terça-feira, 21 de agosto de 2012

POSSIBILIDADE DE AVANÇO NA QUESTAO SEGURANÇA BANCARIA

Os representantes dos banqueiros, perturbados com a crescente quantidade de leis que propõe melhorias na segurança bancaria, que segue a defasada lei 7102/83, estão dispostos a colocar em pratica um plano piloto em região do País, possibilitando por em pratica um conjunto de dispositivos de segurança, sempre no combate a marginalidade.
Guarda das chaves por empresa de segurança, vidro blindado, porta de segurança, divisórias, filmadoras, biombos, temporizador de cofre, abertura e fechamento de agencia por meio de empresa com dispositivo eletrônico, seriam os dispositivos básicos para a implantação do plano de segurança.
Todos os dispositivos visam conter a onda de assaltos e seqüestros que afligem bancários e população País afora.
Falta agora comunicar os banqueiros desta iniciativa e antes do fechamento desta campanha, teremos a confirmação ou não deste plano que contemplará parte de nossas reivindicações sobre segurança bancaria.
Outra informação importante é a de que os banqueiros desejam continuar com as discussões sobre segurança em mesa, contradizendo o que foi comentado na ultima reunião entre as partes, onde deixaram claro que a mesa não interessava mais a eles.
Outro assunto que deixou a Fenaban calada foi a exposição de fatos que ocorrem com vigilantes em Goiás, que são obrigados almoçar antes das 10 da manha ou após as 16 hora da tarde. Quando a refeição é feita no horário de expediente, esta é feita no banheiro, ao lado do vaso sanitário. Como manda a lei 7102/83 é necessária a presença de dois vigilantes durante o expediente e no horário do almoço por falta do almocista, o banco fica na guarda de apenas um vigilante.
Os cinco maiores bancos do país investiram cerca de R$ 1,5 Bi em segurança bancaria e lucraram mais e R$ 24 Bi apenas no 1º semestre.

NEGOCIAÇOES COMEÇARAM DIFERENTES

Na rodada sobre saude, os banqueiros estão dispostos pagar os salarios dos bancários que retornam aos trabalhos por força da alta programada, até que a situaçao dele seja resolvida.
Hoje, a rodada sobre Segurança Bancaria, parece estar rumando para um entendimento, ja que temos inumeras leis aprovadas País afora, dando mostra de que a populaçao, assim como o legislativo comungam com nossa opinião.
Continuam as discussões no periodo da tarde e esperamos bons resultados na apuraçao final.
Amanha o assunto é Remuneraçao.
O clima pode esquentar e nossas justificativas são fortes:
R$ 24 Bi de lucro nos primeiros 6 meses para os cinco maiores bancos no País;
R$ 7 Bi para o Itau somente no primeiro semestre;
Rotatividade bancaria trazendo lucro:
Correspondente e Terceirizado ganham espaço e dão lucro;
E muito mais! 

sábado, 18 de agosto de 2012

ITAU ATINGIU R$ 7 BI NO PRIMEIRO SEMESTRE

As negociações avançaram na COE Itaú e alguns benefícios foram confirmados.
O banco com maior índice de demitidos nos últimos meses substituiu boa parte de sua diretoria em busca da excelência.
O fato de conceder as bolsas de estudo e o pagamento do PCR maior, não isenta a culpa de contribuir com um maior numero de cidadãos que rumam para a informalidade e juntamente com os demais bancos, provoca o maior índice de rotatividade na categoria bancaria.
 Desligando funcionários experientes, treina os novos a seu modo e objetivando o cumprimento de metas, isola, individualiza e desmonta o coletivo.
Os novos desconhecem as conquistas sindicais, entendendo que o ganho salarial é mérito somente da empresa, que podem crescer de acordo com seu suor exclusivo e desprezam o envolvimento social.
O que é pago ao bancário hoje, é mérito de trabalho e muita briga do movimento sindical.
PLR, auxílios alimentação/refeição/creche e baba, comissão de chefia, férias proporcionais, 13º salário, são alguns dos benefícios. O salário só é considerável perante outras categorias em virtude das constantes negociações para sua valorização.
Individualmente existe futuro, mas como sobe, também pode descer por falta de estrutura.

PROBLEMAS PONTUAIS, DISCUSSÕES GERAIS

Quando discutimos nossos problemas com a Fenaban, temos objetivamente o agressor em mente e sabemos de cor e salteado todas as falhas, injustiças e opiniões a respeito de qual procedimento tomar.
Quando falamos de união em torno de um beneficio, podemos citar o exemplo dos banqueiros que não permitem apontar este ou aquele banco durante as discussões.
Dentro deste contexto, o agressor de omite, os demais participantes se doem, o clima amigável se altera e os impasses dificultam os entendimentos.
Em conversa com um dos negociadores da Fenaban, pontuei esta dificuldade e cheguei ironizar as negociações de dois dias, sugerindo duas horas com explanação de nossos desejos e alguns minutos para as negativas patronais.
O negociador disse que a conversação é importante para aclarar as discussões, no que discordei.
Na seqüência de nossa conversa, a mesa de saúde trouxe alguns avanços.
Mesmo assim continuo desafiando o patronato a participar com seriedade das discussões, respeitando nossa vivencia e experiência.
Tivessem ouvido nossas reivindicações, não estariam admitindo somente agora que o buraco negro existe, por culpa da própria empresa conivente com a alta programada, que decidiram contestar em parceria com o movimento sindical.

