21.08 - 01.12hs
Quando adentramos o expediente bancário de uma agência,
deparamos com várias situações negativas para a permanência da categoria
profissional e em todos os casos o acelerador para a terceirização é o próprio
bancário.
O sindicato pode ser avisado quando um terceiro for incluído
no ritmo de trabalho diário, mas não o faz porque não enxerga qual o problema
aquela única pessoa pode causar a categoria. Em um banco com 2.000 agências o
número se eleva para 2.000 trabalhadores terceirizados.
Quando o banco permite que o consignado atue dentro de seu
expediente, o administrativo sabe que aquilo é errado, mas se omite para não
ser penalizado pela diretoria do banco, assim inúmeros trabalhadores invadem
nosso expediente de trabalho e começam render como funcionários da empresa,
logo alguém perderá o emprego, pois a mão de obra do consignado é gratuita para
a empresa.
Se você ensina o cliente manipular as maquinas do
autoatendimento, logo eles não precisarão mais ser orientados e você perderá
seu emprego. As coisas só não estão piores para estes pajens de maquinas,
porque ainda conseguem vender produtos nas filas que se acumulam nas antessalas
das agências bancárias.
Hoje o trabalhador bancário é facilmente induzido ao erro,
com promessas de permanência na empresa que nenhuma chefia local é capaz de
sustentar, muito menos as superintendências, que cumprem ordens e de um modo
simplista de visão, nem funcionários de carreira são. Tem banco que contrata
estes profissionais, pagam excelentes salários, se comparados aos nossos, para
que cumpram as exigências da empresa, custe o que custar.
Estamos em uma via de mão única e boa culpa desta situação é
nossa, da categoria profissional que pertencemos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário