Quem já ouviu comentários sobre acontecimentos na vida real que parecem ter sido tirados de um determinado filme, tamanha a semelhança dos acontecimentos?
Pois é. Vivemos um período cheio de instabilidades e incertezas causadas pelo excesso de informações e conseqüências geradas por elas.
Assistimos “filmes de ação” com atores consagrados e vemos nos assaltos cometidos na vida real, detalhes dos filmes aplicados nos crimes. Sucesso brasileiro o filme “Tropa de Elite I e II” mostra a corrupção policial, que na retomada do morro do Alemão, muitos policiais foram acusados de abusos e extorsões enquanto atuavam. Em um assalto na grande São Paulo, alguns policiais davam cobertura enquanto uma quadrilha praticava o crime em uma agencia bancaria.
Nas novelas, as maldades contra os inocentes e os xingamentos contradizem tudo aquilo que aprendemos na vida real, que é o bom relacionamento entre as pessoas e o respeito, por exemplo, a opção sexual de cada cidadão.
Na arte, os jovens têm liberdade, consomem drogas, bebidas e ao final do filme tudo da certo.
Na vida real, os jovens se prostituem pelos excessos, praticam crimes para sustentar seus vícios e acabam matando ou morrendo por conta deles. O excesso de velocidade é uma arma mortal nas mãos dos consumistas incautos.
O sexo não transmite AIDS nos filmes, já na vida real as jovens estão sendo infectadas pelos vírus por acreditarem em seus parceiros, ou pior, se submetendo a eles por medo de perdê-los.
Na arte, o sono recupera todas as drogas do dia anterior, na vida real os traumas destroem famílias e isolam os consumidores dia a dia.
Na ficção, os tiros não matam, mas na vida real as mortes são causadas pela imprudência e pelo simples acaso “estava no lugar e na hora errada”!
A falta de respeito é punida pelo ator bonzinho e rapidamente assimilada pelo jovem infrator nos filmes.
Na vida real, nossos jovens sequer reconhecem os direitos dos idosos e esquecem que um dia farão parte desta camada social, se Deus permitir que superem estes tempos turbulentos.
Nossa culpa é aceitar calados ou boquiabertos tudo o que vem acontecendo, trazidos pela modernidade e pela exposição cada vez maior da arte, que tem destruído a vida de muita gente!
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