segunda-feira, 2 de setembro de 2013

DIA 28 DE AGOSTO É O DIA DO BANCÁRIO. VOCE SABE O MOTIVO?

No dia 28 de agosto de 1951, uma assembléia histórica no Sindicato dos Bancários de São Paulo, contando com a presença de 28% da categoria, decidiu ir à greve para conseguir seus direitos. A greve foi deflagrada e logo duramente reprimida. O DOPS prendia e espancava os grevistas. Em todo o Brasil a manipulação da imprensa levou os bancários de volta ao trabalho, mas a categoria em São Paulo resistiu e, em conseqüência, a repressão aumentou. Somente após 69 dias de paralisação, a categoria arrancou 31% de reajuste. Após o término da paralisação a repressão foi ainda mais acentuada. Centenas de bancários foram demitidos e as comissões por bancos foram desmanteladas pelos banqueiros. Mas, como resultado mais positivo, a greve de 1951 colocou em xeque a lei de greve do governo Dutra e provocou, também, a criação do Dieese em 1955. Ainda hoje sofremos com as mesmas pressões, sem as agressões logicamente, mas os banqueiros continuam na “mesma toada”, dizendo não a tudo e em específico, neste ano, tentando desmantelar as mesas temáticas. Naquela época as demissões também aconteciam e não é diferente dos dias de hoje, porem com uma grande diferença, as demissões acontecem independente de se fazer greve ou não. Vários bancários alegam a família para não fazer a greve, colocam seus familiares para trabalhar no banco e assim permanece amarrado à instituição, que não pensa duas vezes em ameaçar demitir um ou outro, por motivo da greve. As fracas leis brasileiras, graças às interpretações daqueles que protegem o empresariado no país, só fazem efeito quando levadas a justiça. Mesmo assim tenho divergência quanto aos pagamentos, mas aí é outra história. 02.09 - 15:09

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