A despreocupação dos bancos com a saude do trabalhador bancário não para aí. Na 2ª negociação sobre saude os banqueiros negaram a isonomia de direitos aos adoecidos (tíquete refeição, alimentação, PLR); o abono de faltas quando o bancário deficiente necessitar, por exemplo, de ajuda técnica auxiliar (reparo em aparelho); e negaram garantir a mesma função e o mesmo salário ao bancário que retorna ao trabalho após afastamento por motivo de saúde.
No que se refere ao pagamento do salário do bancário que recebe alta precoce do INSS, porém é considerado inapto ao trabalho quando se submete ao exame de retorno - nesse período não recebe remuneração alguma , a Fenaban assegurou que irá averiguar o problema, uma vez que a suspensão do contrato de trabalho cessou. Já na questão segurança, os bancos apostam na insegurança.
Apesar de existir lei específica, os bancos não concordaram em proibir o transporte de valores por bancários. A argumentação patronal é frágil. Segundo a Fenaban, é impossível viabilizar o transporte em todas as localidades. O Comando citou como exemplo a Caixa Federal, que já adotou esse procedimento em consonância à legislação. Quanto a instalação de portas de segurança, a Fenaban não assumiu nenhum compromisso, sequer manifestou discordância em relação a proposta do Banco do Brasil e do Itaú Unibanco que anunciaram a retirada das conhecidas portas giratórias.
Diante de todo esse impasse e pela falta de respeito do banqueiro com a categoria, segundo o Comando Nacional só a mobilização pode mudar o rumo das negociações sobre remuneração que ocorrerá nos próximos dias 15 e 16 de setembro. "A mobilização da categoria é primordial para que possamos conseguir mudar o ruma das próximas negociações sobre remuneração", declara o presidente Julio Cesar Machado que está participando de todas as negociações junto com a Federação dos Bancários.
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