12.06 - 22:39
Tantas quantas vezes conversamos com os diretores dos bancos, mais temos a certeza de que os absurdos cometidos dentro das agências ficam por conta das administrações locais.
Nenhum banqueiro é santo e foge dos objetivos cada vez mais audaciosos e ao que parece, nenhuma administração de agência escapa sem sua parcela de culpa nos assédios, cobranças e demissões.
Ser administrador é conhecer e ter o domínio do que faz. É ter visão dos fatos e distinguir a verdade da mentira, o possível do impossível.
Hoje, para administrar uma agência bancária é preciso ter bom desempenho em metas e saber cobrar os demais, quanto mais, melhor.
Um diretor regional disse que um bom gerente tem que saber ouvir, desde o mais simples ao mais rico e poderoso. Não é isso que vemos nas agências comandadas por ele.
Disse também que quem trabalha errado e maltrata seus comandados, não serve para trabalhar com ele. Nesta situação ou o diretor está mal assessorado ou os gerentes/administradores são muito bons na arte do disfarce e da maldade.
Quando ele diz que o sindicato é um parceiro do banco, a única concordância é do movimento sindical, pois para os administradores não passamos de inimigos e denunciadores. na presença destes diretores, todos são santos e ninguem erra. Bom seria se fosse realmente assim!
Se denunciar os maus tratos cometidos contra os bancários é ser inimigo, podemos ser chamados assim.
Se as denuncias causarem dores de cabeça para os opressores e isso até causar sua demissão, vamos continuar denunciando até o final dos tempos.
A história do movimento sindical bancário é escrita todos os dias, mas nosso passado é muito rico em obtenção de benefícios. O que parece bondade patronal hoje são o resultado de várias mobilizações e manifestações do passado.
Há 20 anos conquistávamos nossa convenção coletiva de trabalho, negociada nacionalmente para uma categoria de trabalhadores que tinham no máximo, cinco anos de idade na oportunidade e hoje, desconhecem por completo nossa memória, nossos esforços, nossas batalhas e nosso mérito.
O grande erro dos bancos hoje, incluindo o bradesco,é ter pessoas despreparadas na gestão dos recursos humanos. Existe gestor que não tem conhecimento de que ele necessita ser lider e não carrasco. Precisa conhecer os produtos que o banco tem para poder orientar seus funcionários no sentido de oferecer produtos que atendam as necessidades do cliente em potencial. Em vez disso tem gestor que acredita que ao aplaudir clientes na entrada da agência vende produtos e melhora a imagem do banco.
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