segunda-feira, 2 de setembro de 2013
AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO QUER FECHAR CORRESPONDENTES BANCÁRIOS.
(PARA O BANCO CENTRAL A ATITUDE É EQUIVOCADA).
Diante da possibilidade de uma votação favorável ao Projeto de Lei 4330 que permite a terceirização de todo o tipo de trabalho no Brasil, incluindo a atividade fim, o Ministério Público de Rio Branco – AC ajuizou uma Ação Civil Pública contra o correspondente bancário, entendendo que ele fere os direitos trabalhistas. No entendimento do MP os salários dos correspondentes deveriam ser os mesmos da categoria bancária.
Neste cenário aparece o Banco Central dizendo que esta Ação é equivocada e perguntado sobre quem controla o correspondente bancário o procurador geral do BC, Isaac Ferreira afirma que essa é uma responsabilidade da instituição financeira contratante.
Louvável a atitude do MP que enfim analisou de modo correto a pretensão dos bancos em precarizar a mão de obra brasileira e ameaçar a CLT vigente no país.
Por outro lado fica claro a pretensão patronal, inclusive do governo federal e junto com ele, a do próprio BC que alega ser um modelo utilizado pelos países do primeiro mundo, favorecendo a bancarização brasileira.
Duas atitudes controversas, em um mês importante para a categoria profissional bancária que negocia seu dissídio coletivo. Importante também para mostrar à juventude que ocupa vagas de trabalho em nossa categoria que acredita ser o banco o melhor patrão do mundo, pelos benefícios pagos, ignorando por completo o trabalho sindical.
Todas as categorias profissionais pertencem a seu sindicato correspondente, inclusive os patrões, que em nosso caso disponibilizam seu negociador para trabalhar em favor de todos os empresários, tentando fazer passar a terceirização brasileira em definitivo, obtendo maiores lucros com menores gastos em relação às folhas de pagamentos.
Nós bancários temos possibilidade de mudar o rumo de nossa campanha salarial, em qualquer ano, basta tomar uma atitude, parando todas as atividades por dois dias, isso mesmo, dois dias paralisados é o suficiente para uma proposta salarial condizente com nossa realidade.
Os bancos não podem demitir todos os trabalhadores afinal, os lucros passam pelas agências!
É preciso tomar a atitude!
02.09 - 15:05
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