são iguais.
Agora patrão é igual em qualquer lugar, bastou o manifesto do dia 11 acabar e empresários apareceram na mídia reclamando o baixo faturamento. Se o manifesto foi um fracasso como a imprensa divulgou, como o comércio foi afetado? Quem mente nesta situação?
As manifestações das ruas mandaram vários recados.
Só o trabalhador não pode ter voz?!
16.07 - 22:57 hs