Na pesquisa realizada entre os trabalhadores bancários ativos detectamos aproximadamente 35% adoecidos e usuários de remédios controlados.
Se levarmos em consideração que uma boa quantia de trabalhadores já esta afastada este número é assustadoramente maior, principalmente porque alguns insistem em continuar trabalhando mesmo que adoentados com medo de perder o emprego. Assim perdem definitivamente a saúde.
Os números exatos do ultimo ano são 18% de trabalhadores que tiveram afastamento medico enquanto 17% tomam remédios controlados.
Recentemente algumas demissões foram de funcionários que apresentaram qualquer tipo de afastamento medico no passado, o que não garante o emprego a estes se não estiverem fazendo tratamento, lamentavelmente uma verdade que ainda não conseguimos mudar.
O excesso de trabalho, as metas mais do que abusivas e a freqüente demissão de funcionários agrava em muito o estado de saúde do trabalhador, que inadvertidamente também esta deixando de lado a pratica esportiva e a alimentação saudável / adequada, ingredientes importantes para suportar o estresse diário.
Pior do que adoecer no trabalho é não ter respaldo nenhum seje da empresa ou do sindicato. Louvável o MPT do Paraná em tentar reverter as demissões em massa do Bco Itaú. Lembrando que as demissões em massa envolvem os outros bancos também. No Hsbc onde trabalhei por 23 anos e por duas vezes houve comprovação do INSS do nexo causal da doença ocupacional, o que a empresa me ofereceu em contrapartida pelas minhas lesões, um pontapé na b... O que sindicato tentou fazer para reverter tal situação onde comprovei que haveria como reverter administrativamente, outro pontapé. Deixou na minha mão a decisão de homologar ou não, fazendo parte do conselho sindical onde o ministério do trabalho faz parte poderia ao menos se informar melhor, para poder servir seus associados de maneira efetiva. De nada adianta meus comentários, para mim pois estou lesionado, necessito de tratamento e estou desempregado. Quem sabe sirva para outros abrirem os olhos.
ResponderExcluirAlexandre
Excluirsua situação destoou de outros acontecimentos em nivel nacional. Sua lesão é verdadeira, mas sua opção de permanecer com o salario do banco, mais a reposição do INSS, causou sua demissão, pois abandonando a realidade do tratamento, lamentavelmente o patronato ainda tem direitos junto aquele instituto e fez uso. O Sindicato não tem o poder da lei e sendo assim, aconselhamos a todos os lesionados que continuem com seus tratamentos, que no fundo é sua defesa na manutenção do emprego ja que a saude foi corroida por ele. Muitos lesionados pedem uma vaga no sindicato como voce pediu, mas ja pensou quantos teriamos que abrigar! Esse não é o caminho.
Julio, infezlimente vc sempre está muito mal assessorado e mal informado. Meu amigo o tratamento faço desde 1993 até os dias atuais. Procure se informar no Ministério do Trabalho ou no INSS o que significa o benefício b-94. Como presidente do Sindicato a anos a fio poderia estar mais envolvido nos temas de saúde do trabalhador é que não precisa já está aposentado e recebendo salário ao mesmo tempo. Quanto a vaga no Sindicato a grande maioria que esta ai está aposentado como vc, precisa de sangue novo. No tempo que fiquei na APOLER ajudei muitos mais bancários com problemas reais do que vcs ficarem fazendo teatro na porta das agências nas greves nacionais.
ExcluirAlexandre, esse não é o caminho!
ExcluirColoquei nosso juridico a seu dispor e voce não deu retorno.Disse inclusive que só homologaria sua saida se voce desejasse e foi o que voce fez. Não posso responder por voce.Coloquei o sindicato a sua disposição e voce usou da sua maneira.
Quanto ao seu beneficio, brigariamos juridicamente se tivesse procurado por nós, mas voce sempre disse ter informações privilegiadas, então fazer o que!
Respeito toda qual for a ajuda e o sindicato não atua só pela saude, eu por exemplo, faço parte da mesa de segurança bancaria e as divisorias sairam de nossa entidade, Brasil afora. Quanto a aposentadoria, trabalho registrado a pouco menos de 40 anos, é meu direito como o de qualquer cidadão brasileiro. É por todos eles que brigamos diariamente.
Quanto a má informação, é seu ponto de vista.
Júlio, muito obrigado pela ajuda, não quiz ofender, só entenda o momento é muito difícil. Espero que na campanha nacional que vai se iniciar seje um marco na conquista de algo específico que proteja o bancário adoecido pela empresa. Boa sorte pois a luta será grande.
ExcluirSer Bancário é : " MEIO DE VIDA " ou "MEIO DE ADOECIENTO" ?
ResponderExcluirO sentimento que temos é que os Bancos não estão nem um pouco preocupados com a manutenção da sanidade física e mental do seu quadro de colaboradores, dado a alta rotatividade que vimos vivenciando nos dias atuais, onde são cada dia mais comuns os "descartes" de Bancários que são acometidos de moléstias ocupacionais ou decorrentes da "insalubridade" atual a que estamos sendo expostos na atividade Bancária. Mas não podemos também permitir que nossos limites sejam extrapolados, temos que ter claro o conceito que o trabalho é um " MEIO DE VIDA " e não " MEIO DE ADOECIENTO ".