Com defesa do empresariado que coloca a terceirização como a solução para o fim da falta de registro em carteira e dos sindicalistas que criticam a terceirização como uma forma de precarização dos trabalhos, a regulamentação da terceirização deve ser votada somente em 2012.
O Deputado Roberto Santiago que é vice-presidente da UGT (união Geral dos Trabalhadores) é autor do substitutivo que passa a responsabilidade solidaria ao patrão em caso de a empresa contratada não cumprir com suas obrigações.
Roberto Santiago afirma que este não é o “projeto dos seus sonhos”, mas ressalta que é uma proposta viável. Ele também é relator do projeto.
Na categoria bancaria a terceirização é realmente a precarização dos trabalhos. “Temos batalhado nos últimos anos por uma categoria profissional mais respeitada, que sofreu com a informatização, depois com o estagio fraudulento e agora com a terceirização precária da mão de obra”. Como representante da UGT no conselho sindical dentro da Gerencia do Ministério do Trabalho de Sorocaba temos feito denuncias neste sentido e as autuações sendo bem sucedidas.
“As dificuldades são imensas e o patronato é organizado. A precarização dos trabalhos interessa a todos os empresários pela economia na contratação de mão de obra barata” declara Antonio Lages vice-presidente do Sindicato e funcionário do Banco Santander que tem feito uso dos terceirizados e autuados pelas infrações cometidas neste sentido.
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