Para um gerente produzir bem, deve conhecer os moradores da cidade, quem tem dinheiro, quem tem futuro, quem pode crescer. No Santander esta prática não é usada e até parece desprezada pelo banco. As promoções são dadas as pessoas e estas são obrigadas a se deslocar diariamente de uma cidade para outra, para o ínicio dos trabalhos e ao final deles.
Por trás desta atitude estão as economias que o banco faz, pois é preferível dar uma ajuda de combustível esporádica do que custear a mudança e a transferência do profissional para a outra cidade. Tudo é questão de economia, dinheiro no bolso patronal, enquanto que o sufoco e a dedicação profissional superam os gastos diários, sempre em busca da manutenção do emprego pois, a oferta de emprego é muito grande, existem vários ex-bancarios que gostariam de voltar ao mercado de trabalho, mesmo que para isso outro cidadão perca seu emprego.
Esta oferta de emprego é em grande parte culpa do próprio banqueiro que criou uma ciranda viva, onde, os mais espertos superam os outros e a lei do quem pode mais, chora menos. As qualificações profissionais e a certificação do Banco Central são fundamentais na vida dos gerentes que na disputa de cargos são merecedores das melhores vagas e nem sempre elas estão em outras cidades. O Santander deve repensar suas atitudes sob pena de perder bons profissionais para a concorrência.
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