23.06 - 21:42 hs
Começou com o movimento do “passe livre”, contrários aos aumentos das passagens de ônibus urbanos e foi evoluindo.
Digo evolução porque vários populares que não dependem do transporte urbano, aderiram espontaneamente às manifestações e vendo o trem da história passando, embarcaram em solidariedade aos menos afortunados.
Mas com toda certeza, não foi este o único motivo. A Copa das Confederações despertou no popular o conhecimento dos enormes gastos com construções e reformas de estádios, vias, rodovias e aeroportos.
Então alguns saíram em protesto contra a falta de investimento em saúde, outros pela falta de segurança, outros por falta de educação, por falta de empregos, pela liberdade à opção sexual e outros assuntos políticos.
A PEC 37 tem a finalidade de inibir o poder de atuação do Ministério Público e também foi criticada. O projeto de lei 4330 sobre a terceirização foi criticado em vários encontros.
Na verdade a revolta tem muito de insatisfação político partidária, quando direciona gastos para outros assuntos com menor prioridade. O brasileiro não se sente representado pelos políticos que ele mesmo elege.
O dinheiro do povo deve ser melhor investido e de preferência para o povo, para a família do trabalhador, seja em transporte público, saúde, segurança e educação.
Vemos com satisfação que, com a melhora salarial do trabalhador, os investimentos em educação estão aumentando e o que estamos vendo é uma legitima manifestação de quem sabe o que quer e vê o que não funciona no país.
As categorias profissionais deveriam usar este exemplo de democracia e defender todos os seus interesses coletivamente.
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