MOBILIZAÇÃO DA CATEGORIA

Reafirmamos nossa fala de anos, que o banqueiro tem analisado a atitude individual daqueles que fingem estar mobilizados e rendendo, vendendo, produzindo, em meio a greve da categoria. A afirmação patronal de que o bancário não esta preocupado com o emprego tem base nesta atitude inversa de alguns.
O perigo é ainda maior quando eles afirmam a pretensão de terceirizar 90% da categoria.
Com esta afirmação, os fiéis produtores também perderão seus empregos e somente eles lucram ao final do processo.
Enquanto o movimento sindical briga contra a legalização da terceirização, cabe ao profissional bancário agir em sua defesa. A atitude coletiva mantém viva a esperança de dias melhores e com habilidade, os banqueiros induzem seus comandados a cada vez mais individualizarem suas atitudes.
Se dermos oportunidade eles continuarão seu plano de dizimação da categoria e se houver perdedor, seremos todos nós!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

PCR - NEGOCIAÇÃO ITAU/UNIBANCO 5ª FEIRA




Após muita pressão dos sindicatos foi agendada para a próxima quinta feira as 18 horas em São Paulo, nova negociação para discussão da PCR  “Participação Complementar de Resultados 2012”.

Para o representante da FEEB/SP-MS, na COE (Comissão de Organização dos empregados) Mauri Sergio Souza, “esta reunião esta cercada de muita expectativa, pois os bancários esperam uma PCR justa e que contemple os anseios de quem produz a riqueza do banco”.
Vale lembrar que o lucro liquido do banco ultrapassou R$ 7 bilhões, somente neste semestre.

Outro assunto da pauta é a implantação do sistema alternativo de ponto eletrônico.

Participam da negociação, os integrantes da Comissão de Organização dos Empregados do Itaú.

David Zaia                        Jeferson Boava                       Mauri Sergio
Presidente                            Sec.Geral                    Rep. FEEB na COE Itau

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

BANQUEIROS DESAFIAM CLIENTES ESPERAR MAIS TEMPO DENTRO DAS AGÊNCIAS

OUTRO TEXTO ENVIADO PARA A COLUNA DO LEITOR DOS JORNAIS DE SOROCABA:
Com antecedência de um mês, demos inicio as discussões da campanha salarial bancaria 2012.
A questão remuneração é deixada para as ultimas discussões,evitando  fazer sombra as demais clausulas que são tão quão importantes para a categoria.
No assunto emprego, discutido na primeira rodada, nosso desejo é que sejam contratados novos trabalhadores para um atendimento decente aos clientes. Em seis meses os bancos demitiram mais de 20.000 trabalhadores e contrataram outros 23.000.
Nesta conta estão inclusas as contratações feitas pela Caixa Econômica Federal, para suprir seus quadros defasados, o que aumenta a afirmação da alta rotatividade implantada nas instituições bancarias em prejuízo da empregabilidade.
Para responder nossa reivindicação de aumento no numero de empregos, solicitaram que mudássemos nossas leis vigentes que regulamentam em 15 e 30 minutos o tempo de espera para atendimento em agências bancárias, ampliando-as para uma hora. Forma de obter lucros maiores com o quadro diminuto e total desrespeito para com os clientes.
Quanto à terceirização, somos contrários a sua existência em nossa categoria e nada contra as pessoas. Somos favoráveis a contratação dos mesmos como bancários, tendo os mesmo direitos que temos. Os banqueiros afirmam que 90% dos afazeres bancários podem ser terceirizados.
Assim continuam lucrando e o cliente fica a mercê de trabalhadores despreparados e confusos quanto sua função dentro do banco.
Outra demonstração da ganância dos banqueiros é o desejo de criar uma classe social trabalhadora que façam uso somente dos correspondentes, que preferem chamar de “não bancario”, excluindo-os das agências bancarias. Barateando os custos desta terceirização, lucram mais sem nenhuma responsabilidade pelo quadro de funcionários terceirizado, junto ao contratante dos serviços bancários.
Enquanto desejamos maior volume de trabalhadores, aumento de segurança, melhores condições de trabalho, aumento do horário de atendimento para melhor atender os clientes das agências, os banqueiros sinalizam com o interesse inverso e anti-social de retirar a população do interior dos bancos, porem, continuarão pagando as taxas absurdas impostas por eles.
Tudo isso amparado pelo Banco Central que resolveu legislar em favor da classe mais abastada de nosso País, sem produzir um único produto, simplesmente investindo nosso dinheiro e aumentando suas fortunas.
Julio Cesar Machado - Presidente
Sindicato dos Bancários de Sorocaba e Região