23.06 - 21:50 hs
Não é um numero expressivo, mas condensa bem as opiniões dos bancários da região de Sorocaba.
Sentimos muito a falta de interesse de alguns bancários que mesmo cobrados por nossos diretores, não entregaram suas pesquisas, omitindo suas opiniões o que é péssimo para a categoria. As desculpas são as mais diversificadas possíveis, mas a alegação de falta de tempo foi a mais ouvida e já apontava o primeiro problema, falta de funcionário e excesso de trabalho.
Outra observação feita nas 1894 pesquisas recebidas é que apenas 4 bancários tem menos de 20 anos de idade. No passado nossa categoria sempre recebeu jovens trabalhadores, como no meu caso que me tornei bancário aos 15 anos de idade e muitos dos colegas de trabalho tinham a mesma idade.
Hoje o governo incentiva o programa jovem aprendiz / jovem cidadão e os banqueiros agradecem a iniciativa para economizar com a contratação nesta faixa etária.
Outra observação é que entre os pesquisados 94% são brancos e os demais 6% distribuídos entre as demais raças, identificando dois descendentes indígenas neste grupo.
Então perguntamos, onde estão os negros e a tão comentada inclusão social bancária?
Já comentamos em matérias anteriores, que os negros são mais contratados em departamentos internos, como se fossem escondidos da população. Isso é um alerta a categoria e deve ser discutido nas mesas temáticas de Gênero, Raça e Opção Sexual.
Outra constatação importante é a participação feminina em nossa categoria, que registrou 53% dos pesquisados, contra 47% masculina. Observamos aqui outra preocupação, que é o baixo salário pago as mulheres em comparação aos homens e é assunto de discussão nas mesas temáticas.
Agora o preocupante é que mais de 80% da categoria bancária não sabe nada sobre a terceirização (principalmente os gerentes) e o que desejam os patrões através do Projeto de Lei 4330 (sua regulamentação foi transferida para 09 de julho por pressão sindical), que pode acabar com as categorias, bancárias, comerciárias e petroleiras em poucos anos, alem de provocar prejuízos irreparáveis nas demais categorias profissionais (trabalhadores), se for aprovada. O projeto foi idealizado pelo Deputado e Empresário Sandro Mabel, proprietário da fabricante das bolachas Mabel.
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