30.01 - 11.18hs
É bastante comum em qualquer categoria profissional, o
envolvimento pessoal entre duas pessoas e dele surgir uma família.
Entre os bancários é a mesma situação, marido e mulher
trabalhando na mesma empresa.
Planejar a vida requer muito cuidado, principalmente com os
filhos que carecem de uma instrução adequada, alem dos cuidados com a saúde,
nosso bem intransferível!
Volta e meia encontramos bancários em nosso balcão de
atendimento, que cancelam sua filiação ao sindicato com a alegação de que um
parente próximo trabalha na categoria e é filiado.
Antes de qualquer comentário, pergunto:
O salário recebido é individual ou coletivo?
Quanto ao parentesco, quantas PLRs são pagas para o casal?
E as férias, cada qual sai somente 15 dias?
Toda iniciativa de cancelamento de uma filiação com o
argumento de que o parente já é filiado só enfraquece a entidade sindical,
afinal quando brigamos por melhorias profissionais englobamos todos os
trabalhadores, filiados ou não.
Fica impossível continuar garantindo benefícios, quando o
próprio trabalhador rema contra a instituição que defende seus interesses.
Cada qual com seus problemas, mas não vemos nenhum bancário
que cancelou sua filiação chegar ou sair do sindicato dependendo de ônibus. Os
carros são os melhores imagináveis e será que R$ 50,00 por mês faz tanta
diferença para uma categoria com inúmeros benefícios conquistados pelo
movimento sindical!
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