O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban voltaram à mesa de negociação da Campanha Nacional na tarde desta quarta-feira, 8, com a discussão do tema emprego. Os representantes da Fenaban reagiram com descaso aos dados sobre o emprego no setor bancário apurados com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego apresentados pelo Comando durante o debate.
Os dados apontam que, em um ano e meio (janeiro de 2009 a junho de 2010) os bancos desligaram 48.295 empregados, que representa 10,25% da categoria. No mesmo período geraram apenas 9048 novos postos de trabalho. Na mesa, os bancos deixaram claro que não aceitam discutir este assunto e mais: “avaliam que o emprego nos bancos está excelente em comparação com a última década! Emprego é uma questão de gestão e deve ser tratada pelos bancos, sem interferências”.
A proteção contra a demissão imotivada através da adoção da Convenção 158 da OIT foi banalizada e não voltam a falar no assunto. Embora tenham resistido a discutir os correspondentes bancários, numa tentativa de desqualificar o tema como pauta de Convenção entre bancários e bancos, o tema volta à mesa nesta quinta-feira, quando o Comando apresentará aos bancos onde estão os correspondentes bancários e todos os trabalhadores excluídos da Convenção Coletiva da categoria.
Sobre a reversão das terceirizações, ficou acertado o que já havia sido decidido na última reunião da mesa temática de terceirização (27/07), quando a Fenaban concordou em iniciar um processo de reversão através da escolha de uma área ainda a definir pelas partes. Outras áreas seriam avaliadas numa etapa posterior. A adesão ao processo, segundo a Fenaban, seria através de Acordo Coletivo por Adesão, ou seja, não obrigatório pelos bancos. O processo será retomado logo após o fechamento da Campanha Salarial deste ano.
A terceira rodada prossegue nesta quinta-feira, a partir das 10h, em São Paulo.
AH MAS TENHA DÓ, TODO ANO A MESMA PALHAÇADA..SR BANQUEIRO TENHA DÓ DE NÓS BANCÁRIOS.
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